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Qual será o preço do GR Corolla no Brasil?
Já faz meio ano que a Toyota apresentou o GR Corolla oficialmente, com todos os seus dados técnicos, imagens de dentro de fora do carro e confirmação dos mercados em que ele será vendido — o Brasil é um deles, como você sabe. Só que até agora estava faltando saber o preço do GR Corolla.
Aqui no Brasil o número vai demorar um pouco mais para aparecer, porque ele dependerá de uma série de fatores econômicos que deverão variar até sua chegada. Mas lá fora, a Toyota acaba de revelar o preço nos EUA — e isso nos ajuda a estimar o preço do GR Corolla no Brasil.
Ele será vendido por US$ 35.990 na versão de entrada “Core”, que será o carro-chefe do GR Corolla, mas poderá ficar mais caro com os pacotes opcionais Cold Weather, que tem aquecimento nos bancos e no volante, voltada à América do Norte, e o pacote Technology, com sistema de navegação, base de recarga por indução e sistema de áudio superior.
Agora… haverá outra versão do GR Corolla. Duas, na verdade. A intermediária será a Circuit, uma edição especial de lançamento que será oferecida apenas no primeiro ano do GR Corolla, e que traz de série diferenciais com deslizamento limitado, teto de fibra de carbono, bancos de couro sintético e sistema de áudio premium, além dos pacotes opcionais do GR Corolla Core. Serão feitas apenas 1.500 unidades desta versão.
No topo está o Morizo Edition, que custará US$ 49.900 e tem uma reprogramação no gerenciamento do motor, que resulta em um pouco mais de torque (37,7 kgfm nos demais, 40,7 kgfm no Morizo), além de um pacote de redução de peso que remove os bancos traseiros, os alto-falantes traseiros, as máquinas dos vidros traseiros, o limpador do para-brisa traseiro. A Toyota não divulgou qual será o volume de produção desta versão, mas já sabemos que ela não virá para o Brasil porque, afinal, seria demais trazer um GR Corolla sem banco traseiro.
Agora… sobre o preço do GR Corolla no Brasil, nos parece claro que a Toyota trará o GR Corolla Core com o pacote Technology, o que significa que ele deverá custar cerca de US$ 38.000. Esse, por acaso, é o preço do Ford Bronco Sport Badlands, que é a base para a versão Wildtrak vendida no Brasil por R$ 268.000.
Mas vamos dar uma olhada nos próprios Toyota para ter uma ideia de como a Toyota trabalharia por aqui. O Camry Hybrid, que vem dos EUA, é vendido por aqui na versão XLE por R$ 337.290, equivalente à XLE equipada com opcionais que chega a US$ 39.020 nos EUA. O Camry, contudo, tem uma alíquota de IPI superior à que seria imposta sobre o GR Corolla devido ao seu peso e deslocamento do motor.
Os outros Toyota importados para o Brasil são os Lexus. Ali, encontramos o crossover UX 250h por R$ 268.000 na mesma configuração que, nos EUA, é vendida por US$ 35.925. Ou na versão Luxury, de R$ 307.990, equivalente à versão de US$ 38.400. Em geral, os preços dos Toyota e Lexus em Real têm um fator de multiplicação entre 7,5 e 8 (devido ao câmbio, que multiplica por 5,2, além dos impostos, e dos custos com trâmites burocráticos, adequação da rede autorizada, homologação e transporte para o país).
Dito isso, quando o GR Corolla de US$ 38.000 a R$ 42.000 chegar ao Brasil, espere um preço variando entre R$ 285.000 e R$ 330.000. Se ele vier na versão Core, deverá ficar entre R$ 285.000 e R$ 310.000. Se vier na versão Circuit, aí veremos algo na casa dos R$ 320.000 a R$ 340.000. (Leo Contesini)
Ferrari Purosangue chega em 13 de setembro
Se você está ansioso para descobrir como será o primeiro SUV da Ferrari, a Ferrari Purosangue, uma boa notícia: falta menos de uma semana para o lançamento do modelo. A Ferrari divulgou nas primeiras horas desta terça-feira (6) que o modelo será apresentado no próximo dia 13/09, também conhecido como “terça que vem”.
O que já sabemos sobre ela: que, pelo jeito, eu estava errado quando apostei que ela seria um cupê elevado. Tudo indica que ela terá mesmo quatro portas e perfil de SUV como o Maserati Levante — que, aliás, lhe serviu de mula. Sabemos que ela terá um V12 aspirado, uma resposta direta ao Lamborghini Urus, que não tem um V12 aspirado como seu antecessor LM002. Espera-se também que ela seja equipada com suspensão pneumática, tração integral e capacidade de receber um powertrain hibrido.
Os principais rivais da Purosangue, além do Urus, serão o Aston Martin DBX e o Bentley Bentayga Speed — mais o primeiro do que o segundo, porque a Aston Martin está conseguindo cumprir seu plano de ser uma “Ferrari britânica”, declarado há alguns anos.
Infelizmente, tudo o que a Ferrari revelou até agora foi um teaser que não mostra nada, apenas a silhueta do carro, seus faróis e seu ronco. Agora… uma coisa interessante é que o teaser não mostra a silhueta lateral, mas apenas a dianteira. Será que ela vai mesmo ter quatro portas? (Leo Contesini)
A ofensiva elétrica da Renault no Brasil
Depois de esgotar o lote de 750 Kwid E-Tech no Brasil, a Renault anunciou nesta última segunda-feira (5) a chegada do modelo às lojas e outras duas novidades elétricas para o mercado brasileiro: o Kangoo E-Tech e o Megane E-Tech. Sim, a volta do Megane como um modelo elétrico, 10 anos depois de deixar o mercado.
Começando pelo começo: o Kwid E-Tech era o carro elétrico mais barato do Brasil em sua fase de “pré-venda”, quando foi oferecido a R$ 142.990. Agora, contudo, ele passará a ser vendido por R$ 146.990, o que o coloca um pouco acima do Caoa Chery iCar, de R$ 144.990.
O modelo mantém o motor elétrico de 65 cv e 11,5 kgfm (o modelo flex tem 71 cv e 10 kgfm) e o pacote de baterias de 26,8 kWh, que permite autonomia de até 298 km. A recarga em tomada comum, contudo, leva até 10 horas, mas com o carregador rápido é possível recarregar 80% da bateria em três horas.
Depois dele, teremos o Kangoo E-Tech, que irá substituir o atual Kangoo Z.E, e já pode ser encomendado nas lojas, embora as entregas comecem somente no início de 2023. O modelo virá com motor elétrico de 120 cv e autonomia de até 300 km, além de ter duas opções de chassi. A versão curta tem 3,3 m³ de volume e pode levar 600 kg de carga útil, enquanto a versão longa tem 4,9 m³ e pode levar até 800 kg de carga útil. Os dois modelos usam a mesma bateria, um conjunto de 45 kWh.
Infelizmente ainda não há preços — tudo o que sabemos é que ele deverá ser mais caro que o Kangoo Z.E, que sai por R$ 209.966.
Por último, há o Megane E-Tech. O modelo está confirmado para chegar ao Brasil no segundo semestre de 2023 com um motor elétrico de 220 cv e baterias de 60 kWh. O modelo é baseado na nova plataforma CMF-EV, desenvolvida para elétricos e que estreia neste Megane E-Tech.
A principal novidade, além da eletrificação, claro, é que o Megane não é mais um hatch médio, mas um crossover com linha de cintura elevada, rodas grandes e proporções de hatch abrutalhado, porém com o porte semelhante ao do Captur brasileiro.
O motor de 220 cv e 30,6 kgfm será capaz de legar o Megane de zero a 100 km/h em sete segundos, porém com velocidade limitada a 160 km/h devido à capacidade da bateria. Por falar nela, o pacote de 60 kWh permitirá uma autonomia de entre 420 km e 455 km, mas precisa de 10 horas para a recarga completa em um carregador residencial.
Ainda não há preços, mas considerando que a Renault deverá importar a versão de topo, Iconic, devido ao preço e ao caráter premium dos carros elétricos no Brasil. Considerando que o Megane Iconic parte de 47.700 euros e que o Zoe de 33.700 euros já custa R$ 240.000 no Brasil, não espere vê-lo por aqui por menos de R$ 350.000. (Leo Contesini)
Pagani revela mais detalhes do novo C10
Seguindo a nova tradição de lançar carros aos pedaços, com conta-gotas para manter o interesse vivo, a Pagani revelou agora algumas imagens teaser do novo C10.
Em antecipação ao lançamento dia 12 de setembro, a empresa soltou um vídeo nas redes sociais, mostrando alguns detalhes do interior e exterior do carro, bem de pertinho para não revelar muito, como também virou tradição neste tipo de teaser.
O C10 empresta algumas dicas de estilo de seus antecessores, o Zonda e o Huayra. Os faróis duplos exclusivos da Pagani estão alojados sob um único conjunto nos para-lamas dianteiros, enquanto na parte traseira há quatro lanternas traseiras de LED redondas dentro das grandes aberturas e tubos de escape quádruplos no centro. Também podemos ver as rodas de liga leve com acabamento dourado com pinças de freio da marca Pagani combinando.
No interior, os bancos em couro combinam tons de vermelho e branco. A grande novidade no interior é o câmbio manual, com um mecanismo exposto no típico estilo Pagani. Horacio confirmou que o C10 será oferecido nas versões automática e manual, combinado com o motor V12 twin-turbo de 6,0 litros da AMG. Este último não contará com nenhum tipo de eletrificação, e a potência não será mais de 900 cv.
Pagani descreve o C10 como “uma obra de alquimia”. A empresa também publicou imagens de Horacio Pagani conferindo o Codex Atlanticus de Leonardo da Vinci na Veneranda Biblioteca Ambrosiana em Milão, citando os princípios do famoso artista e cientista como fonte de inspiração para os hipercarros de Pagani. Sim, pirou na batatinha. Mas totalmente esperado; o sucesso de histórias deste tipo sempre termina em delírios de grandeza; neste caso, pelo menos, de uma forma totalmente inofensiva.
A próxima notícia que daremos neste assunto será dia 12 de setembro, no lançamento do C10. A não ser que Horácio dê mais uma de Leonardo da Vinci na gente, e deixe sua máquina só no papel, sem nunca a terminar. A ver. (MAO)
Imensa coleção de carrinhos a pedal clássicos vai a leilão nos EUA
Se carrinhos clássicos a pedal despertam seu interesse, esta novidade vai lhe chamar a atenção: O Elmer’s Auto & Toy Museum de Fountain City, Wisconsin, EUA, está vendendo uma parte significativa de sua coleção através da casa de leilão Mecum no final deste mês. O lote inclui quase 800 carrinhos de pedal clássicos.
Antes a primeira forma que todos nós nos encontramos com automóveis, os carrinhos a pedal eram extremamente populares até os anos 1980, quando foram efetivamente substituídos por carros elétricos de plástico e depois, bem, por videogames.
Alguns dos carrinhos a venda chegam a tem 100 anos de idade, como um Steelcraft Buick da década de 1920 ou um carro a pedal American National Lincoln de 1927 com muitas peças originais, como a estrutura do pára-brisa, o ornamento do capô e o pneu sobressalente.
A maioria dos carros de pedal em leilão foram restaurados e repintados ao longo dos anos. A coleção faria qualquer criança pirar totalmente: de carros que parecem aviões a caminhões como o Mack C-Cab personalizado para se parecer com um caminhão de óleo Conoco, as opções de brincadeiras são infindáveis. Mas a quem queremos enganar? São peças de museu, e provavelmente serão tratadas como tal; sem brincadeiras aqui, infelizmente.
São quase 2.000 itens do Elmer’s Auto & Toy Museum incluídos no leilão, incluindo muitos sem reserva. Além dos carros de pedal, há mais de 230 bicicletas e triciclos e cerca de 120 trenós, carruagens e brinquedos de montar. Um punhado de veículos clássicos de tamanho normal, cerca de 120, também serão vendidos.
O leilão vai de 14 a 17 de setembro. Os licitantes podem indicar seu preço pessoalmente, por telefone ou pela Internet. (MAO)
VW pode vender parte da Porsche para financiar eletrificação
“Vender as joias da família” é uma expressão muito usada para gente que precisa se desfazer de bens preciosos para sobreviver. É também algo inerentemente triste, que denota certo desespero financeiro, claro.
Não sei o motivo dessa expressão ter passado pela minha cabeça ao saber sobre isso, mas aqui vai a notícia: A VW espera que um futuro IPO da Porsche ajude a financiar seus panos de eletrificação.
A VW afirma que nenhuma decisão foi tomada oficialmente sobre um IPO da Porsche, mas comentários de Arno Antlitz, atualmente diretor financeiro e diretor de operações desde a nomeação de Oliver Blume como CEO no início de setembro, revelou que esteve fortemente envolvido na preparação do IPO em uma entrevista interna da VW relatada pela Reuters.
“Este [IPO] é um elemento chave para o grupo, especialmente porque os possíveis rendimentos nos dariam mais flexibilidade para acelerar ainda mais a transformação”, disse Antlitz. “No entanto, uma decisão ainda não foi tomada.”
O conselho da VW está se reunindo para discutir o IPO da Porsche, que pode acontecer no final de setembro ou no início do mês seguinte, se for aprovado. A empresa espera uma avaliação entre € 60 bilhões e € 85 bilhões (R$ 307 a R$ 435 bilhões) para a Porsche. Grandes nomes do mundo dos investimentos supostamente interessados em adquirir uma fatia da Porsche incluem o fundador da fabricante de bebidas energéticas Red Bull, Dietrich Mateschitz e Bernard Arnault, chefe da LVMH.
Mas outros estão preocupados com a credibilidade da Porsche como uma verdadeira marca de luxo, quanto controle a VW terá após o lançamento e o estado geralmente precário dos mercados atualmente. Vender as joias da família nunca é um processo divertido. (MAO)
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