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BMW mostra versão moderna do Z-car “Clownshoe”
Se você se lembra do ápice da BMW nos anos 1990/2000, lembra do incrível Z3 coupé “Clownshoe”. Esta incrível ideia de design era teoricamente uma versão fechada do roadster Z3 só, mas na verdade, era muito mais que isso. Uma cruza diferente e esquisita de uma perua e um rodaster de capô longo, imediatamente caiu nas graças dos entusiastas, senão do público em geral. “Clownshoe” traduz como “sapato de palhaço”, uma alusão ao capô enorme comparado com a cabine pequena.
Neste fim de semana passado, no tradicional concurso de elegância no Hotel Villa d‘Este nas margens do lago de Como na Itália, a BMW mostrou a versão moderna do carro, baseada no atual Z4. É uma ideia muito boa mesmo, esta, pelo simples motivo de que ninguém parece ligar muito para o Z4 hoje em dia. Apenas por mostrar esta versão dele, o fez instantaneamente mais desejável.
É basicamente um Z4 M40i que teve seu teto conversível defenestrado para dar lugar a um teto de shooting brake, completo com até um belo dum Hofmeister kink. O cupê tem também rodas maiores e exclusivas, que fez a traseira criar ancas largas como seu antecessor Z3. Elas medem 20 polegadas na frente e 21 polegadas na traseira
Enquanto o layout do interior foi essencialmente herdado do Z4 de produção, a cabine foi melhorada com estofamento sofisticado da oficina de couro italiana Poltrona Frau, em dois tons e reminiscente do estilo luva de baseball do Audi TT.
Inicialmente era para ser apenas um carro-conceito de exposição, mas parece que a BMW está mudando de ideia. O diretor de design do BMW Group, Adrian van Hooydonk, disse que “pelo menos duas a três pessoas” expressaram interesse na mais nova criação de sua empresa.
Disse também que “não há planos concretos para colocá-lo em produção. Mas, antes de embarcarmos para o Lago Como, fizemos um acordo de que, se houver interesse suficiente, daremos uma olhada. Pode ser uma versão de volume muito baixo, como 50 carros ou mais.”
Aparecendo uma versão de produção ou não, o objetivo foi alcançado: uma carro belíssimo que chama atenção para um modelo esquecido da marca, mas que é bastante interessante. (MAO)
Próximo Citroën brasileiro deve ser o C3X
A Citroën diminuiu bastante de tamanho no Brasil em tempos recentes, pouco tempo atrás se limitando a oferecer somente o C4 Cactus no nosso mercado. A sorte é que este carro foi um relativo sucesso, o que impulsionou um esforço e investimento para tentar crescer por aqui.
É o projeto C-Cubed, que como o nome diz, prevê o lançamento de três carros com prefixo C3. O C3 hatch já está à venda, e o SUV C3 Aircross será lançado por aqui ainda este ano. E o terceiro C3? Segundo o site Motor 1, citando fontes da autocar India, será uma cruza de sedã e SUV, o C3 X. Deve estrear em 2024.
Como sabemos, o tal do SUV hoje em dia é código para roda grande e paralama alargado, seja ele alargado de verdade, ou apenas uma moldura de plástico preto texturizado no paralama que dá essa ideia. É um tema estilístico em voga apenas, apenas lembrando os SUV 4×4 de outrora. Assim deve ser esse C3, um terceiro tipo de carroceria normal, mas nesse idioma desproporcional que tanto agrada o público hoje em dia.
Será não um sedã tradicional, mas um fastback, como o C4 X europeu, e, bem, o Fiat com nome Fastback. Deve medir por volta por volta de 4400 mm, com um entre-eixos do C3 Aircross, de 2670mm.
Em termos de motor não deve haver grande novidade: deve ser produzido com o 1.6 aspirado de 120 cv, e o 1.0 turbo de três cilindros da Fiat, de 130 cv. A Citroën prometeu lançar um carro por ano, em 2022 (C3), 2023 (C3 Aircross) o que significa que o C3X deve chegar aqui no ano que vem. (MAO)
O Mercedes-AMG One enfrenta problemas
Esta semana o jornalista Chris Harris dirigiu pela primeira vez um AMG One, o tour de force tecnológico da Mercedes-AMG que promete uma experiência de F1 para as ruas. O teste foi em pista e mostrou que realmente o carro dará muita experiência de F1: exigiu um batalhão de engenheiros com Laptops, chefes de equipe com cara preocupada, e um carro reserva, para poder andar.
O primeiro carro parou no meio da pista, exigindo que outro carro fosse usado; este também deu problema, e os engenheiros tiveram que colocar um programa de competição lá no negócio, um cheater code, para que o famoso apresentador do Top Gear pudesse colher impressões à contento. Que vergonha foi isso.
E não são só esses problemas que andam atrapalhando os responsáveis por este megacomplexo carro (que pede uma reconstrução de motor a cada 30 mil milhas rodadas, por exemplo), aparentemente. Imagens obtidas pelo jornal inglês The Sun mostram um deles pegando fogo, aparentemente dentro de um trailer fechado, em transporte.
A Mercedes disse ao tablóide britânico que a causa do incêndio ainda está sendo investigada. Boatos dizem que a bateria foi a culpada, e outro boatos afirmam que o fogo realmente começou nos freios do caminhão que transportava o AMG One. “Estamos cientes deste incidente envolvendo um carro que estava sendo transportado em um trailer fechado como parte de seu processo de montagem”- disse a empresa.
O incêndio ocorreu em 17 de maio por volta das 5h na rodovia M6 em Staffordshire. Os bombeiros correram para o local, mas era tarde demais, pois o AMG One já havia queimado inteiramente, a única vítima do ocorrido.
O motor é montado no Reino Unido na Mercedes-AMG High Performance Powertrains, onde também são fabricados os motores de F1. A montagem final ocorre em Coventry em uma instalação dedicada na qual a estrela de três pontas está trabalhando em parceria com a Multimatic. Só depois disse é enviado para a sede da Mercedes-AMG em Affalterbach, onde é entregue ao dono. (MAO)
Chris Banning conta a história de seu 911 Outlaw. O de verdade.
A exposição “We are Porsche” no Petersen Automotive Museum na Califórnia, está gerando um conteúdo interessante no YouTube. Primeiro foi a história de Bruce Meyer, famoso Hot-Rodder, colecionador e um dos mantenedores do museu, conta sua história com a marca,
Mas realmente importante é o video desta semana, um verdadeiro documento histórico importante para manicacas fixados no passado realmente outlaw da Porsche. Uma entrevista com a lenda de Mullholland Drive nos anos 1970, Chris Banning.
Chris aparece já um senhor agora, contando em detalhes como conseguiu ajuda da Porsche para fazer seu carro de corrida para as ruas, como era correr na estrada nos anos 1970, e de seus encontros com outra lenda do lugar, “Crazy” Charley Woit.
Histórias assim ganham mais brilho e realidade quando contadas por seus protagonistas, como é o caso aqui. Vale a penas assistir. (MAO)