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Hyundai Veloster N ganha câmbio de oito marchas e dupla embreagem
O Hyundai Veloster N, a versão “veloster” de verdade do hatchback/cupê da fabricante coreana, ficará um pouco mais rápido em sua linha 2020. A Hyundai anunciou que o esportivo agora será oferecido também com a transmissão automatizada de oito marchas e embreagem dupla além do câmbio manual de seis marchas, o que deverá colocar seu tempo de aceleração na casa dos cinco segundos altos.
Isso, porque o Veloster N equipado com o pacote Performance, que acrescenta algumas melhorias e eleva a potência do 2.0 turbo para 280 cv, já é capaz de acelerar do zero aos 100 km/h em 6,1 segundos. A velocidade das trocas do câmbio automatizado certamente permitirá ao Veloster N chegar aos 100 km/h entre 5,7 e 5,9 segundos, arriscando aqui um palpite conservador que, ainda assim, é uma marca expressiva para a Hyundai. Especialmente porque isso o colocaria a alguns pixels de distância do Civic Type R, que vai do zero aos 100 km/h em 5,4 segundos, porém tem 30 cv a mais que o Veloster N.
Ainda não há data para o lançamento do Veloster N com câmbio de embreagem dupla (afinal, do jeito que as coisas andam não sabemos nem quando poderemos sair de casa novamente), mas é impressionante ver a evolução da Hyundai nos últimos cinco anos nesse território dos esportivos mundanos. Impressionante, mas não surpreendente. (Leo Contesini)
Cadillac CT5-V Blackwing poderá ser o único sedã esportivo V8 com câmbio manual do planeta
O ano é 2021, o mundo começa a retornar da quarentena estendida e as fabricantes começam a colocar seus lançamentos nas ruas. Audi, BMW, Jaguar, Mercedes e Alfa Romeo apresentam a linha do ano de seus sedãs esportivos, todos com motor turbo, todos com câmbio automático/automatizado. Neste lado do Atlântico, contudo, há um último bastião da transmissão manual: o Cadillac CT4-V. Justamente no país mais estigmatizado pelo câmbio automático.
Segundo a revista americana Road & Track, as versões esportivas do Cadillac CT4 e CT5 serão oferecidas com câmbio manual. Isso significa que o CT5-V será o único sedã esportivo a combinar um câmbio manual ao motor V8, como se estivéssemos em 1999.
Apesar do nome Blackwing, o modelo não terá o motor Blackwing do CT6-V, pois este V8 já saiu de linha (sim, durou menos que o Effa M100 no Brasil). Por outro lado, o vídeo divulgado pela Cadillac mostra o ronco de um motor V8 que, segundo a apuração da Road & Track, será o LT4 do Camaro ZL1, com 6,2 litros e sobrealimentado por compressor de polia e com potência na casa dos 650 cv. Um sedã com um V8 supercharged e câmbio manual: é assim que se torna a América grande de novo, sr. Donald.
Quanto ao CT4-V, ele certamente usará um V6 biturbo, provavelmente o novo 3.0 da Cadillac com cerca de 400 cv. Não é mais que a concorrência, formada por Audi RS3 Mercedes-AMG CLA45, mas nenhum rival oferece um câmbio manual de seis marchas para controlar o motor. (Leo Contesini)
Novo Z-car da Nissan deve se chamar 400Z e usará motor V6 biturbo
As informações sobre o sucessor do veterano Nissan 370Z começam a ficar mais claras. O atual Z-car da Nissan completa 11 anos em 2020 – e, por mais que ele ainda seja um carro bacana, seu design e plataforma já estão fazendo hora extra.
O novo Z-car deverá mesmo se chamar Nissan 400Z, de acordo com informações que os ingleses da Autocar obtiveram com fontes ligadas à marca. A diferença é que, pela primeira vez na história da família, o nome do carro não será reflexo do deslocamento do motor, como foi do primeiro 240Z (que tinha um seis-em-linha de 2,4 litros) até o 370Z (cujo V6 desloca 3,7 litros). Agora, tem a ver com a potência do motor, que virá com 400 cv redondinhos.
O motor, ao que tudo indica, será mesmo o V6 biturbo de três litros usado pelo Infiniti Q60, cupê esportivo da submarca de luxo da Nissan. Além de ser um motor já presente nas prateleiras da fabricante, o que ajudaria a conter custos, a Nissan já fez uma unidade do 370Z com este V6 para o SEMA Show em 2018 – detalhe: acoplado a uma transmissão manual. Embora não exista a certeza de que o novo Z-car terá câmbio manual, espera-se que ele tenha ao menos tração traseira.
A Autocar também diz que conversou com concessionárias Nissan nos Estados Unidos – o maior mercado do atual 370Z –, e elas deram a entender que o carro terá mesmo um visual retrô, com a dianteira inspirada pelo Nissan S30 original e a traseira com traços do 300ZX da década de 1990. Pelo que dizem as revendas, o novo esportivo também deverá ter um interior mais sofisticado em design e acabamento.
Será uma nova era para os Z-cars, caso tudo isto se confirme – especialmente levando em conta a sobrealimentação, que aumenta as possibilidades de um aumento significativo de potência em uma inevitável versão Nismo. Não deverá demorar muito para descobrirmos: o lançamento deverá acontecer em algum momento nos próximos 12 meses e, até lá, mais informações oficiais podem ser confirmadas. (Dalmo Hernandes)
Novitec deixa o McLaren Senna ainda mais insano com 900 cv e novo sistema de escape
Como se não fosse um dos superesportivos mais impressionantes de todos os tempos, o McLaren Senna acaba de ficar ainda mais potente, desta vez graças aos serviços da Novitec. A preparadora alemã nem precisou mexer no motor em si – o V8 biturbo de quatro litros já entrega seus 800 cv e 81,5 kgfm de torque e precisa ser robusto o bastante para aguentar.
O que a Novitec fez foi instalar sua própria ECU – que a preparadora diz ser plug and play – e, sem qualquer outra modificação, o Senna passou a desenvolver 901 cv e 90,5 kgfm de torque. É claro que, mesmo com 100 cv a mais, o desempenho original do Senna não deixa muita margem para melhorias: se originalmente ele vai de zero a 100 km/h em 2,8 segundos e de zero a 200 km/h em 6,8 segundos, depois do tratamento da Novitec estes números passam a 2,7 segundos e 6,5 segundos, respectivamente. A velocidade máxima continua nos 335 km/h.
Também foi instalado um sistema de escape de Inconel (uma liga de níquel e cromo) com duas saídas de 95 mm e acabamento preto fosco.
O exemplar que aparece nestas fotos e vídeos serve como vitrine para as modificações que a Novitec oferece para o McLaren Senna.
A empresa diz que o sistema de escape pode ser vendido separadamente, sem a necessidade de instalar a nova ECU, e também que as rodas podem ser adquiridas em 72 cores diferentes, com acabamento escovado ou polido. (Dalmo Hernandes)
Fiat Mobi não tem mais motor Firefly de três cilindros
A Fiat decidiu enxugar a oferta de motores para o Mobi, seu modelo de entrada. Agora, o subcompacto não terá mais o motor Firefly 1.0 de três cilindros. Trata-se de uma tentativa de equilibrar as forças dentro da linha e evitar que o Mobi entre em conflito com o Uno, seu irmão mais velho, que vem perdendo espaço na preferência dos consumidores.
Assim, o Mobi só será vendido com o motor Fire Evo 1.0, de 75 cv, apenas em duas versões – Easy, que custa R$ 34.990; e Like, que sai por R$ 41.190. Ou seja, O Mobi Way, que era oferecido com o três-cilindros de 77 cv, sai de cena – uma pena, porque o Mobi Way era, para mim, a versão mais bacana. Ele já não está mais no configurador do site da Fiat.
O Mobi Easy, mais barato da gama, vem de série com direção hidráulica e sinalizador de frenagem de emergência, e é equipado com rodas de aço de 13 polegadas com calotas. Se quiser mais que isto, o comprador terá de desembolsar R$ 2.240 pelo pacote Funcional, que acrescenta limpador e desembaçador traseiro, vidros elétricos com função um-toque (só para as portas da frente), travas elétricas nas quatro portas e pré-disposição para rádio (sem rádio). O desembaçador com ar quente é um opcional separado e custa R$ 690.
O Mobi Like vem de série com ar-condicionado, banco traseiro rebatível (nem isto é oferecido no Mobi Easy), computador de bordo, rodas de aço estampado de 14 polegadas com calotas, vidros elétricos dianteiros e travas elétricas nas quatro portas. Os opcionais são limpador e desembaçador traseiro (o chamado “kit Visibilidade”), por R$ 620; kit Connect, que inclui rádio Bluetooth e volante multifuncional por R$ 1.620; kit Comfort, que acrescenta faróis de neblina, porta-malas e tanque de combustível com abertura por comando interno e cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura por R$ 680; e kit Cross, com pintura bicolor, adesivos para o capô e laterais e calotas escurecidas, que custa R$ 990.
Agora, o motor Firefly só pode ser comprado por quem pagar pelo menos R$ 46.840 pelo Fiat Uno na versão Drive. (Dalmo Hernandes)