Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Hyundai i30 ganha versão fastback
A Hyundai apresentou nesta quinta-feira (13) duas novas versões do i30: o i30 N, seu primeiro hot hatch, que ganhará um post dedicado a ele a partir das 15h de hoje, e o i30 Fastback. Como seu nome deixa claro, trata-se de uma versão com a traseira em queda, como os “cupês de quatro portas”, porém com uma quinta porta, uma vez que a tampa do porta-malas se abre junto com o vidro.
A Hyundai diz que ele é o primeiro “cupê de cinco portas do segmento compacto”, criado para provar o “comprometimento da Hyundai com a inovação e com a oferta de opções para os clientes”. Para tornar as proporções do carro mais equilibradas visualmente, a Hyundai reduziu a altura da grade frontal e inseriu uma tomada de ar horizontal estreita na parte inferior do para-choques, ladeada por DRL inseridos em uma moldura escura, o que deu ao carro um “sorriso” sinistro e uma impressão de maior largura, para que ele não parecesse corcunda como o Tesla Model X.
Em relação ao hatchback, o i30 Fastback ainda tem o teto 25 mm mais baixo, também para equilibrar melhor suas proporções e reforçar a ideia de “cupê”. Na traseira o visual tem algo dos Mercedes GLC/GLE Coupé, com um spoiler integrado em arco, e as lanternas trapezoidais ligadas por uma linha horizontal. A suspensão também foi rebaixada em 5 mm, o que resulta em um carro 30 mm mais baixo que o i30 hatchback. As dimensões finais são 1,42 m de altura e 4,55 m de comprimento.
No lado de dentro o design do painel é exatamente o mesmo do hatch, e equipado com um sistema multimídia com touchscreen de 8 polegadas, conectividade com Apple CarPlay e Android Auto, além de uma base de recarga wireless para smartphones.
O i30 Fastback também terá uma série de sistemas de segurança ativos, como frenagem de emergência, farol alto automático, assistente de permanência na faixa de rodagem, leitor de limites de velocidade e cruise control adaptativo, além de um sistema opcional de detecção de pedestres.
Sob o capô a oferta será a mesma do hatchback: um 1.4 turbo de 140 cv e um 1.0 turbo de 120 cv. O primeiro será oferecido com um câmbio manual de seis marchas ou automático de embreagem dupla e sete marchas, enquanto o 1.0 será oferecido apenas com o câmbio manual.
O Hyundai i30 Fastback será oferecido somente na Europa a partir do início de 2018.
McLaren irá comprar motores Ferrari para a F1?
A crise da parceria entre McLaren e Honda está tão grave que a equipe britânica cogita até mesmo comprar motores de sua maior rival nas pistas e nas ruas, a Ferrari. Ao menos é o que diz o site Autosport.
Segundo eles, a McLaren pode estar negociando um acordo de fornecimento de motores para a próxima temporada. Já pensaram nisso, que bizarro? Um McLaren-Ferrari?
A ideia até faz sentido, considerando que a única alternativa confiável aos motores da Mercedes (que, aparentemente, não tem mais capacidade para atender mais uma equipe) é a fabricante italiana, mas associar o nome da McLaren ao da Ferrari nas pistas pode ser um grande tiro no pé. Como uma fabricante de supercarros precisa dos motores da sua maior rival para andar bem nas pistas?
Por isso achamos que a notícia talvez não passe de um boato infundado e o mais provável é que a McLaren continue com os motores Honda ou até mesmo com a Renault, mas jamais com a Ferrari. Se não, seria mais digno tirar um ano sabático, correr na Indy com motores Chevrolet, como Bruce McLaren fez na Can-Am. Tudo menos um McLaren-Ferrari.
Porsche estuda deixar o Mundial de Endurance para produzir motores de F1
Outra notícia vinda da Europa sobre a F1 diz que a Porsche pode abandonar seu programa no Mundial de Endurance (WEC) para produzir motores para a Fórmula 1. A fabricante alemã, como sabemos, já foi envolvida com a categoria nos anos 1950 e 1960, e depois nos anos 1980 por meio da TAG, que forneceu motores V6 turbo para a McLaren.
A apuração é da revista alemã Auto Motor und Sport. Segundo eles, a Porsche foi uma das fabricantes participantes da reunião de construtores de motores da F1 realizada no último dia 4 de julho, ao lado de Mercedes, Ferrari, Renault, Honda, Aston Martin, Ilmor e Cosworth.
Apesar de ter vencido as três últimas edições das 24 Horas de Le Mans, a Porsche vem se mostrando preocupada com a competitividade do 919 Hybrid — mesmo que esteja disputando em paridade contra apenas uma equipe, a Toyota. Por isso, segundo a Auto Motor und Sport, existe uma possibilidade real de que a Porsche simplesmente encerre seu programa LMP1 no WEC, mantendo-se apenas com os 911 RSR, e dedique-se a desenvolver motores para a Fórmula 1. Talvez seja uma boa solução para a McLaren.
Dodge confirma o fim da produção do Viper
A notícia não é uma grande novidade para quem acompanha o Zero a 300 diariamente. O fim do Viper já estava praticamente decretado quando a FCA não renovou o contrato com o sindicato dos trabalhadores da fábrica da Dodge na Conner Avenue, em Detroit, há cerca de dois anos.
Mas foi somente agora, em 13 de julho de 2017, que a FCA confirmou o fim da produção do supercarro americano. Em nota oficial, a FCA anunciou que irá fechar a fábrica que produz o Viper, e que irá oferecer aos 87 operários vagas em outras unidades do grupo.
Relançado em 2013 depois de um breve intervalo entre 2010 e 2012, o Dodge Viper nunca conseguiu repetir o sucesso de vendas de suas duas primeiras gerações, o que levou a FCA à decisão de encerrar sua produção. É um triste fim para um carro que fez história em sua época.
Nós já comentamos aqui que o Viper já era um carro anacrônico ao retornar em 2013. O modelo trazia todas as qualidades do passado ainda mais aprimoradas, mas talvez a Chrysler devesse ter estendido a geração anterior por mais um ou dois anos e encerrado sua produção ainda no auge, que é como os grandes heróis saem de cena.
Petrobras reduz o preço dos combustíveis mais uma vez
Os preços da gasolina continuam em queda depois de duas reduções seguidas anunciadas pela Estatal em junho e na última sexta-feira (7). Desta vez, o anúncio feito na última segunda-feira (10) reduziu os preços da gasolina nas refinarias em 2% e do diesel em 1,7%.
Como o preço final depende das distribuidoras, importações e uma série de outros fatores (como explicamos neste post), não é possível definir quanto será repassado ao consumidor.