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Conheça o novo Peugeot e-2008 GT
A Peugeot lançou no Brasil o novo 2008. Mas não exatamente: a nova geração do SUV pequeno da marca existe na Europa desde 2019, mas chega aqui agora apenas na versão totalmente elétrica, com o original nome de, rufem os tambores, e-2008 GT. O antigo 2008, a combustão interna, continua em produção.
Neste caso a subida de uma geração dá uma vantagem imediata ao 2008 elétrico: o estilo é bem mais acertado, em linha com a belíssima nova linguagem da Peugeot, que já tinha chegado nos 3008 e 208, mas está ausente do 2008 normal, que imediatamente ficou com cara de carro velho.
O novo 2008 é também maior, num entre-eixos também maior: 4300 mm em um entre-eixos de 2600 mm. As rodas são maiores também, lógico: agora são de 18 polegadas com pneus Michelin 215/55.
O painel de instrumentos é “digital 3D”, com uma “tecnologia holográfica que projeta as informações de forma tridimensional”. A central multimídia ao lado dele é de 10 polegadas, e virada para o motorista. Há os necessários Android Auto e Apple CarPlay, mas não sem fio; o carregamento de celular também não é por indução e precisa de fio.
Além disso, o tradicional teto solar grande dos SUV Peugeot, e o onipresente (e irritante para os motoristas atentos) “pacote de assistência ao motorista”: controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, assistente de manutenção de faixa, assistente de estacionamento, reconhecimento de placas de velocidade, frenagem automática de emergência e alerta de fadiga.
O motor é dianteiro de 136 cv e 26,5 mkgf, que confere ao SUV de aproximadamente 1600 kg uma aceleração de 0 a 100 km/ em 9,9 segundos, e velocidade máxima limitada a baixos 150 km/h. A autonomia é de até 345 km.
Recarga: numa tomada normal de 220V, são 24 horas para 80% da carga; mas nos raros pontos de recarga ultrarrápida de corrente contínua e 100 kw, isso pode baixar para até 30 minutos.
O novo carro da Peugeot chega importado da Espanha, a um preço de R$ 259.990. Um elétrico atraente em sua categoria, sem dúvida. Só dá um pouco de vergonha alheia o tema infantil e pouco criativo das campanhas de lançamento. “Um carro mais que elétrico. Eletromagnético.” Mesmo, Peugeot? (MAO)
O nome 911 Dakar é agora oficial
Todos os 911 convertidos para o off-road no mercado de preparação recebem o nome genérico de “911 Safari”. Mas a Porsche, que há algum tempo vem desenvolvendo sua versão disso, revelou mais algumas imagens do carro, a data de lançamento, e o nome: será o 911 Dakar.
O nome tem força: vem da origem dos 911 fora-de-estrada, o famoso rali Paris-Dakar, vencido por 911 duas vezes. Tá, a segunda vez tecnicamente foi um 959, mas todo mundo sabe que é a mesma coisa.
O carro vai ser lançado semana que vem, no dia 16 de novembro, no salão de automóvel de Los Angeles. A empresa diz que para chegar a isso, acumulou mais de 500.000 km em testes com protótipos. Mais de 10.000 km foram em vários ambientes off-road.
A empresa diz também que “o ícone dos ralis e embaixador da Porsche, Walter Röhrl, juntou-se aos engenheiros e pilotos de testes nos lagos congelados da Suécia”. Tá bom. Não é preciso ser um gênio para traduzir essa: nosso amigo Walter, um senhor aposentado de 75 anos, mas ainda recebendo salário da ativa (que é o significado de “embaixador”), ganhou uma passagem de avião e umas voltinhas no gelo de 911 Dakar, bateu papo com amigos, e voltou para casa no mesmo dia.
Sim, olhou para uma tela de micro desligada em cima de um carro, fez umas piadas escatológicas de velho que provocaram risadas, tirou uma foto, e voltou para casa. Emprestou seu nome, só. Sim, its good to be Röhrl.
A empresa diz também que a nova versão Dakar tem pneus off-road sob medida (esses devem ser interessantes) e um sistema ABS recalibrado para melhorar a frenagem no cascalho, notório problema para o sistema. Mas parece que não vai ter os eixos-portal do carro que escalou o Ojos del Salado no Chile, o mais alto vulcão ativo do mundo.
Mais detalhes? Vamos ter que esperar o lançamento semana que vem. (MAO)
O novo Morgan 2023 está aqui. E sim, parece igual ao 2022.
Primeiro retirando o elefante no meio da sala: o roadster Morgan não é mais o carro de 1936, atualizado; este Morgan parou de ser produzido em 2019. No lugar dele, um novo e moderno carro com estrutura monobloco de alumínio (e não mais chassi de aço/carroceria de madeira) e mecânica BMW foi lançado, em dois sabores: Plus Four, com o 2.0 turbo, e o Plus Six, com o seis em linha 3.0 turbo.
Mas a novidade hoje é que uma nova fase, uma nova atualização importante do modelo, acontece partir de janeiro de 2023. Esta primeira atualização do novo carro nos faz perguntar: Será que estes novos Morgan vão durar tanto quanto o anterior? Isto significaria que acabaria só em 2106.
Mecanicamente, pouco muda: o Plus Four tem 255 cv a 4.400 rpm e 40 mkgf a partir de 1.000 rpm, e tem caixa automática ZF de oito velocidades. O Plus Four pode ser manual também, com seis velocidades, mas o torque cai para 35 mkgf. O Plus Six tem 335 cv, e é somente automático.
Para esta nova geração existe agora um controle eletrônico de estabilidade no Plus Four e Plus Six. Os motoristas podem selecionar vários níveis de assistência do sistema. Também contam com novos amortecedores e buchas de suspensão.
As maiores mudanças estéticas para o Plus Four e Plus Six atualizados estão no interior. O painel agora é de alumínio superformado e os compradores podem selecionar acabamentos prateados, pretos foscos ou na cor da carroceria.
Na frente do motorista, há uma tela de informações LCD maior e com resolução mais alta que a tela anterior. Também existem medidores analógicos e anéis polidos ao redor deles. Uma nova parceria com a empresa de áudio Sennheiser permite um som de oito alto-falantes da marca. Quatro dos alto-falantes estão escondidos atrás do painel, e a conexão é via Bluetooth.
Uma atualização pequena? Assim sempre é com os Morgan, que parecem, de novo, aderir à velha fórmula de atualizar constantemente, mas manter o carro sempre igual. Parabéns a ela! (MAO)
Mercedes-AMG dá a entender que tem novo recorde em Nurburgring, com o One
Não é novidade para ninguém que a Mercedes-AMG está ativamente testando, e perseguindo recordes, em Nuurburgring, com o novo Mercedes-AMG One. O carro afinal de contas supostamente deve ser um fórmula 1 de rua; tem que provar o quanto disso na pista.
Agora o fabricante postou três fotos do AMG One em Nurburgring, com os dizeres: “É hora de testemunhar algo grande. Algo que todos nós estávamos esperando. Você está pronto para um novo marco?”. Também diz às pessoas para “Fique atento a um desafio monumental …”
O atual detentor do recorde de veículos de produção no inferno verde é um Porsche 911 GT2 RS, com 6 minutos, 43 segundos. O AMG GT Black Series foi o recordista anterior, rodando a pista em 6:43.61. E agora, a Mercedes anunciando que vai anunciar um anúncio bem impressionante mesmo…
Recordes nesta pista dependem de tanta coisa, e “carro de produção” é um conceito simplesmente impossível de verificar. Este tipo de coisa não devia ser importante como baliza de carro melhor. Mas é; esta é a realidade. Vamos ver até aonde a Mercedes vai subir o sarrafo. (MAO)
Retro Designs mostra Blazer K5 restomod
O Chevrolet Blazer K5 está rapidamente se tornando um dos clássicos americanos mais cobiçados; apesar de produzido em grande quantidade, carros em bom estado tem seus preços subindo constantemente, e já é algo cobiçado pelo país afora.
Com isso, era inevitável o aparecimento de restomods baseados nele: conheçam o K5 da Retro Designs americana.
Realizado a partir de um carro usado pela Força Aérea dos Estados Unidos Hoje é um incrível carro modrno na carroceria antiga, e com um LS3 V8 naturalmente aspirado com 436 cv. Acoplada a este motor está uma transmissão automática GM de quatro marchas 4L65E com a caixa de transferência Advance Adapters, para tração nas quatro rodas selecionável (sem diferencial central). Os freios são a disco nas quatro rodas agora.
A Retro Designs passou nada menos que oito meses restaurando e atualizando o interior. O K5 é totalmente acarpetado, e possui bancos de couro Relicate premium. Há também um sistema de infotainment com tela sensível ao toque totalmente funcional e iluminação interna de LED. Um rollcage também foi instalado.
É basicamente um K5 Blazer zero km, totalmente restaurado e com as facilidades modernas. O único problema é o de sempre: o preço. Custa US$ 190.000 (R$ 1.007.000). Barrabás… (MAO)