Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Alfa Romeo Sauber apresentam sua nova pintura e a dupla de pilotos
Depois da confirmação da parceria, Alfa Romeo e Sauber fizeram neste final de semana a apresentação da identidade visual da “nova” equipe e sua dupla de pilotos.
Diferentemente do que se esperava, o carro será predominantemente branco, com a cobertura do motor em vermelho escuro. O esquema de cores foi uma forma de diferenciar os Alfa Romeo Sauber da Ferrari, uma vez que a equipe suíça irá atuar como auxiliar da Scuderia, nos moldes da relação entre Red Bull Racing e Toro Rosso.
Foi por esse motivo que o piloto monegasco Charles Leclerc irá assumir um dos carros, ao lado de Marcus Ericsson, que assegurou o outro lugar com seus patrocinadores pessoais. O motor será fornecido pela Ferrari, porém rebatizado como Alfa Romeo, que também terá seus engenheiros envolvidos no desenvolvimento e na operação junto à Sauber.
Os carros mais vendidos em novembro
Com 91,7% do ano completados, O Chevrolet Onix coloca as quatro rodas na vaga de carro mais vendido do País ao completar mais um mês na liderança. Nos 30 dias de novembro, o hatch da Chevrolet somou 18.611 unidades vendidas e chegou às 171.148 unidades acumuladas desde janeiro.
Na segunda posição de novembro ficou o Ford Ka com 9.067 unidades. O baby-Ford já havia sido o segundo colocado no mês passado, quando vendeu 9.689 unidades e superou o Hyundai HB20. O coreano, por sua vez, continua na terceira posição mensal com 8.527 unidades, mas é o vice-líder quando se considera o total acumulado no ano, com 96.769 unidades ante as 87.012 do Ford Ka.
Na quarta posição está o Gol, que se manteve na mesma posição de outubro com 6.290 unidades (10 unidades a mais que no mês passado) e tem tudo para agarrar a quarta posição do ano.
Em quinto vem o Chevrolet Prisma, que vendeu 6.014 unidades em novembro e caminha para se tornar o sedã mais vendido do Brasil em 2017, com 63.251 unidades desde janeiro. Ele vem seguido de perto pelo Corolla, que vendeu 5.537 unidades em novembro e soma 59.621 unidades, ocupando a sexta posição mensal e a sexta posição anual.
Na sétima posição está a Fiat Strada, que vendeu 5.295 unidades em novembro, roubou a posição de seu irmão Mobi e, com isso, se consolida como a picape mais vendida do Brasil. A Fiat Toro, que chegou a disputar a liderança do segmento ao longo do ano, ficou de fora do top 10 pelo terceiro mês consecutivo.
Em oitavo ficou o Fiat Mobi com 5.167 unidades em novembro e 49.472 unidades ao longo do ano, o que deve lhe garantir a sexta posição anual, mesmo com a queda de posição em relação ao mês passado, quando ficou em oitavo.
Ocupando a nona posição está o Fiat Argo, que estreia no top 10 após vender 5.015 unidades em novembro e somar 22.336 exemplares vendidos desde seu lançamento em junho.
Na décima posição, fechando a lista dos mais vendidos, está o Jeep Compass, que caminha para se tornar o SUV/crossover mais vendido do Brasil com 4.582 unidades em novembro, enquanto seu rival direto, o Honda HR-V ficou de fora da lista pelo segundo mês consecutivo.
Volkswagen prepara o lançamento da Amarok V6 no Brasil
Depois do problema que a Volkswagen teve com o motor diesel 2.0 da Amarok, a picape passou a ser equipada com o motor V6 turbodiesel, isento do software que fraudava emissões. Mas quando chegou à linha 2017 brasileira, ela continuou com o 2.0 TDI, mesmo após ser apresentada com o V6 no Salão do Automóvel do ano passado.
Mas aparentemente a Volkswagen decidiu que era hora de lançar a picape com seis cilindros por aqui, e já está preparando uma campanha de lançamento nesta reta final de 2017. A primeira peça da campanha foi publicada no Instagram na noite deste último domingo (3) e a apresentação à imprensa já está marcada para esta semana.
Lá fora o V6 turbodiesel é oferecido com três níveis de potência, partindo de 153 cv. No Brasil, ela deverá ser oferecida com a variação mais potente, de 224 cv e 56 kgfm disponíveis a apenas 1.500 rpm. O modelo será oferecido com tração traseira, mas terá o sistema 4Motion de tração 4×4 seletiva com câmbio manual, ou sistema 4×4 permanente com diferencial Torsen e câmbio automático de oito marchas. As marchas mais altas são mais longas para reduzir o consumo de combustível — o modelo automático de oito marchas, por exemplo, pode chegar a 13 km/l segundo a fábrica.
Mercedes confirma AMG A35, seu novo esportivo de entrada
A Mercedes-AMG terá mesmo uma nova versão de entrada para a Classe A, mas ele não será o AMG A40 como imaginávamos, e sim o AMG A35. A informação foi confirmada pelo chefe da AMG, Tobias Moers, em uma entrevista ao Top Gear durante o Salão de Los Angeles.
Na ocasião, Moers disse que há “uma enorme oportunidade para o A35”, que descreveu como o “irmão menor do A45”. Ele será posicionado entre o A250 Sport e o A45, um espaço lógico e que deixava um intervalo de 145 cv entre as versões — quase a potência do A200. Com o aumento da potência do 2.0 turbo do A45 para 400 cv, o A35 deverá contar com algo em torno dos 300 cv para rivalizar com o Golf R e o Focus RS, além de fazer a intermediária entre os 240/250 cv do A250 Sport e os 400 cv do AMG A45.
Na entrevista Moers também deixou claro que os AMG com motor V12 estão prestes a fazer parte do passado. “O mercado V12 mudou e acho que podemos dizer que eles fizeram o que tinham que fazer. Não precisamos de um carro de luxo como estes em nosso portfólio AMG, então pode ser que esta seja a última geração do Classe S AMG com motor V12”, disse.
O fim dos motores V12 na AMG, contudo, não significa o fim dos V12 na Mercedes: eles continuarão usados pela Maybach, que ficam mais adequados com um V12 de seis litros e dois turbos sob o capô. Afinal, não dá para ser opulento com um V8 mundano.
16% dos carros novos vendidos em 2025 serão elétricos
É o que diz um estudo recente publicado pelos analistas de mercado suíços da UBS. O estudo entrevistou aproximadamente 10.000 consumidores e descobriu que eles têm interesse no conceito dos carros elétricos, além de um crescente desinteresse por motores diesel.
O estudo também notou que os preços e a falta de infra-estrutura de recarga estão se tornando, aos poucos, obstáculos menos relevantes. “O alto preço de compra (o motivo principal pela rejeição aos carros elétricos) deve se tornar menos relevante uma vez que os custos de powertrains elétricos estão caindo mais rápido que o esperado”.
O potencial de crescimento dos carros elétricos, contudo, não acontece na América do Norte ou na Europa, e sim na China, onde 58% dos consumidores tem interesse em comprar carros elétricos. O resultado não é surpresa, uma vez que o governo chinês anunciou incentivos agressivos aos carros elétricos, incluindo o anúncio de um futuro banimento dos carros movidos a diesel.
O documento também mostra que, apesar de 70% dos proprietários de elétricos se dizerem satisfeitos, os carros elétricos cobrem 87% das necessidades de transporte individual dos proprietários, o que significa que eles ainda não são suficientes, mas deverão se tornar com os avanços nas tecnologias de baterias.