Passou metade da semana se recuperando do pré-carnaval e a outra metade se preparando para o carnaval? Teve que adiantar o trabalho ou enforcou a semana mesmo e, por isso, não teve tempo de ler seu site favorito? Não tem problema. A gente entende — e é por isso que temos aqui nosso resumo com tudo o que rolou de mais importante durante a última semana.
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Ferrari apresenta F8 Tributo, a sucessora da 488 GTB
Na quinta-feira (28) a Ferrari surpreendeu muita gente e antecipou seu lançamento de Genebra, a nova F8 Tributo, que irá substituir a 488 GTB. O modelo ainda não tem nenhum tipo de eletrificação, e mantém o mesmo V8 da 488 Pista, com 720 cv a 8.000 rpm e 78,4 kgfm a partir de 3.250 rpm, o que representa um salto de 50 cv e 1,2 kgfm em relação à sua antecessora. Com isso, ela vai de zero a 100 km/h em 2,9 segundos (0,1 segundo mais rápido que a 488 GTB), de zero a 200 km/h em 7,8 segundos e chega aos 340 km/h.
Além do motor mais potente, a F8 Tributo ficou 40kg mais leve que a GTB e produz 15% mais downforce, além de ter um projeto aerodinâmico 10% mais eficiente que a versão mais recente do sistema Side Slip Angle Control.
Audi RS4 Avant lançado no Brasil por R$ 547.000
A quarta geração da Audi RS4 Avant foi lançada na última quinta-feira (28) por R$ 546.990. Diferentemente do modelo antigo, que foi descontinuado em 2015, a nova RS4 traz um motor V6 biturbo de 2,9 litros capaz de entregar 450 cv entre 5.700 e 6.700 rpm, com 61,2 mkgf de torque entre 1.900 e 5.000 rpm. É a mesma potência do V8 naturalmente aspirado de 4,2 litros, porém com um aumento de 17 mkgf no torque.
Acoplado a uma transmissão automática de oito marchas (que substitui o câmbio de dupla embreagem e sete marchas), o V6 é capaz de levar a perua de 1.790 kg de zero a 100 km/h em 4,1 segundos, com velocidade máxima limitada eletronicamente a 280 km/h. Sem o limitador, a RS4 Avant arranha os 310 km/h. O motor V6 foi desenvolvido em parceria com a Porsche e é o mesmo já usado no Panamera e no Cayenne, além de aparecer também no Audi RS5 Coupe.
Além do visual bem mais agressivo que na perua “normal” do Audi A4, a nova RS4 Avant é também 7 mm mais baixa, tem bitolas 150 mm mais largas e usa rodas de 20 polegadas que, opcionalmente, podem abrigar freios de carbono-cerâmica.
Por outro lado, vale lembrar que ela ainda traz os elementos práticos de qualquer outra perua – como um enorme porta-malas de 505 litros e bastante espaço para os ocupantes com seus 4,78 m de comprimento e 2,83 m de entre-eixos. E o habitáculo traz alguns equipamentos bem interessantes de série, como o cronômetro que pode armazenar os tempos de até 99 voltas, ar-condicionado de três zonas, cluster de instrumentos digital e central multimídia com 10 GB de armazenamento. (DH)
Audi RS5 Coupe é lançado no Brasil por R$ 557.000
Além da RS4 Avant, a Audi também lançou no Brasil o RS5 Coupé, que compartilha a plataforma e o conjunto mecânico com a perua, porém em uma embalagem mais elegante e aerodinâmica.
O conjunto mecânico é exatamente o mesmo: o motor V6 biturbo de 2,9 litros emprestado da Porsche, com 450 cv entre 5.700 e 6.700 rpm, e 61,2 mkgf de torque entre 1.900 e 5.000 rpm; câmbio automático de oito marchas e tração integral quattro. O zero a 100 km/h é cumprido em 3,9 segundos (0,2 s a menos que a RS4 Avant) – redução que pode ser atribuída ao menor peso do RS5, que tem 1.655 kg, sendo 135 kg mais leve que a RS4.
Quem não faz questão de tanto espaço para bagagem, ou para os ocupantes do banco traseiro, vai pagar R$ 556.990 pelo RS5 Coupé – exatamente R$ 10.000 a mais que sua irmã station wagon.
O novo Peugeot 208 – que poderá ser vendido no Brasil
A Peugeot apresentou nesta semana a nova geração do 208 – que fará sua estreia durante o Salão de Genebra nos próximos dias. O modelo ficou mais agressivo e retilíneo, inspirado pelos irmãos maiores 308 e 508 – em especial este último, com seus faróis de LED com “dentes-de-sabre” invadindo o para-choque.
O interior também ficou mais radical, adotando formas mais complexas para o painel e o console central, além de um quadro de instrumentos totalmente digital e uma tela sensível ao toque que pode terá ter 5”, 7” ou 10” dependendo da versão. O modelo será equipado com o motor 1.2 PureTech de três cilindros, com potência variando entre 75 cv, 110 cv e 130 cv. O motor e 75 cv será acoplado a uma transmissão manual de cinco marchas, enquanto as demais usarão um câmbio manual de seis marchas ou automático de oito marchas.
Ainda não há confirmação oficial, mas é quase certo que o novo 208 será fabricado na Argentina, na unidade da PSA em El Palomar, de onde deverá ser importado para o Brasil.
Mercedes-AMG S65 deixará de ser produzido
A notícia quase passou despercebida: escondida no último parágrafo do mesmo release em que confirmou o CLA Shooting Brake e o facelift do GLC estava a menção a uma “Final Edition” do S65 AMG. Sim, isso significa que a próxima geração do modelo não terá mais o esportivo com motor V12.
O fim do S65 já era esperado, visto que a própria Mercedes falou disso em outubro passado, e também porque atual V8 da AMG já superou a potência do V12 biturbo do S65 com a configuração usada no AMG GT 63 S, que tem 639 cv. Além disso, há a questão das emissões e eficiência, cada vez mais restritos pela legislação ambiental no mundo inteiro.
O S65 deverá ser substituído por duas versões do S63, como acontece com os demais modelos ou até mesmo trazer de volta o nome S73 dos anos 1990. Qualquer que seja a decisão da Mercedes, ele deverá usar uma configuração híbrida baseada no atual V8 de quatro litros na versão de topo, usando um sistema de 48 volts semelhante ao do atual seis-em-linha da marca.
Yamaha lança scooter Neo 125 2020 por R$ 8.390
A Yamaha começou a vender na semana passada a linha 2020 da Neo, sua scooter de entrada. O modelo continua equipado com o motor monocilíndrico de 125 cm³, 9,8 cv e 1 mkgf de torque, além da transmissão CVT. O visual também não mudou: a Neo continua sendo oferecida em três cores (vermelho metálico “Magma”, branco metálico “Cristal” e cinza fosco “Matt”), com os mesmos grafismos na carenagem.
A única forma de distinguir a Neo 2020 do modelo anterior é o posicionamento das setas: antes elas vinham integradas à lanterna traseira, mas agora elas são peças separadas, instaladas na rabeta da moto. A modificação foi promovida para antender à nova resolução do Contran. O preço também mudou: a Yamaha Neo 2020 custa R$ 8.390 – R$ 100 mais cara do que antes.
Camaro 2019 começa a ser vendido no Brasil
Quem também começou a ser vendido no Brasil foi o Camaro 2019. Disponível apenas na versão SS, o cupê vem por R$ 328.990 e o conversível por R$ 365.990, ambos sem opcionais disponíveis.
O motor continua sendo o V8 LT1, de 6,2 litros e 461 cv, já o cambio automático de 8 marchas da GM foi trocado pela nova transmissão de 10 marchas desenvolvida em conjunto com a Ford, a mesma do rival Mustang.
Outra fator em comum com o Mustang é o Line Lock, que permite travar somente as rodas dianteiras para facilitar os burnouts ou aquecer os pneus antes de uma arrancada. O controle de largada também é novo e ajustável, o motorista pode escolher a faixa de rotação e a porcentagem de escorregamento das rodas. Por dentro a central multimídia MyLink agora tem tela com maior definição, integração com o ar-condicionado, microfone extra e atualização via Wi-Fi. O retrovisor interno veio dos Cadillacs e pode mostrar imagens da câmera traseira, melhorando o campo visual nas manobras.
Mercedes GLE ganha versão híbrida AMG 53
Depois do E 53, do CLS 53 e do AMG GT 53, foi a vez do SUV GLE receber sua versão esportiva híbrida, o GLE 53. O modelo é a nova versão de topo desta quarta geração do GLE — ao menos enquanto o GLE 63 não dá as caras — e é o quarto AMG a receber o powertrain híbrido-leve da Mercedes, que consiste no novo seis-em-linha biturbo de três litros, combinado a um motor elétrico de 48 volts e a um compressor elétrico para auxiliar o torque em baixas rotações.
Com isso a potência chega aos 435 cv a 6.100 rpm e aos 52,8 kgfm entre 1.800 e 5.800 rpm, com 22 cv e 25,4 kgfm extras fornecidos pelo motor elétrico de 48 volts, que atua por períodos breves de aceleração total. Com isso, o novo GLE 53 AMG tem 89 cv e 25,4 kgfm a mais que seu antecessor, o GLE 43 AMG, que usava somente o V6 biturbo de três litros. Como os demais modelos AMG 53, este GLE distribui a força para as quatro rodas através do câmbio automático de oito marchas reprogramado pela AMG, e do sistema de tração 4Matic+, também calibrado pela divisão esportiva.
O conjunto leva o SUV do zero aos 100 km/h em 5,3 segundos, uma redução de 0,4 segundo em relação ao GLE 43, e a velocidade máxima, como esperado, é limitada eletronicamente a 250 km/h.
O novo Lamborghini Huracán Evo Spyder
Na terça-feira (26) a Lamborghini apresentou a versão aberta do Huracán Evo. Batizado com o tradicional sobrenome “Spyder”, ele é equipado com a mesma configuração do V10 de 5,2 litros usada em seu irmão cupê e no Huracán Performante, com 640 cv a 8.000 rpm e 61 kgfm a 6.500 rpm. De acordo com a marca bolonhesa, o conversível vai de zero a 100 km/h em 3,1 segundos e chega aos 325 km/h, e apesar do teto aberto, ele se beneficia do mesmo conjunto aerodinâmico do Huracán Evo.
Com o teto fechado ele mantém a mesma silhueta do cupê, bem como o mesmo bodykit — para-lamas, tomadas de ar, rodas e painel traseiro são idênticos. Por essa razão ele produz cinco vezes mais downforce que a versão de base do Huracán — embora a Lamborghini não tenha divulgado números. Comparado ao cupê, o Spyder diferencia-se apenas pelo deck traseiro/cobertura do motor, que dispensa o vidro do cupê em favor do mecanismo de recolhimento da capota de tecido. Seu botão de acionamento posicionado no console central também é a única modificação no interior.
Polestar 2: um sedã elétrico de 408 cv com suspensão elevada
A Volvo apresentou o Polestar 2, um sedã elétrico com pegada aventureira. Seguindo a linha dos modelos Cross Country da Volvo, o carro tem suspensão elevada e molduras plásticas nos para-lamas.
O sedã tem em dois motores elétricos, um para cada eixo, para uma potência combinada de 300 kW, ou 408 cv – suficiente para levar o sedã de zero a 100 km/h em cinco segundos. Com um conjunto de baterias de 78 kWh instalado no assoalho, o Polestar 2 terá autonomia de até 440 km.
Honda CB1000R: em pré-venda no Brasil
Outro lançamento da semana é a Honda CB1000R de nova geração, que entrou em pré-venda na quarta-feira (27), custando R$ 58.700. A moto inaugura a linguagem visual “Neo Sports Cafe” da Honda, que traz inspiração nas cafe racers do passado com elementos mais modernos, quase futuristas.
O motor é um quatro-cilindros de 998,4 cm³, com comando duplo no cabeçote e arrefecimento a líquido, acoplado a um câmbio de seis marchas, com 141,4 cv de potência a 10.500 rpm e 10,1 mkgf de torque. Além do novo motor, a CB1000R traz um novo chassi, suspensão dianteira com amortecedores invertidos, suspensão traseira monobraço, acelerador eletrônico e quatro modos de condução (Rain, Standard, Sport e User, sendo este último configurável).
Jetta GLI é mais barato que Golf GTI nos EUA. E no Brasil?
A Volkswagen divulgou na quarta-feira (27) os preços do Jetta GLI nos EUA. O modelo foi apresentado há duas semanas durante o Salão de Chicago, mas não tinha seus preços conhecidos até entao.
Custando US$ 26.000, o GLI ficou US$ 1.700 mais barato que o GTI, que parte de US$ 27.600 — cerca de 6% mais caro. Embora as estratégias de preços sejam diferentes em cada país, o modelo dá pistas de quando poderia custar um Jetta GLI (ou Highline?) brasileiro.
Segundo fontes ligadas à marca, o Jetta 2.0 TSI será o próximo lançamento da Volkswagen no Brasil, mas ainda não sabemos se ele se chamará GLI ou Highline, nem se a marca irá inverter a lógica e colocá-lo acima do Golf GTI, que parte de R$ 150.000 atualmente e pode chegar aos R$ 173.000. Mas nos parece pouco provável que isso aconteça, por duas razões: a Volkswagen oferece o Passat com o motor 2.0 TSI de 220 cv custando entre R$ 165.000 e R$ 172.500, e a diferença de preços entre o Jetta 250 TSI R Line e o 2.0 TSI ficaria muito grande (R$ 30.000).
Por isso, nos parece lógico que o Jetta 2.0 TSI chegue ao Brasil custando entre R$ 135.000 e R$ 140.000 na configuração básica, e não passe dos R$ 155.000 na configuração completa. O Jetta GLI é 6% mais barato que o GTI, mas o Golf GTI de entrada nos EUA é menos equipado que o nosso e o Jetta GLI de entrada vem com câmbio manual — algo que não acontecerá no Brasil. Com a caixa DSG, o preço vai para US$ 26.800. E com o mesmo nível de equipamentos do GTI brasileiro, o GTI americano sobe para US$ 29.600.
Isso significa que o GTI na configuração vendida aqui é 10,5% mais caro que o Jetta GLI na configuração que poderia ser vendida aqui. Como o GTI sai a R$ 150.000, um carro 10,5% mais barato custaria cerca de R$ 135.000 — daí o nosso palpite.
Além disso, este preço o faria preencher o nicho de R$ 30.000 entre o 250 TSI R Line e o Golf GTI e também os R$ 55.000 entre o Jetta 250 TSI R Line e o Passat de entrada, seguindo a mesma lógica de precificação usada no mercado americano.
Ken Block montou outro Escort Cosworth para disputar ralis
Depois de perder seu Escort Cosworth em um acidente flamejante no Oregon Trail Rally, nos EUA, Ken Block decidiu construir outro Escort Cosworth para disputar ralis. Batizado Cossie V2, ele será o principal carro de rali de Block em 2019.
Segundo o piloto-showman, o objetivo era aplicar a aerodinâmica moderna à carroceria dos anos 1990 — incluindo os para-lamas 110 mm mais largos e um difusor bem agressivo. O projeto, como todos os Ford de Ken Block, tem apoio da própria fabricante e chega a ser um ensaio sobre como um Cosworth 2019 seria. O motor é o lendário YB Cosworth com 375 cv, conectado às quatro rodas por meio de um câmbio sequencial Sadev de seis marchas.
YouTube do FlatOut
Nessa semana tivemos duas atualizações do nosso canal. A primeira foi mais um episódio do FlatOut Midnight, com o Passat GTS Pointer aspirado com dupla Weber 40….
… e mais um episódio do FlaTalk, no qual o Juliano comenta o acidente de Rubens Barrichello com o Lamborghini durante a gravação do Acelerados:
//youtu.be/ImQ6JD7QfLU
Especiais do FlatOut
Nesta semana falamos sobre o Emory Allrad, um Porsche 356 restomod que usa o sistema de tração integral do Porsche 964 Carrera 4 para despejar seus 200 cv no asfalto…
Falamos sobre a RE Amemiya, a preparadora por trás dos Mazda RX-7 mais famosos do mundo:
Conhecemos o astronauta que fotografou praticamente todos os circuitos da F1, MotoGP, Indy e Nascar da Estação Espacial Internacional:
Explicamos a origem da lenda dos Ford T de qualquer cor, “desde que fossem pretos”:
E vimos a Ferrari 312B de Niki Lauda girando seu flat-12 a 12.500 rpm em Mônaco especialmente para um novo documentário sobre sua carreira:
Exclusivo para assinantes e crowdfunders
Começamos a semana contando a história da Lister….
… e também a história dos hot hatches da Citroën:
Depois falamos sobre a ausência dos radares nas estradas francesas, que não resultaram em mais mortes e no questionamento que vem se fazendo da fiscalização eletrônica na Europa:
Contamos a história do Batmóvel alemão, o BMW 3.0 CSL:
Publicamos a quarta parte do nosso guia de versões especiais do Golf GTI (e do R também), nesta semana com a sétima e atual geração:
Falamos sobre os motores de outras marcas que foram feitos pela Porsche:
Também contamos a história de quando Bill Elliott levou a NASCAR longe demais ao cravar 342,4 km/h de média em Talladega:
Contamos a história dos faróis escamoteáveis, um ícone dos esportivos do passado que já não existe mais:
E também falamos sobre as cores que têm nomes de outras cores: