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O McLaren Solus no Goodwood FoS | 25 nos da Hayabusa | O Gemera V8 de 2300 cv e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

McLaren vai participar do Goodwood FoS com o Solus GT

A Mclaren vai mostrar dois novos carros no Goodwood Festival of Speed, que abrirá no dia 13 de julho próximo: o novo Solus GT, e o 750S.

O McLaren Solus GT é o sexto “McLaren Ultimate Series”, vindo depois do F1, P1, Senna, Speedtail e Elva. É um carro apenas para pista, baseado no carro-conceito Vision Gran Turismo 2017. Pesa cerca de uma tonelada, e tem um V10 de 5,2 litros aspirado, com 840 cv. O carro deve participar da subida de montanha do evento, um grande favorito para bater o recorde do circuito.

A McLaren está planejando construir 25 exemplares do Solus GT, que como indica o nome, é um monoposto. O preço é acima de £ 3 milhões, e inclui ajuste personalizado do banco para suas costas e um kit de corrida que inclui capacete e dispositivo HANS.

A McLaren também vai participar da prova com o 750S. Embora muito menos radical do que o Solus GT, o supercarro ainda promete não fazer feio: lembre-se que é o seu V8 biturbo tem 750 cv, e ele faz o 0-100 km/h em 2,8 segundos.

Uma seleção de outros modelos da McLaren do passado e do presente será exibida na “McLaren House”, durante o evento no quintal do Duque de Richmond. Entre eles estão o Artura, o P1 (comemorando seu décimo aniversário este ano), o Senna e o Elva. (MAO)

 

Suzuki comemora 25 anos da Hayabusa com edição especial

Parece que foi ontem, mas já vamos comemorar os 25 anos do aparecimento da Suzuki GSX1300R em 1998. A moto é um ícone até hoje; originalmente sua velocidade máxima acima dos 310 km/h causou fúria na mídia sensacionalista e causou um acordo que por anos manteve a velocidade máxima das motos de rua em 300 km/h, limitados.

Isso aconteceu por causa de uma escalada rápida dessas velocidades, desencadeada basicamente pela Kawasaki ZX-11, capaz de mais de 280 km/h em 1990; depois seguiu-se a Honda CBR1100XX Super Blackbird em 1996, subindo a barra até 290 km/h. Quando a Hayabusa, nome do falcão que é o animal mais rápido da terra, chegou com 310 km/h de potencial, o povo gritou “Chega”!

O resultado foi um acordo de cavalheiros para evitar legislação: a Hayabusa ano/modelo 2000 veio com limitador de velocidade, e 300 km/h virou o máximo possível. Pelo menos, até os italianos quebrarem o acordo em 2007 com a MV Agusta F4 R 312; o 312 era justamente sua velocidade máxima.

Agora, 25 anos depois de seu lançamento, e 300.000 Hayabusas vendidas mundialmente, a Suzuki está comemorando o evento com, é claro, uma moto comemorativa em edição especial.

A carenagem vem pintada em uma combinação especial de Glass Blaze Orange e Glass Sparkle Black que, segundo a Suzuki, celebra uma das combinações de cores mais populares para a moto de segunda geração. Um gráfico vermelho especial em forma de V e o logotipo Hayabusa preto também adornam a moto. Obviamente uma placa especial de 25 anos existe no tanque de combustível. Os silenciadores são marcados com o mesmo logotipo do 25º aniversário.

O quatro em linha continua a mesma unidade famosa de 1300 cm³, aqui com 190 cv a 9700 rpm. A moto mede 1480 mm de entre-eixos, o banco tem 800 mm de altura, e pesa 264 kg em ordem de marcha. Ainda é limitada eletronicamente à 300 km/h. O preço da edição especial de aniversário ainda não foi divulgado. (MAO)

 

Um motor V8 de 2300 cv para o Koenisegg Gemera

Quando o Koenigsegg Gemera estreou em março de 2020, a marca sueca anunciou um motor de três cilindros de 2.0 litros com turbocompressor e três motores elétricos desenvolvendo uma potência combinada de 1.700 cv. Três anos depois, e ainda nenhum desses motores oferecidos ao público, a marca sueca anunciou uma segunda opção de motor para o Gemera: V8 biturbo de 5,0 litros com a transmissão “Light-speed” de nove velocidades da Koenigsegg.

Como funciona o câmbio manual do Koenigsegg CC850?

O V8 aumenta a potência do Gemera para 2.300 cv e 280 mkgf, usando combustível E85. O motor maior adiciona nada menos que US$ 400.000 (R$ 1.948.000) ao preço do supercarro de quatro lugares, que custa algo em torno de US$ 1,7 milhões (R$ 8.279.000) em sua versão tricilíndrica.

Além disso, agora o Gemera vem com espelhos retrovisores laterais tradicionais em vez das câmeras do carro original. A mudança ocorre porque as câmeras ainda não são legais em todos os mercados, como nos Estados Unidos.

O anúncio foi realizado durante o evento de inauguração de uma expansão na fábrica; as primeiras entregas aos clientes da Gemera não devem começar até 2025. A Koenigsegg planeja construir 300 unidades.

Mesmo com o três em linha, os números do novo Koenigsegg são impressionantes: o Gemera de três cilindros faz o 0-100 km/h em 1,9 segundos, e velocidade máxima de 400 km/h. Possui recursos como tração nas quatro rodas, direção nas quatro rodas e vetorização de torque. A bateria deste híbrido de três cilindros fornece até 50 km de autonomia em modo exclusivamente elétrico. (MAO)

 

Audi lembra a NSU com restomod do NSU Prinz

A NSU foi uma das empresas pioneiras do automóvel, mas se tornou rapidamente um fabricante de motocicletas. Retorna ao mundo do automóvel via um acordo para produzir Fiats na Alemanha, os NSU-Fiat, um prelúdio para sua volta com seus próprios carros, iniciando nos anos 1950 com o Prinz. Em seguida, financia o desenvolvimento do motor rotativo de Felix Wankel, mas o fracasso de seu próprio sedã rotativo de produção em massa, o Ro80, faz a empresa acabar nos braços da Audi-Auto Union nos anos 1970. A empresa não veria os anos 1970 se tornarem 1980.

A fábrica de Neckarsulm da Audi, é na verdade uma antiga instalação da NSU. Uma fábrica que agora, em 2023, completa 150 anos de idade. Para comemorar o momento, aparece um inusitado carro que faz lembrar a empresa NSU, há tanto tempo fora do mercado.

NSU Prinz TT: carro com motor de moto?

Nós já contamos a história do Prinz de segunda geração aqui, e é exatamente este carro de motor traseiro arrefecido à ar que a Audi resolveu recriar para comemorar o aniversário da fábrica. É na verdade um restomod, baseado num carro de verdade: um Prinz 4L de 1971. Foi criado por um time de 12 estagiários, que, aparentemente, foram dispensados momentaneamente de trazer café para os engenheiros, ou de procurar velas de ignição de motores diesel na fábrica.

O motor de dois cilindros foi substituído por um motor elétrico de 240 cv que saiu de um Audi e-tron 2020; o tanque de combustível que vivia sob o capô dianteiro foi trocado por uma bateria de alta tensão do híbrido plug-in Audi Q7 TFSI e quattro.

Um assoalho modificado de um Audi A1, incluindo freios e eixos, substituiu a parte inferior original do carro, enquanto a carroceria foi extensivamente modificada e alargada. O projeto recebeu o nome EP4, que significa “Electric Prinz 4”, e foi pintado em Suzuka Grey e Brilliant Black, enquanto a enorme asa traseira recebeu um toque de Signal Yellow. Uma forma deveras interessante de comemorar a efeméride. (MAO)