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Zero a 300

O novo Nivus | O Aston Martin DB12 “Goldfinger” | O fim do Supra? e mais!

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Nivus é renovado e finalmente terá versão GTS

Depois de cuidar do T-Cross e da Amarok, a Volkswagen agora colocou o Nivus na vitrine de 2025. O modelo foi atualizado com uma sutil reestilização, que o deixou mais alinhado com o padrão estético atual da marca e manteve o motor 1.0 de 128 cv em vez de adotar os motores 170 TSI como foi especulado em um passado próximo. A principal novidade, contudo, é a chegada da aguardada versão GTS, que já deveria ter saído juntamente do Polo e Virtus GTS originais, lá em 2020 — e o Fiat Fastback by Abarth deixou isso ainda mais evidente —, mas, inexplicavelmente só chegou agora, quase cinco anos depois.

A Volkswagen ao menos percebeu que o Nivus foi um grande acerto, um carro que chega ao ponto de ser percebido como superior ao T-Cross — ao menos se você não entrasse nele — e agora decidiu dar ao Nivus o tratamento merecido e necessário, afinal, a concorrência é apelativa.

A parte merecida é o GTS, que finalmente coloca o motor 1.4 turbo de 150 cv (250 TSI) e dá a ele o tratamento esportivado do qual o Polo já desfruta há algum tempo com relativo sucesso. É uma resposta certeira aos Fiat by Abarth e deverá conquistar uma boa participação das vendas do Nivus a partir do ano que vem. Infelizmente, a Volkswagen ainda não divulgou muitos detalhes sobre o GTS, pois ele será lançado mais adiante.

A parte necessária é a atualização dos materiais da cabine e novas padronagens nos bancos e portas. Uma das críticas ao Nivus e que deixava claro que ele é um carro posicionado abaixo do T-Cross era justamente o acabamento interno, que agora tem materiais mais suaves ao toque nas áreas onde o motorista e passageiros tocam.

Outra novidade aguardada é a melhoria no pacote de assistências. O carro tem sensor de ponto-cego, assistente de saídas de vagas, assistente de estacionamento, cruise control adaptativo, alerta de colisão com frenagem automática e assistente de mudança de faixas. Por último, o modelo agora tem duas novas cores: azul Turbo, que veio da paleta da Audi, e azul Titan.

O Nivus será oferecido em quatro versões: Sense, Comfortline, Highline e GTS, mas somente as duas versões intermediárias foram reveladas por completo. A Comfortline parte de R$ 136.990 e já vem equipada com sistema de chave presencial, seis airbags, base de recarga por indução para gadgets, quadro de instrumentos digital e rodas de 16 polegadas. Os opcionais são apenas o pacote de internet a bordo (R$ 1.250) e as rodas de 17 polegadas (R$ 2.000). Completo, portanto, o Nivus Comfortline chega aos R$ 140.200.

A versão Highline parte de R$ 153.990, e acrescenta ao pacote de itens de série as rodas de 17 polegadas, apliques macios no painel, bancos com revestimento premium, retrovisor interno fotocrômico, rebatimento dos retrovisores externos, barra de LED na grade dianteira, sensores de estacionamento dianteiros e detector de fadiga do motorista. Os opcionais são o pacote de assistências mencionadas acima (ADAS), de R$ 4.470 e o pacote Outfit de 2.120, que inclui detalhes externos em preto, rodas escurecidas e acabamento interno com cores mais sóbrias. Completo, o Nivus Highline chega aos R$ 160.580.

As versões Sense e GTS serão lançadas mais adiante. A Sense deverá se manter na faixa dos atuais R$ 120.000 enquanto a GTS deverá partir de R$ 180.000, considerando que usa motor 1.4 e, por isso, tem uma alíquota maior do IPI. (Leo Contesini)

 

Aston Martin DB12 comemora 60 anos do filme “Goldfinger”

Não tem coisa mais ridiculamente cliché que um vilão de Bond. De um Patrick Stewart Joseph Wiseman chinês com cabeça encapsulada num tubo plástico em “Dr No” até o Elon Musk, todos são infalivelmente gênios com dinheiro infindável e uma vontade tremenda de dobrar o mundo inteiro à sua vontade.

James Bond tinha licença para matá-los em hotéis de luxo depois de um dry-martini e uma noite com uma mulher impossivelmente bonita. Mas isso eram os anos 1960; hoje a espionagem internacional é bem menos glamurosa. Nada de hotel na Riviera; pense mais em fábricas de equipamentos eletrônicos num canto de Taiwan e explosões numa quitanda do 3º mundo. Até a espionagem era melhor nos anos 1960.

“No, Mr. Bond, I expect you to die” – Auric Goldfinger

Mas divago; dos vilões de Bond, um dos mais famosos é Auric Goldfinger, que dá nome ao terceiro filme de 007, que estreou em 1964, há 60 anos. Há também nesse filme uma mulher-piloto de avião com o hoje inacreditável nome “Pussy Galore”. Sério. Mas de novo estou divagando: o que interessa para a gente é que neste filme, o famoso Aston Martin DB5 cheio de gadgets aparece pela primeira vez.

Pussy Galore!

Os carros da marca inglesa se tornaram então tão ligados ao agente 007 que a divisão de customização da marca se chama hoje “Q”, a sigla do departamento que preparava os gadgets de Bond nos filmes. E é esta divisão que, para comemorar a ligação com o fictício assassino à serviço de Sua Majestade, lançou o Aston Martin DB12 Goldfinger Edition.

Sim, é ouro de verdade

Sim, é inevitável: há ouro de verdade no carro. No caso, um revestimento 18k no console central. Decora o mostrador giratório para os modos de direção, bem como o seletor de marchas. Ouro também foi usado para os controles de temperatura, ventilador e volume.

Os bancos em couro tem desenho do revestimento inspirado no DB5, tema que se estende ao forro do teto e aos painéis das portas. No pará-sol há um logotipo de um oito de copas, carta de baralho que Bond vê durante a cena da piscina de Miami, no filme Goldfinger.

Por fora, poucas modificações: a cor prata é a mesma do carro de Bond, e as rodas são prateadas de 21 polegadas. Recebe faixas laterais douradas exclusivas. Além disso, o emblema da Aston Martin vem em prata com esmalte preto, enquanto o emblema “Q” na lateral denota que não é um DB12 comum.

Para comemorar os 60 anos do filme, serão 60 carros com este tratamento, a um preço que não foi revelado; um DB12 normal custa R$ 3,6 milhões aqui no Brasil. E não, quem comprar um não tem garantia nenhuma que encontrará Pussy Galore durante sua vida. Ei! Que tal um Aston Martin Pussy Galore edition? Tá, parei. (MAO)

 

Toyota nega que o fim do Supra está próximo

Qual é o maior indício de que um carro vai sair de produção? O fabricante negar que o carro vai sair de produção. Um velho ditado maldoso, sim, mas um que na maioria das vezes, acerta na mosca.

Pois bem; se os boatos estiverem corretos, a BMW pretende acabar com o Z4 quando a geração atual do roadster terminar. Já tem data: fim de 2025. Mas e o Toyota Supra? O carro é irmão do BMW, e fabricado na mesma fábrica, a Magna Styer em Graz, Austria. Como fica ele? Bom, os mesmos boatos dizem que vai também para o grande estacionamento do céu.

Mas em uma entrevista,  um executivo da Toyota australiana disse: “Não há planos da Toyota para descontinuar o Supra. A BMW não é a Toyota. A noção de que a Supra está acabando é puramente especulativa.”

Isso pode significar algumas possibilidades distintas. Primeiro, como parece estar acontecendo com o GR86, que ao que tudo indica na próxima geração não terá participação da Subaru, um novo Supra aparecerá em 2026, sem nada a ver com a BMW. A segunda opção é que vai acabar mesmo, e o executivo está tentando somente frear qualquer diminuição de vendas até lá. A terceira é que o Supra continue sendo feito depois de 2025 do jeito que está, mesmo o seu irmão Z4 acabando. Por algum tempo…

Mas há grande chance que acabe mesmo; não é assim que tenha sido um grande sucesso, nesta geração, que é chamada de Zupra pelos entusiastas, em referência ao seu parentesco quase univitelino com o Z4. Mas esperamos realmente que não; é um carro sensacional de qualquer forma, especialmente na versão com câmbio manual, e perdê-lo seria triste. Veremos! (MAO)

 

Ford relança o Bronco Stroppe Special

Bill Stroppe não é necessariamente famoso mundialmente, mas é uma figura importante da história da Ford, especialmente quando se fala de Bronco. Apesar de participar de todo tipo de competição, de NASCAR a Le Mans e Pikes Peak, ele é mais lembrado hoje por seus esforços nas corridas de deserto. Mais especificamente pelo “Big Oly”, vencedor do Baja 1000 de 1969.

Até ali, buggys dominavam as corridas de deserto. O “Big Oly”, assim nomeado por sua pintura dourada do patrocinador Olympia Beer, é na verdade um chassi spaceframe tubular com uma “bolha” de Bronco; um carro de corrida 4×4 e V8 que dominou a prova, com Parnelli Jones ao volante e Stroppe ao lado dele como navegador. O Big Oly de Stroppe levou para casa também vitórias consecutivas nas provas de 1971 e 1972.

O carro das fotos foi criado para comemorar esta história. O carro de duas portas é uma edição limitada baseada no modelo Wildtrak. Chama-se Ford Bronco Stroppe Special Edition, e vem com o EcoBoost V-6 de 2,7 litros, 330 cv, 57 mkgf e transmissão automática de 10 velocidades da Ford. Vem também com o pacote Sasquatch, o sistema Stabilizer Bar Disconnect e pneus Goodyear Territory RT de 35 polegadas envoltos em rodas com capacidade de beadlock de 17 polegadas.

O esquema de cores é o mesmo dos Stroppe Baja Broncos originais dos anos 1970, série especial da época para homenagear a mesma coisa. Vem inclusive com o famoso capô em preto fosco opcional, criado originalmente para combater o reflexo do sol no deserto. A Ford ainda não divulgou o preço oficial para o novo pacote, mas o modelo estará disponível até janeiro de 2025. (MAO)