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Inundação no Rio Grande do Sul paralisa fábricas na Argentina e no estado
As inundações que ocorrem no Rio Grande do Sul são realmente imagens terríveis, que nos deixam estarrecidos com a destruição que causam. O povo de nosso estado mais ao sul está passando por uma provação imensa, e as perdas materiais e humanas são inacreditáveis. Aparentemente 80% do estado sofre com as inundações.
Como não poderia deixar de ser, a indústria automotiva do estado sofre também. dizendo que a FuelTech em Porto Alegre está totalmente inundada, mas que sua maior preocupação é com vários funcionários que “perderam tudo que tinham”.
A General Motors do Brasil confirmou a paralização da sua fábrica em Gravataí, na zona urbana de Porto Alegre. Lá são feitos os Chevrolet Onix hatch e sedã, e, portanto, estão com a produção paralisada. Ontem, 6 de maio, a empresa deu folga aos trabalhadores da linha de montagem, e não há data para retomar a produção.
Ainda é cedo para se medir todo o impacto econômico das inundações, agora que todo foco está em salvar vidas e abastecer e acolher a multidão de desalojados. Mas notícias continuam chegando de todos os lados, dando a real dimensão e escopo da tragédia. Uma delas vem da fábrica da Stellantis em Córdoba, Argentina. Disse a empresa a seus trabalhadores ontem:
” Informamos que devido à falta de entrega de nossos fornecedores localizados no Sul do Brasil, em decorrência das enchentes na região, somos obrigados a suspender a produção pelo resto da semana em ambos os turnos da fábrica.” É, portanto, mais uma paralisação: a produção do Fiat Cronos também está suspensa de hoje até segunda-feira, 13 de maio, devido as inundações no Brasil.
Certamente existirão mais efeitos: as estradas que abastecem as fábricas argentinas com peças do Brasil estão todas interrompidas, como se pode imaginar. E de novo: com o foco necessário agora nas vidas humanas, essas rotas certamente vão demorar a ser restauradas.
É um pequeno problema, este da indústria, frente à tragédia maior que são as incríveis inundações no estado. Mas ajudam a gente entender o tamanho e o escopo dela: mesmo depois das águas baixadas, e todas as vidas salvas, reflexos disso tudo ainda continuarão pairando por muito tempo. Ainda mais para as pessoas e famílias que perderam entes queridos, ou que literalmente perderam tudo que conquistaram durante uma vida. Nossos pensamentos e orações estão com os irmãos gaúchos; que Deus nos dê força para superar esta tragédia. (MAO)
Engler V12: supermotocicleta de quatro rodas V12. Sério.
Quadriciclos são coisas normalmente associadas ao off-road; falamos aqui de motocicletas de quatro rodas, com guidão e selim, e não a sua evolução off-road, os veículos com dois bancos lado a lado e comandos (volante, pedais, câmbio) automotivos. Motocicletas de três rodas também existem, tanto com duas rodas dianteiras quanto traseiras; o mais popular o Can-Am com duas rodas dianteiras. Muita gente não entende e diz que esses veículos somam o pior das motos e dos carros numa coisa só, mas existe um mercado para eles.
E uma motocicleta de quatro rodas, um quadriciclo, para as ruas? É mais raro. Mas aparentemente um sujeito chamado Viktor Engler, o criador da empresa inglesa Engler Automotive, pretende mudar isso. É o que ele chama de “Superquad”. Sim, é uma das coisas mais estranhas que já vimos: basicamente um supercarro, mas cuja cabine foi trocada por um guidão e um selim de moto.
Não é o primeiro carro (moto? quadriciclo?) assim da empresa, que antes fazia um modelo diferente V10 chamado alternadamente de “Superquad” e Engler Desat. O mais novo produto é este: o Engle V12. Promete números superlativos, a partir de um motor “que será revelado nos próximos meses”. Sabe-se que é um V12, e que pode fornecer de 700 a 1200 cv, num veículo que pesa 1200 kg. A transmissão é de dupla embreagem e oito velocidades, projetada com uma universidade eslovaca, que a empresa declara pesar “menos de 30 kg”.
Tem também rodas forjadas de magnésio de 20 polegadas envoltas em pneus Michelin Pilot Sport Cup 2, e tudo montado no chassi com suspensões independentes por duplo A sobreposto e freios Brembo. Todos os comandos aparentemente estão no guidão; não há pedais.
Não há cinto de segurança também, já que é uma “motocicleta de quatro rodas” e obviamente não será um brinquedo barato: apenas dez devem ser feitos, sob encomenda. Não se nem o que falar. Boa sorte? (MAO)
Conheça o Mercedes-AMG CLE53 Cabriolet
O nova Mercedes-Benz CLE, na sua versão Mercedes-AMG, estreou no final de 2023. Agora é a hora de conhecermos sua versão conversível: deite seus olhos sobre mais um magnífico objeto de luxo chamado Mercedes-AMG CLE53 Cabriolet.
Como não pode deixar de ser hoje em dia, é um conversível deveras potente. Um seis em linha de 3 litros turbo fornece nada menos que 443 cv e 61,2 mkgf de torque, disponíveis num patamar que vai de 2200 a 5000 rpm. A transmissão é automática de nove marchas, e a tração é nas quatro rodas permanente 4matic. Faz 0-100 km/h em 4,1 segundos e chega a 250 km/h, limitado eletronicamente.
A estrutura é reforçada, claro, para lidar com a perda do teto, e vem com a suspensão AMG Ride Control de série. Há direção no eixo traseiro como equipamento básico: vira em direção oposta às dianteiras até 2,5 graus abaixo de 100 km/h. Acima dessa velocidade, as rodas traseiras viram paralelamente às dianteiras em até 0,7 graus.
Tal como acontece com o Classe CLE Cabriolet, a versão AMG mantém o os ocupantes dianteiros aquecidos com os sistemas Airscarf e Aircap: o Airscarf sopra ar quente no pescoço de quem está sentado na frente, e o Aircap usa defletores no para-brisa e nos encostos de cabeça traseiros para desviar o ar sobre o teto aberto. O teto é de tecido, e pode ser levantado ou abaixado em velocidades de até 60 km/h. A operação dura aproximadamente 20 segundos. O preço e disponibilidade ainda não foram informados. (MAO)
Liberty Media vs Andretti F1: o Congresso americano entra na briga
A revista americana Road & Track informa que, três meses depois que a Fórmula 1 rejeitou a oferta da Andretti / Cadillac para ingressar no grid da Fórmula 1 para a temporada de 2026, o congresso americano resolveu examinar o caso.
Em uma carta endereçada ao CEO da Liberty Media, 12 membros do congresso levantaram em conjunto preocupações sobre “aparentes ações anticompetitivas” que mantêm a equipe fora da Fórmula 1. A carta prossegue com três perguntas principais, cada uma ligada ao impacto das decisões nas empresas americanas Andretti Global e General Motors. Observa também que os representantes “continuam a exercer supervisão sobre este assunto… para garantir que quaisquer potenciais violações das leis anticoncorrenciais dos EUA sejam rapidamente investigadas e perseguidas”.
Em comunicado divulgado esta tarde, a equipe reconhece a carta e mais uma vez expressa que o grupo continua a construir uma equipe na esperança de correr em 2026. O comunicado diz:
“Somos gratos aos membros bipartidários do Congresso por seu apoio no desafio a esse comportamento anticompetitivo. Continuamos comprometidos em trazer a primeira equipe dos EUA para a F1 e em dar aos fãs americanos uma equipe pela qual torcer. Nossa esperança é de que isso possa ser resolvido rapidamente para que Andretti Cadillac possa ocupar seu lugar devidamente aprovado no grid em 2026. Nosso trabalho continua em ritmo acelerado.”
A equipe Andretti Global foi aprovada pela FIA em outubro passado, mas permanece vetada pela Liberty Media. A Andretti/Cadillac tem vagas de emprego anunciadas para sua operação de Fórmula 1 e parece estar operando como se a entrada na categoria em 2026 ainda fosse possível. (MAO)