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O Porsche Panamera mais rápido e mais potente de todos
A Porsche está preenchendo as lacunas da linha Panamera com mais duas versões do modelo: a intermediária GTS e a topo de linha Turbo S E-Hybrid. O lançamento das duas versões normalmente não seria uma grande notícia, afinal, é esperado que a Porsche lance versões GTS e Turbo S de seus carros. O que faz este lançamento diferente, contudo, é que o Panamera Turbo S é o mais potente já feito — e também o mais rápido em Nürburgring. Mais rápido até que alguns 911.
O Panamera Turbo S E-Hybrid, que é o que importa aqui de verdade, mantém o V8 de 4 litros biturbo como base combinado ao motor elétrico integrado à transmissão PDK. Só que agora são 600 cv do V8 e 190 do motor elétrico, resultando em 782 cv e 102 kgfm — um aumento de 82 cv e 13,2 kgfm em relação ao Turbo S E-Hybrid anterior (e também 133 cv a mais que o 911 Turbo S).
Segundo a Porsche, o Turbo S E-Hybrid vai de zero a 100 km/h em apenas 2,9 segundos e chega aos 325 km/h, números relativamente comuns para um super-sedã moderno. O que impressiona mesmo, contudo, é o tempo de volta em Nürburgring Nordschleife: 7:24,17 — algo que faz dele mais rápido que o Porsche Carrera GT, que nunca passou de 7:28 e o coloca na região dos demais super-sedãs em Nürburgring, como o Mercedes-AMG GT63S, que completou a volta em 7:23,09 ou do Jaguar Project 8, de 7:23,164.
Se faz alguma diferença para você, o novo Turbo S agora tem um conjunto de baterias de 25,9 kWh, capaz de armazenar 45% mais energia que a geração anterior, e ele também é capaz de recuperar mais energia das frenagens. O Turbo S também vem com a suspensão Porsche Active Ride, freios de carbono-cerâmica e rodas de 21 polegadas com cubo rápido.
O conjunto aerodinâmico opcional, de fibra de carbono, foi aprimorado e inclui um lip dianteiro para reduzir a sustentação, saias laterais e um flap Gurney no spoiler traseiro. Tudo aumenta a downforce em 60 kg a 200 km/h. (Leo Contesini)
Bentley anuncia sedã mais potente da sua história
Como bem sabemos, os Bentley W12 estão chegando no seu fim, substituídos por V8 biturbo ajudados por motores elétricos. O Continental GT já mudou para a nova configuração híbrida. Agora a marca mostrou uma imagem-teaser do que promete ser “o mais potente sedan da história da empresa”.
O carro virá com o mesmo conjunto propulsor do Continental GT: um V8 biturbo híbrido que fornece um total de 782 cv e nada menos que 102 mkgf. O motor de 4,0 litros funciona com um único motor elétrico instalado entre ele e a transmissão e, como é um híbrido plug-in, o Flying Spur poderá rodar silenciosamente por pelo menos 70 km em modo 100% elétrico.
Apesar de não existirem mais detalhes, como o Continental GT tem uma bateria de 25,9 quilowatts-hora, é justo presumir que será transposta para o sedã também. O motor elétrico adiciona 190 cv para a potência total; vale lembrar que o carro de quatro lugares mais veloz do mundo em 1952, o Bentley Continental, tinha pouco mais de 170 cv. No total!
De qualquer forma, o novo Flying Spur é muito mais potente do que o W-12 anterior. Presumivelmente, isso também significa que ele deve andar mais, claro: o que significa velocidade final acima dos 333 km/h possíveis com o W12. Barrabás. A Bentley diz que mais informações sobre o Flying Spur virão “no devido tempo”. Aguardamos! (MAO)
Audi Q4 e-tron básico vem com rodas de aço de 19 polegadas
Carro básico é algo que anda muito fora de moda de verdade. Parece que ninguém quer; coloque por exemplo um câmbio manual nele, justamente para baixar preço, e o carro encalha indefinidamente no showroom, efetivamente à prova de vendas. Nós sabemos que, se você não ligar para status, e um ou outro item opcional, é na verdade a melhor opção: as vezes, 90% do carro topo de linha, por 50% do preço. Eu confesso que adoro carro básico, do freio a tambor traseiro até as rodas de aço sem calotas.
Então é com interesse que vemos isso aqui: um carro elétrico mais barato, com vários itens que, falando sério, são totalmente irrelevantes nele, solenemente retirados para baixar seu preço.
É o Audi Q4 e-tron, o EV mais vendido da marca, que acaba de receber uma versão de entrada na Europa: o Q4 35 e-tron, em versões “Sportback” e “Crossover”. Por € 7.350 (R$ 44.394) a menos, a nova variante de entrada troca o pacote de bateria de 82 kWh por uma unidade menor de 55 kWh. Isso reduz a autonomia para 355 km para o crossover e 365 km para a variante sportback. Também tem redução de potência: vem com um motor traseiro de 170 cv e 32 mkgf, o que faz o carro pesado ainda assim fazer 0-100 km/h em 9 segundos e chegar a 160 km/h, limitados eletronicamente para conservar energia.
Para um carro de uso diário normal, ainda parece bem aceitável. E mesmo que estrada não pareça sua vocação, viagens curtas ainda são totalmente possíveis. A bateria pode ir de 10 a 80% de carga em apenas 25 minutos. Mas sim, é mais lerdo. A antiga versão mais barata, Q4 45 e-tron, tem 286 cv, faz o 0-100 km/h em 6,7 segundos, e é limitado a 180 km/h.
E não é assim que seja um Uno Mille: além de climatização e um painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas, vem com faróis de LED, volante revestido em couro e até bancos dianteiros de tecido aquecidos. E veja isso: rodas de aço de 19 polegadas! Na Alemanha, já está disponível, a partir de € 45.600 (R$ 275.424). (MAO)
“Senna” estreia na Netflix em 29 de novembro
Uma série documental sobre a vida de Senna parece ser oportuna; 30 anos depois de sua trágica morte, tem muita gente que não conhece todos os detalhes. Para quem viveu a época o apelo é menor, claro, a não ser para os fãs mais dedicados.
A Netflix Brasil anunciou ontem que a cinebiografia do piloto, criativamente nomeada “Senna”, estreia no dia 29 de novembro. Serão seis episódios que contarão com cenas gravadas na Argentina, no Brasil e no Uruguai.
A história será estrelada pelo ator brasileiro Gabriel Leone (Senna) e pelo francês Matt Mella, que interpretará seu arquirrival nas pistas, Alain Prost. Porém, sabe-se que a história não terá como foco apenas o mundo das corridas, mas também sua família, amor e vida privada. As famosas relações com Xuxa (Pamela Tomé) e Adriane Galisteu (Julia Foti) devem ter destaque, e Alice Wegmann interpretará Lilian, primeira esposa de Ayrton. Galvão Bueno será interpretado por Gabriel Louchard, e Hugo Bonemer interpretará Nelson Piquet.
Os carros de competição da época são réplicas criadas por Tulio Crespi na Argentina, onde muitas cenas de corrida foram filmadas. A Crespi inclusive está vendendo cópias dessas réplicas para uso em pista; usa motores quatro cilindros em linha, como o VW/Audi 1.8 turbo. (MAO)
Conheça o Lexus LBX Morizo RR de produção
A Lexus revelou a versão de produção do LBX Morizo RR no Japão, apenas alguns meses após apresentar o conceito. É um novo carro, baseado no LBX já existente, um mini-SUV-crossover, mas se você imaginar uma versão Lexus do GR Yaris, não estará muito longe da realidade.
Por dentro, o LBX Morizo RR vem com bancos esportivos agressivos, incomuns na marca de luxo. Pedais de alumínio, inserções de Alcantara e costuras contrastantes vermelhas dão o tom de um Lexus diferente.
Um motor turbo de três cilindros de 1,6 litro G16E-GTS, emprestado do GR Yaris e do GR Corolla, aparece de novo aqui em mais um automóvel. Vem com 304 cv e 40,8 mkgf. O câmbio pode ser manual de seis velocidades ou uma automática de oito velocidades, sempre com tração nas quatro rodas por meio de um sistema integral controlado eletronicamente.
O carro mede 4,190 mm de comprimento num entre-eixos de 2,580 mm, e pesa 1,440 kg com cãmbio manual, e 1,470 kg com o automático. As rodas e pneus são enormes para o tamanho do carro: 235/45R19. De acordo com a Lexus, a aceleração de 0 a 100 km/h é concluída em 5,2 segundos.
O carro já está disponível para venda no Japão, com as primeiras entregas programadas para agosto. O preço base é o mesmo para câmbio manual ou automático: ¥ 6.500.000 (R$ 227.500).
Para aqueles que buscam uma experiência ainda mais exclusiva, a Lexus está oferecendo uma versão “Bespoke Build” de tiragem limitada (apenas 100 unidades) do Morizo RR. Esta edição especial oferece amplas opções de personalização, incluindo a chance de usar pinças de freio amarelas. Como a demanda disso é alta no Japão, será distribuído por meio de um sistema de loteria, com um preço de ¥ 7.200.000 (R$ 252.000). (MAO)