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Zero a 300

Novo Shelby GT500 terá motor biturbo, engenheiros da Toyota pressionam pelo nome Supra, Palio vai mal no crash test da Latin NCAP e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Shelby GT500 também pode ganhar V8 biturbo

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Ontem vimos que o Corvette ZR1 poderá adotar um motor V8 biturbo para chegar próximo dos 700 cv, e parece que ele não será o único esportivo americano a trocar o compressor de polia pelos caracóis. Segundo o pessoal da Car and Driver americana, a nova geração do Shelby GT500 também irá adotar os turbocompressores para combinar o aumento de potência e menor consumo de combustível e níveis de emissões mais baixos.

Embora ainda não tenha sido confirmado que ele usará mesmo um V8 biturbo, a solução parece mais sensata e condizente com a linha “EcoBoost” da Ford do que um compressor de polia. A única dúvida restante é sobre qual motor ele usará: o V8 Coyote de cinco litros do Mustang GT ou o Voodoo V8 de 5,2 litros do GT350, com virabrequim plano e regime de rotações mais elevado — ou será que a Ford seria ousada o bastante para colocar um V6 biturbo no cofre de um Shelby GT500?

Independentemente do motor escolhido, é certo que a potência ficará acima dos 671 cv do GT500 da geração anterior, colocando o Mustang à frente do Camaro ZL1 e muito próximo do Corvette ZR1. O câmbio deverá ser manual de seis marchas com o câmbio automático de 10 marchas desenvolvido pela Ford em parceria com a GM como opcional.

 

Engenheiros da Toyota querem a volta do nome Supra

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Talvez você não tenha percebido, mas o futuro esportivo da Toyota, que está sendo desenvolvido em parceria com a BMW, ainda não tem nome oficial. A imprensa mundial (e os fãs) está chamando o esportivo de Supra por mera conveniência misturada com uma ponta de vontade de ver o nome de volta às ruas. E não somos os únicos.

O designer-chefe da Toyota Tetsuya Tada e seus colegas do projeto também gostariam que a marca adotasse o nome neste novo esportivo. Em entrevista ao site Car Advice, Tada disse: “Adoro o Supra e adoro o nome Supra. Ele é historicamente importante para a Toyota. Estamos pedindo que o novo carro desenvolvido em parceria com a BMW seja batizado Supra”.

Não é exatamente uma confirmação, mas se até os engenheiros da Toyota estão “pedindo” a volta do nome, alguém ainda acha que a marca irá batizá-lo com algum código alfanumérico sem sentido, nem apelo emocional aos fãs?

 

Fiat Palio vai mal em novo crash test

Recentemente a Latin NCAP passou a adotar a prova de impacto lateral em seus testes de colisão e, com a mudança para critérios mais rigorosos, alguns carros considerados seguros viram sua classificação despencar. O primeiro deles foi o Peugeot 208, que na versão nacional perdeu as barras de proteção lateral do projeto europeu e acabou prejudicando a segurança dos ocupantes em casos de colisão em T.

Agora, o mais recente modelo nacional a ver sua nota reduzida a metal retorcido foi o Fiat Palio. O modelo era classificado com quatro estrelas no quesito proteção para adultos e três na proteção para crianças, mas depois da inclusão dos testes de colisão lateral a classificação caiu para uma estrela na proteção dos adultos. Para crianças a classificação continuou a mesma.

 

Novo Honda Civic Type R será apresentado em outubro

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Apesar do atual Honda Civic Type R estar entre nós há pouco mais de um ano, a Honda já está desenvolvendo a próxima geração do esportivo (como vimos em outro Zero a 300) e tem até data para apresentar o modelo.

De acordo com o site britânico Auto Express, a marca levará o novo Civic Type R ao Salão de Paris, que acontece em setembro, e começará a vendê-lo já em 2017. Ainda segundo os britânicos, o novo Type R terá um visual mais comportado (ou menos hardcore, se preferir) para torná-lo mais atraente para um público maior, que procura um pouco mais de discrição. Isso significa que ele provavelmente terá uma asa menor que a do conceito, assim como para-choques menos agressivos.

Quanto ao motor, ele será o mesmo 2.0 turbo do atual modelo, porém com potência aumentada para cerca de 340 cv. O torque também deve aumentar de 40,7 para cerca de 45 mkgf. Com mais fôlego, o Type R poderá chegar aos 100 km/h na casa dos 5 segundos.

 

Colecionador processa Ferrari por não deixá-lo comprar LaFerrari Aperta

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Como você deve saber, não basta querer comprar os modelos super exclusivos da Ferrari, é preciso ser escolhido pela marca para poder adquirir modelos como a FXX, Enzo, LaFerrari e sua versão roadster, a LaFerrari Aperta. Normalmente os candidatos que têm seu pedido recusado se conformam com a negativa da fábrica italiana e esperam o carro aparecer no mercado de alto luxo para arrematá-lo usado ou novo com ágio.

Mas o americano Preston Henn, famoso nos EUA por ter sido o criador do “Swap Market” e também por sua coleção que inclui modelos como o Mercedes-Benz SLR McLaren, um Bugatti Veyron e um Maserati MC12, decidiu simplesmente processar a Ferrari ao saber que a marca não havia aprovado seu pedido de compra da LaFerrari Aperta. O motivo do processo, segundo o site Autoweek, é a publicação da notícia de que Preston Henn “não é qualificado para comprar uma LaFerrari Spider” é uma declaração “falsa e que macula a reputação de Henn, além de expô-lo ao ridículo, desrespeitá-lo e afeta sua reputação em sua profissão, negócios e entre seus amigos e associados comerciais e sociais”.

A história começou quando Henn soube da LaFerrari Spider e se dirigiu à concessionária da marca para informar seu interesse em comprá-la, fazendo o par com a LaFerrari fechada que já habita sua garagem — algo que ele conseguiu por ser um dos grandes clientes da marca nos EUA, tendo sido amigo de ninguém menos que Luigi Chinetti, o homem que levou a Ferrari para os EUA. Entre as Ferrari que ele tem ou já teve, estão modelos como um par de Testarossa, uma F40, uma F50, uma Enzo e uma FXX, uma 550 Barchetta, uma Super America e até um F1 de Michael Schumacher. E não apenas isso: diz a lenda que a Ferrari favorita de Sergio Marchionne, o CEO da marca, é a 275 GTB 6885 Speciale da coleção de Henn.

Com esse histórico, Henn estava certo de que seria aprovado para comprar uma LaFerrari Spider. Mas a Ferrari negou a possibilidade de comprar o hipercarro. Confuso, Henn ainda escreveu cartas aos executivos da FCA e ao próprio Sergio Marchionne, junto de um cheque de um milhão de dólares. No fim, o cheque acabou devolvido com uma mensagem dizendo que ele não deveria enviar um cheque como aquele por correio.

Segundo o advogado de Henn, a Ferrari chegou a divulgar a negativa a terceiros, o que se entende como um testemunho falso e difamatório que afeta a reputação de Henn no universo dos aficionados pela marca.