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Seguradoras estão se recusando a cobrir Range Rover em Londres, devido a roubo
O Range Rover pode ter nascido como uma perua baseada em um jipe com performance decente no asfalto, um Land Rover que podia ser usado para viajar em rodovias com conforto, apenas. Mas evoluiu para se tornar o padrão mundial de carro de luxo, hoje em dia.
É mais visto em metrópoles, levando seus donos chiques de cá para lá, que em fazendas e outras situações de sujeira. Uma olhada no interior deles já dá para perceber que não é para trabalho.
Em Londres, uma cidade cada vez mais cara, lentamente se tornando lugar para gente de muito dinheiro, eles são bem comuns. Mas agora, os seus donos enfrentam um problema, e um que eles parecem que não conseguem resolver com dinheiro. Roubo.
De acordo com uma reportagem recente da revista Autocar do Reino Unido, os Range Rovers se tornaram o segundo veículo mais roubado no Reino Unido, atrás apenas do Ford Fiesta, com 5.200 SUV’s acabando nas mãos dos amigos do alheio em 2022. O a grande maioria desses roubos aconteceu em Londres, e as seguradoras parece que estão tomando ações drásticas para resolver este problema.
Exigindo ações da polícia? Claro que não. Aumentando severamente os preços do seguro, ou mesmo se recusando a fazer seguro em algumas regiões da cidade. Em alguns casos, o seguro do carro é o dobro do Bentley Bentayga, um carro bem mais caro.
A maioria desses Range Rovers são roubados por redes de ladrões profissionais que se aproveitam da tecnologia Keyless entry. Aparentemente, é muito fácil vender um Range Rover roubado, localmente ou enviando-o para o exterior, para nunca mais ser visto. Outros carros podem ser roubados usando o Keyless entry, claro; mas o mercado para os Range Rover roubados parece ser o melhor.(MAO)
Alfa Romeo deve lançar supercarro exclusivo, e um novo Giulia Quadrifoglio de 1000 cv.
O mundo dos supercarros de grife, como todo mercado de itens de luxo, ficou definitivamente maluco. Lembram-se de que a McLaren já vendeu todos os 750S mesmo antes de mostrar o carro ou fazer um lançamento, ou mesmo confirmar oficialmente que ele vai existir? A Alfa Romeo está indo mais além.
Jean-Philippe Imparato, o CEO da marca italiana, confirmou que o próximo supercarro da Alfa Romeo, conhecido como ‘6C’, está quase esgotado antes de ser revelado no final deste verão europeu. Mas é mais que isso: depósitos já foram feitos, apesar do carro não ter sido oficialmente aprovado para produção pela Stellantis. Esta decisão só vai acontecer em abril.
Não há detalhe algum ainda sobre este supercarro, claro, além do fato que será algo especial, caro, exclusivo, e com motor de combustão interna. E que vai ser algo criado apenas para elevar o status da marca; algo comum sempre que ela está prestes a ser “revivida”, o que acontece de tempos em tempos desde uma época imemorial. Lembram do 4c, do 8c Enganazzione Competizzione (que era um Maserati), e do SZ de 1990? Pois é.
Um carro apenas para criar uma aura de que a Alfa continua interessante, apesar do fato de que seu melhor carro hoje em dia, o Giulia, não é lá um grande sucesso, e não durará muito. Será substituído por um novo Giulia elétrico.
O Giulia EV básico terá 345 cv e a variante Veloce, 790 cv. O Quadrifolio? Terá mais de 1000 cv, quase o dobro do número do carro atual, segundo o que Imparato disse para a Autocar. Terá tração nas quatro rodas e usará uma configuração semelhante ao novo Maserati Granturismo Folgore, que usa três motores elétricos e capacidade de vetorização de torque.
Um carro que deve, como todo supercarro moderno, ser realmente rápido e capaz. A Alfa Romeo já provou ser capaz de imbuir todo tipo de carro com sua alma esportiva e única, mesmo com bases duvidosas. Será que conseguirá no elétrico? Vamos ter que esperar para saber, mas as probabilidades não são boas aqui. (MAO)
Adam Levine processa lojista por lhe vender carro falsificado
Adam Levine, o famoso cantor de voz fina do Maroon 5, certa vez trocou duas Ferraris clássicas por um Maserati Ghibli 4.9 Litros Spyder SS 1971, no final de 2020. Um negócio de conhecedor: o Spyder SS é raríssimo e cobiçado, uma verdadeira joia rara, que quase nunca saía de fábrica com o motor 4,9 litros (o normal era o 4,7 litros). Mas descobriu agora que, muito provavelmente, foi enganado: há outro carro na Europa com o mesmo VIN.
Levine está processando o revendedor de carros clássicos Rick Cole por pelo menos $ 850.000 (R$ 4.428.500) em danos ou para desfazer o acordo e corrigir a situação. No negócio, o Adam Levine Living Trust concordou em trocar uma Ferrari 365 GTC/4 1972 e uma Ferrari 365 GTC 1968, avaliadas em US$ 950.000 combinadas, em troca de US$ 100.000 e o Maserati, informa o Los Angeles Times. Era um bom negócio: duas Ferraris pouco procuradas, por talvez o Maserati mais valioso e raro dos anos 1960/1970.
A placa do chassi teria sido alterada, com o número de outro carro, e assim, quando Levine checou com a Maserati, as características bateram com o registro. Mas o carro europeu “gêmeo” tem um histórico conhecido, a Levine agora acredita que tenha sido realmente enganado.
Os advogados de Levine afirmam que a estrela do The Voice foi repetidamente desencorajada por Cole a vender o carro. De fato, foi apenas ao tentar colocá-lo à venda que questões sobre sua autenticidade foram levantadas.
A empresa de Levine está processando Cole por declarações falsas, quebra de contrato e ocultação fraudulenta. Repare que o carro em si não vai mudar: mesmo falso, é um SS 4.9 perfeito. Mas o seu valor muda muito, somente pelo fato de não ser totalmente original. (MAO)
Raríssimo Aston Martin Lagonda Taraf aparece à venda
Um sujeito pode ser desculpado por nunca ter ouvido falar do Aston Martin Lagonda Taraf. Em 2016, a Aston Martin anunciou que tentaria enfrentar seus rivais britânicos mais caros, Rolls-Royce e Bentley, criando um sedã executivo altamente exclusivo e de um milhão de dólares – o Aston Martin Lagonda Taraf. No entanto, com apenas cerca de 120 sendo construídos, e a grande maioria sendo vendida no Oriente Médio, se tornou um carro raríssimo no ocidente.
No entanto, agora pode ser a sua chance de um comprar um: (R$ 4.168.000). É um bom desconto em cima do preço dele quando era zero-km!
E é um carro, para todos os efeitos, zero km. Tem apenas 178 milhas no hodômetro, não há nenhum arranhão ou risco em sua tinta fosca Satin Jet Black e seu interior Kestrel Tan é perfeito. Quem compra este carro está essencialmente adquirindo um Taraf novinho em folha.
Um cara poderia ser desculpado, também, se disser que o Lagonda Taraf é apenas um Rapide com entre-eixos maior. Mas considerando que sua carroceria de fibra de carbono é totalmente diferente da de alumínio do Rapide, e os 200 mm a mais de entre-eixos mudam muito suas proporções, isso seria uma injustiça.
Por dentro, porém parece realmente um Rapide com mais espaço para as pernas traseiras. Seu volante, painel, e até mesmo os controles do banco traseiro parecem quase idênticos. Considerando o fato de que o Lagonda Taraf era cerca de quatro vezes mais caro que um Rapide, a gente entende o motivo de ter sido um fracasso.
Ele também compartilha seu motor, transmissão e a maioria de seus componentes de suspensão com o Rapide S. É um V12 de 5,9 litros que produz 540 cv e um transeixo automático de oito velocidades no eixo traseiro.
Como muitos carros supervalorizados, porém, o fato de que foi um fracasso e ter vendido pouco o torna raro, e por isso, cobiçado. Junte a isso a marca, e o V12, e a gente tem certeza que é um bom investimento: provavelmente é o mais baixo que este carro vai chegar. Não só um bom investimento, mas também um que é possível levar toda a família em uma viagem de férias. Suas ações da bolsa não fazem isso! (MAO)
Mini mostra série especial do seu elétrico para o Brasil
A versão totalmente elétrica do Mini, o Mini Cooper S E, acaba de receber mais uma série especial para o mercado brasileiro. Trata-se da Multitone Edition, uma série de apenas 25 unidades para o nosso país.
As mudanças são basicamente visuais. Todo em um tom de verde exclusivo (Verde Sage) e com detalhes diversos em branco, e o carro recebe também rodas de 17 polegadas de desenho exclusivo. O teto vem com o tal esquema multitone, na verdade um esquema diferente e bonito no teto, com faixas só de um lado e um padrão de degradé.
No mais, é o mesmo carro, o primeiro veículo 100% elétrico da Mini. Tem um motor de 184 cv de potência e 27,5 mkgf de torque, e tração dianteira. O conjunto de baterias é de 32,6 kWh, que, segundo a marca, dá autonomia de até 234 km.
O Mini Cooper S E Multitone Edition ainda vem com um bride extra: um carregador do tipo Wallbox da marca. Além disso, também vem um carregador portátil que pode ser plugado em tomadas no padrão brasileiro.
O preço anunciado é de R$ 295.990. O valor ainda inclui plano de manutenção por 3 anos. Existem também opções de financiamento com taxa 0,69% com 60% de entrada e saldo em 24 parcelas. (MAO)