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Ferrari já está desenvolvendo sucessora da LaFerrari
A LaFerrari mal abriu a capota de sua versão “Aperta” e a Ferrari já está trabalhando em sua sucessora. O projeto ainda está nas fases iniciais, mas o site Automotive News já conseguiu algumas informações importantes sobre o modelo e sua plataforma com a Altair Product Design, que está trabalhando em parceria com a Ferrari.
A primeira delas é que o carro ainda está a cinco ou seis anos de começar a ser produzido, uma vez que a LaFerrari foi lançada há três anos e sua versão conversível chega somente em outubro deste ano. Depois a Altair também revelou que a nova plataforma também será usada para “várias derivações” deste novo supercarro, o que indica que ela também terá uma versão aberta e uma versão de pista como a LaFerrari Aperta e A FXX K. Ainda segundo a Altair, o monocoque da nova hiperFerrari será 15% mais leve e 20% mais resistente à torção, o que significa que a sucessora deverá pesar algo em torno de 1.350 kg.
Lamborghini continuará fiel aos V12
Tão marcante quanto a inspiração taurina da Lamborghini são seus motores V12 aspirados. A marca, afinal, nasceu de um grã-turismo V12 e ao longo de cinco décadas se manteve fiel a essa configuração em seus modelos de topo. O problema é que o cerco às emissões e eficiência energética está se fechando, e está cada vez mais difícil manter estes V12 sob às regras cada vez mais restritas impostas pelos governos.
A marca já havia falado há alguns anos que permaneceria fiel aos V12 aspirados enquanto fosse possível. A era aspirada deve acabar em breve, quando o SUV Urus aparecer com os caracóis alimentando seus motores. Os V12 contudo, continuarão a roncar em Sant’Agata. É o que diz o novo CEO da Lamborghini, Stefano Domenicali (sim, aquele que liderava a Ferrari na F1).
Em entrevista à Autocar, Domenicali disse que ainda há muito potencial de desenvolvimento para o V12 nos próximos anos (“ou décadas”) — algo já dito anteriormente por seu antecessor, Stephan Winkelmann. “Nosso nicho é pequeno e às vezes é fácil errar seguindo os demais”, disse à revista britânica. “Claro, precisamos compreender o que o mercado está fazendo em termos de emissões e legislação, mas não creio que teremos problemas. Sempre fomos muito abertos à evolução do mercado”, completou.
Considerando esta última citação de Domenicali, parece claro que os futuros esportivos da marca não terão apenas um V12 aspirado trabalhando sozinho para produzir potência e fúria italiana. A marca já deu sinais de que poderá adotar sistemas híbridos em um futuro próximo — essa é a função do conceito Lamborghini Centauro, afinal — e também revelou recentemente que está desenvolvendo bielas forjadas de fibra de carbono para reduzir o peso das partes móveis do seu próximo V12.
Versão roadster do Mercedes-AMG GT é flagrada em testes
Há alguns meses o chefão da Mercedes-AMG, Tobias Moers, deixou claro que o AMG GT ainda ganharia ao menos três versões antes de sair de linha. Um deles é o GT R, lançado no mês passado, o outro será o Black Series, previsto para encerrar a produção do modelo, e o outro será o roadster, por enquanto conhecido como GT C Roadster. O modelo já está em fase final de testes, a julgar por este flagra do Autoblog, que mostra o carro com camuflagem leve circulando pela Europa.
As linhas gerais do roadster são muito parecidas com as do cupê. A dianteira é idêntica, porém o para-brisa do roadster é mais inclinado e, por não ter a traseira em queda como o cupê, seu deque traseiro também é mais alongado, formando uma silhueta semelhante à do SLS Roadster, que também usava teto de tecido.
Apesar da plataforma ter sido desenvolvida com uma versão aberta nos planos, o roadster terá alguns reforços estruturais adicionais. Some isso ao mecanismo da capota elétrica e o peso deverá ficar pouca coisa maior que o do cupê. Isso também irá refletir no desempenho do roadster, o que faria seu tempo de aceleração de zero a 100 km/h ficar acima dos 4 segundos com o motor V8 4.0 biturbo de 462 cv.
O Mercedes-AMG GT C será oferecido inicialmente nas versões básica e S — a primeira posicionada logo acima do GT S cupê em termos de preço. Mais tarde virá a versão GT R. O modelo deve ser apresentado ainda neste ano e sua produção iniciada em 2017.
Bugatti Chiron não terá versão conversível
O Bugatti Veyron Grand Sport foi o conversível mais rápido do planeta até abril deste ano, quando o Hennessey Venom GT o superou a 427 km/h. Sendo o Venom um carro construído em galpão no Texas, era de se esperar que a toda-poderosa Bugatti preparasse uma versão aberta do Chiron para mostrar aos americanos quem é que manda nessa área. Mas isso não vai acontecer.
Segundo uma entrevista da Autocar com o diretor de vendas e marketing da Bugatti, Stefan Brungs, a marca não irá desenvolver uma versão conversível ou roadster do Chiron. Ele afirmou que a marca está “pensando em diferentes opções para o modelo”, mas que no momento está apenas concentrado em vender as 500 unidades planejadas. Em outras palavras, o Chiron terá dezenas de versões como o Veyron, mas nenhuma delas terá seu teto removível (ou um guarda-chuva como capota).
O novo Dodge Charger de Velozes e Furiosos 8
Nós já vimos uma relação bem completa dos carros que estarão no próximo “Velozes e Furiosos 8” neste post, no qual vimos uma entrevista com o coordenador de carros do filme, Dennis McCarthy. A lista era matadora e incluía máquinas como o Lexus LF-A, McLaren 670S, Lamborghini Murciélago, muitos clássicos americanos e até um Rolls-Royce Phantom, mas havia apenas um Dodge meio escondido entre tantos carros novos e inéditos na franquia.
É provável que eles estavam escondendo o jogo, afinal, Dom Toretto sempre dá as caras em um modelo Mopar, e desta vez não será diferente. Quer dizer, o carro será diferente: este Charger cinza fosco com um difusor insano na traseira e para-lamas alargados para dar “aquele” stance. Agora… é óbvio que notamos o motor a jato de helicóptero montado na traseira do carro, onde um dia foi o porta-malas.
O que estamos tentando descobrir é o que eles pretendem fazer com isso. É difícil dizer se ele funciona de verdade ou se a produção irá gastar horas na pós-produção inserindo efeitos de computação gráfica. O que sabemos é que nunca vimos um Dodge a jato em um racha de rua. Não era essa a pegada do filme?