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Primeiras imagens do Citroën Basalt
Ontem dissemos que o Citroën Basalt seria provavelmente um “cupê” baseado na família C3/Aircross atual. Pois é, surpresa: o Citroën Basalt é um “cupê” baseado na família C3/Aircross atual.
Ainda é um “conceito”, segundo a Citroën, mas não está enganando ninguém: é o carro que em breve veremos nas ruas de nosso país. Parece mais equilibrado em estilo que o atual Fiat Fastback, um sucesso que sem dúvida a Citroën quer emular. Não, não entendemos o motivo de um C3 Aircross menos útil e mais caro, mas imaginamos que é para ficar mais bonito aos olhos de seus felizes compradores.
A empresa disse que “combinou a robustez de um SUV com a fluidez de um cupê”. É algo que está em voga, e todos querem um pedacinho dessas vendas potenciais.
Ainda não foram divulgadas as dimensões, mas parece que o Basalt terá um tamanho semelhante ao do C3 Aircross: 4300 mm em um generoso entre-eixos de 2670 mm. É concorrente do Fastback, mas também do Nivus, outro sucesso nesta categoria. Falando em tamanho, esta nova variação do C3 deve ficar entre o os dois.
O interior ainda não foi revelado também, mas deve ser, bem, o mesmo dos outros carros C3 com alguma pequena alteração. O motor deve ser o tricilíndrico 1.0 turbo da Fiat, com 130 cv a 5.750 rpm e 20,4 kgfm a 1.700 rpm no C3 Aircross. A transmissão será a automática do tipo CVT, com sete relações fixas. Na Índia, onde será lançado primeiro, haverá um 1.2 turbo de 110 cv e uma versão elétrica exclusiva. (MAO)
Conheça o novo Mercedes-Benz G-class
O Mercedes-benz Gelandewagen nasceu na Styer-Daimler-Puch em 1979 como um jipe militar com motor diesel de quatro cilindros em linha sem turbo, o 240 GD, que tinha 79 cv e mal alcançava 100 km/h; era um utilitário e pronto. Hoje, sabemos, é um carro de luxo com alta capacidade off-road escondido na fantasia de jipe quadrado.
Agora, a marca alemã apresenta mais uma evolução dele, um face-lift e atualização da atual geração. O G550 troca seu V-8 turbo de 4 litros por um novo motor seis em linha turbo de 3,0 litros com assistência híbrida. Além do turbo há um compressor elétrico, e isso faz o carro dar 443 cv e 57 mkgf de torque, com o gerador/motor de partida integrado sozinho fornecendo 20 cv. São 27 cv a mais no total do que o modelo anterior, mas um pouco menos de torque.
O câmbio automático de nove velocidades com conversor de torque tem relações de transmissão mais longas em geral, e a tração nas quatro rodas permanente, com travamento dos três diferenciais, vem com divisão de torque de 40-60. Há também caixa de redução para off-road. As mesmas 9,5 polegadas de distância ao solo permanecem, assim como os ângulos de aproximação e saída de 30 e 31 graus, respectivamente.
A Mercedes incorporou uma função Off-Road Cockpit no sistema de infoentretenimento MBUX para ajudar no off-road. O Off-Road Cockpit exibe itens como posicionamento do veículo, altitude, ângulo de direção e temperatura na tela de 12,3 polegadas e no painel de instrumentos digital, permitindo que os usuários personalizem a tela conforme acharem adequado. A função “Capô Transparente” permite ao motorista ver “através” da frente do carro usando câmeras.
O G63 permanece inalterado, com um V8 biturbo de 4,0 litros e 577 cv, e a mesma assistência híbrida moderada de 48 volts do modelo básico. Faz o 0-100 km/h em menos de cinco segundos.
Tanto o G550 quanto o G63 recebem atualizações visuais sutis para 2025. O G63 vem com faróis LED adaptativos e um design de para-choque atualizado. Você também pode escolher entre seis opções diferentes de rodas que variam de 20 a 22 polegadas, e um catálogo extenso de cores personalizadas. O G550 parte de US$ 144.150 (R$ 719.308) nos EUA, e o G63, de US$ 180.950 (R$ 902.940). (MAO)
Diesel morre para a Volvo, vive na Mercedes-Benz
A Volvo, tradicional marca sueca hoje da Geely chinesa, disse ano passado que iria parar de fabricar carros a diesel; está cumprindo a promessa. Este XC90 saindo da fábrica da empresa em Torslanda é o último deles. A Volvo era um tradicional fabricante de carros a diesel; são 45 anos de história terminando.
Desde 1991, a empresa produziu mais de nove milhões deles. Este último carro não será vendido: vai direto para o seu museu em Gotemburgo. A Volvo mantém o seu plano de se tornar totalmente elétrica até o final da década.
Com legislações de emissão cada vez mais severas na Europa, não é uma surpresa, isso. Surpresa é a Mercedes-Benz, que no lançamento do novo G-class anunciou uma versão a diesel mais moderna e potente, ainda queimando óleo.
Sim, o antigo G400d está sendo substituído pelo novo G450d. Ele usa uma evolução do motor turbodiesel de seis cilindros em linha de 3,0 litros da empresa, agora com 362 cv e 76,4 mkgf. Este novo diesel é híbrido leve, com um motor elétrico fornecendo temporariamente 20 cv e 20 mkgf.
O carro tem desempenho sensacional para um jipão à diesel: o 0-100 km/h se dá em 5,8 segundos, e a velocidade final é limitada a 210 km/h. Uma versão elétrica do G-class deve aparecer em breve também, mas a Mercedes parece que está apostando em todas as frentes, para não perder o bonde de qualquer que seja o futuro que nos é reservado. Veremos! (MAO)
Novo Land Rover Defender Octa deve ser lançado este ano
Segundo a Autocar inglesa, a Land Rover vai lançar uma submarca de alta performance chamada Octa. O primeiro carro será um Defender realmente sério, com um V8 biturbo. A marca vem para substituir a sigla “SVX”, que há muito foi esquecida. O nome, segundo a JLR, “vem da forma octaédrica de um diamante, o mineral natural mais duro da Terra”.
Os detalhes técnicos deste novo Defender permanecem em grande parte em segredo, mas a JLR confirmou que a nova variante usará um novo V8 biturbo. É provável que seja a unidade de 4,4 litros da BMW usada em outros modelos Range Rover. Chega a produzir 626 cv, e mesmo no imenso Range Rover Sport SV de 2,5 toneladas, ainda faz o carro atingir 100 km/h partindo da imobilidade em menos de 4 segundos.
O motor BMW sugere que o V8 ‘AJ’ da marca deve estar no fim de sua vida útil. A Autocar informou anteriormente que a produção do AJ terminou no ano passado e que a JLR mantinha um estoque de unidades superalimentadas de 5,0 litros, em quantidade indeterminada. Atualmente existe em apenas três carros: o Defender V8, o Jaguar F-Pace SVR e os últimos Jaguar F-Type. A produção deste último termina definitivamente em junho.
A JLR também revelou que o Octa usará o mesmo sistema de suspensão ‘6D Dynamic’ do Range Rover Sport SV. Este sistema interconecta hidraulicamente os amortecedores dianteiros e traseiros, bem como laterais, proporcionando controle ativo sobre a inclinação e rotação do carro sem uma barra estabilizadora física. Isso deve ajudar a fornecer o nível de articulação das rodas exigido por um off-roader hardcore como o Octa, sem comprometer a dirigibilidade ou o conforto na estrada.
O Defender Octa será revelado ainda este ano. O preço ainda não foi detalhado, mas para referência, o atual Defender 90 topo de linha – o V8 Carpathian Edition – custa £ 114.975 (R$ 723.192) na Inglaterra, hoje. (MAO)