Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
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BMW apresenta o novo M340i
A nova geração do BMW Série 3 já se tornou bem conhecida desde que foi lançada em outubro. Nós até demos uma boa olhada nela no Salão do Automóvel, onde o modelo fez sua estreia nacional. Mas até agora ele só havia sido mostrado em suas versões comportadas, equipadas com o motor turbo de quatro cilindros, a 320i e a 330i. Agora é a vez de sua versão mais esportiva (por enquanto), a M340i, que será lançada oficialmente no Salão de Los Angeles.
Ele ganhou um visual mais agressivo que o dos modelos de quatro cilindros, como já acontecia com seus antecessores. Os para-choques dianteiros têm tomadas de ar maiores, a grade tem um acabamento fosco enquanto a traseira ganha saídas de escape trapezoidais e para-choques com respiros que, caso sejam funcionais, devem extrair o ar quente das caixas de roda traseiras.
O M340i será oferecido em duas versões; uma com tração traseira e outra com tração nas quatro rodas, batizada M340i xDrive. Ambas usarão o mesmo seis-em-linha turbo de três litros, com 387 cv e 50,9 kgfm — o que o torna o Série 3 não-M mais potente já feito. O câmbio é automático de oito marchas com trocas manuais e controle de largada. Com esse conjunto, o M340i xDrive vai de zero a 100 km/h em 4,4 segundos e chega aos 250 km/h de velocidade máxima, limitada eletronicamente.
Além dos dados da motorização, a BMW também divulgou que ele terá distribuição de peso próxima de 50:50, diferencial de deslizamento limitado M Sport, reforços estruturais para enrijecer a carroceria em 25% em relação ao antecessor, bem como centro de gravidade mais baixo e peso 55 kg mais leve. O modelo começa a ser vendido na Europa no início de 2019 e, caso seja importado, deve chegar ao Brasil no segundo semestre.
Nissan divulga preços, versões e pacotes da Frontier 2019
Depois de apresentar a linha 2019 da Frontier no Salão do Automóvel, a Nissan divulgou os preços da picape, que agara é fabricada na Argentina, onde irá compartilhar a linha de produção com a Renault Alaskan. A Frontier chega em três versões que partem de R$ 153.600 e chega aos R$ 193.300. Todas são equipadas com tração 4×4 e o motor 2.5 biturbo a diesel de 190 cv e 45,9 kgfm.
A versão de entrada, por enquanto, é a Attack 4×4. Por R$ 153.600 ela traz ar-condicionado, direção com assistência elétrica, sistema multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, câmbio automático de sete marchas, barra de proteção no para-choque dianteiro, santo-antônio e rodas de liga leve de 16 polegadas.
A versão intermediária XE sai R$ 172.900, e ganha ar-condicionado de duas zonas, chave presencial, DRL, sensor crepuscular para os faróis, bancos de couro com ajuste elétricos para o motorista e sistema de áudio com seis alto-falantes. No topo vem a LE, que sai por R$ 193.300 e ganha teto solar, sistema de câmeras com visualização de 360 graus, e seis airbags.
A picape chega às lojas ainda neste mês, mas terá outras duas versões inferiores que serão lançadas em 2019: a versão de entrada S, que terá câmbio manual de seis marchas, tração traseira e motor de 160 cv e 41 kgfm, e a Attack 4×2, que terá o mesmo motor, porém com câmbio automático de sete marchas.
Jaguar transforma F-Type roadster em carro de rali
Normalmente você não espera que um Jaguar seja usado como carro de rali — especialmente se ele for um modelo conversível —, mas a fabricante britânica transformou um de seus F-Type em uma máquina de correr na terra. Um não: dois. Duas unidades do F-Type 2.0 turbo roadster.
Os modelos são uma homenagem ao XK120 que venceu o Alpine Rally e outras provas menores nos anos 1950 e não se tratam apenas de exercícios de design. Segundo a Jag, os caros estão de acordo com o atual regulamento da FIA, com gaiola completa, bancos de competição homologados com cintos de seis pontos, sistema de supressão de incêndio e faróis auxiliares no capô.
Além do motor de 300 cv, ele também recebeu freios maiores, amortecedores ajustáveis, diferencial de deslizamento limitado, freio-de-mão hidráulico e rodas de competição com pneus para cascalho. O carro fez sua estreia no Walters Arena, um dos estágios do Rali do País de Gales, e será usado pela Jaguar em eventos selecionados ao longo de 2019.
Anote aí: encontro de 10 anos do Autoentusiastas
No próximo dia 1º de dezembro os camaradas do Autoentusiastas irão comemorar os 10 anos de estrada do site com um encontro no Box 54.
No evento estarão presentes todos os editores e colunistas do site — Bob Sharp, Arnaldo Keller, Paulo Keller, Marco Antônio Oliveira, Wagner Gonzalez, Josias Silveira e Roberto Agresti — e também acontecerá o lançamento oficial do novo site do Autoentusiastas e os novos Motoentusiastas e Aeroentusiastas, bem como o site do jornalista Fernando Calmon, Motores Clássicos, Falando de Fusca e Afins, além do livro “Memória de um autoentusiasta: paixão por carros”, escrito por Marcelo Conte.
O FlatOut também estará presente com a equipe editorial e nossa tenda com camisetas e adesivos, assim como o pessoal do Automottivo e Interlakes.
O evento será realizado entre as 10 e as 17 horas do dia 1º de dezembro (sábado) no Box 54 (Estrada Gregório Spina, 341, Araçariguama/SP, acesso pela saída 54A da rodovia Castelo Branco). As vagas são limitadas e, por esta razão, as inscrições devem ser feitas antecipadamente, custando R$ 22 por pessoa. Não serão vendidos ingressos no dia do evento.
Para mais informações e atualizações sobre o evento, acompanhe o site em , bem como , ou escreva para [email protected]
Corvette de motor central-traseiro volta a ser flagrado em ação – e com menos disfarces
Já faz alguns meses que o Corvette de motor central-traseiro está desfilando em testes, sem se preocupar muito com as câmeras dos transeuntes. Desta vez ele foi flagrado novamente nos EUA, com menos disfarces, revelando ainda mais de seu estilo.
Nota-se que ele terá uma dianteira razoavelmente alta para um supercarro de motor central traseiro, tomadas de ar em V nas laterais e a traseira truncada, formando uma cunha, típica dos supercarros de motor central-traseiro. Nesse sentido ele se parece muito com o atual Honda NSX, que não é exatamente algo que esperamos de um Corvette.
O ronco não revela muito, especialmente porque o piloto teve o cuidado de não afundar o acelerador diante das câmeras. As trocas são claramente feitas por um câmbio automático, e o motor não parece muito girador, mas esta sempre foi uma característica dos Vette. Além disso, se este for o modelo de entrada, ele terá exatamente o mesmo V8 de 6,2 litros do C7 Stingray.
Fala-se também em um V8 de 5,5 litros com dois turbos e potência entre 600 e 800 cv, e até em uma versão híbrida de 1.000 cv no topo da linha, mas nada disso ainda foi confirmado. O câmbio será automatizado de sete marchas e embreagem dupla, mas a caixa manual continuará oferecida.
Norman Timbs Special é destruído pelo incêndio florestal da Califórnia
Quem acompanha o FlatOut há tempo certamente reconheceu o carro acima — sim, é uma foto e não uma renderização. Trata-se do ícone da art déco americana Norman Timbs Special, construído sobre um chassi Oldsmobile em 1948 com inspiração nos carros aerodinâmicos da época.
Em certo ponto da história, quando foi considerado obsoleto e grande demais para ser utilizado, ele acabou abandonado em um ferro-velho no deserto até 2002, quando teve sua restauração iniciada e recuperou sua glória dos velhos tempos, aparecendo e vencendo concursos de elegância ao redor do mundo.
Mas o que o deserto não fez com este especial, o terrível incêndio florestal da Califórnia conseguiu: o carro foi destruído pelas chamas quando os ventos alastraram o fogo para os lados da coleção de mais de 30 clássicos de Gary Cerveny, destruindo-a por completo. O Norman Timbs Special era o mais raro dos carros da coleção.
Como já dissemos algumas vezes anteriormente, acidentes de grande monta costumam ser reversíveis em casos de carros de valor inestimável, diferentemente dos pobres mortais que dirigimos diariamente. A única exceção é quando eles são destruídos por incêndios, uma vez que a altíssima temperatura compromete os materiais de forma irreversível, ao ponto que uma reconstrução daria origem a um carro novo, porém não o mesmo carro.