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As melhores cenas de cinema envolvendo carros já feitas — parte 1

A ligação dos carros com o cinema é muito forte, e por isso perguntamos aos leitores quais eram suas cenas de cinema favoritas… envolvendo carros. Nem precisamos dizer que tivemos centenas de sugestões incríveis, não é? Sendo assim, fique com a primeira parte com a lista das melhores cenas!

 

Velozes e Furiosos (The Fast and The Furious, 2001)

Impossível não começar com a cena mais icônica da franquia de filmes que definiu o gosto por carros de toda uma geração: a arrancada entre Dominic Toretto e Brian O’Conner no fim do primeiro filme. É um duelo matador, que envolve muita polêmica entre vertentes entusiastas — muscle car vs. JDM, old school vs. new school, V8 (Charger) vs. seis-em-linha (o 2JZ do Supra) e até mesmo turbo+nitro) vs. compressor mecânico. Quase uma e década e meia depois, e nada disso mudou.

Além disso, esta é a única cena marcante do filme que não traz nenhum tipo de música — só o ronco dos carros. É a contramão de Hollywood, porém mais do que o suficiente para tornar esta cena um verdadeiro clássico.

Ronin (1998)

Dá para ter uma noção da qualidade do thriller policial Ronin quando sabemos que o diretor foi John Frankenheimer, que também dirigiu Grand Prix. O filme, que conta história de um ex-agente da inteligência americana (Robert De Niro) que precisa recuperar uma pasta — também procurada por agentes russos e irlandeses — culmina em uma perseguição entre um BMW Série 5 E34 e um Peugeot 406 sedã pelas ruas de Paris, destruindo tudo por onde passam. Épico!

 

Christine – O Carro Assassino (Christine, 1983)

Dá para ter medo de um carro? O filme de 1983 baseado no livro homônimo de Stephen King, prova que sim. Nesta cena, Christine se regenera diante de seu dono, Arnie, e parte em uma busca para encontrar e matar cada um dos membros da gangue que tentaram destruí-la. Diante de Arnie, o capô se abre para revelar um motor novo, e cada parte amassada ou quebrada do carro volta a ficar impecável enquanto, ao fundo, uma música sinistra toca. De arrepiar.

 

Curtindo a vida adoidado (Ferris Bueller’s Day Off, 1986)

“Curtindo a Vida Adoidado” tem um nome traduzido terrível mas, por causa deste filme, toda uma geração viu seu conceito de “diversão sem limites” redefinido — e isto inclui derrubar uma Ferrari 250 GT California de sua garagem de vidro. Mas a cena mais icônica envolve os dois manobristas aos quais Ferris entrega as chaves do esportivo no centro da cidade. A primeira coisa que a dupla faz é ganhar a rua e acelerar feito loucos, com direito ao clássico “voo” ao som do tema de “Guerra nas Estrelas”. Estes sim curtiram a vida adoidado!

Por sorte, não era uma Ferrari de verdade, e sim uma réplica — foram feitas apenas 100 unidades da GT California, e a produção de um filme não justificaria o preço de uma delas destruída.

 

Um Golpe à Italiana (The Italian Job, 1969)

O gangster interpretado por Michael Caine neste clássico britânico usa três Mini Cooper — o clássico, lançado apenas dez anos antes da estreia do filme — para roubar quatro milhões de dólares em barras de ouro (que valem mais do que dinheiro!).

O mais legal é que o diretor Peter Collinson não tentou fazer da perseguição final algo plausível ou realista, e os carros passeiam por Turim, entram em áreas de comércio e restaurantes, sobem e descem escadas e vão parar nos telhados dos prédios. É muito divertido e tem aquela aura cômica dos filmes da época — e que foi perdida com a obsessão pelo espetáculo que a indústria cinematográfica desenvolveu ao longo dos anos.

 

De Volta para o Futuro (Back to the Future, 1985)

O DeLorean talvez seja o carro mais icônico do cinema graças à máquina do tempo criada por Doc Brown. Esta é a cena na qual ele foi apresentado a toda uma geração na década de 80.

Depois daquilo, todo gearhead também é um pouco obcecado por viagens no tempo, tênis que se amarram sozinhos, skates flutuantes e capacitores de fluxo. O carro tornou-se tão popular que o próprio John DeLorean, criador do carro, enviou uma carta de agradecimento ao diretor Robert Zemeckis por transformar sua criação de aço inoxidável em um ícone eterno — mesmo que o ronco do carro no filme tenha sido dublado por um V8 small block. Talvez o ronco do V6 PRV (Peugeot Renault Volvo) não tivesse potência nem apelo suficientes…

 

Intocáveis (The Intouchables, 2011)

Este filme francês talvez seja o mais desconhecido desta lista, mas traz duas cenas absolutamente incríveis: a primeira é a cena de abertura, que mostra um rapaz negro e um homem de meia idade em um Maserati Quattroporte, costurando o tráfego noturno e se divertindo muito até serem parados pela polícia. É uma cena bonita, e a introdução perfeita à história de amizade entre os dois.

O caso é que o rapaz foi contratado por um ricaço tetraplégico como ajudante pessoal, cuidador e motorista. O jovem, chamado Driss, nem queria o emprego — só precisava provar que estava procurando um para garantir o auxílio do governo —, e foi contratado justamente por isso: o milionário, Phillipe, não queria alguém que o tratasse com compaixão ou piedade. Quano Driss descobre que Phillipe tinha um Quattroporte, ele decide aproveitar a situação e ao mesmo tempo dar uma animada na vida do bilionário ranzinza:

Na verdade a cena de abertura é um flashback, e esta segunda cena serve de alívio cômico — não é um filme sobre carros. Acontece que a dupla de diretores Olivier Nakache e Éric Toledano as usaram tão bem que fica difícil resistir à tentação de assistir.

 

Drive (2011)

Falando em passeio noturno, temos a cena de abertura de Drive. O filme foi uma sensação em 2011 por sua trilha sonora, fotografia, enredo e, claro, as cenas com carros.

Os primeiros dez minutos de filme são o suficiente para entender todo o hype: um silencioso Ryan Gosling usa de toda sua habilidade ao volante para livrar alguns bandidos da polícia e depois parte para uma volta solitária, com Nightcall, de Kavinsky, tocando ao fundo. A composição da cena é perfeita e te coloca junto do protagonista anônimo em seu Chevrolet Chevelle Malibu 1973 o tempo todo, e isto é algo louvável.

Dias de Trovão (Days of Thunder, 1990)

Pode admitir, você já conversou com seu carro — seja para “convencê-lo” a funcionar naquela manhã fria ou para agradecer por alguns minutos ou horas agradáveis que você passou com seu amigo de lata. De qualquer forma, todos temos em nós um pouco do mecânico Harry Hogge, de “Dias de Trovão”, interpretado por Robert Duvall. Em uma conversa franca com um chassi de carro da Nascar, ele promete deixá-lo mais potente, mais leve e aerodinâmico — perfeito. Ele é louco? Não, ele ama os carros.

“Dias de Trovão” é estrelado por Tom Cruise, e o personagem principal Cole Trickle é inspirado no piloto Tim Richmond — sua migração dos monopostos da Indy 500 e sua relação com seu chefe de equipe foram “retratados” no filme, enquanto o nome de Cole Trickle é uma homenagem a Dick Trickle, um dos maiores vencedores da categoria, morto em 2013.

Rush — No Limite da Emoção (Rush, 2013)

“Rush” foi lançado em 2013 e já figura entre os os melhores filmes sobre automobilismo já feitos graças à atuação de Chris Hemsworth como James Hunt e Daniel Brühl como Niki Lauda. Os dois pilotos protagonizaram uma das maiores rivalidades da Fórmula 1 no mundo real, e o filme de Ron Howard conseguiu transmistir cada aspecto desta rivalidade em sua película — incluindo o acidente de Lauda em Nürburgring Nordschleife na fatídica temporada de 1976.

Lauda insistiu para que seus colegas pilotos boicotassem a prova devido à falta de segurança nos 23 km do circuito. A maioria deles, claro, não concordou e a corrida acabou acontecendo. Durante a segunda volta, a Ferrari de Lauda saiu da trajetória e acertou o muro, pegando fogo logo em seguida. Preso nas ferragens, o piloto austríaco sofreu graves queimaduras na cabeça, que deixaram cicatrizes profundas.

A cena de “Rush” consegue transmitir toda a agonia de Lauda com maestria e riqueza de detalhes na medida certa para impressionar sem apelar para imagens gráficas gratuitas. Um verdadeiro clássico moderno.

Se você acha que algum filme ficou faltando, não se preocupe: este post terá, sem dúvida, uma segunda parte!