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Projeto de Lei que altera o Código de Trânsito Brasileiro é sancionado – confira as principais mudanças
O texto final do Projeto de Lei 3267/19, que modifica o Código de Trânsito Brasileiro, foi sancionado na última terça-feira (13) pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado ontem (14) no Diário Oficial da União. Aprovado pela Câmara em junho, o texto modifica principalmente alguns critérios para pontuação, emissão e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além do prazo de validade do documento.
Com as alterações, aumenta o número de pontos que o motorista pode acumular em um ano antes de ter a CNH suspensa: de 20 para 40 pontos. Contudo, isto só vale para motoristas que não tiverem cometido nenhuma infração gravíssima. Com apenas uma infração gravíssima, o limite cai para 30 pontos. Com duas infrações gravíssimas ou mais, mantém-se o limite atual de 12 pontos.
Motoristas que exercem atividade profissional terão o limite de 40 pontos independentemente de infrações cometidas. Além disso, as mudanças não são cumultivas – ou seja, quem já está com a carteira de motorista suspensa por excesso de pontos não terá a situação revertida.
A validade da CNH também mudou. Agora, motoristas com até 49 anos de idade terão a carteira válida por 10 anos. Entre 50 e 70 anos, a validade é de cinco anos; enquanto os motoristas com mais de 70 anos que renovar a CNH a cada três anos. No caso de limitações físicas ou mentais, a avaliação deverá ser feita caso a caso, sempre por um profissional especializado em medicina do tráfego.
Além das regras para a CNH, também foram atualizados alguns aspectos referentes à condução do veículo em si. Agora, o uso obrigatório dos faróis durante o dia (apenas em carros sem DRLs de fábrica) agora só vale para rodovias de pista simples. As mudanças no CTB também preveem penalidades mais suaves para algumas infrações – ao conduzir o veículo com alterações não regularizadas ou com a documentação vencida, por exemplo, o motorista pode receber apenas uma advertência por escrito.
Para os motociclistas, conduzir com a viseira do capacete levantada passa de infração gravíssima para média, reduzindo os pontos de sete para quatro. Além disso, as mudanças preveem a implementação de áreas de espera específicas para os moticiclistas nos semáforos, à frente dos carros.
Os exames toxicológicos para renovação de carteira de motoristas das categorias C, D e E (caminhões pequenos, ônibus e caminhões de grande porte, respectivamente) continuam obrigatórios. Quem tiver idade inferior a 70 anos e se enquadrar nessa categoria, deverá fazer o exame a cada dois anos e meio, independentemente da validade da CNH.
Outro ponto que mudou foi o das cadeirinhas infantis. Agora, elas serão obrigatórias para crianças de até 10 anos de idade que ainda não tenham atingido 1,45m de altura. Antes, o equipamento era obrigatório para crianças de até sete anos e meio, mas não levava em consideração a altura.
As mudanças no Código de Trânsito serão implementadas daqui a 180 dias, a partir da publicação oficial do texto final.
Volkswagen Golf R será revelado no dia 4 de novembro
Por mais bacana que seja, o recém-apresentado Golf GTI Clubsport é só um aperitivo – o prato principal é o Golf R, que acaba de receber um novo teaser da Volkswagen. A fabricante publicou um vídeo no qual Tanner Foust dirige um T-Roc R – aparentemente indo apressado à revelação do novo hot hatch. Mas ele não precisa ter tanta pressa assim: o carro só será mostrado daqui a três semanas, no dia 4 de novembro. Até agora não se sabia a data exata.
Exciting stuff coming out of Volkswagen R! Can’t wait to see the new Golf R 8 reveal on 11.04.2020!
— Tanner Foust (@TannerFoust)
O teaser mostra a dianteira do carro em um lugar escuro, com os faróis acesos – com destaque para a barra iluminada entre os faróis, como em outras variantes do Golf. Fora isto, não foi o teaser mais revelador. Até porque o carro já apareceu quase sem camuflagem algumas vezes, então seu visual externo não é exatamente um mistério. Como as gerações anteriores, o novo Golf R fará uma linha mais discreta, sem entregar pelo visual seu poderio.
Falando em poderio: já é dada como certa a adoção de uma versão mais potente do motor 2.0 TSI da Volkswagen. Fala-se em 333 cv, porém a chegada do GTI Clubsport com seus 300 cv, não vamos reclamar se o Golf R tiver um pouco mais de força que o previsto.
Kawasaki lança Ninja 650 e Z650 2021
A Kawasaki apresentou a linha 2021 da Ninja 650 e da Z650. Ambas usam o mesmo motor bicilíndrico de 649 cm³ com arrefecimento líquido, 68 cv e 6,7 kgfm, ambos com pico a 8.000 rpm, e receberam atualizações estéticas e técnicas para o novo ano-modelo.
As duas motocicletas ganharam painel digital com tela TFT colorida de 4,3 polegadas. O sistema é integrado ao aplicativo Kawasaki Rideology, que conecta a moto com o celular do proprietário via Bluetooth e funciona como um computador de bordo mais completo. Nele, pode-se consultar informações como consumo, temperatura do óleo e outros dados da moto, além de informações de telemetria e dados de pilotagem.
O câmbio continua sendo de seis marchas, com embreagem deslizante assistida, que evita travamentos da roda traseira e permite trocas com mais suavidade.
Esteticamente as mudanças são discretas nas duas motos. A naked Z650 recebeu um farol novo, maior e com estilo mais agressivo. Já a Ninja teve a carenagem redesenhada, com uma nova entrada de ar acima dos faróis e aerodinâmica melhorada, segundo a Kawasaki.
Ambas as motocicletas chegarão as lojas da Kawasaki em novembro. A Z650 será vendida por em duas combinações de cores: Metallic Spark Black/Metallic Flat Spark Black (R$ 37.490) e Candy Lime Green/Metallic Spark Black (R$ 37.990) – ou seja: preta com detalhes em preto fosco ou preta com detalhes verdes. Já a Ninja 650 só será vendida em preto Metallic Spark Black por R$ 39.990.
Mitsubishi Eclipse Cross é reestilizado e perde traseira dividida
O polêmico Mitsubishi Eclipse Cross foi atualizado nos mercados estrangeiros. Não bastava herdar o nome de um cupê esportivo adorado pelos entusiastas – ele também tinha um estilo controverso que incluía um estranho degrau no vidro traseiro, entrecortado por uma barra entre as lanternas, que não agradou muita gente.
O modelo reestilizado ganha um vidro traseiro totalmente novo, de desenho mais tradicional, e novas lanternas, maiores e mais arrojadas. A mudança aparentemente simples tornou o conjunto traseiro bem mais harmônico. E a dianteira também muda, com faróis superiores mais estreitos e faróis inferiores ligeiramente maiores, agora com projetores e LEDs. A grade, por sua vez, perdeu o acabamento cromado e agora é toda preta.
Por dentro, as alterações são simples, porém importantes: além de colocar a central multimídia mais perto do motorista e do carona, a Mitsubishi adotou comandos físicos para o ar-condicionado – as superfícies sensíveis ao toque eram de difícil utilização.
Inicialmente o Eclipse Cross será lançado nos EUA e na Europa, com chegada prevista para o primeiro semestre de 2021. A versão brasileira, porém, deve levar mais tempo para aderir ao facelift – produzido em Catalão (GO), o crossover deve ser reestilizado apenas no fim de 2021 ou no início de 2022, dependendo do cronograma da HPE Automóveis, que representa a Mitsubishi no Brasil.
Honda defende prioridade a híbridos em vez de elétricos
Depois de a Audi declarar que ainda vê futuro na combustão interna – incluindo os motores a diesel – é a vez de a Honda se pronunciar. Em um artigo publicado no blog Conservative Home, o vice-presidente da fabricante Honda Europe, Ian Howells, defendeu o investimento em motores de combustão interna com tecnologia híbrida como melhor solução para reduzir emissões neste momento.
Para Howells, a transição da indústria para motores elétricos deve ser feita de forma mais gradual, sem a urgência dos prazos que alguns governos estipulam no momento. No caso do Reino Unido, o governo pretende banir as vendas de carros novos com motor a combustão em 2035.
Howell acredita que, da forma como a situação é levada atualmente, a adoção completa dos motores elétricos em carros novos traz o risco de transformar a compra de um carro em um privilégio para os mais ricos, e deixará de lado a mobilidade pessoal para muitas pessoas que realmente precisam, mas não terão condições de comprar um carro elétrico. Segundo ele, vai demorar mais que 15 anos para que o patamar dos preços de carros elétricos seja comparável ao dos carros tradicionais. Além disso, Howell também lembra que a infraestrutura de recarga ainda está longe do ideal, e que mesmo a obtenção de matéria prima para baterias e para os próprios veículos elétricos são empecilhos.
Em vez disso, Howell diz que a Honda aposta na adoção em massa de conjuntos híbridos – e acrescenta que a meta da empresa de que 100% de seus veículos tenham algum tipo de eletrificação (sejam híbridos leves, híbridos plug-in ou totalmente elétricos) até 2035 é mais realista, embora igualmente ambiciosa.