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Fiat revela interior do Pulse Abarth
Nós, viúvas do sensacional Sandero R.S., podemos ser desculpados por olhar o Fiat Pulse Abarth com algum cinismo. Afinal de contas, é outra coisa: muito alto, muito turbo, muito automático, e certamente não tão acertado para diversão em pista quanto o já lendário Renault nacional.
Mas não podemos reclamar. É alguma coisa, e alguma coisa é melhor que nada. Se esquecermos um pouco o Renault, o Fiat Pulse Abarth parece ser um carro de uso diário bem legal, com algum tempero esporte a mais. Algum “Veneno”, como dizíamos nos anos 1960.
Na verdade, como diz a Abarth ainda: no volante há um botão chamado “Poison”, veneno em inglês. É o botão que na maioria dos carros é chamado de “Sport”, mas aqui parece ser algo relacionado ao escorpião-símbolo da marca Abarth. Não devia ser “Veleno”, em italiano, pelo menos? Ou na língua natal de Karl Abarth, “vergiften”? Bom, enfim…
O fato é que a Fiat divulgou mais detalhes do interior do carro, que deve ser lançado oficialmente este mês de novembro. Um deles, é o botão venenoso, mas o que interessa realmente aqui é que ela confirma o que já esperávamos: pelo menos, vai ser um carro bem forte. O que sempre é uma boa notícia.
Lembrando: o motor é o 1.3 turbo de 185 cv e 27,5 mkgf, acoplado ao câmbio automático de 6 marchas, mecânica usada nos carros maiores da empresa. Aqui está em um carro mais leve, ainda que seja difícil considerar um carro desse tamanho (4099 mm em um entre-eixos de 2532 mm) leve, aos mais de 1200 kg. Mas ainda assim, a Fiat declara um desempenho realmente interessante: 0-100 km/h na casa dos sete segundos (“menos de 8 seg”) e velocidade máxima acima de 210 km/h. Muito bom.
No mais, as novidades são as que aparecem nas fotos. Um painel decorado com o tema Abarth, com escorpiões para todo lado, o botão venenoso, e estofamento em couro preto. O painel de instrumentos digital tem instrumentos novos como pressão do turbo e força G, e o foco é o conta-giros, com indicação de velocidade no centro, em números, o que é bem legal também. O preço final, porém, ainda não foi divulgado; um Pulse normal pode chegar até a 130 mil reais como referência.
O freio de estacionamento é eletrônico, com função auto-hold, que é útil para a maioria, mas impede o controle extra e/ou emergencial dos freios traseiros, que uma alavanca com cabo trás. Mas nem esperávamos diferente: é um carro moderno, feito para a maioria silenciosa que não espera muito de seus carros, mas aqui com mais potência e status. Não é um rato de pista como o Sandero R.S. Bem, não se pode ganhar todas; o Pulse Abarth é pelo menos um carro que deve ser útil, divertido e forte no dia-a-dia. Que seja bem-vindo! (MAO)
Hennessey faz Mustang de 1200 cv com garantia
Hoje parece ser um dia venenoso de verdade. Se o Pulse Abarth tem Poison, o Ford Mustang nos EUA tem Venom: é o Hennessey Venom 1200 Mustang GT500.
Trata-se da mais nova criação do tuner texano John Hennessey: um Mustang GT500, em si um carro que não pode ser chamado de “fraco” de forma alguma, mas com um aumento de potência de 58%. Sim, isso mesmo, 58%.
Veja bem, um GT500 original da Ford tem 770 cv. O carro de Hennessey vem com um supercharger maior, com de 3,8 litros de capacidade, nova captação de ar, novos injetores e dutos de maior vazão de combustível, além de uma recalibragem geral de motor e câmbio (um DCT de oito velocidades). O motor é flex, e com E85 ou combustível de competição, a potência agora é de nada menos que 1221 cv. O torque? 124,7 mkgf. Barrabás…
Além disso, vem com um emblemas externos exclusivos e uma placa especial com número de série. Apenas 66 unidades serão construídas pela Hennessey Performance com um preço inicial de US$ 59.950 (R$ 310.541, e isso é sem o GT500-base) acompanhado por uma garantia abrangente de 1 ano/12.000 milhas (19.000 km). (MAO)
Ford F150 Raptor R começa a ser vendida nos EUA
A picape Ford Raptor foi um incrível acerto da Ford quando apareceu, no já longínquo ano de nosso senhor de 2010. Uma picape forte, com desempenho de esportivo, mas não tentando ser um esportivo tradicional, com pneus perfil baixo e suspensão baixa. Não, um esportivo fora de estrada, no idioma dos carros de corrida de deserto.
Foi um grande sucesso por sua versatilidade: pode obliterar qualquer obstáculo como se não existisse, ser um carro de luxo no dia-a-dia, carregar carga, e vencer esportivos quando o sinal fica verde. Além disso, pode voar também, embora se recomende não tentar…
Mas o atual Raptor, embora tenha um excelente V6 biturbo de 456 cv, estava meio eclipsada pela nova RAM TRX, equipada com o V8 “Hellcat” dos Dodge, com compressor mecânico e 712 cv. Sim, vivemos em um mundo em que uma picape de 450 cv é fraca; se você não entende a perspectiva disso, está doido: um Scania precisa de não mais de 400 cv para carregar mais de 50 toneladas.
Mas o Raptor agora contra-ataca: esta é a nova F-150 Raptor R. O “R” aqui basicamente significa o V8 DOHC de 5,2 litros da Ford, mas na versão com compressor mecânico que vai no Mustang GT500. São 710 cv e 88,5 mkgf de torque. Barrabás…
O motor não é exatamente o mesmo: é um “derivado do Mustang GT500”. Uma polia de acionamento do supercharger menor, um cárter diferente, coletores de escape diferentes, e uma calibração mais conservadora para a aplicação de caminhão.
Finalmente colocada a venda agora, depois da apresentação em julho, a picape é capaz de fazer o 0-100 km/h em 5,6 segundos, e é limitada a 200 km/h, pelos pneus off-road principalmente. Custa nos EUA US$ 109.175 (R$ 565.526), o que é bem acima do Raptor normal, que custa US$ 76.775 (R$ 397.694). (MAO)
Ferrari Testarossa conversível, original, aparece à venda na Inglaterra
Todo mundo sabe que o Ferrari Testarossa nunca teve uma versão conversível de fábrica. Bem, não exatamente: é famoso o carro de Gianni Agnelli, um roadster prateado com um dos primeiros câmbios automatizados da Valeo. Mas achava-se que era só esse.
De acordo com a casa de leilão RM Sotheby’s, existem mais deles. Sete, na verdade, criados para ele mesmo: nosso velho amigo Hassanal Bolkiah, Sua Majestade o Sultão de Brunei. Um deles está sendo oferecido para venda em leilão, e tem apenas 413 km rodados desde novo.
O carro está em excelente estado, como se pode imaginar. Uma restauração completa foi feita, depois do carro ficar décadas parado. A própria Pininfarina repintou o carro, reformou o interior e restaurou a capota para condições de funcionamento total.
A casa de leilão diz que quem comprar esta Ferrari no leilão dia 5 de novembro não está apenas recebendo um carro incrivelmente raro: está recebendo um que está pronto para ser usado, como se fosse zero km.
O carro tem direção do lado direito, e vem com o flat-12 original de 390 cv e câmbio manual. Preço? Se espera algo em torno de 2 milhões de dólares, ou R$ 10.360.000. Ouch! (MAO)
Honda automóveis faz 30 anos de Brasil
A Honda se instalou no Brasil em 1976, para produzir aquele que seria o veículo mais vendido da história de nosso país, a moto CG. Mas quando se fala de automóveis, a marca chegou apenas depois que as importações foram liberadas. Começou em 1992 importando o Civic; sim, há 30 anos atrás.
Logo depois começou a produzir aqui também: comemora ao mesmo tempo 25 anos de produção nacional. Nesse período, inaugurou duas fábricas, unidade de Power Train, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento e já produziu mais de 2 milhões de veículos em solo brasileiro.
A Honda começou a produzir na cidade de Sumaré, no interior de São Paulo, em um terreno de 1,7 milhão m². Primeira fabricante de automóveis a se instalar na região, a Honda liderou o processo de estruturação de uma rede de fornecedores, a princípio, com 33 empresas, algumas das quais, iniciaram suas atividades no Brasil para atender exclusivamente a fabricante japonesa e, assim, também compartilham as comemorações de 25 anos de fabricação nacional. Como resultado, as cidades do entorno tiveram ganhos sociais e econômicos, ao passo que suas atividades industriais e setor de serviços foram incrementadas.
Para construir uma trajetória de sucesso, contínuos investimentos foram realizados, entre eles a inauguração do Power Train, na unidade de Sumaré, em 2008; do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Automóveis, em 2014; e da nova fábrica de automóveis, na cidade de Itirapina, em 2019.
Hoje conta com 2200 funcionários diretos, e tem uma capacidade para produzir 120 mil automóveis por ano. Os modelos atualmente feitos aqui são o New City sedã, New City Hatchback, New HR-V e WR-V (para exportação). A rede de distribuição conta com 210 concessionários. Nossos sinceros parabéns para a Honda do Brasil! (MAO)