Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Ainda não é assinante do FlatOut? Considere fazê-lo: além de nos ajudar a manter o site e o nosso canal funcionando, você terá acesso a uma série de matérias exclusivas para assinantes – como , , e muito mais!
Nova geração do Renault Clio é revelada em imagens oficiais
Depois de vazar através de uma miniatura em escala 1:43, o Renault Clio de quinta geração foi revelado oficialmente pela fabricante francesa mais de um mês antes da estreia, marcada para o Salão de Genebra, em março.
A silhueta do hatch é bem semelhante ao que se via na quarta geração, e o mesmo vale para o desenho das portas e da área envidraçada. De acordo com a fabricante, foi uma manobra calculada – o Clio IV, lançado em 2012, foi muito bem sucedido nas vendas, e para a Renault, isto tem a ver com seu design. Por isso, com o Clio V, a Renault optou por uma abordagem evolutiva – claro, com a identidade visual devidamente atualizada para alinhar-se com os demais modelos da linha, em especial o Mégane.
Isto posto, trata-se de uma geração completamente nova. O Clio V é o primeiro Renault construído sobre a nova plataforma modular da marca, a CMF-B, desenvolvida em parceria com a Nissan. Graças à nova estrutura, o novo Clio ficou 22 kg mais leve que seu antecessor. As medidas também são distintas: com 4,05 m de comprimento, 1,80 m de largura e 1,45 m de altura, o novo carro é 1,4 cm mais curto, 7 cm mais largo e 1 cm mais baixo que o antigo. O entre-eixos, contudo, ainda não foi revelado – no Clio IV, são 2,59 m.
O interior do Clio V trouxe mudanças mais sensíveis, com um painel de linhas mais ousadas e, em destaque, uma enorme tela vertical de 9,3 polegadas para a central multimídia. O console de central é bem elevado, deixando a alavanca de câmbio próxima das mãos. O painel também é totalmente digital. Por outro lado, o console central é repleto de botões e seletores físicos para comandar as principais funções do carro.
A Renault ainda não falou a respeito do conjunto mecânico – estas informações deverão ficar para Genebra. Mas já especula-se que o Clio V manterá, ao menos no início, os motores usados pelo Clio IV. As fotos também adiantam que serão oferecidas transmissões manual e automatizada de dupla embreagem.
Agora, o que realmente nos interessa no novo Clio é a possibilidade de a nova geração do nosso Renault Sandero, prevista para 2021, ser inspirada por ele – ao menos no que diz respeito ao design. Ainda é cedo para cravar informações sobre o Sandero III, mas especula-se duas possibilidades: de que ele siga com a plataforma atual, a B0, ou de que ele adote uma versão mais simples da plataforma CMF, voltada para mercados emergentes (como o nosso), tratada pela Renault como Access-spec. A versão utilizada na Europa é a High-spec, mais sofisticada. (DH)
Ferrari entra com ação judicial contra brasileiro que construiu réplica da F40
Se você sempre sonhou em construir seu próprio carro, pense duas vezes antes de fazê-lo com inspiração em uma Ferrari. Nesta semana, o dentista Vitor Estevam, de Cachoeira Paulista/SP, virou notícia por conta de uma réplica da lendária Ferrari F40, construída pelo próprio há cerca de um ano e dois meses: a fabricante italiana ficou sabendo da existência do carro e denunciou Vitor à Polícia Civil.
Vitor anunciou o carro na Internet em 2018, por R$ 80.000. A Ferrari encontrou o anúncio e prontamente fez a denúncia – de acordo com a companhia, como parte de um “pente-fino” contra plágio e uso não-autorizado de sua marca no Brasil.
A réplica foi construída usando componentes mecânicos de outros carros, além de chapas de metal para a carroceria – que foram moldadas pelo próprio Vitor em uma oficina montada nos fundos de sua casa. Agora, o carro foi apreendido e passará por uma perícia. De acordo com a Ferrari, a réplica é ilegal pois foi feita usando propriedade intelectual da empresa. Caso isto seja constatado no laudo, o carro será destruído. (DH)
Vin Diesel está preparando um spin-off de “Velozes e Furiosos” com elenco feminino
Vin Diesel está preparando um spin-off de “Velozes e Furiosos” com elenco feminino
Todos nós já sabemos que a saga principal da franquia “Velozes e Furiosos” terá dez filmes – as filmagens de “Velozes e Furiosos 9” começam em breve, com o filme previsto para 2020; e “Velozes e Furiosos 10” está marcado para 2021. Mas não é só isto: Vin Diesel confirmou, através de um post no Instagram, que um spin-off de V&F com elenco feminino já está no forno.
Diesel diz que escalou três roteiristas bem conhecidas por seus blockbusters: Nicole Perlman, que colaborou com o roteiro de “Guardiões da Galáxia”, de 2014; Lindsey Beer, roteirista de séries da Netflix; e Geneva Robertson-Dworet, que escreveu “Tomb Raider: A Origem”, de 2018. Diesel ainda não falou sobre as protagonistas, mas Michelle Rodriguez é um nome praticamente confirmado. Ainda existe a possibilidade de que Diesel escale Nathalie Emmanuel e Jordana Brewster, que também atuaram em alguns dos filmes da franquia. (DH)
Carros podem ficar mais caros para ficar “mais limpos”
As leis ambientais cada vez mais restritivas poderão resultar no aumento dos preços dos carros em um futuro próximo. Segundo uma matéria publicada no site Bloomberg há alguns dias, com entrevistas de representantes da BMW e da Volkswagen, para atingir os níveis de emissões e consumo exigidos pelas leis ambientais, as fabricantes terão que investir em tecnologias e materiais de alto custo e, mesmo com esforços para amortizar estes custos mais elevados, o aumento do preço dos carros será inevitável. De acordo com os fabricantes, os carros populares são os que sofrerão os maiores aumentos de preços.
Além disso, ainda há a questão da mudança para os carros elétricos, que ainda são muito caros de produzir e têm um payoff (momento do retorno do investimento) ainda muito distante, uma vez que as vendas estão abaixo do esperado e não devem engrenar sem uma infraestrutura de recarga. (LC)
GM propôs cortes de até 30% nos salários dos funcionários no Brasil
Depois da ameaça de deixar o país, a GM iniciou as negociações para reduzir os custos de operação no Brasil. Uma das primeiras medidas foi a renegociação dos salários dos funcionários em suas três unidades locais, em São Caetano do Sul/SP, Gravataí/RS e São José dos Campos/SP.
Em São Caetano, a GM propôs um corte de 10% no piso salarial, que passaria de R$ 1.780 para R$ 1.600. Na unidade de Gravataí a proposta é reduzir o piso de R$ 1.600 para R$ 1.300, enquanto em São José dos Campos o corte chega aos 30% com a redução proposta de R$ 2.300 para R$ 1.700.
Os sindicatos, claro, rejeitaram a proposta de cortes nos salários. Além dos cortes, a GM também propôs uma redução temporária e gradual na participação de lucros (PLR), a definição de um valor fixo de reajuste salarial e a terceirização de funcionários interessados nessa modalidade de contrato. Todas foram recusadas pelos sindicatos, uma vez que a GM não ofereceu nenhuma contrapartida além da permanência no país. (LC)
Lotus e Williams Advanced Engineering anunciam parceria que pode dar origem a um hipercarro elétrico
A Lotus parece mesmo determinada a expandir sua atuação. Depois dos relatos sobre seu SUV fabricado na China, a lendária fabricante de esportivos anunciou uma nova parceira: a Williams Advanced Engineering (WAE). Trata-se de uma subsidiária da Williams Grand Prix Engineering que, paralelamente à Williams Racing, atua com engenharia e no desenvolvimento de novas tecnologias. Foi com a Williams Advanced Engineering, por exemplo, que a Singer Vehicle Design colaborou no desenvolvimento de seu motor flat-six naturalmente aspirado de quatro litros e 500 cv.
A WAE também fornece as baterias para a Fórmula E, principal categoria de monopostos elétricos do automobilismo, desde 2014. E, ao que tudo indica, é justamente graças a sua experiência com baterias que a empresa foi contatada pela Lotus. De acordo com a Autocar, a Lotus já está trabalhando no desenvolvimento de um hipercarro elétrico, chamado internamente de “Omega”, com parte do processo de reposicionamento da marca no mercado. Neste cenário, é possível que a WAE fique encarregada de desenvolver as baterias para o carro.
O Lotus Omega deverá custar pelo menos £ 2 milhões (cerca de R$ 9,8 milhões em conversão direta), e acredita-se que ele será movido por pelo menos dois motores elétricos, com tração nas quatro rodas. (DH)