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Zero a 300

Mercedes apresenta o A35 AMG de 306 cv, Ferrari confirma sucessora da LaFerrari e seus planos até 2022, McLaren Senna estará no Salão do Automóvel e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Mercedes-AMG apresenta seu novo modelo de entrada, o A35 AMG

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Depois dos teasers e de um “vazamento” de imagens oficiais a Mercedes-AMG revelou seu novo modelo de entrada, o Mercedes-AMG A35. Ele será posicionado abaixo do A45 e é a resposta da AMG ao Audi S3 e ao BMW M140i — além de concorrer indiretamente com o Civic Type R, Golf R e Renault Megane RS.  

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Na linha da Classe A, o novo A35 AMG será posicionado entre o A250 4Matic e o futuro A45 AMG. Por isso ele também é equipado com o motor 2.0 turbo (M260) porém em uma variação de 306 cv, preenchendo a imensa lacuna de potência que havia entre o A250 (224 cv) e o A45 (385 cv). Apesar de ser o AMG menos potente dos últimos 20 anos, como comentei ontem, ele tem somente 4 cv a menos que o primeiro Classe C com motor V8, o C43 de 310 cv de 1998. Isso significa que o hot hatch pode acelerar de zero a 100 km/h em 4,7 segundos e seguir até os 250 km/h limitados eletronicamente. 

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Contrariando a regra dos modelos de entrada da AMG, este A35 tem o mesmo câmbio de sete marchas e embreagem dupla do A45 AMG, conectando o motor às quatro rodas pelo sistema 4Matic, aqui recalibrado para a finalidade esportiva do hatch. Além disso, ele também tem reforços estruturais para aumentar a rigidez à torção na dianteira. 

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A suspensão também é da AMG, e usa componentes de alumínio e uma manga de eixo dianteira compartilhada com o futuro A45 AMG. Opcionalmente os clientes poderão equipá-lo com o sistema de suspensão adaptativa de três modos. A caixa de direção também foi modificada pela AMG com uma relação mais direta. O sistema de freios usa pinças de quatro pistões e discos de 350 mm na dianteira, e pinças de um pistão e discos de 330 mm na traseira. As rodas têm 18 polegadas. 

Esteticamente o A35 tem um discreto splitter frontal, grade exclusiva (porém não o modelo Panamericana dos demais AMG), para-choques traseiro com difusor e um spoiler no teto. No lado de dentro, o volante AMG tem a base plana, bancos com revestimento couro, quadro de instrumentos com programação exclusiva da AMG e, claro, o sistema multimídia compondo a tela dupla que se tornou o padrão dos Mercedes. 

O modelo fará sua estreia mundial no Salão de Paris, em 2 de outubro, e começa a ser vendido no final do mês. Ao Brasil, ele deve chegar somente em 2019. 

 

Ferrari confirma sucessora da LaFerrari e divulga seus planos para os próximos quatro anos

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Como falamos mais cedo no post do lançamento das novas Ferrari Monza SP1 e SP2, a Ferrari organizou nesta semana seu evento anual para divulgação de resultados financeiros e planos para os próximos anos. É esta segunda parte que nos interessa, pois é quando os futuros lançamentos e sua estratégia de mercado são antecipados de forma oficial pela marca.

A primeira mudança, já esperada, é a hibridização dos modelos da marca. A Ferrari diz que até 2022 60% de sua linha terá um powertrain híbrido e que estes modelos serão mais prazerosos de dirigir enquanto reduzem as emissões de CO2. 

Outra mudança na marca é que ela irá adotar quatro segmentos de veículos, algo como a McLaren já faz com suas séries (Sport, Super e Ultimate). Sport, Gran Turismo, Special Series e Icona são as subdivisões da Ferrari. 

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A linha Sport será composta pelos atuais modelos de motor central-traseiro, com desempenho voltado para as pistas. A Ferrari diz que podemos esperar uma dupla de modelos de motor central-traseiro, ambos híbridos até 2021. Um destes modelos certamente irá receber o powertrain híbrido que vimos em testes nesta semana e outro deverá ser a nova Ferrari Dino, que vem sendo especulada há alguns anos. Evidência disso é que a marca confirmou que terá um motor V6 de 400 cv, que parece ideal para o novo modelo.

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A linha Gran Turismo será voltada ao conforto, como um GT deve ser. A Ferrari diz que os modelos combinarão estilo, elegância e emoção ao dirigir. Entre os modelos deste segmento estão a 811 Superfast, a GTC4Lusso e, futuramente, seu crossover Purosangue, que já chegará com o powertrain híbrido. Haverá ainda um novo modelo com foco na elegânica e design inspirado pelas Ferrari GT dos anos 1950 e 1960. 

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A Special Series irá incluir os modelos especiais produzidos em série limitada. Eles terão “visual extremo” e serão “mais potentes que os carros nos quais são baseados”. Aparentemente é aqui que se encaixará a sucessora da LaFerrari e versões mais radicais de modelos de série, como foi a 599 GTO, por exemplo. Sobre a sucessora da LaFerrari, aliás, já foi confirmada pela marca, porém a única menção sobre o projeto dizia que ela será híbrida e terá aceleração mais rápida que a LaFerrari. O mínimo que se espera de qualquer nova geração. 

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No topo estará a linha Icona, que terá “Ferraris icônicas reinterpretadas com materiais inovadores e tecnologias que são o estado-da-arte”. Ou seja: modelos inspirados no passado baseados em plataformas modernas, caso das Monza SP1 e SP2. 

Além destas quatro séries, a Ferrari também anunciou que irá abrir um estúdio de personalização em Nova York, batizado Tailor Made, e também irá aumentar a rede de concessionárias. O que também irá aumentar, segundo a própria Ferrari, é o preço médio de venda dos carros, mas não com a elevação dos preços dos carros, e sim pelo aumento da linha de produtos, que terá opções mais “premium”. A Ferrari espera lançar mais 15 novos modelos entre 2019 e 2022.

 

Royal Enfield lança modelo com inspiração na clássica Flying Flea da Segunda Guerra no Brasil

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A Royal Enfield lançou nesta semana a edição limitada Pegasus no Brasil. O modelo é baseado na Classic 500 e é inspirado nas Royal Enfield Flying Flea, usadas pelo exército britânico durante a Segunda Guerra Mundial. Elas eram equipadas com suporte de para-quedas e lançadas dos aviões cargueiros do Royal Army. 

Serão feitas apenas 1.000 unidades da moto, das quais 60 serão oferecidas no Brasil por R$ 25.000. Todas elas são verdes com o banco marrom ou marrom com o banco preto, e têm temática militar, como numeração de veículo no tanque, o emblema “Made like a gun, e o pégaso da divisão de paraquedistas do Royal Army (daí seu nome) enquanto escape, rodas, pedal de partida e moldura do farol são pintados de preto fosco. 

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Por ser um modelo limitado, os interessados na moto deverão fazer uma reserva no site oficial da Royal Enfield no Brasil a partir desta quarta-feira (19). 

 

McLaren Senna será exposto no Salão do Automóvel

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A McLaren anunciou nesta semana que trará ao Salão do Automóvel uma unidade do seu mais recente supercarro, o Senna. O modelo já deu as caras por aqui na inauguração da primeira concessionária da marca no Brasil, em São Paulo, mas foi exibido somente a convidados e visitantes da loja.

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No Salão, ele será exposto pela primeira vez ao público brasileiro, e estará ao lado de uma unidade do MP4/5 #27 usado por Senna no GP da Itália de 1990. O exemplar do Senna que será exposto no Salão é uma das 500 unidades que serão produzidas — e já estão todas vendidas. Três delas foram compradas por clientes brasileiros por cerca de R$ 8 milhões cada, e devem chegar ao Brasil somente em 2019.

 

Toyota confirma acidente com airbag “explosivo” da Takata no Brasil

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Depois do acidente envolvendo um Honda com os airbags defeituosos na Bahia, a Toyota agora confirmou que um de seus modelos envolvidos no mega-recall de airbags da Takata também sofreu um acidente semelhante, no qual fragmentos do componente foram lançados contra os ocupantes. 

A apuração é do portal G1, que noticiou o primeiro caso na semana passada. Logo após, a Honda confirmou que houve outros 28 acidentes envolvendo veículos com o aribag defeituoso, no qual fragmentos do deflagrador foram lançados. Com este novo caso da Toyota, são 30 acidentes com os airbags “mortais” da fornecedora japonesa.

De acordo com a Toyota, o acidente ocorreu com um Corolla 2002 que não foi submetido à substituição do componente, e, felizmente, não causou lesões nos ocupantes.