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Cadillac CT5 recebe atualizações nos EUA
Tudo bem que deve ser por causa da China, onde seu sucesso é menos referente à excelência como veículo, e mais pelo logotipo e espaço no banco traseiro. Mas não importa: o CT5, um sedã, é o Cadillac mais vendido no mundo hoje. Mostra que nem só de SUV vivemos.
Lançado em 2019, a Cadillac está finalmente agora fazendo uma atualização de “meio de vida”. E não se preocupe: o CT5-V Blackwing continua, inclusive com sua caixa manual de seis marchas opcional, intacto.
As novidades vem no Blackwing e no CT5-V normal num estranho ano modelo 2025 prematuro. Não vai ter 2024? Os carros permanecem iguais e mudam no fim do ano? Aparentemente, todo carro fabricado depois de julho de 2024 será ano/modelo 2025. Precoce, essa Cadillac.
Ambos os carros passam por alterações internas e externas. No exterior, há parachoques novos para ambos os carros, com mudanças discretas, bem como novas cores. No Blackwing, há um novo pacote de fibra de carbono disponível que adiciona um spoiler dianteiro novo se o cliente quiser um visual mais agressivo.
No interior, o esperado: uma enorme tela de 33 polegadas, semelhante às unidades encontradas no Lyriq, Escalade e outros modelos Cadillac. O famoso sistema de direção semiautônoma do fabricante, Super Cruise, também está disponível nos CT5-Vs e Blackwings, mas só com câmbio automático.
As transmissões e motores de ambos os carros permanecem inalterados. O CT5-V recebe um V6 biturbo de 3,0 litros que produz 360 cv e 56 mkgf, e caixa automática de 10 velocidades. O Blackwing também mantém seu V8 de 6,2 litros, que produz 677 cv e 91 mkgf com a ajuda de um enorme supercharger. Um câmbio manual de seis velocidades é opcional ao automático de 10 velocidades.
Antes da data de início da produção, julho de 2024, ambos os carros serão apresentados ao público nas 24 Horas de Daytona, onde a Cadillac correrá na classe GTP. O CT5-V Blackwing também será o pace car para a corrida de 24 horas. (MAO)
Apenas 30% do mercado mundial será 100% elétrico, diz Toyoda
Akio Toyoda, atual presidente e ex-CEO da Toyota, e neto do fundador da empresa, ataca novamente: disse recentemente que acredita que os veículos totalmente eléctricos representarão apenas 30% das vendas globais de automóveis.
Nosso amigo Morizo fez essas observações em um recente evento de negócios. Ele expressou a sua convicção de que, “não importa quanto progresso os (veículos 100% elétricos a bateria) façam”, os veículos híbridos, veículos eléctricos a células de combustível e veículos com motor de combustão a hidrogénio ainda constituirão 70% do mercado de automóvel.
“É por isso que a Toyota Motor Corporation, que compete em todo o mundo, tem uma linha completa de produtos multivias”, disse Toyoda, em resposta publicada pelo Toyota Times. Ele acrescentou que a tecnologia do trem de força “é algo que os clientes e o mercado decidirão, e não valores regulatórios ou poder político”.
Toyoda argumentou que aproximadamente um bilhão de pessoas em todo o mundo não têm acesso à eletricidade. Ele afirmou que “uma única opção de carro elétrico não pode fornecer transporte para todos”.
A missão da Toyota é reduzir as emissões de CO2, não necessariamente converter para veículos elétricos ou com células de combustível, disse Toyoda. Ele também afirmou que “ninguém, principalmente a mídia, está nos dando uma explicação” sobre porque a tecnologia EV é a solução promovida como o melhor caminho a seguir.
Toyoda há muito se opõe a uma política totalmente elétrica e a empresa exerceu seu poder político para resistir às leis que as aplicam. Embora a empresa continue a desenvolver tecnologias alternativas de grupos motopropulsores, desde que o presidente deixou o cargo de CEO, a empresa tem-se concentrado cada vez mais na produção de veículos eléctricos, e o seu novo presidente-executivo afirma que acelerar o seu desenvolvimento é uma prioridade. (MAO)
GM anuncia investimento de R$ 7 bilhões no Brasil
Além de anúncios esperados de novos ciclos de investimento da Stellantis e da VW, agora vem a notícia de que a GM também vai investir no Brasil, para renovar seu portfólio. O presidente da GM International veio ao Brasil para fazer o anúncio do investimento de R$ 7 bilhões, “que chancela o início do período de maior transformação da marca no país”.O investimento é para o período de 2024 a 2028.
A GM completará 99 anos no Brasil este ano, e Santiago Chamorro, Presidente da GM América do Sul, destacou a importância da presença da empresa para a economia brasileira ao gerar mais de R$ 19 bilhões anualmente em negócios internos.
O executivo diz que o investimento será para renovação linha, lançamento de novos produtos, desenvolvimento de novas tecnologias, evolução das operações e criação de novos negócios. A empresa promete seis lançamentos já em 2024: os três primeiros os conhecidos Spin, Blazer EV e Equinox EV. A ideia é renovar todo portfolio até 2028.
Shilpan Amim, presidente da GM International, respondeu perguntas já esperadas sobre híbridos e elétricos; as respostas são vagas por não serem, muito provavelmente, o foco de nossa região. Sobre elétricos disse que “Cada mercado avançará na eletrificação, precisamos entender como será no Brasil no longo prazo”. (MAO)
Jeep Wrangler duas portas, agora com pneu de 35 polegadas
A Jeep americana está tornando a vida mais fácil para os off-roaders americanos fãs do Wrangler, por meio de um pacote opcional chamado Xtreme 35. Este pacote inclui pneus gigantes todo-o-terreno Goodrich KO2 de 35 polegadas, de fábrica!
O opcional custa US$ 4.495 nas versões de duas portas dos Wrangler Rubicon e Willys. Além disso, o Rubicon X de duas portas com motor turboalimentado de 2,0 litros recebe os pneus grandes como equipamento básico daqui para frente.
O pacote Xtreme 35 inclui um conjunto de pneus todo terreno LT315/70R17C BF Goodrich KO2. Eles são montados em um conjunto de rodas com capacidade de beadlock de 17 polegadas com cinco pares de raios. O pacote também sobe o carro para dar espaço para os pneus: 1,5 polegada mais alto. Outras modificações incluem relação 4,56:1 para o eixo traseiro, e um reforço na porta traseira para aguentar o pneu gigante estepe e seu suporte.
Esta opção não vem à toa: colocar pneus grandes nesses carros é uma modificação extremamente popular nos EUA. Dada a popularidade do tamanho 35 polegadas, a opção de fábrica parece até que demorou demais para aparecer. Agora, com esta opção, todo Wrangler, duas, quatro portas ou picape Gladiator, tem opção dos “35”. A produção começa em março próximo. (MAO)