Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
BMW revela seu novo M3 CS
Já faz três anos que a BMW mudou seu sistema de nomenclaturas e rebatizou o M3 cupê com um nome estranho e sem nenhuma ligação histórica com nada que a fabricante tenha feito anteriormente, deixando o nome que fez história na DTM e nas pistas para o modelo sedã. Ainda é estranho pensar no M3 e não ver um cupê. Mais estranho ainda se você pensar no M3 CS e topar com um carro de quatro portas. A sigla CS não significa Coupé Sport, BMW?
Bem, apesar da lambança da BMW com os nomes de seus carros, o M3 CS ao menos ganhou exatamente a mesma receita de seu irmão de duas portas: o motor 3.0 biturbo ganhou 29 cv, passando de 431 cv para 460 cv, e seu torque subiu de 56 kgfm para 61 kgfm. Com isso, o sedã passou a acelerar de zero a 100 km/h em 3,7 segundos e agora chega aos 280 km/h — velocidade limitada eletronicamente. A versão básica do M3 precisa de 4,3 segundos para chegar aos 100 km/h, enquanto a versão Competition, de 450 cv, leva 4,2 segundos. Ambas são limitadas a 250 km/h e precisam ser equipadas com o pacote M Driver para chegar aos 280 km/h do M3 CS. Em todos o câmbio é automatizado de sete marchas e embreagem dupla.
Além da potência extra, o M3 CS eliminou 50 kg do peso do Competition com a adoção de um novo capô, teto e “grandes porções da carroceria” de fibra de carbono. Com menos peso no teto, o carro também ficou com o centro de gravidade mais baixo. A suspensão foi modificada com amortecedores adaptativos, o diferencial agora é eletrônico, o spoiler traseiro é exclusivo da versão, o difusor traseiro é o mesmo do M4 GTS e as rodas de 19 polegadas usam pneus Michelin Pilot Super Sport.
No lado de dentro o M3 CS também ganhou detalhes exclusivos: os bancos esportivos usam couro de dois tons com detalhes em alcantara no console central, no volante e no painel, o sistema de áudio é fornecido pela Harman-Kardon e as soleiras têm gravado o nome M3 CS.
Serão feitos apenas 1.200 exemplares do sedã para todo o mundo e as vendas começam no início de 2018.
Nova lei permite identificar condutor habitual nos documentos do carro
Foto: Pedro França/Agência Senado
Uma nova lei sancionada pelo presidente Michel Temer no final de outubro, permite modificar as informações do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) para que o proprietário do carro registre o nome do principal condutor do veículo. A lei foi sancionada em 24 de outubro, e passa a valer a partir de 24 de janeiro.
A intenção da lei é que as multas sejam atribuídas à CNH do motorista registrado como condutor principal do veículo, facilitando a identificação do infrator e a anotação de pontos na CNH. Atualmente, a infração vai para o proprietário do veículo, que precisa transferir a pontuação para o motorista responsável, caso não tenha sido ele próprio.
Isso também poderá ajudar a desvincular a infração do automóvel, como acontece hoje. Com a nova lei, ao vender o carro o nome do principal condutor será automaticamente desvinculado do Renavam.
Renault Fluence deixará de ser vendido no Brasil
Enquanto o Corolla dispara nas vendas, competindo acirradamente com o Chevrolet Prisma pelo “título” de sedã mais vendido do Brasil, a Renault decidiu que não irá mais continuar no segmento dos sedãs médios e está deixando de vender o Fluence no Brasil.
O modelo foi atualizado pela última vez em 2014, quando ganhou uma nova dianteira e perdeu a versão GT com o motor turbo de 180 cv. Desde então, acabou ainda mais ofuscado pelos rivais como Corolla e Civic, que são os líderes do segmento.
Segundo o Portal G1, o presidente da Renault no Brasil Luiz Pedrucci disse que o segmento dos sedãs médios está caindo, e que os dois modelos mais vendidos ainda vendem bem devido à imagem que criaram ao longo dos anos.
The Grand Tour dispensa seu piloto de testes americano
O piloto americano e ranzinza de “The Grand Tour” não voltará a reclamar e a pilotar na segunda temporada do programa de Clarkson, Hammond e May. Mike Skinner, que interpretava o personagem “The American”, revelou por meio de um tweet que não faz mais parte do programa.
“Para vossa informação, não estearei com os caras na segunda temporada de The Grand Tour. Desejo a eles toda a sorte. Meu personagem não foi desenvolvido como me disseram que seria.”
FYI I won't be joining the guys on 2nd season – I wish them all the luck. My character wasn't developed as I was told.
— Mike Skinner (@MSTheGunslinger)
A maioria do público não gostava do personagem (ou não entendeu que era um personagem, mas isso não faz diferença) e, se você leu nosso review do primeiro episódio do programa, certamente notou que passamos por ele sem comentários, como Jeremy Clarkson diante das novidades do Sandero. Isso porque não foi uma das melhores ideias dos produtores — e o próprio Mike Skinner concorda: “Concordo que era ruim. Se você vai usar o macacão do Evil Knievel, você precisa dirigir como Evil Knievel! Aliás… eu gostava dos carros e eu não odeio os britânicos.”
Até agora não se sabe se o piloto será substituído. Como sabemos, a Amazon e o trio britânico não pode usar o nome nem as características do Stig em seu piloto de testes.