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Este é o novo BMW M2
O M2, se você está prestando atenção, é o real sucessor da linhagem clássica de M3; já a pelo menos duas gerações o M3 é grande demais para lembrar nossos M preferidos. Por isso, é o último BMW a seguir a fórmula clássica que tanto admiramos.
Agora a segunda geração do BMW M2 foi mostrada oficialmente. O cupê recebe um novo estilo para diferenciá-lo dos outros cupês série 2, o motor S58, um seis em linha de 3 litros e dois turbos, aqui com 460 cv, e tração traseira. Gostou? Então escuta essa: o câmbio básico nos EUA é o manual de seis velocidades. O automático epicíclico de oito velocidades, um opcional.
Claro que o auto é mais rápido: 3,9 segundos de 0-100 km/h, contra 4,1 segundos do manual. A velocidade máxima de ambos é limitada a 250 km/h, mas como é tradicional hoje, se vc pagar mais um pouco via o pacote opcional M Driver’s Package, a BMW deixa você chegar a 284 km/h.
O carro é maior que o antecessor, como também é comum. É 104 mm mais comprido, mas bastante disso no entre-eixos, que é 53 mm maior. É também mais baixo e mais largo, algo que dá uma proporção mais interessante, ainda que o desenho da carroceria continue controverso.
É agora um carro que mede 4580 mm num entre-eixos de 2747 mm, e 1887 mm de largura. Usa enormes rodas dianteiras de 19 polegadas e traseiras de 20 polegadas, com pneus 275/35 ZR19 dianteiros e 285/30 ZR20 traseiros. Os freios são discos dianteiros de 380 mm com pinças fixas de seis pistões e traseiros de 370 mm com pinças flutuantes de pistão único. Bastante carro; pesa 1730 kg com câmbio manual, e o automático é 24 kg mais pesado.
A direção M Servotronic tem uma relação variável e dois níveis de resposta com base nos modos Sport e Comfort, enquanto a suspensão M adaptativa ostenta amortecedores controlados eletronicamente com três configurações de rigidez.
A cabine do M2 tem bancos M Sport recém-projetados com um logotipo M iluminado no encosto de cabeça. A BMW oferecerá pela primeira vez seus assentos M Carbon como opção, parte do pacote Carbon, que também inclui o teto M Carbon que reduz o peso do carro e diminui seu centro de gravidade. Os bancos de carbono são 10 kg mais leves que os normais.
A BMW produzirá este novo M2 em sua fábrica de San Luis Potosí, no México. Nos EUA, chegará em abril de 2023, a US$ 63.194 (R$ 333.032). Ainda não se sabe quando virá ao Brasil. (MAO)
Um Porsche 356 Carrera 2 a venda no Brasil
O indivíduo que eventualmente vier a comprar este carro tem o meu respeito. Isso por uma série de motivos interessantes.
Primeiro, tem que conhecer automóveis, para saber e entender a importância deste modelo. Depois, tem que ter a autoconfiança necessária para gastar uma fortuna num carro que fatalmente será confundido por uma réplica que custa talvez 5% de seu valor. E não só isso: tem a confiança necessária para gastar uma fortuna num carro esporte cujo desempenho é semelhante a um hatch 1,6 litros qualquer hoje em dia: 9 segundos no 0-100 km/h, e um pouco menos de 210 km/h de final.
Mas também alguém inteligente, que entende que algo assim não é gasto, e sim investimento; apenas 100 Porsche 356 Carrera 2 foram fabricados pela Porsche, e o número de pessoas que querem um só aumenta.
Para os fãs do 356 é hoje uma quimera inalcançável; qualquer 356 aqui no Brasil já tem preço na casa dos milhões, então imagine isso. , que tem este exemplar à venda, diz que o preço é sob consulta. Nos EUA o carro custa até 1,4 milhão de dólares; aqui, quem sabe? Dez milhões de reais? Sair por aí galopando num unicórnio nunca é barato.
O que é um 356 Carrera 2? Engraçado você perguntar, ia mesmo contar isso. Trata-se do ápice do 356, o mais forte e lendário deles; custava o dobro, zero km, do que um 356 normal, e apenas o motor era diferente entre os dois.
O motor era a última encarnação do motor de corrida “4 comandos”, um DOHC contraposto de 4 cilindros refrigerado a ar, com acionamento dos comandos via eixos e engrenagens cônicas, criado para competição nos anos 1950. Aqui tem dois litros, dois carburadores Solex duplos, cárter seco, e gira até 7000 rpm. Dá não só excelentes 120 cv, mas também, segundo publicações de época, “sua nuvem de poeira particular”, graças a capacidade de ventilação do sistema de refrigeração do motor.
O exemplar é um lindíssimo cupê azul, em perfeito estado de conservação (a loja diz que foi restaurado em 2012) e com o desejável teto solar original. Eu sei que se for um bom menino, na vida eterna terei um carro exatamente assim para andar. Parabéns ao futuro dono! (MAO)
Himalaya 4×4 faz um Land Rover serie II restomod
O mais novo carro antigo a receber uma versão modernizada “restomod” é o jipe Land Rover sére II. A Himalaya 4×4, especializada em restauração e tratamento restomod nos Defender, agora expande para esses modelos mais antigos.
O jipe recebe pintura externa em pó azul, e o carro recebe um tratamento de modernização intenso, apesar do desenho externo simples. O motor LV3 da General Motors, um V6 DOHC de 3,6 litros que tivemos aqui nas Trailblazer; aqui dando 300 cv. Vem com a caixa automática de seis velocidades 6L80-E da GM. A suspensão é da Fox, e agora usa molas helicoidais como o Defender. Os freios são Willwood a disco na quatro rodas.
O carro é um jipe aberto, e o interior é simples para combinar, mas com qualidade: couro marrom de alta resistência é usado em todo o estofado. É “feito para resistir a qualquer clima úmido”, segundo a empresa. O Land Rover também vem com um sistema estéreo Alpine integrado com conectividade Bluetooth.
Um Land Rover Himalaya 4×4 não sai barato, com preços que variam de US$ 250.000 a US$ 300.000 (de R$ 1.317.500 a R$ 1.581.000). Sim, um carro quase perfeito demais para se sujar e riscar em trilhas; mas o carro é feito para isso. Pena que provavelmente será usado apenas como transporte de verão em praias chiques e reservadas, nos endereços praianos mais exclusivos do mundo. (MAO)
Porsche 911 GT3 RS dá volta em Nürburgring em 6:49,328 minutos
O novo Porsche 911 GT3 RS completou os 20,8 quilômetros Nordschleife de Nürburgring em 6:49,328 minutos – 10,6 segundos mais rápido que o 911 GT3. Ao volante estava Jörg Bergmeister, que esteve envolvido no desenvolvimento deste 911.
“Hoje o 911 GT3 RS entregou o que já havia prometido – excelência absoluta na pista”, diz Andreas Preuninger, o engenheiro-chefe dos Porsche GT. “Considerando as condições nada ideais, com um forte vento contrário na longa reta do Döttinger Höhe e temperaturas frias do asfalto, estamos satisfeitos com este tempo. O 911 GT3 RS está estabelecendo novos padrões de aerodinâmica e chassis. Nunca antes um carro de estrada incorporou tanto a experiência de competição pura.”
Como sabemos, o GT3 RS é a versão mais focada em pista do 911. Com 525 cv do motor aspirado de alta rotação e kit aerodinâmico extenso, é uma arma de pista como nenhuma outra. A 285 km/h, por exemplo, o 911 GT3 RS tem 860 kg de força aerodinâmica o empurrando para o asfalto – três vezes mais do que um 911 GT3 normal.
O carro que bateu o recorde estava com o pacote Weissach, e pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 R disponíveis opcionalmente, tamanho 275/35 R 20 na frente e 335/30 R21 na traseira.
Frank Moser, executivo de carros esporte da Porsche, estava acompanhando a volta do pit wall: “Estou incrivelmente orgulhoso do que toda a equipe alcançou durante o desenvolvimento e teste do novo 911 GT3 RS”, diz ele. “Hoje Jörg Bergmeister juntou tudo e liberou todo o potencial do carro. O 911 ainda pode nos surpreender e prova que o conceito de motor traseiro ainda é extremamente adequado para carros esportivos de alto desempenho.” (MAO)