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Porsche Macan chega renovado e mais potente partindo de R$ 439.000
A Porsche apresentou nesta segunda-feira (2) a linha Macan renovada no Brasil. O modelo ganhou um sutil facelift depois de sete anos de estrada e duas atualizações (em 2016 e 2019), e também uma revisão nos motores que deu ao crossover um pouco mais de potência e novidades no acerto dinâmico.
O Macan, como dissemos na ocasião do seu lançamento, mantém viva a arte da Porsche em desafiar as leis da física. As novidades mecânicas incluem o sistema ativo PASM de série em todas as versões, sempre com molas de aço, altura de rodagem rebaixada em 15 mm e barra estabilizadora mais rígida no eixo dianteiro. Opcionalmente o novo Macan pode ser equipado com molas pneumáticas, mantendo o PASM, a suspensão pode ser rebaixada em mais 10 mm e ainda pode receber barra estabilizadora mais rígida também na traseira, além do programa de vetorização de torque (PTV+) e o sistema de direção assistida adaptativa.
Visualmente as mudanças foram sutis como em todo facelift da Porsche: o para-choques dianteiro foi modificado, as sideblades foram remodeladas e os retrovisores agora têm o estilo Sport Design, com o suporte vazado e efeito aerodinâmico. A traseira também foi remodelada, com novo para-choques e uma nova superfície da tampa do porta-malas. Ainda há três opções novas na paleta de cores e sete modelos novos de rodas.
Quanto à motorização, o Macan continua com o 2.0 turbo e o V6 em duas configurações distintas para a versão S e GTS, respectivamente. O motor 2.0 turbo do Macan de entrada (a versão sem “sobrenome”) passou por um novo desenvolvimento que revisou o turbocompressor, o sistema de injeção, pistões e corrente de comando, visando, além do aumento de potência — que foi de 20 cv na versão europeia e 13 cv na versão brasileira, chegando aos 265 cv — a redução de consumo e nível de ruído.
Acima dele vem o Macan S, que trocou o antigo V6 3.0 turbo pelo V6 biturbo 2.9 do GTS pré-facelift — com os mesmos 380 cv entre 5.200 rpm e 6.700 rpm, e 53 kgfm entre 1.800 rpm e 5.000 rpm. A adoção do novo motor representa um aumento de 26 cv em relação ao modelo S anterior, e também significa que o GTS ganhou uma nova configuração mais potente do V6 biturbo de 2,9 litros.
O GTS agora é a nova versão de topo da linha Macan (ao menos por enquanto), e herdou o V6 2.9 de 440 cv que era usado pelo Macan Turbo até 2021. A potência máxima (60 cv a mais!) é produzida entre 5.700 rpm e 6.600 rpm, enquanto o torque de 56 kgfm é disponível de 1.900 a 5.600 rpm.
A Porsche ainda anunciou que terá o Macan T a partir do segundo semestre por aqui. O modelo, que é o primeiro SUV da linha Touring — inaugurada pelo 911 na geração passada — e é posicionado entre o Macan básico e o Macan S. Ele mantém o motor de 265 cv e o câmbio PDK de sete marchas, mas ganha o pacote Sport Chrono e o sistema de suspensão ativa PASM, além de ganhar uma calibragem específica do sistema de vetorização de torque da Porsche. Com isso, o Macan T vai do zero aos 100 km/h em 5,8 segundos (0,2 s mais rápido que o modelo básico), embora a velocidade máxima continue nos 231 km/h.
Por fora, o Macan T precisa dizer que é um Macan T, então ele tem acabamento cinza nos retrovisores, no spoiler do teto, no acabamento da grade e nas soleiras, assim como nos logotipos traseiros. O acabamento das janelas e do para-choques traseiro é preto, assim como as rodas de 20 polegadas semelhantes às do Macan S. Por dentro, os bancos são os mesmos do Macan S, assim como o volante esportivo e o cronômetro Sport Chrono no topo do painel.
Os modelos já estão a venda pelo sistema de encomenda (pré-venda), e serão entregues no segundo semestre deste ano. O Porsche Macan básico parte de R$ 439.000, o Macan T vai a R$ 479.000, o Macan S chega por R$ 569.000 e o Macan GTS vem por R$ 669.000. (Leo Contesini)
Confirmado: Audi e Porsche na Fórmula 1
Depois de meses de especulações (e até negativas), o Grupo Volkswagen finalmente confirmou que tanto a Porsche quanto a Audi irão disputar a Fórmula 1. A confirmação foi feita pelo próprio CEO do grupo, Herbert Diess, durante uma declaração feita no canal oficial da Volkswagen no YouTube, nesta segunda-feira (2).
Diess revelou que a preparação da Porsche para a F1 está “um pouco mais concreta” que a da Audi, e que a decisão de ingressar na categoria tem a ver com a popularidade crescente da F1 em todo o mundo. O CEO ainda disse que a entrada das duas fabricantes na F1 tem a ver com as novas regras que serão adotadas em 2026, uma “janela de tecnologia” que é a única forma de admissão dos novatos na categoria, segundo o executivo.
Infelizmente nada foi dito sobre como a Porsche e a Audi entrarão na Fórmula 1 — se será por meio de parcerias com equipes já estabelecidas, como fornecedoras de motores, ou com novas equipes. O que se sabe até agora, especulativamente, é que a Porsche deverá firmar uma parceria de longo prazo com a Red Bull, enquanto a Audi supostamente ofereceu 500.000.000 de euros para comprar parte da McLaren, também visando o ingresso em 2026, quando o novo regulamento “resetar” as diferenças e colocar todas as equipes em igualdade em termos de desenvolvimento.
Então é isso: além de Mercedes, Ferrari, Alpine, Aston Martin, McLaren e Alfa Romeo, a F1 terá mais duas fabricantes, o que significa que, das 10 equipes na categoria, sete delas terão apoio oficial de fabricantes, considerando que a Red Bull terá a parceria com a Porsche e a Audi deverá incorporar a McLaren. Um futuro promissor se desenha para a Fórmula 1. (Leo Contesini)
Gas Gas lança motos para uso nas ruas
A Catalunha é uma região ao nordeste da Espanha, na verdade uma comunidade autonoma com capital na belíssima e eterna Barcelona. A Catalunha tem sua própria língua e cultura, e funciona como outro país, no meio da Espanha. É uma região também com uma longa tradição industrial, e mais importante para a gente aqui, uma forte tradição de motocicletas fora de estrada. Montesa, Bultaco, Ossa e… Gas Gas. Esta última na verdade sempre foi a mais especializada de todas: os fundadores operavam uma oficina especializada nas Bultaco na cidade de Salt, e criaram a Gas Gas para fazer motos de competição somente, em 1985. Principalmente para aquele esporte fora-de-estrada que faz moto e piloto parecerem um estranho cabrito montanhês motorizado: o Trial.
A notícia de hoje é que a Gas Gas, agora parte da KTM, está, pela primeira vez em sua história, lançando motocicletas que podem ser emplacadas para uso normal nas ruas: as Gas Gas ES 700 e SM 700. São motos baseadas nas KTM 690 Enduro R e 690 SMC-R. O motor é o mesmo monocilíndrico de 693 cm³ arrefecido a líquido, com 74 cv de potência a 8000 rpm. Além do motor, elas compartilham também o tanque de combustível de 13,6 litros, montado na traseira. As motos tem um quadro em treliça, bem no estilo Ducati, e suspensões de primeira linha. Basicamente são duas versões da mesma moto, a ES é a com pneus e uso fora-de estrada, e a SM é a Supermotard, com pneus de alta performance para asfalto.
Hoje em dia é difícil viabilizar algo vendendo apenas para competição; estas duas motos existem para garantir um futuro para as motos mais especializadas e radicais da marca. Por isso, são bem-vindas. As novas Gas Gas de rua devem chegar ainda neste ano à Europa, e os preços ainda não foram anunciados. (MAO)
Conheça a Saveiro 2023
A decepção que foi o fim das melhores versões do Polo/Virtus atual na humilde opinião deste que vos fala, os 1.6 MSI com câmbio manual, agora ficou um pouquinho menos triste. A VW relançou a Saveiro, agora num MY2023 bem adiantado, e todas as versões dela ganham justamente este powertrain descontinuado na linha Polo: 1.6 16v MSI e câmbio manual de cinco marchas. Sem mesmo ter andado numa, imagino que uma Saveiro básica com esta configuração oficialmente se torna um carro desejável: se um pesado Virtus tem um desempenho até empolgante com esse motor e câmbio, imagine a mais leve Saveiro.
A picape agora será oferecida em quatro configurações, duas com cabine simples e duas com cabine dupla. Agora também o ar condicionado, vidros e travas elétricas são de série desde a versão mais básica, a Robust de cabine simples. Os preços, hoje doidos de ver em qualquer carro, não parecem absurdos: entre R$ 78.320 e R$ 119.350.
Como se sabe, foi por causa das novas regras do Proconve L7 que a picape perdeu o mais barato motor 1.6 8V de 104 cv, que equipava todas as versões exceto a Cross. O novo e mais moderno 1.6 MSI 16V, nela está calibrado para 116 cv e 16,1 kgfm de torque. A única caixa disponível é a manual de 5 marchas.
Com o fim iminente do Gol, a picape se manterá como último vestígio desta família brasileira de carros. Até que eventualmente seja substituída por uma nova geração, usando a plataforma MQB-A0 de Polo e Virtus. O que se espera acontecer em 2024. (MAO)
Corvette ZR2 1971 vai a leilão e promete recorde de preço
Em 1971 o carro americano tradicional estava começando seu inexorável caminho para o fim. As legislações de emissão e crises do petróleo, com falta de abastecimento e preços altos, rapidamente acabaria com os motores carburados enormes com taxa alta e comando bravo; em pouco tempo tudo mudaria.
Mas neste ano a GM ainda oferecia, como opcional no Corvette, um de seus motores mais lendários: o LS6. Era um V8 de bloco grande, 454 cid (7,4 litros), com cabeçotes de alumínio (uma economia de 23 kg!) de dutos retangulares enormes, válvulas também gigantes, taxa alta, comando bravo, e um gigantesco Holley de corpo quádruplo em cima. Eram 425 cv a 5600rpm. E podia ser acoplado a um câmbio manual de quatro marchas close-ratio, o Muncie M22 “Rock Crusher”. A versão que levava este motor se chamava “ZR2”.
Numa mostra de como os tempos eram bicudos para este tipo de carro, a Chevrolet vendeu apenas 12 unidades do Corvette ZR2 em 1971, das quais apenas duas são conversíveis. E agora a Mecum auctions vai leiloar um desses conversíveis em um leilão de 13 a 21 de maio. Espera-se que o seu preço passe de um milhão de dólares.
Este Corvette ZR2 é o de menor quilometragem conhecido e só rodou 8.702 milhas (14.004 km) desde zero km. A pintura é original Brands Hatch Green e vem completo com uma capota preta conversível e uma capota rígida de fibra na cor do carro.
O carro nunca foi restaurado e permanece em excelente estado, totalmente original. Ele está sendo vendido com a documentação completa, incluindo o pedido de compra original do veículo, fatura de envio e o adesivo do tanque original. Segundo o dono do carro, Ed Foss, este é o ZR2 mais original do mundo e é o único que ainda não foi restaurado. (MAO)
O câmbio manual do Supra vem da BMW
A Toyota anunciou no lançamento do Supra manual que seu câmbio era novo e desenvolvido para ele. Mas para surpresa de absolutamente zero pessoas, agora sabemos que na verdade é uma unidade BMW.
Disse a Toyota ao site The Drive: “As peças usadas na caixa de câmbio vêm de uma combinação de transmissões manuais fabricadas pela ZF, mas a combinação de peças é exclusiva do GR Supra”, disse um porta-voz da Toyota ao The Drive. “A Toyota fez parceria com a ZF e a BMW no design/layout da alavanca de câmbio/pedal, decisão da relação de marcha final, ajuste da função iMT e sensação de troca”.
A responsabilidade sobre a engenharia do Supra é mútua, mas todo hardware e fábrica sempre foram da BMW; isso não é surpresa nenhuma. E não muda em nada nossa admiração para com esta nova versão do Supra, e a fase da Toyota. Zupra? Não, é um Toyota! (MAO)
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