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Mercedes-Benz mostra novos V-class
Enquanto a eletrificação futura prometida para 2026 não chega, a Mercedes-Benz apresentou uma atualização de sua linha de vans de médio porte. Essa linha de vans, conhecidas por uma série de nomes diferentes (Classe V, Classe V Marco Polo, Vito, e-Vito, e EQV), recebeu face-lift interno e externo.
Por fora, as grades vem com os temas dos automóveis Mercedes modernos, como várias estrelinhas de três pontas e contornos de LED. O mais sofisticado e caro modelo V-Class Exclusive recebe pela primeira vez uma clássica estrela vertical montada no capô. Cinco novas cores estão disponíveis, e várias opções de rodas de liga leve em tamanhos de 17, 18 e 19 polegadas existem.
Todas as vans recebem o mais recente sistema de infotainment MBUX. O Vito / eVito agora vem com um painel de instrumentos colorido de 5,5 polegadas e uma tela sensível ao toque de 10,25 polegadas, enquanto o Classe V / Classe V Marco Polo e o EQV possuem um par de telas de 12,3 polegadas. Um console central atualizado acomoda carregamento sem fio opcional e há novos recursos, como volante aquecido, partida sem chave, iluminação ambiente de 64 cores e iluminação traseira reduzida para direção noturna.
Essas vans são ua plataforma altamente versátil, sendo oferecidas como veículos de passageiros particular de luxo, até vans de carga para entrega urbana. A plataforma permite veículos de tração dianteira, traseira ou nas quatro rodas, e uma série de entre-eixos. Versões elétricas, diesel e a gasolina existem, numa faixa que vai de 114 a 239 cv. (MAO)
Renault se prepara para lançar sucessor do Sandero/Stepway
A Renault, como se sabe, não tem mais Sandero à venda; o carro anteriormente conhecido como Sandero agora só existe numa versão com roupa SUV (mais alto e com molduras pretas nos paralamas), e se chama Renault Stepway.
Sabemos que a Renault está preparando um sucessor para o popular hatchback, mas não existia confirmação oficial. Agora, o falando ao site Motor 1, Ricardo Gondo, Presidente da Renault do Brasil confirmou este sucessor. Disse também que a marca se prepara para uma “grande guinada de produtos no Brasil”.
Ainda este ano teremos a apresentação deste sucessor do Sandero. Será agora “um SUV compacto com motor 1.0 turbo construído sobre a moderna plataforma CMF-B”. Basicamente, podemos ver em imagens de registro industrial, sera tão SUV quanto um Stepway hoje. Ou um Pulse. A produção deve começar em 2024.
Os novos produtos são resultado de investimentos de R$ 2 bilhões na fábrica do Paraná. A plataforma CMF-B permite eletrificação e hibridização, estando preparada para qualquer necessidade futura da empresa. O “novo Stepway” certamente não será o único carro a usar esta plataforma por aqui; espera-se que todos os futuros lançamentos a compartilhem.
Apesar do lançamento de mais um carro a combustão interna, o chefe da Renault se apressa a dizer que “acredita que o futuro é elétrico”, mas diz também que antes disso, tecnologias como o “híbrido Flex” aparecerão nos produtos da empresa. (MAO)
Manhart MH3 400D: um diesel de alta performance
Lembram dos automóveis a diesel? Aqui no Brasil tradicionalmente sempre foram proibidos, mas lá fora, principalmente na Europa, sempre foram muito populares. Chegaram a representar mais de 50% das vendas na França, por exemplo. Hoje são párias, desde que a VW fez o favor de acabar com a imagem de “verde” deles, mentindo nos dados de emissão no famoso dieselgate. Sua importância vem reduzindo desde então.
Mas ainda existem, claro. Vejam por exemplo o BMW M340d: um sedã seis em linha três litros turbodiesel realmente sofisticado. Um carro realmente sensacional, mas que não consegue ser tão rápido e veloz quanto seu irmão à gasolina, o M340i. Nada que o famoso tuner alemão Manhart não consiga resolver: mostrou agora um M340d tão potente quanto seu irmão a gasolina.
É o Manhart MH3 400D. O carro original não é algo que podemos chamar de fraco: tem 340 cv e uma montanha de torque, que em seu pico tem nada menos que 71,4 mkgf. A Manhart recalibra o diesel para agora dar nada menos que 380 cv, e 78,5 mkgf. O M340i a gasolina tem ligeiramente mais potência aos 382 cv, mas “apenas” 51 mkgf.
O carro tem o usual tratamento extremo de visual que já se espera da Manhart. Um novo escapamento com quatro saídas garante também o ronco mais encorpado, mas o que chama atenção mesmo é o kit de carroceria, com várias peças de fibra de carbono e listras prateadas e vermelhas. Molas H&R reduzem a altura do carro em 30 mm.
As rodas tem acabamento em preto fosco e medem 20 × 9 na frente e 20 × 10,5 na traseira, usando pneus 255/30 na frente e 275/30 atrás. Os bancos são conchas de fibra de carbono, os paddle shifters também são feitos de fibra de carbono e, é claro, as soleiras iluminadas das portas tradicionais da empresa.
O MH3 400d é ainda mais potente que o outro superdiesel BMW, o Alpina D3 S, que tem 350 cv. A empresa não revelou números de aceleração, mas o BMW M340d já faz 0-100 km/h em 4 segundos cravados; lerdo, não vai ser. Mesmo com as vendas em queda, 18% dos carros vendidos na Alemanha ainda são a diesel; um mercado que não é desprezível nem para os preparadores. (MAO)
Raro Maserati A6G/54 Zagato Berlinetta 1956 à venda
O Maserati A6 é o primeiro carro onde o gênio do grande engenheiro Giulio Alfieri pode brilhar. Iniciando sua vida como um seis em linha SOHC de 1,5 litros, o primeiro Maserati do pós-guerra, evoluiu rapidamente para uma máquina de competição extremamente feroz, culminando no A6GCS, um magnífico seis em linha DOHC de dois litros e três Webers duplos com os mais vocais 160 cv que você já ouviu em sua vida.
O A6 era basicamente um carro de corrida, mas estamos falando dos anos 1950. Uma época em que emplacar um carro de corrida nas ruas não era um problema muito grande. Os A6, claro, se tornaram alguns dos mais incríveis carros de rua já criados durante os anos 1950; meio como mini-Ferraris.
Este Maserati A6G/54 Zagato Berlinetta 1956 é um bom exemplo disso. Um dos apenas 20 chassis Maserati A6G/2000 enviados para Zagato na primavera de 1956 para serem encarroçados pelo lendário carrozzieri. Este carro capotou na Mille Miglia; ao repará-lo a Zagato o tornou único, com um teto rebaixado entre outros detalhes diferenciados.
Durante sua vida o carro foi recebendo um monte de outras modificações, até que em 2000, o proprietário John Bookout decidiu que era hora de voltar às especificações de 1958.
Agora este maravilhoso Maserati A6G/54 Zagato Berlinetta 1956, completo com seu seis em linha DOHC de especificação A6GCS, é uma testemunha viva da arte e técnica italiana dos anos 1950. É também um carro pequeno e leve, apesar do exótico seis em linha de 2 litros e 160 cv: pesa apenas 840 kg. Alta performance, até hoje.
O carro será leiloado em Monterey, durante o Car Week deste ano, em agosto. Espera-se que o valor fique entre US$ 3,25 e US$ 3,75 milhões. (MAO)