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Mercedes-AMG SL chega como roadster do AMG GT e até 585 cv
Desde que a Mercedes decidiu lançar cupês e conversíveis para suas classes tradicionais (C, E e S), o roadster SL havia ficado perdido na linha. Ele era luxuoso como o Classe S, mas não era mais o conversível de luxo porque havia o Classe S Cabriolet. Ao mesmo tempo, ele não era o roadster esportivo porque a AMG tinha o GT Roadster.
Para resolver isso, a Mercedes decidiu, há cerca de dois anos, que o SL voltaria a fazer parte da linhagem esportiva, como era em seu nascimento. Na ocasião chegamos a sugerir que a Mercedes poderia até mesmo transformar o AMG GT em um AMG SL, mantendo a conexão com o 300SL dos anos 1950. E pode ser isso mesmo o que vai acontecer, porque esta nova geração do SL agora será um modelo exclusivo da linha AMG — a própria Mercedes o divulga como Mercedes-AMG SL.
Como o novo SL é derivado da arquitetura do AMG GT (que, por sua vez, é uma evolução do SLS AMG), é evidente que se trata do novo roadster do AMG GT. E considerando que o AMG GT está prestes a ganhar uma nova geração, não seria supresa alguma se o AMG GT fosse rebatizado como Mercedes-AMG SL.
Logo nos primeiros minutos da apresentação a Mercedes trouxe o SL clássico para reforçar que essa foi mesmo a ideia: trazer o SL de volta à linhagem esportiva. Confirmando a relação com o AMG GT, a Mercedes usou o mesmo chassi tipo spaceframe de alumínio do GT, o que resultou em um espaço para praticantes de ioga no banco traseiro (configuração 2+2).
Também confirmando o reposicionamento como roadster do AMG GT está a linha de motores, duas variações do V8 biturbo de 4 litros com 476 cv na versão de entrada SL55, e 585 cv na versão de topo SL63. Ambos são equipados com o sistema de tração integral 4 Matic+ usado no AMG GT 4 Portas e no AMG E63, e o mais rápido deles leva o carro de zero a 100 km/h em 3,5 segundos.
O novo AMG SL também tem sistema de esterçamento nas rodas traseiras, capaz de variar o ângulo de cada roda em até 2,5 graus dependendo da velocidade e input do volante. A Mercedes-AMG ainda declarou que o modelo terá um sistema híbrido futuramente, o mesmo sistema do AMG GT 4 portas E Performance, que adiciona uma “unidade de força” ao eixo traseiro. Levando em conta que no AMG GT 4 portas o sistema acrescenta 204 cv, esperamos que o novo SL E Performance chegue com cerca de 780 cv combinados.
Mantendo a tradição do SL, a Mercedes salientou que o novo AMG SL combina “luxo e esportividade”, com “materiais refinados na cabine”, e um novo quadro de instrumentos com skins configuráveis ao gosto do motorista. Infelizmente a Mercedes-AMG ainda não divulgou preços nem data de lançamento — tudo o que vimos hoje foram as primeiras imagens e informações básicas do modelo.
Novo teste de impacto lateral reprova 19 de 20 SUV/crossovers
Preocupados com os acidentes que continuam a causar mortes nas rodovias americanas, o Instituto das Seguradoras para Segurança Viária dos EUA, o IIHS, desenvolveu um novo teste de impacto lateral ainda mais severo que os anteriores, e adivinhem só o resultado… dos 20 carros testados 19 foram reprovados.
Segundo o IIHS, o resultado já era esperado, pois as fabricantes não desenvolveram seus carros para esse tipo de testagem — como o MAO já explicou diversas vezes em matérias e no podcast, quando um novo padrão de testes é instituído, a fabricante adequa o veículo ao padrão dos testes. Contudo, o IIHS acredita que o mau resultado da maioria dos carros, será motivador para a evolução dos projetos.
Os 20 carros testados foram o Audi Q3, o Buick Encore, o Chevrolet Trax, o Honda CR-V, o Nissan Rogue, o Subaru Forester, o Toyota RAV4, o Toyota Venza, o Volvo XC40, o Chevrolet Equinox, o Ford Escape, o GMC Terrain, o Hyundai Tucson, o Jeep Compass, o Jeep Renegade, o Kia Sportage, o Lincoln Corsair, o Honda HR-V, o Mitsubishi Eclipse Cross e o Mazda CX-5. Destes, somente o Mazda foi classificado como “bom”, os demais tiveram proteção “marginal”, “aceitável” ou “fraca”.
Agora, com um novo padrão, as fabricantes que não quiserem se submeter à difamação pública de ter um “carro que mata seus ocupantes” em caso de impactos laterais, terão de reprojetar as estruturas e pensar em novos meios de proteção para, então, tentar melhorar sua nota e “salvar vidas” até que o próximo padrão, mais rígido, diga que eles continuam “matando seus ocupantes”. (Leo Contesini)
CEO da McLaren pede demissão
A surpresa de hoje é o pedido de demissão do CEO da McLaren Automotive, Mike Flewitt. Diz ele: “Sinto-me extremamente orgulhoso por ter liderado a McLaren Automotive durante a maior parte de sua primeira década de grande sucesso, e tenho o privilégio de ter desempenhado um papel na incrível história da McLaren. O sucesso desta jovem empresa é um testemunho das muitas pessoas apaixonadas e talentosas com quem tive o prazer de trabalhar. Estou ansioso para ver esse sucesso continuar.”
A renúncia acontece apenas algumas semanas após o ex-CEO da Volvo Stefan Jacoby e o ex-CEO da Porsche Michael Macht terem sido nomeados como diretores não executivos do Grupo McLaren (que inclui os negócios Automotivo, Competição e Tecnologia).
Flewitt é o arquiteto do sucesso da marca; quando entrou, o CEO Antony Sheriff foi literalmente colocado de lado devido à recepção morna do MP4-12C. Sob o comando de Flewitt isso nunca mais aconteceu: todo McLaren desde então tem sido um sucesso de público e crítica, e a estratégia de modelos variados numa mesma base, um grande sacada que também deu muito certo. É conhecido como um entusiasta, que sabe o que um carro desse tipo deve ser.
Trouxe vendas anuais perto de 5.000 carros em 2018 e 2019. A pandemia, porém, atingiu não apenas a divisão automotiva, mas também todo o Grupo McLaren, com cerca de 1.200 empregos perdidos em uma reestruturação em maio passado.
O que Flewitt planeja fazer depois de partir não está claro no momento. A McLaren Automotive, por sua vez, diz que iniciará uma busca para encontrar um sucessor para Flewitt. Nesse ínterim, o diretor do Grupo McLaren, Michael Macht, assumirá a responsabilidade pelas funções técnicas e operacionais. (MAO)
Audi Q9 em testes no Nurbürgring
Num teste que deve literalmente abalar as estruturas da pista de Nurbürgring (não resisti, sorry), o carro que vocês podem ver nas fotos é provavelmente o ainda mais gigantesco SUV da Audi, maior que os já paquidérmicos Q7 e Q8: o Audi Q9.
Os fornecedores de camuflagem de protótipo devem ter festejado o teste porém: todas as metas anuais de venda devem ter sido alcançadas para cobrir tanta superfície de carro com adesivos e outros briquebraques. Mas ainda assim, na frente é possível ver uma grade enorme que lembra um peixe com a boca aberta. Também é possível distinguir os faróis: são minúsculos e ocupam os cantos superiores da face do veículo. As fotos foram publicadas pelo site Motor 1.
O Q9 certamente terá três fileiras de bancos e deve chegar perto das três toneladas de peso. Os motores disponíveis ainda são um mistério, mas dado o impulso da Audi para reduzir as emissões, uma configuração híbrida e / ou híbrida plug-in parece provável. Ou até 100% elétrico mesmo, algo potencialmente tão pesado que certamente gerará seu próprio campo gravitacional, e talvez venha de fábrica com alguns satélites. O que dá um significado inesperado para “salvar o planeta”.
Obviamente, o Q9 é um carro inevitável: o SUV de luxo é a atual galinha de ovos de ouro da indústria, junto com as picapes na América. E como todo carro moderno, é praxe dar voltas naquela pista maluca no meio da floresta nas montanhas Eifel, antes de ser vendido, por mais estranho que pareça nesse caso. O Q9 deve aparecer em sua concessionária Audi preferida durante o ano de 2022. (MAO)
Concessionário americano já tem 1000 pedidos de Corvette Z06
Será que a Chevrolet acertou? Nem 24 horas depois do lançamento oficial do Chevrolet Corvette Z06, um revendedor de automóveis em Maryland, EUA, já tem 1.087 pedidos registrados. É mole?
A informação vem via Jalopnik, que a obteve no grupo do Facebook chamado Wholesale Car Club – um grupo dedicado a conectar pessoas que desejam comprar, vender ou trocar veículos a preços competitivos. Lá os vendedores perceberam que um revendedor já tinha essa quantidade de pedidos para o carro. Aparentemente, é um dos maiores concessionários do país, mas ainda assim…
Para reservar o carro nesta concessionária, um depósito retornável de mil dólares é necessário. A espera para receber o carro, se você entrar na lista agora, deve ser de mais de dois anos. (MAO)
Lucid entregará seus primeiros carros neste mês
A startup Lucid, mais uma das companhias americanas de carro elétrico criadas para tirar dinheiro de investidores para surfar o mercado desbravado pela Tesla, promete entregar seus primeiros carros no sábado, 30 de outubro próximo. Os primeiros modelos entregues serão o Lucid Air Dream Edition, versão de lançamento do carro, com uma bateria que pode armazenar até 118 kWh de eletricidade.
Essa bateria é grande o suficiente para rodar até incríveis 917km com uma carga. Com rodas maiores opcionais, perde 10% desta autonomia. Também tem mais de mil cavalos, como parece ser a norma nesses casos: 1.126 cv e 141,7 mkgf de torque. Faz o 0-96km/h em 2,42 segundos.
Após o recebimento de seu Air, os primeiros clientes serão convidados a embarcar no Lucid Rally inaugural, que está sendo apresentado pela equipe de liderança da empresa. Os clientes serão levados no passeio por uma rota turística no sul da Califórnia, onde as capacidades e desempenho do veículo, e as formas de personalizar suas configurações pessoais, serão apresentadas, antes do felizardo consumidor de artigos de luxo leve seu Air para casa.
A produção do Lucid Air começou no mês passado na fábrica da empresa no Arizona. Os preços começam em U$ 169.000, o que mostra, de novo, que o futuro é lindo, mas não é para você e para mim. (MAO)