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Mercedes-AMG SL63 ganha versão especial americana
Sim, o roadster grande SL da Mercedes-Benz ainda existe, ainda que bem menos reconhecível à primeira vista como foram as gerações anteriores. Agora a marca procura chamar a atenção para ele nos EUA; o SL já foi um dos carros chefe da marca em vendas por lá, mas tem perdido seu lugar, e vende cada vez menos; é hora de tentar mudar algo.
O carro das fotos é o que resultou disso: o Mercedes-AMG SL63 Manufaktur Big Sur. É uma edição especial de produção limitada apenas para os EUA; as mudanças são visuais por dentro e por fora. O programa “Manufaktur” é a versão Mercedes de algo que nenhum produtor de automóveis exclusivos deixa de ter hoje: um programa de personalização que permite aos compradores selecionar uma gama mais ampla de opções de acabamento e cores externas e internas. Lembram do Carlo Rampazzi e seu Porsche laranja? Essa é a versão Mercedes-Benz.
E, numa incrível coincidência, este carro é laranja também. Um tom laranja-cobre que a Mercedes chama de Manufaktur Orange Flame Metallic. Além da cor, pinças de freio pretas, rodas pretas de 21 polegadas e uma capota preta com elementos do AMG Exterior Chrome Package adicionam contraste. O SL63 também usa um emblema AMG no painel frontal, uma novidade para o modelo.
Por dentro, couro Mystic Red/Black Nappa costurado à mão com costura contrastante laranja. A combinação de cores é usada nos bancos, volante, apoio de braço, painéis centrais das portas e painel de instrumentos inferior. O carro apresenta tapetes bom fofinhos e espessos, com logotipos AMG bordados e a inscrição “Manufaktur” cromada no console central.
Mecanicamente é inalterado: motor V8 biturbo de 4,0 litros com 585 cv e 81,6 mkgf. A transmissão é automática de nove marchas, e a tração é nas quatro rodas, permanente, 4matic. Este SL pode fazer o 0-100 km/h abaixo dos 4 segundos, e é, pasme, limitado eletronicamente a 315 km/h. Barrabás.
O lançamento do SL63 Manufaktur Big Sur também sinaliza o lançamento do programa Manufaktur nos EUA para a linha AMG SL. O carro fará sua estreia pública em Pebble Beach, de 17 a 19 de agosto, no Mercedes-Benz Star Lounge durante a Monterey Car Week. A edição especial do SL deve aparecer ao lado do novo AMG GT. O preço não foi divulgado, mas um SL63 normal não custa menos que US$ 183.000 (R$ 913.170) nos EUA. (MAO)
Conheça o novo supercarro dinamarquês: o Zenvo Aurora
Você pode achar que o que o mundo menos precisa hoje é mais um supercarro megapotente com preços estratosféricos na casa dos milhões; mas não é o que acontece no mercado hoje em dia. Parece que todos eles são imediatamente comprados, indo parar em imensas coleções de supercarros. Sim, isso existe: gente que compra e guarda supercarros zero km, e chama isso de coleção.
Então vamos lá: o Zenvo Aurora acaba de estrear como o mais recente supercarro do fabricante dinamarquês. A estreia pública é durante a Monterey Car Week, na Califórnia. São duas versões: “Tur” é o GT da família, e o “Agil” é a versão focada na pista. Cada variante é limitada a 50 exemplares. A produção começa em 2026, e os preços começam no equivalente a 2,83 milhões de dólares nos EUA, ou mais de 14 milhões de reais, lá fora, o que significa que não viria para o Brasil por menos de 30 milhões de reais. É mole?
O Aurora usa um V12 de 6,6 litros com quatro turbos que vem da Mahle Powertrain. Por si só, esse motor produz 1.250 cv e gira até 9.800 rpm. O modelo Agil com tração traseira tem um único motor elétrico que eleva a potência total para 1.450 cv e 180 mkgf de torque, o suficiente para deixar muito Scania com inveja. Segundo a Zenvo, o carro faz o 0-100 km/h em 2,5 segundos e 200 km/h em 4,6 segundos. A velocidade máxima, de novo segundo a empresa, é de 365 km/h.
A versão Tur vem com tração nas quatro rodas, via mais dois motores elétricos na dianteira, e é ainda mais potente: 1.850 cv. Este modelo atinge 100 km/h em 2,3 segundos e a velocidade máxima é, rufem os tambores…. 450 km/h. Desculpe o cinismo, mas só acredito vendo. Nem lugar para fazer isso é fácil de achar hoje em dia.
Segundo a Zenvo, as especificações inacreditáveis continuam: O Agil pesa menos de 1.300 Kg e sua carroceria produz 880 kg de downforce a 250 km/h. O Tur pesa 1.450 kg. “O chassi e os componentes do Aurora são todos obras de arte, e tomamos uma decisão bem definida de que não queríamos esconder esses detalhes sob um design monolítico”, disse o designer-chefe da Zenvo, Christian Brandt. Ou seja, muita fibra de carbono visível.
Aparentemente, não existe um carro funcional ainda, então, vamos ter que acreditar nas afirmações da empresa até 2026. A ver! (MAO)
A Ford está preparando um Mustang de motor central-traseiro?
“A performance de um supercarro, a alma de um ícone”, é o que promete a Ford para o Monterrey Car Week deste ano, que começa hoje. O emblema do cavalo correndo não deixa dúvidas que será algum tipo de Mustang. Hoje, pode ser qualquer coisa então. Até SUV elétrico ele já é, então é difícil arriscar algum chute.
Mas o site Ford Authority arriscou um: segundo a publicação, será um Mustang de motor central-traseiro, construído pela empresa canadense Multimatic. Será um novo supercarro da Ford para combater o seminal Corvette.
Não seria a primeira vez: a primeira vez que o nome Mustang foi usado pela Ford, foi com um carro-conceito de motor central-traseiro, com elementos que lembravam um Lotus. Depois, com o Mustang normal já em produção e um sucesso, em 1966, mostrou um conceito de motor central chamado Mach 2, o “baby-GT40”, como foi chamado na época.
Será que agora vai ser algo real, ou de novo só alimento para a imaginação? Ou será um Super-SUV elétrico de novo? Veremos ainda hoje, durante o dia. (MAO)
BAIC BJ40 é clone de Jeep Chinês, agora à venda na Argentina
Originalmente lançado na China em 2019, este clone chinês de um Jeep Wrangler, diferente o suficiente para evitar um processo de plágio, atende pelo nome de BAIC BJ40. Em alguns mercados, é o Beijing BJ40. Agora foi lançado na Argentina, onde já está à venda, importado da China.
Parece um off-road eficaz: conta com vão livre generoso de 210 mm, ângulo de ataque de 37°e de saída de 33°. Tem câmbio automático de oito marchas e tração 4×4 selecionável, part-time, com bloqueio elétrico do diferencial dianteiro e traseiro. O motor é um dois litros turbo a gasolina de 220 cv e 38 mkgf de torque.
O teto é removível, no estilo do Wrangler, que parece ser mesmo a inspiração do modelo. As portas com dobradiças externas que lembram o tanto o Jeep, quanto o Land Rover Defender. O seu nome certamente foi criado para conjurar imagens mentais do Land Cruiser FJ40 (o nosso Bandeirante) nos incautos. Podia chamar ele logo e Land Wrangler Cruiser, ou coisa que valha.
O carro vem com extensa garantia de sete anos ou 100.000 quilômetros, mas não é exatamente barato como poderíamos imaginar em termos absolutos. Custa o equivalente a R$ 325.000 na Argentina.
Mas em termos relativos, parece bom: lá, um Jeep Wrangler de 4 portas, que para gente aqui no Brasil custa a partir de R$ 481.834, vale o equivalente a R$ 541.000. Quase dá para comprar dois carros na versão chinesa, pelo preço do original… (MAO)
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