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Este é o novo Honda Civic Type R
Depois de uma infinidade de teasers, fotos camufladas e um recorde de volta em Suzuka, finalmente a Honda mostrou definitivamente o seu novo Civic Type R. É um carro importante para quem realmente gosta de dirigir: será o mais potente Type R da história, um carro que deve avançar o estado da arte do desempenho em tração dianteira. E, segundo a Honda, será o primeiro Type R a vir oficialmente para o Brasil.
Trata-se do sexto Civic Type R desde que a série foi lançada em 1997, é baseado no último Civic hatch de 11ª geração. Ao contrário do Civic Si, que vem apenas como um sedan, o Type R é definitivamente um hatch.
A Honda manteve o motor turbo K20 de 2,0 litros e a transmissão manual de seis velocidades da geração anterior, mas evoluindo-os de uma forma gradual e definitiva. Em mais um capítulo de um protelado suspense de lançamento, a Honda ainda não disse a potência final; o que sabemos é só que será mais que os 320 cv e 40 mkgf da geração anterior. Sabemos também que o diferencial dianteiro será autoblocante, mecânico.
Em pista com o seu Type R, você poderá acompanhar seu progresso usando o data logger Honda LogR, que exibe informações em tempo real sobre o comportamento do carro. Você pode até compartilhar seus vídeos de direção a partir do conforto de seus bancos esportivos revestidos de camurça vermelha. Um luxo!
As informações de chassi ainda são escassas, também. Mas as imagens divulgadas mostram pinças de freio Brembo de quatro pistões na dianteira, e rodas de 19 polegadas, menores que as do carro anterior, que tinha 20 polegadas. Os pneus são Michelin Pilot Sport 4 S 265/30 ZR19, mais largos que os do carro anterior.
O carro é bem menos espalhafatoso por fora que a maioria dos Type R anteriores; não fosse a asa traseira seria até discreto. As cores disponíveis são: Rallye Red, Racing Blue Pearl, Crystal Black Pearl, Sonic Grey Pearl e Championship White.
Os preços e detalhes de versões serão divulgados mais adiante, também. Será colocado à venda nos EUA “no outono de 2022”, e espera-se um preço ao redor US $ 40.000 (R$ 216.800) nos EUA. Sim, espere algo em torno de R$ 500.000 para o Type R brasileiro. Tê-lo aqui já é uma boa notícia; você não esperava que fosse também barato, né? (MAO)
Como a Kombi poderia ter sido em seus últimos anos?
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O ex-designer da Volkswagen no Brasil, Luiz Alberto Veiga, compartilhou em suas redes sociais nesta última quarta-feira (20) uma imagem do “fundo do baú”, segundo suas palavras. Tratam-se das propostas de design para atualizar a Kombi no fim dos anos 1990.
Veiga não disse exatamente quando as propostas foram feitas, mas considerando que a placa do mockup mostra o ano 1997 e que a dianteira da Kombi ainda não tem o radiador dos modelos com motor de arrefecimento líquido, parece claro se tratar de uma proposta da metade dos anos 1990, anterior ao facelift que deu ao modelo o teto alto e a porta de correr.
Quanto ao design externo havia duas propostas: uma mais simples, aparentemente inspirada no Porsche 996 (o que reforça os indícios da proposta ter acontecido em 1995-1996) que visava manter o conceito original da dianteira, e outra que adaptava a frente da quarta geração da Kombi europeia — que viria a ser vendida no Brasil anos depois como Caravelle.
Por dentro, a Kombi ganharia um painel de termoplástico injetado, mais envolvente e mais moderno que o original da segunda fase do modelo, que acabou adaptado até 2013, e o volante de borracha da linha Gol de primeira geração e que ainda era usado no Fusca na época em que a proposta foi feita.
Sobre as propostas de atualizar a Kombi, Veiga explicou na publicação: “Durante toda a minha carreira tentamos fazer um up grade na velha senhora, mas no fim, as novas exigências de segurança determinaram o fim de produção de um dos mais inteligentes automóveis de trabalho de todos os tempos.”
Veiga começou a trabalhar como designer ainda na Chrysler do Brasil e acabou na Volkswagen, onde ficou até 2018, quando se aposentou. Neste período, a Kombi foi atualizada somente em 1997, quando mudou para aumentar a altura da área de carga/passageiros com um teto mais alto e ganhou uma nova porta de correr, mais segura e mais adequada para enfrentar a concorrência que chegava da Coréia e da França, na época.
Os últimos retoques vieram em 2006, quando a Kombi ganhou o motor 1.4 Flex e precisou de um radiador na dianteira. Também nesta mudança, a Kombi teve seu painel renovado (mas não muito…) e assim foi mantida até 2013, quando saiu de linha definitivamente, encerrando uma história de 65 anos. (Leo Contesini)
Fiat mostra mais uma imagem do Fastback
A Fiat diz que o Pulse é seu primeiro SUV. O carro tem toda cara de um hatchback mais alto, mas como as definições de SUV são excepcionalmente largas hoje em dia, não vamos julgá-los. Mas a empresa, que mostrou mais um teaser de seu futuro Fiat Fastback, diz agora que ele será sua segunda oferta no segmento.
A pergunt que fica é “que segmento?”. Se SUV é um segmento, em breve o mercado terá apenas um segmento. Na verdade, apesar de ainda não termos informações oficiais, o Fastback deve estar na plataforma MLA do Pulse, ou seja: é um rival para o popular VW Nivus.
Diz a Fiat: “Com dimensões equilibradas que revelam um modelo repleto de maturidade, ele conta com uma silhueta mais alongada, capô maior e traseira levemente levantada próxima ao porta-malas, além das lanternas e faróis que invadem as laterais com um design marcante.”
O teaser revela a silhueta Fastback do Fastback, que deve ser um hatchback também. O pessoal da indústria chama este tipo de carroceria de SUV-cupê, mas não é definitivamente nem uma coisa nem outra: é um fastback de quatro portas mais alto e com molduras pretas nas aberturas de rodas, essas duas últimas características, código para “SUV” hoje em dia.
O novo carro será fabricado em Betim (MG) e provavelmente mantém o entre-eixos do Pulse, mas posicionado acima dele como uma opção mais sofisticada. Os motores 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm com câmbio CVT, e o 1.3 turbo de 185 cv e 27,5 kgfm e automático de 6 marchas, deverão estar disponíveis. O carro deve estar a venda ainda este ano. (MAO)
Este é o novo Acura de Le Mans… que não vai a Le Mans
A unificação dos regulamentos das classes Le Mans Hypercars e Daytona Prototype atraiu muitas fabricantes para o endurance e ajudou a reforçar os laços com algumas fabricantes que já vinha disputando as categorias nos últimos anos. A Acura é uma delas.
A marca de luxo da Honda na América do Norte já disputa o SportsCar Championship da IMSA há algum tempo — ela é a atual vencedora das 24 Horas de Daytona —, e agora, com a unificação dos regulamentos, está habilitada a correr em Le Mans com seu novo ARX-06 LMDh. Mas ela não fará isso. Ao menos não em 2023.
Em vez disso, o ARX-06, que tem Le Mans no nome, ficará nos EUA, por enquanto. Faz sentido, pois a Acura é uma marca com atuação americana — embora o carro possa ostentar o nome Honda para uma eventual participação no WEC. Apesar disso, o carro foi testado em Paul Ricard, na França, onde foram feitas as primeiras imagens oficiais do protótipo — estas que ilustram esta nota.
Ainda não há detalhes sobre motorização e arranjo do sistema híbrido — a Acura se limitou a dizer que o carro será pilotado por Ricky Taylor e Matt McMurry. (Leo Contesini)
Suzuki lança novo Grand Vitara na India
A Suzuki lançou o Grand Vitara 2023 esta semana, para o mercado indiano. Este novo Vitara retorna o antigo prefixo “Grand”; antes usado par diferenciar Vitaras diferentes, um pequeno e um grande, agora usado apenas para inferir que é algo a mais que o anterior. usado o lançamento do SUV Grand Vitara 2023. Como seria por aqui, na Índia vai enfrentar o Hyundai Creta e VW T-Cross.
Aqui no Brasil, a Suzuki tirou de linhas os modelos S-Cross e Vitara, e anunciou que “A marca está reposicionando seus veículos com a saída de alguns para a chegada de outros”. O que nos faz pensar se não seria este novo Gand Vitara, embora a empresa diga que este carro tem foco no mercado indiano. A ver.
De qualquer forma, este novo Grand Vitara tem uma nova grade dianteira, e faróis em dois andares tão em voga. Mede 4340 mm em um entre-eixos de 2600 mm. Dois esquemas mecânicos são disponíveis: um híbrido leve (IMA) que emparelha o motor 1.5 K15C com um sistema elétrico de 48 volts, e um híbrido full, que junta o mesmo 1.5 de 92 cv com um motor elétrico de 80 cv. (MAO)
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