AFun Casino Online

FlatOut!
Image default
Zero a 300

O AMG V8 de volta? | Ferrari para crianças | O preço do Celestiq e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Edit g11 é restomod do Porsche 997

OK, confesso que esta notícia me deixou meio desconcertado. Um restomod do Porsche 997, um carro que esteve em produção de 2005 a 2013? Não é um pouco cedo para isso? E pior, qual a finalidade do exercício? O quê um 997 tem de melhor em relação ao atual 911, já que agora o preço sobe aos níveis de Porsche novo? Não mudou tanto assim, no frigir dos ovos, nos últimos dez anos, não?

Bom, tem a direção hidráulica versus a elétrica. Sim, esta é uma mudança importante, para pior em alguns quesitos (mas não em todos) em relação aos 911 mais novos. Mas é sério que vamos fazer um restomod só por isso? Parece que sim.

A gente esquece as vezes que no mundo dos fãs de 911, todo mínimo detalhe parece realmente ser importante. Claro: é a maneira que a empresa conseguiu para continuar tanto tempo fazendo essencialmente a mesma coisa, e ainda parecer novo e fresquinho, saído do forno agora, inédito. De pinturas exclusivas a partir de amostras de cortinas, travesseiros e brinquedos de adulto diversos (relaxem; nada de Carlo Rampazzi hoje), até listas de opcionais que dobram o preço do carro, passando por uma miríade de versões ligeiramente alteradas do mesmíssimo carro. E sim, estou falando de você, GT3.

Sendo assim, lembrando do que falamos aqui, toda estranheza vai embora. Para quem acha que o 997 era muito melhor que o atual 911, está aqui a solução para ter um 997 efetivamente zero km, e melhorado. Nem que seja ligeiramente. E por um preço de 911 zero km, claro.

Então conheçam um novo restomod, baseado no 997. Feito por uma empresa chamada Edit Automotive, chama-se Edit g11. Sacou, “G” minúsculo para parecer 9, see what I did there? O “G” do nome parece também alusão à série “G” do 911, corrente de 1974 a 1989. Serão feitos 99 carros, todos numerados e, claro, com uma plaquinha que diz qual dos 99 é o seu no interior.

O Edit g11 pode ser baseado em qualquer variante 997 com carroceria widebody (Carrera 4, 4S, GTS, 4 GTS). O Porsche doador é completamente desmontado, incluindo o motor, e todos os componentes desgastados são substituídos.

O exterior é reestilizado, com peças de fibra de carbono. O desenho é de um senhor chamado Petr Novague, que estará também disponível para customizações quando você encomendar o seu g11. Na frente, o novo para-choque tem entradas de ar mais simples e é combinado com faróis de LED escurecidos, dando ao esportivo um visual modernizado. O perfil permanece inalterado, com exceção das novas rodas forjadas.

Já a traseira tenta emular antigos Porsches da série G, com resultados não unânimes; você pode julgar por si mesmo pelas fotos. O interior também foi reformulado, com estofamento premium e pequenas mas notáveis mudanças no volante e no painel.

Apesar do visual semi-retrô, vem equipado com todas as comodidades modernas. Tal como sempre acontece em coisas desse tipo, a empresa oferece muitas opções de personalização com base nas preferências de cada proprietário, para que cada Edit g11 seja único.

O trem de força foi atualizado com novos rolamentos para o IMS (ponto frágil conhecido) e camisas de cilindro feitas de aço inoxidável. Dependendo do carro doador, o motor é um flat-six de 3,6 ou 3,8 litros, produzindo entre 325 cv e 408 cv. Pode ser combinado com uma caixa de câmbio manual ou automática PDK. Outras atualizações mecânicas incluem um conjunto de amortecedores ajustáveis Ohlins, discos opcionais de carbono-cerâmica com pinças de freio Brembo e um diferencial limited slip.

O preço inicial do g11 é o mesmo, aproximadamente, que o de um Porsche 992 Carrera 4 GTS novinho em folha. (MAO)

 

Sedãs Mercedes-AMG classe C e E podem voltar a ter um V8

Ninguém realmente entendeu essa ideia da Mercedes-AMG, de fazer um carro famoso pelo seu magnífico V8, o C63 AMG, se transformar em um híbrido com um 4 cilindros turbo de apenas 2 litros. Sim, a potência é maior, mas é isso mesmo? Quatro cilindros? Deixou todo mundo meio desconcertado.

E parece que o choro dos fãs foi alto o suficiente para incomodar a empresa em sua torre no castelo alto. Fontes internas sugerem que o V8 poderia retornar tanto no classe C quanto no classe E AMG, como parte de um sistema híbrido plug-in, já em 2026.

Atualmente, o Mercedes-AMG C63 S E Performance híbrido de 4 cilindros produz 680 cv combinados. Da mesma forma, espera-se que a próxima variante AMG E63 do novo Classe E venha equipada com um seis em linha híbrido. São mais potentes que os carros V8 que substituem, sim, mas parece que isso não importa mais tanto.

Como poderia? Você perceberia claramente a diferença se a potência do seu carro subir de 100 cv para 135 cv; aumentar de 600 para 800 cv, nem tanto. A velocidade onde isso ficaria aparente exige espaço vazio que não existe mais, a tração e pneus e robustez da transmissão impedem despejar tudo em toda situação… na maioria das vezes, imperceptível fora de uma autobahn vazia acima dos 250 km/h. E autobahn vazia é hoje cabeça de bacalhau.

Então, pode ser que o V8 volte. Citando engenheiros “diretamente envolvidos no assunto”, Georg Kacher, da Car And Driver, sugere que o motor V8 M177 de 4,0 litros está sendo retrabalhado para atender aos padrões de emissão Euro 7, originalmente o motivo de seu fim. De acordo com ele, as gerações atuais do Classe C e do Classe E precisam apenas de “pequenas alterações na carroceria” para serem compatíveis com o V8.

Um trem de força híbrido plug-in com V8 já é usado nas variantes E Performance do cupê de quatro portas Mercedes-AMG GT63 S e do sedã S63, oferecendo uma combinação de até 843 cv. Possível, é. Vamos ver se vai acontecer, agora que a rampa de aumento de produção dos elétricos tem que ser bem íngreme. (MAO)

 

Preço do Cadillac Celestiq revelado

Lembram do Celestiq? Um sedã elétrico da Cadillac bolado para ser a volta da empresa para o ultra-luxo, o ambiente de ar rarefeito de tão alto em preço onde habitam Rolls-Royce e Bentley. A marca americana esteve neste mercado seriamente pela última vez com o V16 no pré-guerra, se esquecermos o limitado Eldorado Biarritz de 1958.

A marca anunciou o infinitamente customizável e caríssimo sedã em outubro de 2022. A Cadillac vai produzir o Celestiq manualmente dentro do Centro Técnico Global da GM em Warren, Michigan, um lugar que previamente só produziu desenhos ou protótipos.

A empresa está em processo de conversão de um prédio no campus do centro tecnológico chamado “Cadillac House in Vanderbilt”, em homenagem à designer Suzanne Vanderbilt, que trabalhou para a Cadillac depois de ingressar na GM Design em 1955. E tem um nome que evoca muito dinheiro e família, não podemos deixar de notar.

O edifício abrigará um serviço de concierge para clientes da Celestiq de todo o mundo encomendarem seus veículos. O porta-voz da Cadillac disse que a instalação está quase completa e será inaugurada no final do ano. Só de imaginar as opções já deixa uma pessoa mais cansada do que em uma visita de um decorador de interiores, com um marido/esposa entusiasmado a tiracolo, numa casa que se imaginava “pronta”. Insuportavelmente chato, e financeiramente desesperador.

Já sabíamos que o carro terá 600 cv e 88,5 mkgf, junto com uma autonomia de quase 500 km estimada pela GM. Faltava saber o preço, que seria “mais de US$ 300.000” (R$ 1.476.000) nos EUA.

Os executivos da Cadillac agora disseram esta semana que o Celestiq começará, ainda uma “tela em branco” antes de qualquer opcional e personalização, em US$ 340.000 (R$ 1.672.800). Eu lembro quando algo assim era descrito como “obsceno”, mas hoje? Motivo de post feliz no Instagram. Fico imaginando quanto custaria o do Lenny Kravitz, que dizem terá cordas de guitarra que podem ser tocadas, no painel de intrumentos. Mas provavelmente nem ele sabe, então deixa para lá. (MAO)

 

Duas Ferraris em escala, para crianças

Se você tem um Ferrari F40 em sua garagem, e o aniversário de oito anos do Júnior se aproxima, aqui vai uma ideia para alegrar o fedelho pimpolho certamente já irreparavelmente mimado à esta altura do campeonato: uma réplica de Ferrari F40 em escala, que ele pode dirigir dentro da propriedade!

O F-Racer Junior, como é oficialmente nomeado para evitar irritar os advogados em Maranello, está sendo oferecido como parte do leilão da RM Sotheby em Monterey em agosto e é uma versão miniaturizada surpreendentemente fiel da Ferrari F40.

O carrinho mede 2600 mm de comprimento, e é grande o suficiente para acomodar dois passageiros diminutos, ou, segundo consta “só um adulto”. É um targa, aparentemente para que o tal adulto possa dirigir, cabeça no alto feito um Bowser.

O minicarro tem um motor a gasolina de 270 cm³, e chega à quase 60 km/h, o que é francamente muito para um carro assim. O fedelho pimpolho vai adorar. Além disso, tem freios a disco hidráulicos, suspensão independente nas quatro rodas e diferencial traseiro, tornando-o um chassi bastante sofisticado.

Oferecido sem reservas no leilão da RM Sotheby’s de 17 a 19 de agosto em Monterey, as estimativas sugerem que o preço do F-Racer Junior será tudo menos mini. Espera-se que fique entre US$ 30.000 e US$ 40.000 (R$ 147.600 e R$ 196.800).

Se você preferir, o menino pode escolher ao invés disso uma réplica de um Ferrari de F1, que deve alcançar o mesmo preço, no mesmo leilão: um Italycar 312 T2 F1 Junior. É uma réplica da Ferrari de corrida homônima de 1977, construída na época em que ela era nova pela empresa italiana Italycar.

Construído em escala de aproximadamente 1/2 com uma carroceria de fibra de vidro removível sobre um intrincado chassi de estrutura tubular, e motor de dois tempos monocilíndrico de 60 cm³ montado na traseira; o câmbio é de duas marchas com ré.

É também algo sofisticado, com suspensão independente nas quatro rodas e freios a disco traseiros; cockpit tem volante Momo e instrumentação Veglia Borletti. Ideal para brincar de Niki Lauda, inclusive provavelmente numa opcional quase-morte numa bola de fogo visível da mesosfera. (MAO)