Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.
O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!
Este é o BMW M2 com o pacote “M Performance”
Depois de lançar o novo M2, a BMW agora revela todas as peças M Performance para o carro. As mudanças visuais são grandes, por meio de novo exterior moldado em fibra de carbono. Segundo a empresa, não é uma mudança de estilo só por estilo: melhoram a aerodinâmica do veículo. Não dá dados; só diz que melhora.
Além do extenso bodykit de fibra de carbono, outras mudanças: um novo silenciador de titânio reduz 8 kg em relação ao original. Vem com diferentes sons controlados por flaps internos, selecionados pelos modos de condução; dizem ser particularmente barulhentos nos modos Sport e Sport +. Opcionalmente, acabamentos na ponteira de escape em titânio ou fibra de carbono.
Rodas forjadas de alumínio podem ser adquiridas por um custo adicional. Com acabamento em “Jet Black” ou “Frozen Gold Bronze”, essas ligas têm um design novo e medem 20 polegadas na frente e 21 polegadas na traseira. Para quem tem mais de um jogo de pneus (pista, ou neve), existem bolsas de pneu com alça e indicador de posição da roda no carro, da marca M-Performance.
A suspensão também é modificada com molas ajustáveis em altura. Pode ser rebaixado em até 10 mm na posição mais baixa. O catálogo tem alguns itens para o interior também, onde podem ser escolhidos os já tradicionais painéis de acabamento em fibra de carbono e Alcântara. Há também um volante “Pro”, com borboletas em fibra de carbono. As tradicionais soleiras decorativas e sobretapetes diferentes também estão disponíveis.
A BMW diz que os itens extras estarão disponíveis a partir de abril de 2023, quando o M2 for colocado à venda. (MAO)
Começa a produção do Bentley Bentayga EWB
O Bentley Bentayga Extended Wheelbase (EWB) é um fenômeno moderno: com o fim iminente dos sedãs de luxo, agora temos limusines baseadas em SUV como ele. O Bentley promete ser um dos mais opulentos: o entre eixos aumenta em 180 mm para 3175 mm, num comprimento total de 5305 mm, e o peso total chega à 2513 kg.
Além de toda opulência esperada nos bancos traseiros, o carro tem motor V8 a gasolina de 4,0 litros biturbo com 542 cv e 78 mkgf de torque. O leviatã faz o 0-100 km/h em 4,5 segundos e chega até, pasmem, 290 km/h.
A Bentley informou agora que a produção começou nas instalações da empresa em Crewe, Reino Unido, e que as entregas estão em andamento. Versões de quatro e cinco lugares, juntamente com um layout 4 + 1 que tem dois bancos traseiros individuais, mas também um pequeno banco extra rebatível entre eles para levar um terceiro passageiro eventual.
Aqueles que procuram o máximo em luxo podem encomendar o Bentayga EWB com bancos especiais que parecem de primeira classe em aviões. Reclinam em 40° e tem climatização automática do assento, ajuste postural, ajuste adicional de almofada e encosto, aquecimento nas portas/apoia-braço e nos apoios de braços centrais. A Bentley diz que esses bancos são “os mais avançados do mundo”. O que é difícil de dizer se é verdade; certamente pesam bastante e devem custar mais que os Polo/Onix/Argo da vida.
Como todos os modelos Bentley, os clientes tem uma variedade absolutamente vasta em personalizações. A empresa diz que existem cerca de 24 bilhões de combinações de acabamento possíveis. Barrabás…
Mas o dado mais incrível é este: desde seu anúncio, mais de 40% dos clientes optaram pela versão EWB ao comprar um Bentayga. O exagero definitivamente está na moda. Todos gritamos hoje como um Tim Maia tresloucado: “Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais retorno! Mais tudo!” (MAO)
Ferrari 330 GTC leva três anos para ser restaurada
Este carro que vocês podem ver nas fotos é o vencedor de um dos mais prestigiosos concursos de elegância do mundo: o Salon Privé 2022, realizado em Londres setembro passado. A empresa que o restaurou, a Bell Sport & Classic inglesa, revelou detalhes do carro, que precisou de três anos inteiros de trabalho intenso para ficar pronto. Se você pensou que três anos é normal, pense de novo: sem parada de meses esperando peças, ou outro carro entrando na frente na oficina: três anos MESMO.
Trata-se de um Ferrari 330 GTC de 1966, um clássico desejável e maravilhoso em qualquer estado de conservação. Usa uma evolução do pequeno V12 Colombo, aqui com 4 litros de deslocamento, e 300 cv a deliciosos e estridentes 7000 rpm.
O motor, por sinal, foi totalmente refeito, com todos os seus parafusos removidos, jateados a vapor, reformados e com tratamento de superfície refeito. Os parafusos! Dois dias de testes de dinamômetro foram realizados após a reconstrução antes que o carro fosse submetido a 600 km de testes na estrada.
Os componentes são todos originais do carro, reformados, inclusive os amortecedores originais, braços de suspensão e molas. O cuidado para não destruir um carro já bem preservado no começo, é impressionante. Exemplo: a empresa jateou o exterior com cascas de nozes trituradas, pois, ao contrário do jateamento de areia tradicional, o jateamento de nozes não aquece o aço. Barrabás…
O carro chegou com acabamento em azul, mas tinha sido repintado várias vezes. Os dados de fábrica originais foram obtidos e confirmaram que ele saiu de Maranello em 1966 em um tom claro de verde, o “Verde Chiaro Metallizato”. O 330 GTC foi repintado nesta cor, claro.
Uma parte particularmente complicada da restauração foi o painel. Enquanto a madeira original estava em boas condições, ele tinha alguns furos nela. Isso forçou empresa a tentar dezenas de diferentes cores e tipos de madeira para encontrar a combinação correta. É impossível notar onde estavam os “buracos” agora.
Um 330 GTC já é um veículo divino de uma era passada que não voltará mais; este tipo de trabalho árduo e caro se justifica pela preservação, não como objeto estático de museu, mas como uma máquina viva, que ainda pode levar a gente de cá para lá. E elevar o espírito com seu grito de doze cilindros e seu temperamento de milionário italiano, circa 1966. Parabéns ao dono, e à Bell Sport & Classic: ficou maravilhoso. (MAO)
Fiat Toro comemora 450.000 unidades fabricadas
Parece que foi ontem, mas na verdade, a Fiat Toro foi lançada em 2016. É um produto extremamente inovador, que pegou em cheio o gosto do brasileiro. Provou de uma vez por todas que na maioria das aplicações para qual se usa uma picape cabine dupla aqui, não é necessário um chassi separado. Sim, a Duster Oroch veio antes, mas falhou em acertar o gosto popular tão em cheio como a Toro.
O carro foi um incrível sucesso de vendas, ainda mais se vemos que não é um carro barato. Quanto sucesso exatamente? A Fiat anunciou que produziu a Toro de número 450.000. Isso mesmo, quase meio milhão de Toros já existem. Barrabás.
O carro, como sabemos, é produzido na fábrica da Stellantis em Goiana, Pernambuco, uma fábrica que em si parece só produzir sucessos em série; antes da Toro ela estreou com o Renegade, outro imenso sucesso.
“A picape Fiat Toro é uma expressão viva do talento brasileiro. Seu design premiado internacionalmente foi feito no Brasil, assim como seu projeto e toda a manufatura. Estou orgulhoso de fazer parte do time que diariamente dá forma e produz um dos modelos mais aspiracionais do mercado brasileiro”, disse Glauber Fullana, vice-presidente de Manufatura da Stellantis para a América do Sul. Sim, isso é importante também: é um carro brasileiro, feito por brasileiros para brasileiros. Como Gol e Onix e tantos outros, normalmente é receita de sucesso.
Veja isso: 53% do mercado de picapes brasileiro é da Fiat. No acumulado entre janeiro e setembro deste ano, a Fiat Toro já vendeu 38.820 unidades, ocupando a 2ª colocação entre as picapes. O primeiro colocado? A Fiat Strada. Parabéns à Fiat por este incrível sucesso! (MAO)
Mais detalhes do Lotus Eletre
A Lotus revelou mais alguns detalhes esta semana de seu novo super-SUV elétrico, o originalmente nomeado “Eletre”. Mas, num movimento realmente embaraçoso para uma marca conhecida por veículos leves em primeiro lugar, ainda não revelou seu peso total. Rumores indicam mais de três toneladas. Ouch!
O carro estará disponível em três níveis de acabamento: Eletre, Eletre S e Eletre R. A potência total é de 611 cv e 72 mkgf de torque, para um 0-100 km/h em 4,5 segundos. O Eletre R oferece mais: são 917 cv e 100 mkgf. O R então é um mastodonte veloz como um felino: 0-100 km/h em 2,95 segundos, e 265 km/h de máxima.
A autonomia do Eletre normal é de 600 km, mas o R, mais potente, fica nos 490 km. Ambos possuem a mesma bateria de 112 quilowatts-hora, que pode recarregar de 10 a 80% em 20 minutos usando carregamento rápido.
O Eletre estará à venda primeiro na China, Reino Unido e Europa. Tem cinco designs de rodas diferentes em tamanhos de 20, 22 e 23 polegadas, com seis cores de pinça disponíveis. Por dentro, seis interiores exclusivos. A Lotus também incorporará alternativas ecológicas ao couro na cabine e usará fibras artificiais para tapetes. O material é 100% reciclado e 100% reciclável.
A Lotus está testando o Eletre em Nurburgring, e revelou que está trabalhando em tecnologia que permitiria ao Eletre dirigir a famosa pista de forma autônoma. Para quê, ninguém pode responder; um dos maiores exercícios de irrelevância tecnológica que já ouvimos falar. Bom, talvez alguém esteja interessado, no futuro, de sentar num café em Adenau tomando umas biritas, e receber via Lotus App no celular a notícia de que seu carro, sem ele, fez menos de 8 minutos por volta…
De qualquer forma, o lançamento começa em 2024. Estará à venda no Reino Unido a um preço que começa em £ 89.500 (R$ 557.585). (MAO)