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Os preços da nova S10
A GM divulgou os detalhes que faltavam da nova e revitalizada S10; basicamente as versões e preços.
Como já mencionamos, além do face-lift externo extenso, e o novo interior no idioma moderno de grande tela digital, a picape tem um pouco mais de potência e economia: agora 207 cv e 52 mkgf, do mesmo 2,8 litros turbodiesel. Tem também nova transmissão automática de oito velocidades, entre outras melhorias.
O nova S10 não tem mais, pelo menos por enquanto, as versões LT e Midnight. A versão LS voltará com o nome WT (Work Truck, picape de trabalho), mas não agora: a empresa promete versões de cabine simples e chassi-cabine em breve, o que imaginamos ser a hora ideal para lançar também a WT.
No lançamento desta semana, somente cabine-dupla 4×4. A linha começa com a nova Z71 focada em fora de estrada, por R$ 281.900. Acima dela a antiga topo de linha LTZ, por R$ 292.800. A nova topo de linha, a High Country, é a mais cara das S10, e não sai por menos de R$ 302.900.
A versão LTZ vem extra com alerta de colisão frontal, alerta de saída de faixa, ar-condicionado digital, frenagem automática de emergência, banco do motorista com ajuste elétrico, carregador sem fio para smartphones e comandos na chave para ligar o motor e o ar-condicionado. A S10 High Country ganha alerta de ponto cego, alerta de tráfego cruzado traseiro e descansa braço traseiro, além do visual externo da versão, que é mais focada em cromados.
A nova Chevrolet S10 2025 já começou a ser vendida em “regime de pré-venda” (antigamente mais acuradamente chamado de “encomenda”). A reserva custa R$ 8.000. Os primeiros clientes receberão protetor de caçamba e divisórias, itens que serão acessórios depois. (MAO)
Berlingo original ainda em produção; agora só diesel
Todo mundo lembra de suspensão hidropneumática, ou a interdependente do 2CV, para evocar a tradição de engenharia da tradicional marca de André Citroën. Mas tão importante quanto essas é, também, a tradição de Furgões com tração dianteira da empresa.
É uma que começou com o Citroën TUB (Traction Utilitaire Basse/Traction Utilitaire type B) de 1939, baseado no Traction Avant de 1934, e se expandiu com as furgonette baseadas no 2CV. Se hoje a maioria dos furgões monobloco são de tração dianteira (e eixo traseiro lá atrás na extremidade da Van), temos que agradecer à Citroën.
Um romance improvável: o dia em que comprei um Citroën Berlingo
Esta tradição chegou em um ponto alto no primeiro Berlingo (e seu gêmeo Peugeot Partner) de 1996. Na verdade, era geneticamente descendente do 2CV furgonete, mas estendendo para baixo a tecnologia de suas vans grandes de carga, ao mesmo tempo que se prestava excepcionalmente bem para transporte de passageiros, na versão Multispace.
Pois bem: como qualquer carro realmente à frente de seu tempo, durou muito no mercado. Quanto? Ainda está em produção na Argentina. Sim, o Berlingo e o Partner originais, em versão furgão de carga e Multispace de passageiros. Lançados em 1998 na Argentina, vieram para cá por muito tempo também, até serem recentemente descontinuados. Mas continuam por lá.
Recentemente até receberam controle de estabilidade eletrônico obrigatório, o que mostra que ainda são populares na Argentina. Claro: em termos pragmáticos, são veículos interessantíssimos, e eficientes como nenhum carro moderno consegue ser. Um furgão pesa ao redor de 1200 kg, e consegue carregar 800 kg.
O LatinNCAP o denuncia, como sempre o faz para veículos antigos ainda em produção, frequentemente ótimos custo-benefício, como “inseguros”; mas há de se dizer que cumprem a legislação de crash test vigente na Argentina e aqui. Agradeço a preocupação com a nossa segurança da entidade, mas eu sou adulto e posso decidir por mim mesmo neste caso. Não?
Enfim; a notícia aqui é que este mês há novidades neste carro por lá: deixa de ser fabricado com o motor 1,6 litro aspirado a gasolina de 115 cv. Agora, tanto o Multispace quanto o furgão só estão disponíveis com o turbodiesel de 1,6 litros e 92 cv. Apesar da potência menor, tem muito mais torque: 23 mkgf a 1750 rpm, ao invés dos 15 mkgf a 4000 rpm do motor à gasolina descontinuado. Sempre vem com transeixo manual de cinco velocidades.
Será o primeiro passo para o seu fim? Ou veremos um aniversário de 30 anos do modelo? Torcendo aqui pela festa em julho de 2026. (MAO)
Conheça o novo Audi S3 2025
A Audi mostrou nos EUA o seu novo S3; sim, o carro entre o A3 e o RS3 em potência e sofisticação. É na verdade uma revitalização do modelo, que anda meio esquecido, para o ano modelo 2025. Como sempre nesses casos, vem mais potente para atrair a tão desejada atenção.
O Audi S3 2025 vem com um motor quatro em linha turbo de 2,0 litros, agora com 328 cv e 42,8 mkgf. Um aumento de 22 cv e 2 mkgf, o suficiente para tornar o S3 mais potente que o seu irmão de plataforma, o Golf R (315 cv e 40,8 mkgf).
O sistema de tração integral do RS3 é usado no S3 também. O que significa uma distribuição de torque continuamente variável; em conjunto com o modo Dynamic Plus, o carro envia o máximo de torque possível para o eixo traseiro. A Audi diz que com isso, o S3 agora tem tendência de sobresterço quando as configurações mais esportivas estão ativas. Os Audi, você lembra, sempre foram máquinas subesterçantes, o oposto dos BMW. Nada fica igual para sempre; as vezes, ainda bem.
O motor 2.0 TFSI agora tem marcha lenta de 1.300 rpm, 200 rpm acima do que era antes; segundo a Audi para melhor desempenho na partida. A resposta do acelerador é ainda mais direta, também. Além disso, as relações de transmissão são ligeiramente mais curtas do que antes, e a transmissão é recalibrada.
O carro faz o 0-96 km/h agora em 4,4 segundos, um décimo de segundo mais rápido que o ano/modelo anterior. A velocidade máxima permanece inalterada, limitada a 250 km/h. Os pneus são novos, Falken 235/35 em rodas de 19 polegadas, juntamente com freios dianteiros maiores. A Audi também está adaptando uma evolução do sistema eletrônico de controle de estabilidade do S3, entre outros detalhes de suspensão para melhorar comportamento. Parece interessante no papel: sobresterçante e mais cuidadosamente acertado.
Nos Estados Unidos somente é oferecido como sedã de quatro portas, mas outros mercados recebem também o Hatch Sportback de cinco portas. Ainda não foi divulgado preço e disponibilidade. (MAO)
O Porsche 944 Turbo “Aimé Leon Dore”
“Aimé Leon Dore é do Queens, Nova York. Com um forte foco no design simples, mas poderoso, somos motivados a criar trabalhos atemporais, retratando uma estética que é exclusivamente nossa.” – diz o site da empresa. Confesso que nunca tinha ouvido falar dela, e o site, que mostra roupas à venda que para meus olhos ineptos neste sentido parecem rapper-chique, não ajuda muito a entender o que ela é.
Mas esta grife nova-iorquina não fez um, mas quatro colaborações com a Porsche já. Esta é a quarta: um Porsche 944 turbo especial.
O Porsche 1986 passou por um extenso programa de restauração. O exterior é pintado em Guards Red combinado com adesivos dourados da época nas laterais. O toque final é um conjunto de famosas rodas de época “teledial” de 17 polegadas, também com acabamento dourado.
O interior parece ser onde a empresa de roupas se dedicou: todas as superfícies são cobertas por uma combinação de couro bege perfurado e Alcantara em um tom de marrom chamado sienna brown. Os tapetes e os painéis inferiores das portas são fabricados em fibras de alpaca. Sério, alpaca. O logotipo Aimé Leon Dore está gravado no volante e nos encostos de cabeça.
Em vez de uma tela multimídia no centro do painel, a empresa reinstalou o rádio Blaupunkt de época com um toca-fitas, como se fosse hoje 1986. Além disso, a criação é acompanhada por peças de vestuário exclusivas da marca, incluindo uma jaqueta de couro e um chapéu. Sim, chapéu. É 1932 além de 1986, também?
O Porsche 944 Turbo 1986 é mecanicamente original, só restaurado. Então vem com o famoso “meio V8” de quatro cilindros em linha 2,5 litros OHC, turbo, de 220 cv. O câmbio é um transeixo traseiro, e é manual de cinco marchas.
O exclusivo Porsche 944 Turbo está exposto na loja principal Aimé Leon Dore, na 224 Mulberry Street, em Nova York. Outras criações exclusivas da Porsche da grife incluem o 964 Carrera 4 branco de 2020, o 911 Super Carrera amarelo de 2021 e o 356 azul meia-noite de 2022. (MAO)