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CAOA pode estar planejando produzir caminhões Hyundai no Brasil
Depois que a Ford anunciou o encerramento da operação de sua fábrica de caminhões em São Bernardo do Campo, a CAOA prontamente iniciou uma negociação para arrematar a unidade desativada. Aparentemente o interesse da CAOA na fábrica não tem relação com os carros da Hyundai ou com os novos Chery, que agora são oficialmente Caoa-Chery, mas com os caminhões pesados da marca coreana.
Segundo o site Infomoney, há uma série de acontecimentos paralelos que indicam a intenção da CAOA em produzir (ou montar) caminhões pesados da Hyundai no Brasil. A história começa com o processo judicial movido pela CAOA contra a Hyundai, que levou à divisão da marca no Brasil — a CAOA ficou com os importados, a Hyundai com a fabricação nacional — e deverá resultar em uma indenização da Hyundai à CAOA.
Enquanto isso, pouco antes de confirmar a negociação para a compra da fábrica, a CAOA recebeu um lote de caminhões pesados da linha Xcient, já oferecidos em outros países da América Latina e no leste asiático. Isso pode indicar que a CAOA pode ter negociado a representação dos caminhões como indenização da Hyundai, e a compra da fábrica e da rede de concessionárias de caminhões da Ford — que resolveria o “problema” de ter uma rede e uma fábrica desativadas.
Como sabemos, a CAOA tem uma atuação agressiva no mercado brasileiro, e foi a principal responsável pela popularização da Hyundai e agora da Chery por aqui. O alto custo de operação de uma fábrica em São Bernardo do Campo foi um empecilho para a Ford — e um dos fatores que levaram à desativação da unidade —, mas como os caminhões Xcient são fabricados na China e na Coreia, a “produção” em regime CKD talvez seja viável. (LC)
Revelado o carro de Fernando Alonso para a Indy 500 2019
Em sua busca pela Tríplice Coroa, o espanhol Fernando Alonso voltará a Indianapolis neste ano para disputar pela segunda vez a lendária prova de 500 Milhas, a única conquista que lhe falta para a Tríplice.
Alonso irá correr novamente pela McLaren, mas desta vez com motor Chevrolet em vez do Honda usado em 2018. O carro que ele usará na corrida, que acontece em 26 de maio, foi revelado nesta manhã, e irá manter a pintura laranja “Papaya Orange”, agora com detalhes em azul claro e com o número 66 – uma referência ao carro de Mark Donohue em 1972, quando o piloto venceu a Indy 500 com o McLaren M16 inscrito pela Penske.
Como já explicamos anteriormente, a Tríplice Coroa é um título extra-oficial atribuído aos pilotos que conquistarem as três provas mais tradicionais do automobilismo mundial: a 24 Horas de Le Mans, a 500 Milhas de Indianápolis e o GP de Mônaco. Até hoje somente Graham Hill conseguiu o feito, vencendo cinco vezes o GP de Mônaco (ele era recordista antes de Senna vencer seis vezes no principado), a 500 Milhas de 1966 e a Le Mans de 1972.
Com as mudanças no automobilismo a partir dos anos 1980, a participação de pilotos de F1 em outras categorias de forma competitiva ficou mais rara, mas Alonso percebeu que a busca por um feito tão raro poderia ser positivo para esta metade final de sua carreira e começou a perseguir a Tríplice quando tinha apenas duas vitórias em Mônaco no currículo (em 2006 e 2007). Depois de fracassar na Indy, ele conquistou as 24 Horas de Le Mans e deu um passo em direção a Graham Hill.
Além dele, o único piloto ativo perto de conseguir a tríplice é Juan Pablo Montoya, que venceu a Indy 500 em 2000 e 2015, e o GP de Mônaco de 2003. (DH)
BMW, Mercedes e Volkswagen acusadas de formar cartel na Europa
Um relatório preliminar da Comissão Europeia apontou que BMW, Daimler-Benz e Volkswagen estabeleceram acordos para evitar a concorrência no desenvolvimento de tecnologia de redução de emissões. O relatório é parte de uma investigação aberta em setembro de 2018 a respeito da tecnologia de redução de emissões das fabricantes.
De acordo com as conclusões iniciais da investigação, as três fabricantes formaram um “conluio para limitar o desenvolvimento e implementação de tecnologias de redução de emissões para veículos novos a diesel e a gasolina” entre 2006 e 2014 e “privaram os consumidores de comprar veículos menos poluentes”.
As três empresas agora terão que prestar depoimentos em Bruxelas (cidade-sede da União Europeia) e, caso confirmado o cartel, a multa poderá superar os 3 bilhões de euros. (LC)
Jeep apresenta os conceitos para o Easter Safari 2019
Em 2019 acontecerá a 53ª edição do Easter Jeep Safari, que acontece todos os anos em Moab, nos EUA – o maior encontro de entusiastas da Jeep do planeta. E, como manda a tradição, a Jeep preparou uma série de conceitos para apresentar aos fãs durante o evento.
Neste ano todos os conceitos foram feitos com base na picape Gladiator, que foi o grande lançamento recente da Jeep, cumprindo uma promessa feita em 2005 – e ficou exatamente como os entusiastas queriam. A companhia criou seis conceitos diferentes, que funcionam como uma vitrine para acessórios da Mopar (incluindo alguns que ainda não são vendidos), e também como uma forma de a Jeep recordar modelos do passado.
Vamos dar uma olhada neles:
Jeep Wayout – um conceito aventureiro, com pintura bege, barraca de camping no teto, faróis auxiliares de LED, snorkel, rodas de aço estampado de 17 polegadas e pneus de 37 polegadas, e um gincho para 5.500 kg.
Jeep Flatbill – este conceito foi criado para os praticantes de trilhas com motocicletas. Além da pintura agressiva em preto, branco e amarelo, ele traz a caçamba adaptada para transportar duas motos, além de eixos dianteiro e traseiro reforçados da Dynatrac, suspensão levantada em 10 cm e rodas de 20 polegadas com pneus de 40 polegadas.
Jeep M715 Five-Quarter – o único restomod do grupo, este é um M715 1968. Versão militar do Jeep Gladiator original, a picape foi restaurada do zero pela Mopar Performance Parts e recebeu uma nova caçamba, faróis de LED e teto conversível. Mas a cereja do bolo é o motor: um V8 Hellcat de 6,2 litros com supercharger e 717 cv. O Five-Quarter é o único conceito de 2019 que não usa o motor V6 Pentastar de 3,6 litros e 300 cv.
Jeep J6 – para muitos fãs, o maior problema da Gladiator é a falta de uma carroceria de duas portas. O conceito J6 resolve, em parte, esta questão: ele mostra que uma Gladiator de cabine simples ficaria sensacional, mas a Jeep já disse que a probabilidade de que uma versão de produção se torne realidade é baixíssima.
Jeep JT Scrambler – como o nome diz, este conceito é inspirado pelo Jeep Scrambler da década de 1980. A pintura da carroceria, branca com faixas laranja nas laterais, é parecidíssima com a original. O conceito também tem rodas com acabamento bronze, vindas diretamente do catálogo de acessórios da Mopar.
Jeep Gladiator Gravity – o último conceito é, de fato, uma vitrine de acessórios Mopar, com um bagageiro de caçamba, portas tubulares, bolsas para para transportar objetos e sistema de escape do tipo catback. (DH)
Honda CBR 500R sai de linha em 2019
A Honda anunciou que vai encerrará neste ano a comercialização de sua esportiva CBR 500R. A moto, lançada no fim de 2013, é movida por um motor bicilíndrico de 471 cm³ com 50,4 cv a 8.500 rpm. A CBR 500R jamais conseguiu se sair bem nas vendas como a CBR 650R e a CBR1000RR.
Atualmente a CBR 500R custa R$ 24.900 – valor mais alto que rivais como a Kawasaki Ninja 300, que oferecie desempenho semelhante por R$ 1.000 a menos. Em seis anos, foram vendidas 5.979 unidades – número baixo para o tempo em que ficou em linha.
De acordo com a Honda, o foco da linha esportiva a partir de agora serão as motos de maior cilindrada. (DH)
Mitsubishi ASX nacional será reestilizado em 2020
O veterano Mitsubishi ASX recebeu a nova identidade visual da marca “Dynamic Shield” no último salão de Genebra em março desse ano, mas no Brasil esse estilo novo só chegará em 2020 de acordo com a representante oficial da marca. O ASX nacional recebeu sua última reestilização em 2018, recebendo o estilo do modelo estrangeiro de 2016.
O face-lift recebido em Genebra é o mais dramático desde que o carro foi lançado em 2010, mas as mudanças são apenas estéticas na dianteira e traseira. O motor continua sendo o 2.0 de 170 cv com cambio CVT e opção de tração integral. (ER)
Mercedes-Benz anuncia recall de 12 modelos por problemas a direção
A Mercedes-Benz anunciou um chamado para 12 modelos diferentes por problemas relacionados ao sistema de direção. No total, o recall afeta 822 exemplares, todos fabricados entre 2015 e 2018, dos modelos C 180, C 200, C 250, C 300, C 63 S, E 250 e E 300 – sedãs, cupês e peruas.
Foi detectado um defeito na trava interna da caixa de direção, que pode se romper quando o carro estiver fazendo uma manobra com o volante esterçado completamente – em uma baliza, por exemplo. Se isto ocorrer, a trava pode se quebrar, causando o travamento do volante.
O reparo, que consiste na troca da caixa de direção, dura quatro horas, e começará a ser realizado no dia 10 de abril. Os proprietários podem consultar as unidades envolvidas no recall e agendar o conserto através do número 0800 970 9090. (DH)