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LaFerrari apreendida na África do Sul pode acabar destruída
O governo sul-africano apreendeu pela segunda vez um dos 500 exemplares da LaFerrari depois que seu proprietário tentou importá-la de forma ilegal. Agora, se ele não conseguir regularizar a situação do carro a tempo, o governo simplesmente irá destruí-lo.
Segundo o site de notícias sul-africano Fin 24, a triste saga desta LaFerrari começou quando seu proprietário tentou colocá-la no país em 2014 e não conseguiu pagar as taxas e impostos de importação. O carro foi apreendido e ficou guardado em um depósito do governo até o começo deste ano.
Foi quando o proprietário riscou um plano para tirar a Ferrari da África do Sul e levá-la ao Congo. O carro foi liberado e o proprietário pôde cruzar a fronteira. No dia seguinte, o brilhante proprietário tentou entrar novamente na África do Sul cruzando a mesma fronteira por onde deixara o país no dia anterior. É claro que o carro voltou a ser apreendido.
Normalmente nesses casos basta que o proprietário regularize as pendências financeiras e a documentação do carro para liberá-lo e circular tranquilamente por seu novo país. O problema, além de o sujeito não ter o dinheiro dos impostos de importação (ou não querer pagá-los) é que esta LaFerrari tem o volante na esquerda e a África do Sul segue a mão inglesa. O país proibiu a importação de qualquer carro com o volante no lado “errado” em 2004, o que o torna praticamente impossível de ser regularizado.
Assim, mesmo que ele pague todos os impostos, ainda será necessário encontrar uma boa justificativa para tentar importar um veículo proibido para o país — algo que não será fácil, considerando que a Ferrari produziu exemplares da LaFerrari com o volante no lado direito. A única saída seria comprovar a venda da LaFerrari e garantir que ela nunca mais chegue perto das fronteiras sul-africanas — o que nos parece uma boa oportunidade de comprar uma LaFerrari por um preço abaixo do mercado.
O carrinho de choque mais rápido do mundo
Pelo nome você talvez não lembre quem é Colin Furze; é mais provável que você lembre de seu kart ou sua bicicleta a jato que lhe renderam a fama de seu canal no YouTube. Pois bem, desta vez ele voltou às manchetes por uma de suas invenções insanas e super-rápidas. Furze acaba de criar o carrinho de choque mais rápido do mundo e o colocou no Guinness, o Livro dos Recordes com uma pequena ajuda de um piloto chamado The Stig.
Para conquistar o recorde, Furze pegou um antigo carrinho de choque e instalou nele um motor de 600 cm³ e 100 cv retirado de uma moto Honda. Obviamente também foi preciso fazer algumas alterações no chassi do carrinho e dar a ele pneus capazes de resistir a velocidades e temperaturas mais elevadas que as de uma pista de carrinho de choque, mas isso era quase óbvio, não?
De qualquer forma, o fato é que para efeitos de recorde o carrinho ainda é considerado um carrinho de choque e, com ele, The Stig acelerou a mais de 172 km/h em um dos sentidos e a cerca de 144 km/h no sentido contrário, obtendo uma média de 161,47 km/h que foi homologada pelo Guinness Book como a maior velocidade já atingida por um carrinho de choque.
Personagens de “Velozes e Furiosos” já causaram o equivalente a US$ 520 milhões em danos
Mesmo quando ainda era um filme sobre carros, “Velozes e Furiosos” tinha uma quantidade considerável de cenas de destruição cinematográfica. Lembra da gangue de Johnny Tran explodindo o Eclipse de Brian? Pois é. O negócio ficou ainda mais destrutivo depois que o foco mudou dos carros para as tramas de ação e chegou ao cúmulo de derrubar pontes com tanques e destruir fachadas e andares inteiros de arranha-céus nos Emirados Árabes.
Diante de tanta destruição uma companhia de seguros britânica decidiu calcular quanto prejuízo Dom Toretto e sua “família” causaram nos sete filmes. O resultado exato: £ 419.446.917. Quatrocentos e dezenove milhões, quatrocentos e quarenta e seis mil, novecentos e dezessete libras esterlinas — valor equivalente a US$ 523 milhões ou cerca de R$ 1,6 bilhão.
Ainda segundo a seguradora Insure The Gap, até agora 169 carros comuns foram danificados e 142 foram completamente destruídos. Além deles, outros 37 supercarros foram destruídos, sendo o mais valioso dele o Lykan Hypersport.
Obviamente isso não significa que os filmes custaram US$ 525 milhões, nem que eles realmente destruíram tudo issso — a seguradora fez apenas um exercício, imaginando quanto teria que desembolsar para assegurar Toretto e companhia.
BMW leva seus próximos esportivos a Nürburgring
Você deve lembrar que há alguns dias vimos o Série 8 durante testes em Nürburgring Norsdchleife, possivelmente em uma versão esportiva, considerando suas rodas e pinças de freio. Acontece que ele não estava sozinho na pista naquele dia. Como mostram os vídeos do pessoal do EMS Nordschleife TV, ele estava acompanhado do novo Z5, do Toyota Supra, do X3 M e do novo M5.
BMW Z5 e Toyota Supra não são novidades por aqui — já vimos ambos em testes por diversas vezes, mas desta vez a gravação do áudio revela melhor o ronco de ambos. O BMW parece estar usando um motor quatro-cilindros enquanto seu irmão nipônico soa mais encorpado, talvez com um V6, como vem se especulando.
Depois temos o inédito X3 M, que irá usar um 3.0 biturbo de seis cilindros em linha, possivelmente com um pouco menos de potência que os irmãos de três volumes. Espere algo na casa dos 420 cv.
E seguida há o novo M5, que continua usando um V8 biturbo, porém agora partindo de 600 cv. Nesta geração ele também terá um inédito sistema de tração integral com possibilidade de transferência de 100% da força para as rodas traseiras.
Por último, temos o BMW M8, que será um esportivo mais adequado para as autobahnen, considerando seu porte e peso. O ronco é sutil, e não conseguimos distinguir se sob seu longo capô há um V8 ou um V12. Qual o seu palpite?
Apple patenteou sistema para impedir motoristas de digitar ao volante
Com a popularização do Whatsapp e outras redes sociais está cada vez mais comum ver motoristas mais atentos ao seu smartphone que ao mundo ao seu redor. Pode notar: sempre que um carro à sua frente está com a velocidade inconstante (às vezes devagar, às vezes mais rápido) e dançando de lado a lado na pista, pode apostar que ele está concentrado no celular.
Nos EUA o problema é tão sério que cerca de 3.200 pessoas já morreram em acidentes causados por distrações, e até mesmo um motorista de 18 anos acabou condenado a uma longa temporada na prisão por causar um acidente fatal ao se distrair com seu celular. Agora a Apple entrou na batalha contra os motoristas digitadores. A gigante da tecnologia registrou a patente de um sistema que visa impedir o uso do celular ao volante. O único porém é que você precisa estar usando um smartwatch pareado com seu telefone.
O sistema usa os sensores de movimento do iWatch para detectar se a pessoa está dirigindo um veículo. Caso os movimentos do relógio sejam semelhantes aos movimentos que normalmente se faz ao controlar o volante de um carro, o relógio desativa as notificações do celular para que o motorista não se distraia nem se sinta tentado a responder ou ler as mensagens.
Apesar de parecer simples, o sistema é mais complexo do que parece, afinal, o movimento de um motorista no comando do carro é semelhante ao de um passageiro segurando-se nos balaústres de um ônibus, por isso estamos até curiosos para saber como a Apple conseguirá fazer esta distinção.