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Zero a 300

Mercedes GLE ganha nova geração, novo Jetta chega na semana que vem, Ducati Supersport S está a venda no Brasil e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Mercedes apresenta nova geração do GLE

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A Mercedes apresentou nesta quarta-feira (12) a nova geração do seu SUV médio, o GLE. Embora o design do carro tenha adotado uma linha mais evolutiva, o conjunto mecânico e o pacote tecnológico deram um salto significativo em relação à geração anterior.

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Quanto ao visual, a dianteira manteve-se muito parecida com a do antecessor, como se ele tivesse apenas passado por um facelift que incluiu os faróis mais incisivos usados nos demais modelos da atual geração da Mercedes. A lateral também viu poucas mudanças, em parte porque a marca aparentemente decidiu conservar elementos que caracterizam o GLE desde sua primeira geração, o ML W163: a coluna C inclinada para a frente e a coluna D integrada ao vigia, formando uma silhueta única com os vidros laterais traseiros. As lanternas traseiras ficaram mais esguias, também como nos modelos mais recentes da marca, caso do Classe A hatch e do CLS/AMG GT 4 Portas.

As mudanças mais significativas aconteceram no lado de dentro do GLE, e também onde não se vê — motor e chassi. O entre-eixos, por exemplo, cresceu 8 cm, o que ampliou o espaço para as pernas dos passageiros do banco de trás. Eles também agora têm mais espaço para a bagagem, com o porta-malas ampliado para 825 litros com os bancos traseiros no lugar, ou 2.055 litros com os bancos rebatidos (usando o método europeu de medição, que considera o volume até o teto do carro).

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O GLE também recebeu a nova geração do sistema multimídia MBUX, composto por duas telas de 12,3 polegadas. O equipamento é parte do pacote de série do modelo, e substitui o quadro de instrumentos convencional por uma das duas telas, que é integrada ao sistema multimídia para exibir informações de áudio, informações do carro e instruções de navegação.

Sob o capô o GLE terá inicialmente apenas o novo motor seis-em-linha da Mercedes, um 3.0 de 372 cv e 49,9 kgfm, equipado com um turbo elétrico que é alimentado por um sistema de 48 volts. Além de impulsionar o turbo em baixas rotações o sistema substitui o motor de partida e funciona também como um gerador de eletricidade, além de fornecer 22 cv e 25,4 kgfm de torque por alguns instantes na função EQ Boost. O motor é combinado ao câmbio automático de nove marchas (9G-Tronic) que incorpora uma caixa de transferência com embreagem multidisco controlada eletronicamente para distribuir o torque entre os eixos.

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Como se espera de um carro da década de 2020, a Mercedes ainda equipou o novo GLE com as assistências de direção mais recentes, como o sistema de detecção de colisão frontal, monitor de pontos cegos, direção ativa para evitar mudança involuntária de faixa e cruise control adaptativo com frenagem automática. Ele também vem equipado com uma nova versão do sistema eletrônico de controle de rolagem da carroceria, baseado em molas pneumáticas que variam a carga de acordo com a demanda por controle. O sistema é um recurso permitido pela adoção do sistema elétrico de 48 voltas.

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A nova geração do GLE chegará às lojas somente em 2019, e será produzida nos EUA e na Europa. Embora não tenha mencionado os modelos AMG, o GLE certamente terá uma versão AMG GLE 50 e um AMG GLE 63 e 63 S — o primeiro com o seis-em-linha, como os E 50 e CLS 50, e o segundo com o 4.0 V8 biturbo da divisão esportiva —, dado que o chefe da AMG, Tobias Moers, anunciou há alguns anos a meta de chegar a 50 modelos AMG até o fim da década.

 

Nova geração do Jetta chega na próxima semana

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No Brasil também teremos novidades neste mês — e, pasme, não será um SUV: quem dará as caras é a nova geração do Jetta. Prometido pela própria Volkswagen ainda para este ano, o novo Jetta será apresentado à imprensa no próximo dia 20 de setembro. O modelo será oferecido inicialmente com o motor 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm como a atual geração — o motor 2.0 TSI chega somente em 2019.

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Ainda não há menção aos preços e versões, mas nosso palpite é que ele será posicionado entre a versão de entrada do Golf Variant (que parte de R$ 105.000) e a versão 1.4 TSI do Golf hatch (que parte de R$ 112.000). Isso o colocaria na faixa dos R$ 110.000 a R$ 120.000. Entre os equipamentos do novo Jetta estão o sistema multimídia de 8 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay, bem como o quadro de instrumentos digital Active Info Display, oferecido até mesmo em seu irmão menor, o Virtus.

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O restante dos detalhes conheceremos no dia 20, quando o Jetta for apresentado oficialmente.

 

O fim do Renault Fluence

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Em tempos de SUVs de todos os tamanhos e de um segmento de sedãs médios enfraquecidos, às vezes até esquecemos que a Renault ainda oferece o Fluence no Brasil. O modelo foi lançado em 2011 como sucessor do Megane sedã e no catálogo da marca francesa até hoje, custando entre R$ 99.350 e R$ 108.300, equipado apenas com o motor 2.0 16v de 143 cv. Apesar de ter passado por uma boa fase, na qual a Renault apostou até mesmo em uma versão turbo de 190 cv, o modelo caiu no esquecimento, ofuscado, em parte, pela onda dos SUVs.

Por essa razão, a Renault deixará de fabricar o Fluence em sua unidade de Santa Isabel, na Argentina ainda neste ano. O modelo não será substituído de imediato, mas quem deverá ocupar seu lugar é o crossover “cupê” Arkana, já confirmado para o mercado sul-americano.

 

Ducati Supersport S começa a ser vendida no Brasil por R$ 64.000

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Outra novidade para o mercado brasileiro chega sobre duas rodas: a Ducati Supersport S começa a ser oferecida em pré-venda até o próximo dia 26. O modelo custa R$ 63.900 e os primeiros quinze clientes que fizerem a reserva com sinal de R$ 5.000 recebem um kit oficial Ducati Touring ou Ducati Sport.

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Pesando 184 kg, a Supersport S é equipada com o motor Testastretta de 937 cm³ (derivado da Hypermotard 939) com 110 cv a 9.000 rpm e 9,5 kgfm a 6.500 rpm, combinado ao câmbio de seis marchas com o sistema Ducati Quick Shift para redução de marchas sem embreagem.

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As rodas são de liga leve, com raios em Y e com 17 polegadas nos dois eixos (tala 3,5 na dianteira e 5,5 na traseira), calçadas em pneus Pirelli Diablo Rosso III, nas medidas 120/70 na frente e 180/55 na traseira. O modelo ainda vem equipado com suspensão ajustável da Öhlins, controle de tração e ABS de série.

 

Morreu Don Panoz

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Don Panoz, chefe de equipe, fabricante de esportivos e criador de alguns dos modelos mais controversos do automobilismo nos últimos 30 anos, morreu nesta última segunda-feira aos 83 anos. Panoz fez fortuna ao inventar o adesivo transdérmico, e logo se envolveu com o automobilismo formando a Panoz, a fabricante/equipe que levava seu nome.

Seu primeiro carro foi o Esperante GTR-1, um protótipo de corridas que contrariou a engenharia das pistas na época situando o motor na dianteira. O modelo deu origem a um carro de rua batizado Esperante GT. Seus carros chegaram a disputar as 24 Horas de Le Mans entre a metade dos anos 1990 e o fim dos anos 2000 (contamos esta história aqui), mas esta não foi sua única investida no automobilismo.

Don Panoz também comprou a IMSA e a transformou na American Le Mans Series, além de adquirir circuitos como Road Atlanta e Sebring. Mais recentemente ele chefiou o ousado projeto DeltaWing, que acabou nas mãos da Nissan em em uma tentativa de disputar as 24 Horas de Le Mans com um conceito revolucionário.

Em seu último ano de vida Panoz esteve dedicado aos carros elétricos, desenvolvendo um protótipo elétrico para Le Mans, além de um carro elétrico urbano.

 


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