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Cadillac CT4-V e CT5-V Blackwing continuam em produção
Os sedãs de alto desempenho da Cadillac continuam sendo veículos universalmente considerados sensacionais. Mas por algum motivo, provavelmente preconceito para com uma marca conhecida mais por criar coisa cafona nos anos 1970 e, mais recentemente, a gigantesca e , bem, cafona Escalade, permanecem ignorados no mercado americano, e sem muita exportação.
D qualquer forma, continuam em produção, e a Cadillac anunciou a chegada dos CT4-V e CT5-V Blackwing ano/modelo 2024. Tem algumas modificações em relação aos modelos anteriores.
Uma das maiores mudanças para o CT5-V Blackwing é a disponibilidade do Super Cruise da GM em carros equipados com transmissão automática de 10 velocidades. O Super Cruise permite dirigir com as mãos livres e mudanças automáticas de faixa sob demanda em determinados trechos de estradas nos Estados Unidos. É reputado como sendo o melhor do tipo, ainda que a Tesla seja mais conhecida por isso.
Para comemorar os 20 anos dos modelos Cadillac V-Series, o CT5-V Blackwing tem uma grade especial e uma soleira com placa decorativa, bem como uma animação nova no painel ao se ligar o carro. Novas cores também são oferecidas para o ano modelo 2024.
O CT5-V Blackwing, é o sedã mais potente da história da Cadillac, com um V8 supercharged de 6,2 litros que dá impressionantes 677 cv e 91,1 mkgf. Vem com uma caixa manual Tremec de seis marchas, ou automática GM Hydra-Matic de 10 marchas opcional à custo extra.
O menor CT4-V Blackwing recebe as mesmas modificações que seu irmão maior para o ano modelo de 2024, menos a disponibilidade do Super Cruise. O seu V6 biturbo de 3,6 litros dá 478 cv e 61,3 mkgf, e como o seu irmão maior, o câmbio é manual de seis marchas ou automático de 10 opcional.
Nos EUA o Cadillac CT5-V Blackwing 2024 começa em $ 94.690 (R$ 472.503) e o 2024 CT4-V Blackwing tem um preço sugerido de $ 62.890 (R$ 313.821). (MAO)
Toyota vai mostrar novo GR em Le Mans
A Toyota Gazoo Racing anunciou que apresentará um novo carro-conceito nas 24 Horas de Le Mans deste ano, programada para o fim de semana de 10 a 11 de junho. A empresa permanece enigmática sobre a identidade do veículo, apenas dizendo que está “equipada com tecnologias que foram desenvolvidas através de inúmeros desafios no automobilismo”. A única dica real além dessa frase que diz nada é uma imagem teaser de um para-choque em uma garagem entreaberta.
O boato mais persistente sobre a identidade deste novo GR é que seria a versão Gazoo do… rufem os tambores… Prius! A nova geração do famoso híbrido pioneiro da Toyota tem chamado atenção por finalmente ser um carro desejável, com aparência e desempenho decentes. Seria algo no mínimo interessante de ver.
A Toyota vende o GR Sport Prius no Japão desde 2017, mas é basicamente decoração. Será que teremos um GR Prius? Só de escrever o nome, já dei risada. O que é um bom sinal. (MAO)
Aspark Owl bate dois recordes mundiais de velocidade
O hipercarro japonês elétrico Aspark Owl acabou de quebrar dois recordes mundiais, em um dos quais atingiu velocidade média no quarto de milha de 322 km/h.
Os dois recordes que o Owl estabeleceu no aeródromo de Elvington, na Inglaterra (famoso pelo acidente de carro a jato de Richard Hammond em 2006) foram velocidade média em 1/8 milha (309,02 km/h) e velocidade média em um quarto de milha (318,85 km/h). Os recordes foram homologados pelo Guiness Book of Records. O carro é capaz de chegar a máxima de 400 km/h.
O Aspark não mencionou a tentativa de estabelecer nenhum recorde de aceleração, mas registrou anteriormente um tempo de zero a 60 mph de 1,72 segundo (o Nevera fez 1,74) e afirma que deve ser capaz de cair abaixo de 1,7 segundos.
O hardware que possibilita essas façanhas é um sistema de quatro motores, um por roda, produzindo um total de 2.012 cv e 204 mkgf de torque. A Aspark afirma que a autonomia com uma carga é de 450 km. Serão construídos apenas 50 Owls, com preços a partir de € 2,9 milhões, ou R$ 15.515.000. (MAO)
BMW pode voltar atrás em desenhos controversos
Todo mundo sabe que o design da BMW tem sido no mínimo controverso nos últimos anos. E a empresa parecia imune a toda e qualquer crítica, continuando seu rumo impassivelmente enquanto a turba gritava incessantemente à sua volta. No mínimo, é de se admirar a coragem e decisão.
Isso pode mudar em breve, porém. O designer-chefe da marca, Adrian van Hooydonk, disse ao Top Gear inglês que os futuros veículos da BMW terão uma aparência mais limpa e possivelmente grades de radiador que não sejam tão desagradáveis.
O designer-chefe do fabricante, que costumava trabalhar debaixo de Chris Bangle – outra figura controversa na história da BMW – diz que eles “não ignoram o assunto”. Mas é bom lembrar sempre que os números sólidos de vendas – 2,1 milhões em todo o mundo para a marca como um todo e 177.000 para o BMW M sozinho em 2022 – parecem dizer que toda essa controvérsia não tem sido ruim para a marca no fim das contas.
Van Hooydonk acrescenta que a equipe de design tem uma ideia bastante clara do que está fazendo e que não é como se estivessem experimentando ou jogando coisas a esmo para ver o que cola. “É um processo muito deliberado”, disse ele.
No que diz respeito à grade, o chefe do design acha que a marca fez de tudo, desde a vertical, fina, até larga e muito baixa, então basicamente pode fazer o que quiser daqui para frente, pois tem muito histórico para apoiar qualquer decisão. No entanto, é de se esperar um design mais limpo no futuro, segundo ele: “Acho que no futuro o que será importante é que nosso design seja mais limpo. Desenharemos a grade de acordo com a proporção do veículo como um todo, ou de acordo com a expressão que queremos dar a ela.” (MAO)
Qual BMW E30 você prefere: 325i ou M3?
Uma tradicional loja de carros antigos da cidade de São Paulo, L’Art, tem dois carros em seu estoque que ilustram bem como nem sempre a versão mais desejável de qualquer carro é a melhor escolha. Afinal de contas, um carro desejável significa, bem, que muita gente o deseja. E todo mundo sabe o que acontece quando isso acontece.
Ambos são BMW E30, o série 3 de terceira geração, e do mesmo ano 1989. O primeiro é um 325i de quatro portas, azul, com câmbio manual de cinco marchas e o delicioso seis em linha SOHC pequeno da marca, aqui com 2,5 litros, injeção, e 170 cv. O carro é belíssimo num azul metálico interessante, e rodas “BBS”.
O outro é o famosíssimo M3; o primeiro e mais lendário M3. É uma homologação especial para pista, com um quatro em linha DOHC/16v, com quatro borboletas individuais de injeção, 2,3 litros e 195 cv. Toda a carroceria e suspensão são diferentes e alteradas para uso em pista, e é um carro raro e especial, adorado por todos.
Mas o desempenho é similar. Se você fosse usar eles no dia a dia, o 325i certamente seria a melhor opção; mais suave e sem vibração, mas ao mesmo tempo forte de motor e esportivo também. Mesmo em eventual visita à pista, pode dar trabalho á u M3, ambos motoristas iguais.
Claro que o M3 é melhor em direção esportiva e pista. É um carro que brilha no uso realmente “faca nos dentes”, com o motor sempre em giro alto e as curvas realmente tomadas á moda, uma atrás da outra. Usado assim, é sem par, provavelmente à qualquer preço.
O que se diz aqui é que em desempenho, a diferença não é de forma alguma gigantesca. Os 325i preparados com aumento de cilindrada e comando mais bravo, sempre foram páreo duro para o M3. Mas mesmo original, o desempenho não é tão diferente assim. E de novo: o 325i é mais suave e sofisticado: outro tipo de carro.
E aí, qual é seu preferido? Para ajudar, temos que mencionar preço. Os dois são muito raros no Brasil, então exemplares bons são caríssimos (se você quer coisa mais barata, a E36 é mais comum e baratinha). Mas o M3 em bom estado é raro no mundo todo, não só aqui. Então os preços pedidos hoje por esses dois refletem isso: R$ 890.000 para o M3, contra R$ 245.000 para o 325i.
Provavelmente o melhor mesmo é sentar na mesa do vendedor e calmamente negociar um pacote agradável de preço para levar os dois, e usá-los conforme o espírito do dia. Já pensou? (MAO)