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Zero a 300

O novo 911 GT3 | O Barracuda da McLaren | O Peugeot 208 Racing e mais!

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Este é o novo Porsche 911 GT3

O leitor do FlatOut já sabe: este ano se comemora os 25 anos do Porsche 911 mais amado de todos, o GT3. Um fenômeno moderno, é a versão que procura fazer os clientes mais puristas esquecerem um pouco seus velhos carros arrefecidos a ar.

Para comemorar o aniversário, a Porsche revelou o novo 911 GT3 2025. Este, o modelo 992.2, é uma atualização sutil em relação à versão anterior. Mantém o amado motor aspirado de 4 litros e 502 cv a 9.000 rpm. Nada de eletrificação aqui, claro.

O motor agora tem dois filtros de partículas e quatro conversores catalíticos. Os comandos de válvulas são os do GT3 RS, novos corpos de borboleta, novos radiadores de óleo e cabeçotes modificados. Como antes, o motor combina com uma transmissão manual de 6 velocidades ou uma dupla embreagem de 7 velocidades, mas o manual agora tem uma transmissão final mais curta.

Para a suspensão dianteira, a Porsche aplicou aprendizado do GT3 RS. Alguns dos links de suspensão têm um formato de aerofólio, o que melhora tanto a força descendente na frente quanto o resfriamento dos freios. O link dianteiro do braço oscilante inferior também tem um ponto de montagem mais baixo, o que reduz o dive durante a frenagem, ajudando a garantir uma plataforma aerodinâmica estável. Os novos faróis do 911 também permitiram entradas aerodinâmicas mais largas na frente.

Os pneus são novos, medindo 255/35ZR20 na frente e 315/30ZR21 na traseira. A Porsche diz que a melhora é basicamente em tempo chuvoso, mas existe opcional de pneus mais aderentes, para pista.  As rodas são mais leves em 1,5 kg no total. Um pacote “Weissach” (antes só nos RS) vem com rodas ainda mais leves, e teto e componentes de suspensão de carbono, além de outros itens para melhor desempenho em pista.

O GT3 Touring Package como sempre elimina a asa traseira para um visual mais clean. Há um pacote Leichtbau (leve) para o GT3 Touring, que recebe os componentes de suspensão de fibra de carbono do Weissach Package, um teto de fibra de carbono na cor da carroceria, além de rodas de magnésio e a alavanca de câmbio mais curta do 911 S/T.

As mudanças do novo 911 Carrera estão no interior do novo GT3 também, mas o GT3 mantém um interruptor de ignição em vez do botão de partida. Há um novo design de bancos tipo concha de fibra de carbono com encostos dobráveis ​​e aquecimento opcional, e no GT3 Touring, você pode optar por bancos traseiros pela primeira vez em qualquer GT3. O mais leve dos GT3 pesa 1420 kg, o que é ótimo para sua potência. Com isso, é o metro-padrão do carro entusiasta: todo o resto é medido comparado a ele. E ainda não foi superado.

Como você deve ter percebido, personalização é o nome do jogo GT3 hoje em dia; some esse monte de pacotes e mais as pinturas personalizadas paint-to-sample e se torna difícil achar dois iguais. Mas difícil mesmo é achar um sem nenhum opcional, e cor de prateleira.

Os 25 anos do primeiro Porsche 911 GT3

Minto: o mais difícil mesmo é achar um no preço de tabela. Que nos EUA é US$ 224.495 (R$ 1.286.356) para o carro base, que sabemos, praticamente não existe. É nada menos que US$ 52.995 (R$ 303.661) mais caro que a geração anterior! Para referência, aqui no Brasil esta geração anterior não saia por menos de 900 mil reais, e o GT3 RS, quase dois milhões de reais. (MAO)

 

O Peugeot 208 Racing

A Peugeot continua a ignorar a existência dos entusiastas do automóvel, e mesmo lá fora abandonar os modelos GTi e Rally que tanto fizeram pela imagem da companhia. Imagem, veja bem: esses carros são na verdade símbolos, criações para estabelecer que a empresa sabe fazê-los e com isso amealhar fãs. Não clientes, fãs: esses são os mais importantes. Como gente consegue fãs e depois os abandona? Mas pelo menos, agora há algum sinal de vida neste assunto. A Stellantis Motorsport mostrou uma nova versão de corrida do 208: O 208 Racing.

O carro é vendido pela companhia para uso em competições; uma porta de entrada para o automobilismo. Este modelo foi projetado exclusivamente para o FR6 Trophy, uma nova categoria organizada pela Fédération Française du Sport Automobile (FFSA), e que fará parte da French Rally Cup a partir de 2025.

Baseado no Peugeot 208, este carro de rali vem com rodas de aço brancas de 16 polegadas e pneus Michelin Pilot Sport PS5. No interior, a Stellantis adicionou um rollcage e um sistema automático de extinção de incêndio, ambos em conformidade com os regulamentos de Rally4. O painel foi “otimizado” para evitar reflexos e apresenta um display multifuncional, um kill switch e controles personalizados no console central. Além disso, a arquitetura eletrônica específica para competição torna mais fácil para as equipes adquirirem e analisarem dados.

O motor é o tricilíndrico turbo de 1,2 litro já conhecido, aqui com 145 cv. Roda com combustível superetanol-E85, que a empresa afirma reduzir emissões de CO2 em cerca de 30% em comparação com a gasolina. Como é o carro de rali de entrada da marca, tem 67 cv a menos que o 208 Rally4, mas é 45 cv mais potente que o carro de rua europeu. O câmbio é manual de seis velocidades close-ratio, e o carro pesa 1050 kg.

Infelizmente não há planos para uma versão de rua; o que é realmente triste. Poderia existir mesmo usando o motor de rua normal, apenas o chassi mais focado e menos peso, não? Não parece difícil de fazer. Mas parece que não é o caso; e nem mais se faz necessário homologação para rua aparentemente.

O 208 Racing custa € 38.900 (R$ 240.402), o que é muito mais barato do que o 208 Rally4. A Stellantis já começou a receber pedidos e espera iniciar as entregas em fevereiro de 2025. (MAO)

 

O Plymouth Barracuda 1973 versão Mclaren?

A Mclaren, além de uma equipe de F1, fabrica exclusivamente supercarros. Mas em uma colaboração com o E-bay motors, criou um Plymouth Barracuda especial para Lando Norris. Sim, um Plymouth Barracuda – McLaren. Nosso senso histórico diz que deviam ter tentado algo da Chevrolet; afinal de contas a McLaren dominou o campeonato Can-Am nos anos 1960-1970 com seus carros de competição usando motores Chevrolet V8 OHV big-block de alumínio, única vez que fez algo remotamente próximo de carros deste tipo. Mas enfim.

O carro em questão é muito legal de qualquer forma. É pintado no tradicional “Papaya Orange” da Mclaren, cor que cai muito bem nele. A construção foi feita pelo eBay, com a contribuição da equipe da McLaren somente na escolha de peças. As modificações não são radicais; basicamente bolt-ons.

O carro recebeu coilovers Mopar e discos Wilwood em todos os quatro cantos, com um sistema de freio completo renovado da marca: novas linhas de freio, válvulas proporcionais e cilindro mestre tandem, entre outras coisas. Outras atualizações incluem bancos especiais e novo carpete. Sendo uma colaboração do eBay, tudo foi adquirido por meio da casa de leilões online, incluindo o carro.

O motor é o V8 LA da Chrysler, o mesmo de nossos Dodge nacionais, mas aqui com 340 cid (5,6 litros). Não foi divulgada sua especificação, mas parece original, apenas com escapamento menos restritivo e headers. Em 1973, o V8 340 dava 240 cv líquidos. O câmbio é o automático Torqueflite da marca, e as rodas são as clássicas American Racing Torq Thrust de 15 polegadas. Um Muscle-car clássico, sem radicalismos.

O carro foi criado para que Lando Norris pudesse dirigi-lo até o Texas para o Grande Prêmio dos Estados Unidos. Para uma prova no Texas, nada melhor, não é mesmo? Chamou mais atenção do que se viesse num dos supercarros da marca. O que se você pensar bem, é algo muito errado. E certo ao mesmo tempo. (MAO)

 

O Mazda Miata comemora 35 anos com edição especial

O Mazda MX-5 Miata 35th Anniversary Edition foi finalmente mostrado neste fim de semana no Fuji Speedway no Japão durante o evento Mazda Fan Fest 2024. Detalhes completos sobre a dupla de carros esportivos não foram divulgados, e nem mesmo fotos foram divulgadas, mas dois carros foram mostrados ao público.

A edição especial será oferecida exclusivamente em Artisan Red, uma pintura de três camadas. O interior e a capota conversível (quando não é RF) são todos em bege. Logotipos nos bancos e laterais comemoram esta edição especial.

A edição especial de 30º aniversário tinha pelo menos freios dianteiros Brembo e amortecedores Bilstein, mas não é o caso aqui. Parece que a versão do 35º aniversário é bem preguiçosa, parece; demorou até o fim do ano para sair, e quando saiu…

A produção será limitada pelo tempo em vez do número de unidades. Diz a empresa:”Não temos uma quantidade limitada porque queremos entregar a todos que desejam”. Uma placa especial colocada à frente da roda traseira no lado direito indicará a posição do carro na sequência de produção.

Em janeiro, um MX-5 Miata RS foi exibido no Tokyo Auto Salon, focada em pista com suspensão e atualizações aerodinâmicas. Se achava que seria a base desta edição de aniversário, mas pelo jeito, não é o caso. A Mazda, porém, diz que muita vida resta a geração ND do carro, que estreou em 2015, e, portanto, vai fazer dez anos ano que vem. (MAO)