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Zero a 300

O BMW XM é lançado | Último Challenger Last Call atrasado | Novo BMW Z4 e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Conheça o novo BMW XM

Suponho realmente que é melhor não remar mais contra a corrente. A maioria da população mundial acredita que a melhor forma veicular é uma perua pequena por dentro, mas gigante por fora para carregar as enormes rodas e pneus fora de proporção com o veículo. E do seu lado, a indústria não tem mais a coragem nem muito menos a vontade de liderar tendências, procurando ao invés disso se acovardar na segurança que vem não de pensar individualmente, mas sim de seguir a turba.

Assim, vamos olhar esses carros por seus próprios méritos; encará-los como os substitutos dos sedãs familiares, trabalho que fazem com algumas vantagens de usabilidade estendida, tanto na praticidade da carroceria tipo perua, como nas vantagens da tração nas quatro rodas, basicamente segurança ativa e/ou capacidade de enfrentar terrenos inóspitos.

Vamos até tentar entender este carro lançado hoje, o BMW XM. Um carro exclusivo da divisão M, como foi no passado o M original, o M1 de 1978. Se no passado M significava um carro de corrida para as ruas com usabilidade BMW, hoje é um super-SUV, algo cada dia mais comum; não bastassem as versões mais potentes do Cayenne, o mega-luxuoso Rolls-Royce Cunilingus Cullinan, o Urus e agora o Purosangue, temos agora um XM. Não, não um Citroën grande dos anos 1990; o BMW XM.

É algo corajoso, temos que dizer. Um M que é X, duas siglas da marca que não parecem possíveis de conciliar no mesmo carro. E o design, bem… Vamos dizer que se a BMW estiver certa e todo o resto da humanidade errada, e o futuro estiver cheio de coisas como ele, é revolucionário. Se não, é só abrutalhado e feio mesmo. O tempo dirá.

Rodas e pneus: certa vez, coisa de quinze anos atrás, eu fiz uma previsão de futuro, que era para ser engraçada: em breve iríamos voltar a ter diâmetro de roda de Ford Modelo T, o carro mais popular do mundo de 1908 a 1926. Hoje a graça acabou: o T usava rodas de madeira de 21 polegadas. O XM, por exemplo, passou disso de longe: usa pneus 275/35 R23 na frente e 315/30 R23 atrás; sim, vinte e três polegadas. Barrabás.

O XM é um híbrido plug-in, por isso tem conexão de carregamento elétrico no para-lama dianteiro esquerdo. Sob o capô, o novo motor S68: um V8 twin-turbo de 4,4 litros com tecnologia híbrida leve. Tem 489 cv a 5.400 rpm e 66,3 mkgf de torque a partir de apenas 1.600 rpm.

O motor elétrico está integrado na transmissão automática de oito velocidades e dá mais 196 cv e 28,5 mkgf; o que resulta em uma potência combinada de 653 cv e 81,6 mkgf. O 0-100 km/h se dá em 4,3 segundos, e o carro é eletronicamente limitado a 250 km/h; pague mais caro por algo chamado M Driver’s Package e a BMW permite você chegar a 270 km/h.

A bateria de íons de lítio tem capacidade útil de 25,7 kWh, e o carro pode chegar até 140 km/h no modo elétrico. A BMW estima que uma carga completa durará 48 quilômetros com base nos procedimentos de teste da EPA.

A distribuição de peso é BMW: 50/50%. O carro pesa 2750 kg, mas de novo, melhor nem comentar; ninguém parece mais se importar com o fato de que nos movíamos muito bem, obrigado, com 800 kg e 50 cv; aparentemente é melhor para os recursos do planeta andar por aí com um mastodonte carregando sabe-se lá quantos kg de lítio, cobalto, e outros metais que prefiro não conhecer.

O interior psicodélico do carro-conceito desapareceu; em seu lugar um BMW moderno em dois tons. O teto incorpora nada menos que 100 LEDs para efeitos de luz sofisticados com base no modo de direção selecionado. O veloz SUV usa o mais recente iDrive 8 e vem com um head-up display, oferecendo a mais ampla gama de sistemas de assistência ao motorista já instalados em um BMW.

O XM entrará em produção este ano na fábrica de Spartanburg na Carolina do Sul, EUA. O preço nos EUA será US$ 159.000 (R$ 855.420), mas já vem com a promessa de uma versão especial chamada XM Label Red, com 735 cv, a US$ 185.000 (R$ 995.300).

Alta performance, alto peso e altos pneus parece ser o futuro; se for mesmo, um carro à frente de seu tempo. Ou é o ápice do exagero SUV, algo tão desbrimbolante que fará todo mundo dar três passos para trás assustados feito o Cadillac 1959? De novo, vamos esperar para ver. (MAO)

 

Último Dodge Last Call tem lançamento adiado

Não sei vocês, mas estou com a distinta sensação de que “problemas na cadeia de suprimento” virou não só um problema sério enfrentado pela indústria, mas também uma desculpa perfeita. Verdade ou não, ninguém duvida que algo atrase por “problemas na cadeia de suprimento”.

A mais recente vítima deste problema é o mais esperado dos Dodge “Last Call”, a sétima edição especial que comemora o fim dos V8 nos Charger e Challenger em 2023. Este último carro, supostamente o mais especial e capaz de 900 ou 1000 cv de um motor Hellcat Redeye movido a E85, era para ser lançado durante o SEMA show em Las Vegas, de 1 a 4 de novembro. Não mais.

A Dodge confirmou que o carro é de fato um Challenger, como se esperava. No entanto, “problemas na cadeia de suprimento” forçaram a montadora a cancelar sua estreia na SEMA e uma nova data ainda não foi definida. Em um breve anúncio, Dodge simplesmente afirma que “quando os desafios de produto e suprimentos forem resolvidos, o lançamento será remarcado”.

Vamos ter que esperar mais um pouco, mas na verdade não há pressa; a espera só é ruim para a Dodge mesmo: aumenta a expectativa sobre algo que promete ser o ápice desta era V8 da companhia. É melhor que ela entregue algo à altura. (MAO)

 

Conheça o novo logotipo da Citroën

Agora parece que realmente todos os problemas da marca Citroën vão ser resolvidos. A marca revelou esta semana um novo… logotipo!

A nova identidade da marca é uma reinterpretação do original de 1919. O oval com o emblema duplo chevron aparecerá em um carro-conceito antes do final do mês, e depois será adotado em produção a partir de meados de 2023.

Esta é a décima revisão do logotipo nos 103 anos de história da Citroën e a terceira nos últimos 13 anos. O duplo chevron, uma estilização da engrenagem em V que era o produto original da marca, permanece, mas o oval onde agora está inserido é um desvio das interpretações anteriores. Lembra o início mesmo.

A Citroën disse que o novo emblema “iniciará uma nova direção na linguagem de design de produto, na qual o emblema visualmente proeminente se tornará um elemento de assinatura imediatamente reconhecível de todos os modelos Citroën”.

O novo carro-conceito da Citroën deve ser revelado nos próximos dias, ou talvez durante o Salão Automóvel de Paris 2022 em outubro. Ao mesmo tempo, a identidade de marca atualizada da Citroën será lançada gradualmente em todos os canais digitais, concessionárias e ambientes corporativos. (MAO)

 

BMW Z4 recebe face-lift nos EUA

A BMW mostrou a revitalização-de-meio-de-vida de seu roadster Z4. O carro tem um exterior atualizado, novas opções de personalização e mais equipamentos.

O M Sport package, revisado, agora é o padrão básico de acabamento para o Z4 sDrive30i. O kit vem com novas entradas de ar triplas no para-choque dianteiro, parecido com outros modelos BMW M recentes. As entradas de ar laterais também apresentam um novo design, e um conjunto de rodas M opcionais de 19 polegadas projetadas exclusivamente para o roadster completam as mudanças visuais. Dentro da cabine, bancos esportivos, volante M em couro, pedais e apoio para os pés M e painel estofado em couro SensaTec.

Os motores continuam iguais: o sDrive30i básico, modelo apenas para os EUA, tem um motor de quatro cilindros turbo de 2,0 litros com 255 cv e 41 mkgf de torque, e tração traseira. O modelo de topo de linha continua o Z4 M40i com 382 cv e 51 mkgf de um seis em linha turbo de 3,0 litros.

Como o seu gêmeo Toyota Supra ganhou caixa manual, boatos colocavam esta opção também neste novo Z4; eram apenas boatos mesmo. Infelizmente, o automático de oito marchas (que é excelente, diga-se de passagem) permanece a única opção.

As vendas do Z4 andam relativamente baixas, o que abre espaço para boatos de que a empresa iria descontinuá-lo depois de 2025. Mas a BMW diz que as 55.000 unidades que já entregou desde seu lançamento em 2020 são suficientes para mantê-lo em produção. O novo Z4 estará à venda em novembro deste ano nos EUA, a US$ 52.800 (R$ 284.064) para o modelo básico e US$ 65.400 (R$ 351.852) para o M40i. (MAO)