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Jeep Commander 2025 também ganha versão de 272 cv
O motor 2.0 Turbo Hurricane da Jeep, que estreou aqui no Brasil nas Ram Rampage, nos conta o Juliano Barata no último FlatOut Podcast, é um motor italiano da Alfa Romeo, criado originalmente para o Giulia atual. Um detalhe muito legal: um motor Alfa Romeo engrandece qualquer coisa.
Mesmo que nesse caso, seja pela potência só; não espere o espírito barulhento, italiano e alegre de um antigo Twin-Cam bem acertado. O negócio aqui é força e eficiência, num pacote compacto de quatro cilindros em linha. E força ele tem: são nada menos que 272 cv, e ainda mais impressionante, 40,8 mkgf.
Logo depois do lançamento do Compass com esse motor, a Stellantis vai além agora e coloca o motorzão também no seu irmão maior, o Commander. O que faz a peruona algo seriamente rápido. Não tão rápido quanto um Compass com este motor, claro, mas ainda assim forte de verdade. O 0-100 km/h se dá em 7 segundos, segundo a Jeep, e o Family Bus é capaz de chegar a 220 km/h. impressionante.
O resto do carro não mudou muito, nesta linha 2025, mas algumas coisas foram alteradas. O novo motor vem nas versões Overland Hurricane e Blackhawk Hurricane. A versão Longitude T270 1.3 turbo flex passa a ser oferecida com 5 lugares (terceira fileira opcional). O carro ficou também ficou, surpresa, mais barato no geral. As versões anteriores disponíveis de motor, 1.3 Turbo (185 cv e 27,5 mkgf) e 2.0 Turbodiesel (170 cv e 35,7 mkgf) seguem sem alterações.
A linha começa no Longitude 1.3T flex, que custa R$ 217.290 com 5 lugares, e R$ 225.990 com 7 lugares. A versão Limited custa R$ 240.990, e a Overland, a mais cara com o motor menor, R$ 262.990. Depois vem a Overland com o 2.0 turbodiesel, 4×4, que custa R$ 298.290. Todas essas versões vem com preços consideravelmente menores que as 2024, com desconto que vai de R$ 15.600 até R$ 40.700. De novo, impressionante. As versões com o 2.0 Turbo a gasolina custam R$ 308.290 (Overland) e R$ 321.290 (Blackhawk), ambas 4×4.
A Jeep também aumentou o tempo de garantia, que passa de 3 para 5 anos no total, como no Compass. A marca ainda oferecerá serviço de blindagem nível III-A sem perda de garantia e com valor no financiamento por meio de uma parceira; uma necessidade infelizmente muito comum nas grandes cidades brasileiras.
O novo motor 2.0 turbo a gasolina, vem, como no Compass, com câmbio automático de 9 marchas e tração 4×4 permanente, mesmo conjunto das versões diesel. Uma recalibração dos amortecedores e nas molas foi necessária, claro, e discos de freio maiores na frente, agora com 330 mm, foram adotados. Todos os Overland e Blackhawk vem com pneus Pirelli Scorpion 235/50 R19. (MAO)
Este é o novo Mustang Shelby Super Snake
A Shelby American anunciou seu primeiro Mustang da geração S650: o Super Snake. Vem com uma série de modificações para melhor desempenho, incluindo um supercharger no moto V8 original, que lhe ajuda a dar nada menos que 830 cv. Não é um carro da Ford: é modificação independente.
O Super Snake está na verdade disponível com duas opções de motor: o Coyote V-8 de 5,0 litros original e aspirado, aqui com 480 cv, ou uma versão com um compressor Whipple e 830 cv. As duas versões de motor recebem o mesmo chassi: suspensão dianteira alterada, escapamento Borla, freios maiores. As rodas são de magnésio forjado de 20 polegadas, que reduzem significativamente a massa não suspensa: cerca de quatro kg por roda.
O Super Snake recebe um capô de alumínio específico, pára-lamas dianteiros alargados em fibra de carbono, para-choque, grade, e difusor inferior, além de uma asa traseira, só no cupê. O conversível tem um spoiler ducktail mais sutil.
As opções de câmbio são as mesmas do Mustang original, mesmo com o compressor instalado: manual de seis velocidades, ou automático de dez. Uma série de opções de personalização de tema Shelby é possível; a empresa é a herdeira de toda a iconografia da marca, criada por Pete Brock há 60 anos.
A empresa ainda não anunciou o preço, mas diz que a produção começará ao redor de julho. Planeja fazer apenas 250 exemplares por ano. Apesar de serem no frigir dos ovos carros preparados, vem com garantia de 3 anos/36.000 milhas, e a garantia original do trem de força da Ford permanece intacta. (MAO)
Este é o novo Mercedes-Benz CLE Cabriolet
Uma das tradições modernas (desde os anos 1990) da Mercedes-Benz, e uma que casa perfeitamente com tudo de bom que há no significado da marca, é a dos conversíveis de quatro ou cinco lugares de tamanho médio. Sejam eles baseados no E-class W124, ou no C-class como no antigo CLK, são maravilhosos veículos que evocam uma vida mais simples e tranquila, com qualidade, robustez e desempenho sensacionais, mas que ainda assim priorizam conforto e paz de espírito.
A empresa esta semana mostrou a mais nova iteração desse tipo de carro, o CLE. Mostrado há quase um ano atrás, agora realmente serão iniciadas as vendas.
A linha começa no CLE 300 4Matic Cabriolet. Vem com um motor 2.0 turbo de quatro cilindros, 255 cv e 40,8 mkgf. Em seguida, há o CLE 450 4Matic Cabriolet, seis em linha turbo de 3 litros e 375 cv. Ambos os carros tem tração nas quatro rodas permanente e uma transmissão automática de nove velocidades, que incorpora um sistema híbrido de 48 volts com motor de partida integrado.
Tecnicamente, são apenas versões conversíveis do CLE; mas um Mercedes deste tipo é algo realmente diferente. E como todo Mercedes moderno, o desempenho é de primeira linha: o CLE 450 faz o 0-100 km/h em 4,2 segundos, e o 300, em 6,2 segundos.
Todos os CLE Cabriolets possuem sistemas Airscarf e Aircap padrão, destinados a manter as pessoas aquecidas e aconchegantes quando o teto está abaixado. O Airscarf sopra ar quente em volta do pescoço dos passageiros dos bancos dianteiros, enquanto o Aircap usa defletores no para-brisa e nos encostos de cabeça traseiros para ajudar a canalizar o ar pela cabine aberta. Os bancos de couro opcionais recebem um revestimento especial para ajudar a mantê-los frescos quando expostos à luz solar direta. E o teto pode ser levantado ou abaixado em 20 segundos enquanto dirige a até 60 km/h.
O teto, claro, pode ser fechado e aberto via controle remoto, junto com os vidros. O preço começa em US$ 65.500 (R$ 345.840), e chega a US$ 77.600 (R$ 409.728), nos EUA. (MAO)
Tem, mas acabou: o Lamborghini Huracán Sterrato All-Terrain.
Não, não será o recente STJ o último Lamborghini Huracán. A marca de Santa Agata Bolognese tem umais uma versão exclusiva para marcar o fim deste modelo; se o STJ era para pista, este é para terra: uma versão do Sterrato chamada Huracan Sterrato All-Terrain.
Curiosamente, a Lamborghini decidiu revelar o Huracan Sterrato All-Terrain na Milan Design Week. O supercarro de suspensão mais alta vem em quatro diferentes cores de camuflagem desenhadas pelo estúdio Ad Personam da empresa. Para cada um dos acabamentos, os designers aparentemente se inspiraram na “neve, na areia, nas trilhas inusitadas e na natureza dos desertos áridos”. Tá bom.
As quatro pinturas tem nome. Que, num arroubo de originalidade tremendo, são apenas traduções para o italiano das ditas inspirações: SABBIA (areia), BOSCO (floresta), TERRA e NEVE. Todos compartilham um visual preto fosco no teto e no capô traseiro, junto com os trilhos do teto e barras transversais. Sim, o Huracan Sterrato All-Terrain é um supercarro equipado de fábrica com rack de teto.
Independentemente da pintura, o All-Terrain recebe rodas forjadas de 19 polegadas em preto fosco e uma seção inferior escura fosca da carroceria. No interior, a Lamborghini adiciona placa Ad Personam.
Gostou? Não, você não pode comprar um. Todos os 12 carros já estão esgotados. O All-Terrain faz parte do lote total de 1.499 unidades do Sterrato, todos já encomendados. Dos 12 carros, quatro (um de cada modelo) vão para o Oriente Médio e África e os oito restantes serão enviados para clientes dos Estados Unidos, América Latina, Europa, Ásia-Pacífico e Austrália. Será que América Latina é para a gente?
Na verdade, toda a produção restante do Huracán já tem dono, há cerca de um ano, eles só vão demorar um pouco para receber seus carros. Tudo bem: não é assim que estão precisando deles logo para poder ir trabalhar de manhã todo dia, né?
O substituto do Huracán será lançado ainda este ano. Certamente não terá o V10 aspirado, que com o fim do R8 também, não será mais produzido. Muito provavelmente terá uma versão do V8 biturbo Audi, talvez híbrida. (MAO)