Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Novos motores da Indy terão 900 cv e nenhuma eletrificação
Depois de adotar os powertrains híbridos a partir da temporada de 2014, a Fórmula 1 percebeu da pior forma possível que não basta ser a categoria mais tecnológica do planeta para atrair o público. As pessoas ainda querem barulho e emoção nas corridas e, por isso, a FIA e os organizadores da categoria (Liberty Media) têm como uma das metas principais para o próximo regulamento dos motores fazê-los voltar a roncar alto. Já os americanos da Indy foram mais espertos e aprenderam com o erro dos outros: eles decidiram não adotar auxílios elétricos e vão manter os motores roncando alto.
A categoria americana divulgou neste fim de semana seu novo plano para o novo regulamento de motores, que irá vigorar entre 2021 e 2026. Batizado “Fast and Loud”, eles serão ainda mais potentes e continuarão usando somente turbocompressores. Nada de eletricidade além do sistema de ignição.
A meta inicial é que o V6 biturbo chegue aos 900 cv em 2021 e encerre o ciclo do regulamento com 1.000 cv em 2026. Para isso, o primeiro passo é um aumento sutil na cilindrada do motor, de 2,2 litros para 2,4 litros. Também está em discussão a possibilidade de adoção de intercoolers, turbos maiores e até mesmo sobre o tipo de combustível. Atualmente, os motores desenvolvem cerca de 750 cv, o que significa que a Honda e a Chevrolet (e quem mais estiver interessado) precisará de um ganho de 150 cv em pouco mais de dois anos.
Apesar de não parecer uma evolução tecnológica tão impressionante quanto a da F1, que supostamente superou os 50% de eficiência — o que é algo espantoso em um motor térmico — as metas da Indy também levarão à evolução da eficiência térmica nos motores de combustão interna, algo especialmente desejável para os fornecedores, que terão pela frente legislações cada vez mais restritivas para seus carros de rua. Note, por exemplo, que a categoria quer uma melhoria de 11% na eficiência dos motores nos cinco anos do novo regulamento.
Número de mortes cai nas Marginais de SP
Passados quase 16 meses desde as mudanças nos limites das marginais de São Paulo, o assunto deu uma esfriada, bem como a obsessão da imprensa com números de acidentes. Pois nós continuamos acompanhando mensalmente os dados e, segundo as informações publicadas pelo sistema Infosiga, do governo do estado de São Paulo, o número de mortes nas marginais entre janeiro e abril foi o menor desde 2015.
Segundo o Infosiga, entre janeiro e abril de 2017 ocorreram 10 mortes nas duas marginais de São Paulo, enquanto no mesmo período de 2018 foram sete. A maioria das vítimas continuam sendo os motociclistas. Em 2015 e 2016 os dados foram divulgados pela CET, e apontaram 17 mortes no primeiro quadrimestre de 2015 e 9 no primeiro quadrimestre de 2016 — o primeiro com limites de velocidade reduzidos para 70 e 50 km/h.
Esta estatística parcial reforça a ideia de que é um erro compararmos as mortes mensalmente (ou em combinações de meses) para apontar um fator relevante na causa dos acidentes. Veja a tabela acima: fevereiro de 2017, o primeiro mês com os novos limites de 90 km/h, foi o mês de fevereiro menos “letal” nesse recorte de 2015 a 2018, apesar dos limites elevados, enquanto março e abril de 2018 viram menos mortes que nos três anos anteriores, mesmo quando os limites eram inferiores.
Porsche revela vídeo do Mission E com Mark Webber
Seguindo o roteiro de lançamentos, a Porsche previsivelmente lançou um vídeo do seu futuro sedã elétrico, o Mission E, vestindo uma camuflagem “biquíni” e pilotado pelo australiano Mark Webber no campo de provas da fabricante alemã.
Apesar da apresentação com jeitão de test drive, as opiniões de Mark Webber certamente foram filtradas por seu contrato com a Porsche, mas alguns comentários nos pareceram sinceros, mesmo em um vídeo institucional. Por exemplo, Webber diz que o carro se comporta como um Porsche de 600 cv, embora seja um pouco pesado — algo esperado em um veículo elétrico. Quando ao comportamento, ele talvez não tenha se referido ao desempenho do carro em si, mas ao feedback, controles e acerto dinâmico — embora isso seja o mínimo que se espera de um Porsche, ainda que ele seja elétrico e pesado.
Ele também diz que o Mission E tem a mesma ergonomia do 918 Spyder, com a amplitude de visão e os para-lamas dianteiros salientes ladeando a frente baixa — e isso deve ser especialmente verdadeiro se ele estiver falando do modo elétrico do 918, com quem o Mission E parece compartilhar seu volante e possivelmente elementos do interior.
Os dados de desempenho não são novidade: a Porsche já havia revelado que seus 600 cv (440kW) serão suficientes para levar o Mission E do zero aos 100 km/h em 3,5 segundos e que ele poderá rodar até 500 km com uma carga completa.
Ingressos do Salão do Automóvel já estão a venda
Como acontece em todos os anos pares, neste ano teremos o Salão do Automóvel de São Paulo, que será realizado entre os dias 8 e 18 de novembro. Apesar de ainda estarmos a seis meses do evento, os organizadores já iniciaram e venda dos ingressos nesta segunda-feira (21).
Os valores variam de acordo com a data. O primeiro dia, 8 de novembro, custa R$ 41,25 (R$ 20,63 meia-entrada). os dias 9, 12 e 13 custam R$ 60 (R$ 30 meia) e o primeiro final de semana (dias 10 e 11) custa R$ 74,25 por dia (R$ 37,13 meia). Ainda há pacotes especiais com benefícios. O ingresso “Nitro” custa R$ 130 e permite que o portador acesse qualquer dia do evento. O Kit Fã acrescenta uma camiseta oficial ao ingresso único por R$ 180; o Passaporte garante entrada em todos os dias por R$ 300; o VIP dá direito ao acesso por entrada exclusiva em um dia qualquer do evento, mais estacionamento com manobrista e ao chamado “Dream Lounge” por R$ 370. Acima há o Box Super Fã, que inclui um ingresso Nitro e acesso por entrada exclusiva, credencial, test-drive, brindes e estacionamento convencional por R$ 400.
Por último, há o Premium Experience, que custa R$ 3.500 e inclui uma diária dupla em hotel cinco-estrelas, um par de ingressos Nitro, transporte de ida e volta ao Salão em carro de luxo com motorista e dois acessos ao Dream Lounge. Quem dispensar o carro de luxo com motorista também terá estacionamento com manobrista.
Para adquirir os ingressos ou obter informações adicionais basta visitar o site .
BMW revela detalhes do Série 8 em vídeo
Enquanto o dia 16 de junho não chega, a BMW trata de manter o Série 8 na mídia com mais um teaser do novo modelo. Desta vez ele tirou um pouco mais da camuflagem e se exibiu diante das câmeras do departamento de comunicação da marca, revelando sua motorização e dados de potência.
Depois de mostrar o carro em ação com uma manjadíssima trilha sonora épica (2008 ligou e pediu a trilha de volta) que nos impede de ouvir o ronco do carro, o vídeo se concentra nas explicações do engenheiro de chassi Jos Van As sobre a dinâmica do carro, que revelam/confirmam algumas especificações técnicas.
Uma delas é o sistema de tração nas quatro rodas xDrive M, que usa um diferencial ativo no eixo traseiro. Além da tração xDrive ele também terá esterçamento das rodas traseiras e estabilização de rolagem ativa para ser “muito esportivo” e “oferecer conforto em longas distâncias”, exatamente o que se espera de um cupê como o Série 8.
O M850i xDrive também terá uma variação de 530 cv e 76,3 kgfm do V8 biturbo de 4,4 litros — um aumento de 68 cv e 10 kgfm em relação ao 650i. Infelizmente não há detalhes sobre o desempenho, mas considerando que o 750iL vai de zero a 100 km/h em 4,4 segundos com 68 cv a menos e com alguns quilos a mais, e que o M550i faz o mesmo em 4 segundos com alguns quilos a menos (e 462 cv) é seguro apostar em algo na casa dos 3,5 a 4 segundos.
Caminhoneiros protestam contra aumento dos combustíveis
Caminhoneiros de 13 estados brasileiros protestam nesta segunda-feira contra mais um aumento do diesel, que entra em vigor nesta próxima terça-feira (22). Na semana passada o combustível foi reajustado cinco dias seguidos, o que ajudou a elevar os preços em 8% desde janeiro.
O motivo da alta é a escalada da cotação do petróleo no mercado internacional, combinada à alta do dólar/desvalorização do real. Os atos de protesto aconteceram na Paraíba, Ceará, Tocantins, Goiás, Bahia, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.