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FlatOut!
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Zero a 300

O adeus ao Fiat Uno // um BMW M “misterioso” // o fim do Audi TT RS e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Fiat Uno se despede com série especial Ciao

Não dá pra dizer que foi uma surpresa, mas a viagem do Uno chegou ao fim — e desta vez, parece que é para sempre. A Fiat anunciou o fim da produção do Uno, que começou a ser produzido no Brasil em 1984 e, desde então, foi produzido ininterruptamente em duas gerações. Em seus 37 anos de estrada, o Uno teve 4.379.356 unidades fabricadas e, ao menos em sua primeira geração, revolucionou o mercado Brasileiro, tornando-se, na opinião de parte da equipe do FlatOut, o legítimo herdeiro do Fusca por estes lados do mundo.

Agora, para celebrar o fim de uma história tão marcante, a Fiat apresentou uma versão especial de despedida, o Uno Ciao — palavra italiana da qual vem o nosso “tchau”, e que é usada como saudação de chegada e despedida. Serão apenas 250 unidades vendidas a partir de R$ 82.890 (R$ 84.990 em SP). A versão, na verdade, é um pacote especial aplicado a qualquer versão do Uno, porém limitada a 250 vendas.

O pacote inclui a pintura Cinza Silversone, com teto, retrovisores e spoiler pintados de preto. Na lateral, o adesivo das portas do Uno traz o nome “Uno Ciao” e a frase “La Storia di Una Leggenda” (a história de uma lenda, em português). As rodas são de liga leve, com pintura escura e o logotipo Uno, na traseira, tem as três cores da bandeira italiana.

Por dentro, o Uno Ciao tem acabamento com dois tons na porta e na faixa central do painel, onde também é afixada a plaqueta de numeração da série, de 001 a 250, enquanto o banco do motorista ganha um apoio de braço. O motor é o 1.0 Fire EVO flex, de 75 cv e 9,9 kgfm combinado ao câmbio manual de cinco marchas.

O pacote de equipamentos é o melhor que se pode ter no Uno atualmente, com ar-condicionado, direção assistida, quadro de instrumentos com tela de LCD, sistema de áudio com Bluetooth, e console de teto com espelho. (Leo Contesini)

 

BMW está preparando um novo modelo M para 2022

A BMW M está preparando uma bela ofensiva para 2022: ela já confirmou o M2, o M4 CSL, o XM e o iX M60, além do M3 Touring, que chegará à linha de produção no próximo ano e ainda prepara um “M60” para o i7.

Só que 2022 também é o ano em que a divisão M irá comemorar seu 50º aniversário e, sinceramente, não acreditamos que o XM e aqueles M3 e M4 com cores e emblemas clássicos serão os únicos presentes da BMW M para si mesma. O pessoal do BMW Blog descobriu que haverá algo além: um novo modelo M que será “extremamente limitado em número de produção, e será único em design e preço”. Ele terá a grife “50 Jahre” (50 anos em alemão) dos M3 e M4, “mas não terá relação direta com estes dois carros”, ainda de acordo com o site especializado nos carros e notícias da marca da Baviera.

Neste caso, o que pode ser? Será que a BMW M finalmente vai honrar sua origem e relançar o M1? Será um novo CSL “Batmóvel”? Ainda não se sabe. O que é notório é que a BMW está circulando nos arredores de Nürburgring com uma mula de testes baseada no M8. A marca já descartou (inexplicavelmente) a produção de um M8 CSL, então fica difícil dizer se a mula é base para um modelo “coachbuilt”, ou seja, com carroceria exclusiva e base no M8, ou se ele será apenas um M8 de fraque, vestido para o jubileu de ouro da BMW M.

Tudo o que esperamos é que a BMW não crie expectativas demasiadas para, no fim das contas, mostrar um SUV desajeitado como o XM. Não é mesmo? Alguém mais está comigo nessa? (Leo Contesini)

 

Tesla não recebe mais encomendas para o Roadster

Tenho uma confissão a fazer: nunca entendi como a Tesla, uma empresa que se criou e sustentou pegando dinheiro de investidores e crédito de carbono, conseguiu se tornar a mais valiosa produtora de carros do mundo. Como assim uma indústria de automóveis não ter lucro com eles? E ainda assim cresce? Mas minha ignorância sobre isso, claro, é irrelevante: depois de tanto tempo, hoje parece que não é uma aberração, e sim uma nova realidade diferente.

A empresa já tem até uma tradição: a de prometer e não cumprir. Em 2017, anunciou que seu novo Roadster estaria à venda em 2020. Estamos em 2021, e nada dele a vista. Esta tradição de promessas vazias não impediu o rebanho fiel desta entidade religiosa de jogar dinheiro em cima de Elon Musk, porém: vários depósitos de U$ 50.000 foram feitos para garantir um Roadster. Alguns chegaram a pagar U$ 250.000 para a edição limitada “Founders Series”. Agora chega a notícia de que o fabricante removeu os preços do Roadster da página oficial onde você poderia pedir um, e o site Electrek aponta que a Tesla também não está mais aceitando reservas para o modelo.

A fonte disse que isso pode ser uma indicação de que a produção planejada para o Roadster pode simplesmente ter se esgotado. Pode ser uma mudança de especificação e preço, também, claro. Mas pode ser o pior. Com esta companhia, nunca se sabe.  A Tesla recentemente fez algo semelhante com o Cybertruck, removendo todas as informações de preço e acabamento, bem como especificações, da página oficial.

Não se espera que o carro apareça a venda no próximo ano. Talvez 2023. O Roadster é oficialmente o Tesla mais adiado de todos os tempos, seguido de perto pelo Cybertruck, embora este pareça estar realmente em desenvolvimento, andando adiante. Já do Roadster, não se sabe praticamente nada desde seu anúncio.

Quem colocou depósito está revoltado? Pronto para invadir a fábrica com ancinhos, forcados e tochas? Claro que não. Se consideram investidores no novo e brilhante futuro de seu profeta preferido. Se ele os mandar tomar cicuta, por um sistema de alto-falante em uma fazenda na Guiana, não tenho dúvida de que todos tomariam felizes. (MAO)

 

Audi TT RS se despede dos EUA com edição especial Heritage Edition

A notícia se refere somente aos EUA por enquanto, mas coloca dúvida sobre o futuro do modelo em outros mercados: 2022 será o último ano-modelo do TT RS naquele país. O TT RS não é exatamente um sucesso de público, apesar de certamente ser de crítica: como o RS3, seu powertrain, que conta com um cinco cilindros turbo e tração nas quatro rodas, é reputado como o mais carismático dos Audi atuais.

O turbo de cinco cilindros do TT RS continua no RS3, e o TT e o TTS ainda vivem no mercado americano, mas a revista Car & Driver especula que os dias desses carros também estejam contados. Estão desaparecendo, perdidos no mar de SUV do mundo de hoje.

Para este último ano/modelo, a Audi preparou uma edição especial “Heritage Edition”, limitada a apenas 50 unidades. O TT RS Heritage Edition oferecerá combinações de cores que refletem as pinturas usadas pelo lendário Ur-Quattro da década de 1980. Também apresenta a marca “Heritage Edition” gravada no vidro traseiro do lado direito do carro, junto com a ordem de ignição “1-2-4-5-3” do cinco cilindros, e o script “quattro”. Rodas de cinco raios de 20 polegadas e Alcantara no volante e na alavanca de câmbio completam o modelo. O Audi TT RS Heritage Edition estará a venda nos EUA no início do ano que vem. (MAO)

 

Albert Biermann se aposenta na Hyundai/Kia

Albert Biermann é um dos arquitetos do sucesso da divisão M da BMW. Mas agora, principalmente com o anúncio de que está se aposentando aos 65 anos, certamente ficará para sempre lembrado na história por seu trabalho na Hyundai, sua casa desde 2015. Biermann continuará como consultor, baseado na Europa. Será substituído pelo coreano Chung Kook Park.

Nos últimos anos, o Hyundai Motor Group deixou de ser um fabricante de automóveis que fabricava carros muito bons, mas nada desejáveis entre entusiastas, em uma marca admirada. Isso é graças em grande parte à Biermann, seu chefe de P&D.

Biermann ajudou a criar a submarca de alto desempenho da Hyundai, a “N” (letra que vem em seguida do M no alfabeto, e na vida profissional de Biermann), que lançou carros de classe mundial, incluindo o Veloster N, e o recém-lançado Elantra N e Kona N. Biermann também desempenhou um grande papel no desenvolvimento do sensacional Kia Stinger e do Genesis G70, bem como a plataforma E-GMP, usada nos EVs como o Kia EV6 e Hyundai Ioniq 5.

“Foi um grande prazer e uma honra para mim trabalhar para Hyundai Motor Group e liderar nossa divisão de engenharia para se tornar um centro de P&D incomparável em toda a indústria automotiva”, disse Biermann em um comunicado. “Agora, nossos veículos se destacam da concorrência em muitos aspectos e incorporam nosso forte conhecimento e compromisso de engenharia.” (MAO)