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Moto Trial elétrica da Honda | O Honda Nbox Joy | Corvette será sempre Chevrolet e mais!

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Conheça a nova moto elétrica de Trial da Honda

Já dissemos isso aqui mais de uma vez, mas aqui vai de novo: não somos contra veículos elétricos; somos contra a obrigatoriedade deles. Existem algumas situações onde os elétricos na verdade fazem todo sentido. E uma delas é nas motocicletas de trial.

Este tipo de competição exige que a moto fique parada, equilibrada, seguida por curtas explosões de torque. Quando exigido, o torque tem que ser imediato e decisivo. Simplesmente perfeito para os elétricos. Única dúvida? Peso. Mas como as provas não são longas, e muito dela é imobilidade, nem isso parece ser grande problema: a bateria pode ser pequena.

Muito torque imediato desde zero rpm, resposta instantânea, facilidade de controle em preciso do acelerador e nenhuma necessidade de grande autonomia ou velocidade máxima astronômica. Empresas como a Oset, agora parte da Triumph, fabricam máquinas elétricas de trial há anos, e a Yamaha entrou em cena já em 2018 com sua TY-E. Agora a Honda entrou no ringue com o protótipo RTL Electric, que vai competir no All-Japan Trial Championship.

A Yamaha: embreagem e fibra de carbono

A Honda adotou uma metodologia mais realista que a exótica Yamaha de carbono, porém. A Honda RTL Electric tira suas lições do Montesa Cota 4RT, com um chassi de alumínio que é quase idêntico ao modelo de motor de combustão interna, além de componentes como suspensão e freios também iguais. O foco está, olha vejam só, na conversão para motor elétrico.

A Honda diz que o “know-how” do motor e da bateria vem da moto de motocross CR Electric Proto da empresa, que está competindo na Copa do Mundo FIM E-Xplorer deste ano para motos off-road elétricas. O motor pode ser semelhante, mas é acoplado a uma transmissão totalmente diferente com uma embreagem convencional e até mesmo apresenta uma alavanca de câmbio de aparência normal no lado esquerdo, sugerindo que dá ao piloto uma escolha de relações.

Provavelmente por um detalhe interessante: com um motor a gasolina com um volante, que fica girando quando a moto está parada, há um efeito giroscópico que ajuda o piloto a equilibrar a máquina, nos movimentos de cabrito deste tipo de prova, onde muitas vezes se fica parado, equilibrado em duas rodas. A Yamaha TY-E 2.1 tem uma embreagem e um volante por isso. Mas a Honda parece ir mais além e adicionar câmbio também.

O piloto de desenvolvimento da Honda RTL Electric é o veterano Takahisa Fujinami, vencedor do Campeonato Mundial de Trial FIM de 2004 e cujo trabalho atual é gerenciar a Repsol Honda Team.

A Honda diz que tem planos de tornar todas as suas motocicletas “neutras em carbono” até a década de 2040. O plano, anunciado há dois anos, contava que 10 ou mais motocicletas elétricas estariam em produção em sua linha global de modelos até 2025. Está perto. Será? (MAO)

 

Honda Nbox Joy pode virar cama ambulante

As vans japonesas da categoria kei-jidosha evoluíram para verdadeiros paralelepípedos; a lógica maneira de se usar todo o espaço determinado por legislação. E agora, parece que a nova mania é usá-las como pequenos Campers, a julgar pela quantidade de modelos deste tipo que aparecem no mercado.

O mais recente modelo a aderir à tendência é o novo Honda N-Box Joy, que pode se transformar em uma cama confortável sobre quatro rodas. O carro é baseado na terceira geração do Honda N-Box, que foi introduzido no ano passado. O acabamento Joy se distingue do resto da linha graças a um para-choque redesenhado com entradas diferentes, uma dose mais pesada de plástico sem pintura, uma grade preta e rodas com sabor retrô.

No interior, há um estofamento específico Joy, com tecido repelente de água com um elegante padrão xadrez preto e bege. Os bancos traseiros podem ser dobrados, criando um espaço confortável para descansar e aproveitar a vista do porta-malas aberto. Além disso, o compartimento oculto sob a área de carga cria um piso plano.

Há uma série de opcionais para campistas: redes, ganchos e outras soluções de armazenamento ao redor da cabine. Eles também podem adicionar toldos na parte traseira, criando um espaço agradável para a mesa e cadeiras dobráveis. O resto do carro é como o Nbox normal, claro, incluindo o painel de instrumentos digital de 7 polegadas, o infotainment opcional de 9 polegadas e o volante de dois raios. O carro tem sofá sem divisão no meio, na primeira fileira, e com alavanca de câmbio no painel, sem console; que saudade disso!

O N-Box está disponível com dois motores de três cilindros: um aspirado de 658 cm³ e 58 cv, e o mesmo motor com turbo e 64 cv.  Ambos vem com uma caixa de câmbio CVT, e tração dianteira ou opcionalmente, nas quatro rodas.

O preço do Honda N-Box Joy no Japão começa em ¥ 1.844.700 (R$ 70.098) para a versão aspirada de tração dianteira e chega a ¥ 2.178.000 (R$ 82.764) para o modelo turbo com tração nas quatro rodas. O carro pesa de 910 kg na versão básica até pouco mais de uma tonelada na versão completa; os pneus são de medida estranha são exemplo e parte de um veículo muito estranho pára os olhos ocidentais: 155/65R14. (MAO)

 

Corvette será sempre Chevrolet, diz Mark Reuss

Por muito tempo rolam boatos de que a GM pretendia fazer com o Corvette o mesmo que a Ford fez com o Mustang: transformá-lo num SUV elétric sem nenhum pudor. Lançar um Corvette SUV de alta potência talvez; afinal de contas até Lamborghini e Ferrari entraram nessa moda, como não a GM? Mais ainda: os mesmos boatos diziam que “Corvette” seria uma marca separada da Chevrolet, no futuro.

Pois bem, numa visita na garagem de Jay leno, para promover o novo Corvette ZR1, Mark Reuss, presidente da GM americana, disse que “Corvette” não será marca separada. Ou pelo menos, que será sempre um Chevrolet.

Reuss trouxe para a filmagem outro carro interessante: o Corvette C2 que foi de seu pai, Loyd Reuss, também um presidente da GM no passado. Na conversa, Leno entrou no assunto comentando que os donos de Corvette são leais ao modelo como se fosse uma marca: “Quando você começa a falar com fãs de Corvette, a gente nota que realmente se tornou uma marca separada agora, não é?”

Reuss replicou: “Nós nunca, eu acho, tiraríamos isso da Chevrolet. O cerne da Chevrolet é oferecer às pessoas mais do que elas esperavam pelo seu dinheiro. Não precisamos sair e fazer outras coisas.”

É uma boa notícia, esta; pelo menos alguém percebe que o sucesso em um campo não necessariamente é em outro, usando-se apenas o mesmo nome. Algo que deveria ser óbvio, mas parece que não é. Mesmo assim, não vamos ficar felizes demais. Reuss disse que não existirá Corvette sem Chevrolet, apenas. Não quer dizer que um SUV Corvette não vá acontecer. Só que se acontecer, será um Chevrolet. Será? (MAO)

 

Audi pode fazer um Q6 fora-de-estrada radical

Em janeiro destre ano, a Audi conquistou o Rally Dakar com seu carro de corrida RS Q e-tron, pilotado por Carlos Sainz. Mas não há nenhum carro da linha Audi que remotamente pareça com este carro de corrida, dificultando traduzir esta vitória em vendas nas concessionárias da marca.

Agora, a Audi parece estar preparando algo para resolver este peculiar problema. Algumas fotos começaram a aparecer de flagras de alguns Audi muito diferentes, camuflados, em teste. Parece ser baseado no recentemente revelado Audi Q6 e-tron Sportback.

Um Audi Q6 e-tron Sportback 4×4 Dakar, talvez? O carro tem uma altura de rodagem comicamente alta e bitola larga, fazendo dele algo realmente interessante. As rodas são enormes, e obviamente focadas no off-road. Parece contar com eixos-portal, para aumentar o vão livre. Os paralamas alargados completam o visual agressivo e inusitado.

O para-choque dianteiro parece ter sido redesenhado com luzes enormes e um recorte retangular que abriga um par de ganchos de reboque. Os para-choques dianteiro e traseiro remodelados, juntamente com a ampla distância do solo, parecem dar ao SUV excelentes ângulos de entrada e saída.

Muito pouco se sabe sobre o carro, mas a Audi pode revelar o veículo durante a preparação para o Rally Dakar de 2025, que começa em 3 de janeiro. O Q6 e-tron normal tem tração integral e 460 cv, e o SQ6 e-tron até 510 cv, então esperamos algo parecido nesta versão “Dakar”. Veremos! (MAO)