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Zero a 300

Novos X5 e X6 no Brasil | O Range Rover Sport SV | Senna na Netflix e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

 

Os novos BMW X5 e X6 chegam ao Brasil

Os novos e gigantes SUV BMW X5 e BMW X6 foram lançados oficialmente no Brasil esta segunda-feira dia 29 de maio. Os modelos foram lançados no primeiro mundo em fevereiro, e são fabricado na Carolina do Sul, EUA, a antiga fábrica do BMW Z3.

Os veículos não são completamente novos: representam uma atualização de metade de vida, que inclui um face-lift e faróis menores. O X5  passa a ter a infame grade iluminada em todas as versões, no padrão BMW Iconic Glow, como já era de série no “cupê” X6.

No interior a novidade é o painel em forma de tela digital retangular, que está em todo BMW moderno. O cluster de instrumentos e o sistema multimídia são agrupados em uma só peça curva, com telas separadas de 12,3″ e 14,9″. O volante também é novo, assim como o acabamento interno revisado.

A lista de itens de série é extensa, para a felicidade dos que contam essas coisas como troféus: faróis full LED adaptativos, ar-condicionado com controle digital automático de quatro zonas, sistema de estacionamento automático. O Driving Assistant Professional informa o motorista, por meio de alertas visuais e sonoros, de condições de tráfego cruzado, riscos de colisão traseira, mudanças involuntárias de faixa e controle e prevenção de aproximação frontal. O Digital Key Plus substitui as chaves físicas do veículo para a abertura das portas e ignição do motor. O BMW Comfort Access 2.0 destrava e acende luzes de boas-vindas ao se aproximar do carro e tranca o veículo ao se afastar sem necessidade de encostar na chave, além de possibilitar a abertura do porta-malas através da aproximação do pé no para-choque traseiro.

O motor é o BMW de 6 cilindros turbo e 3 litros, com 313 cv, mas isso não é tudo: vem com um motor elétrico também, de 197 cv, dando um total de 489 cv, quase 100 cv a mais que o carro anterior.  O torque total combinado é de 71,3 mkgf. O câmbio é automático de 8 marchas, e o mastodonte de 2500 kg pode fazer 0-100 km/h em apenas 4,8 segundos. Barrabás.

O X6 também ganhou força:  aqui o seis em linha entrega 381 cv e 53 mkgf de torque. A versão X6 M Competition vem com o 4.4 V8 bi-turbo inalterado, com 625 cv a 6.000 rpm e 76,4 mkgf de torque constantes entre 1.800 e 5.860 rpm.

Os preços são condizentes com o tamanho, desempenho, e tecnologia embarcada: começam em R$ 709.950 para o X5 xDrive50e X-Line, e vão até nada menos que R$ 1.174.950 para o X6 M Competition. (MAO)

 

Netflix está gravando minissérie biográfica de Ayrton Senna na Argentina

Prepare-se para mais uma rodada de endeusamento de nosso piloto mais conhecido, Ayrton Senna. O gigante do streaming, Netflix, vai estrear ano que vem uma minissérie biográfica do piloto em seis episódios. A produção é brasileira, e Gabriel Leone interpretará o herói das pistas falecido num cockpit em seu auge.

Gabriel Leone

O roteiro tem aprovação do Instituto Ayrton Senna, então não espere nada além da história oficial; é como o Vaticano aprovando uma biografia de Jesus Cristo. “A vida de Brian”, com certeza não será.

As fotos divulgadas ontem mostram duas réplicas de carros emblemáticos da carreira de Senna: um McLaren MP4/4 (1988, de Alain Prost) e um McLaren MP4/5 B (1990, de Senna). Estas recriações foram fabricadas em Balcarce, nas oficinas Tulio Crespi Competición. Crespi também foi responsável pela fabricação de réplicas do Toleman, Lotus e Williams que Senna pilotou ao longo de sua carreira esportiva. A mecânica destes carros foi fornecida pela Berta S.A., empresa do preparador Oreste Berta, em Córdoba. O herói é brasileiro, mas os carros agora são argentinos.

E as pistas também: as fotos foram tiradas no Autódromo de Buenos Aires, onde cenas de ação parecem estar sendo filmadas. Sabe-se também que gravações acontecerão no Fangio Racetrack, em Balcarce.

A gravação da minissérie é dirigida pelo brasileiro Vicente Amorin, da produtora Gullane. Viviane Senna, Sumo-Sacerdote desta religião irmã de Ayrton, também está envolvida no roteiro e produção, e diz: “Gabriel Leone tem a capacidade de retratar fielmente a personalidade única de Ayrton, especialmente o Ayrton que nós como família conhecemos fora das pistas.”(MAO)

 

Réplica exata do 300 SEL 6.8 “Rote Sau” vai à leilão

Um enorme sedã de luxo Mercedes-Benz com câmbio automático pode ser muitas coisas, mas definitivamente não um carro de corrida, né? Errado! Foi justamente um 300SEL 6.3, um carro em que só o motor sozinho pesa mais que um Caterham Seven, que colocou a marca AMG no mapa, e a tornou famosa nas pistas.

É o famoso sedã gigante, vermelho e com rodas enormes, conhecido como Rote Sau, ou Red Sow, a “porca vermelha”. Era um sedã S-class de corrida, com o V8 de 6,3 litros aumentado para 6,8 litros e preparado pela AMG para mais de 400 cv, que competiu no Campeonato Europeu de Carros de Turismo em 1971. Na corrida de 24 horas em Spa-Francorchamps, pilotado por Hans Heyer e Clemens Schickentanz, venceu sua classe e ficou com o segundo lugar geral. Impressionante para um carro que, mesmo aliviado, ainda pesava mais de 1800 kg.

Depois da temporada de corridas, o carro vencedor de Spa foi vendido para a Matra para testes de pneus de aeronaves, mas depois sumiu da face da terra. Só existem hoje réplicas. E esta das fotos é uma delas: uma réplica exata AMG Mercedes 300 SEL 6.8 “Rote Sau”, que

É uma oportunidade única de se ter um dos mais improváveis, e por isso mesmo mais deliciosamente iconoclastas sedãs esportivos da história do automóvel. É como se fosse um Rolls-Royce Cullinan de corrida hoje: uma coisa tão errada, que, de alguma forma, fica certa. Não vai ser barato, claro, mas é simplesmente sensacional. (MAO)

 

Conheça o novo Range Rover Sport SV

E já que falamos de carros enormes incomumente velozes, que involuntariamente parece ser o tema das notícias hoje, vejam essa: a “empresa antes conhecida como Jaguar-Land Rover” acaba de lançar o Range Rover Sport SV.

É um carro enorme, com praticamente cinco metros de comprimento e nada menos que 2.560 kg em ordem de marcha. Mas não quer dizer que seja lento: vem com um novo V8 biturbo de 4,4 litros (no lugar do antigo V8 5.0 supercharged), auxiliado por motor elétrico, da BMW.  Dá nada menos que 645 cv e 81,6 mkgf. Suficiente para que, pelo menos em linha reta, todas as suas duas toneladas e meia desapareçam.

O Range Rover mais potente de todos os tempos precisa de 3,6 segundos para fazer o 0-96 km/h, e chega a 290 km/h, incrível para algo com a área frontal de um prédio residencial de tamanho médio.

Um pouco desse peso mastodôntico pode ser reduzido se optando por um opcional inusitado: as primeiras rodas de fibra de carbono de 23 polegadas do mundo. Reduzem nada menos que 36 kg do carro. Para um pouco de perspectiva, todas as rodas do meu Chevette, incluindo estepe, não pesam mais de 32 kg.  Usa pneus Michelin Pilot Sport All Season 4 medindo 285/40 R23 na frente e enormes 305/35 R23 na traseira.

O novo SV também é o primeiro Range Rover a ter freios opcionais de carbono-cerâmica (Brembo) que removem mais 34 kg. Tudo isso somado a um capô de fibra de carbono e a economia de peso chega a 76 kg. Uma imensidão de redução de peso num carro normal, mas aqui, significa menos de 3% do peso total.

O “Dynamic Mode” usual foi levado um passo adiante, reduzindo a altura do veículo em 15 milímetros adicionais. Também aprimora a resposta do acelerador, a direção e a rapidez com que a transmissão automática de oito marchas reage.

Os bancos dianteiros tem transdutores embutidos, fazendo-os vibrar ao ritmo da musica que toca no sistema de som. Este sistema de som de grife Meridian tem 29 alto-falantes (!!!) e 1.430 watts. Chama-se Body and Soul Seats (BASS) e vêm acompanhados de um programa de massagem, de seis tipos: Poise, Soothe, Serene, Cool, Tonic, Glow.

O preço ainda não foi divulgado, mas nem interessa por enquanto: durante o primeiro ano de produção, a Land Rover venderá o carro estritamente como uma “Edition One”, que está “disponível apenas para clientes selecionados para pedidos por convite”. Acho que não vão recusar o preço. Seja lá qual for. (MAO)