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Honda revela o novo Integra chinês
Enquanto a Acura ainda está na fase dos teasers que não mostram nada sobre o novo Acura Integra, a Honda lançou na China uma outra versão do seu já clássico modelo — que, além do nome, mantém a tradição de ser uma versão mais, digamos, inspirada do Civic.
Na verdade, o Integra chinês resolve o principal ponto crítico do design do Civic de 11ª geração, que é um elemento de design adotado tanto no Civic 11 quanto no Fit de quarta geração: a grade parcialmente fechada, que parece formar uma saliência na dianteira. No Integra, a parte superior da grade foi substituída por uma grade convencional que deixou o sedã bem mais agressivo e muito mais atraente — bem que esta poderia ser a solução da Honda para o Civic no Brasil.
Infelizmente, a marca japonesa já anunciou que este Integra será um modelo exclusivo do mercado chinês, o que elimina qualquer chance de vê-lo como Civic por aqui. A menos que a Honda seja sensata e instale essa dianteira no Civic convencional — o Integra chinês tem entre-eixos mais longo, como de praxe no mercado chinês. O motor é o mesmo 1.5 turbo do Civic, com 181 cv e 24 kgfm de torque. O modelo será lançado ainda neste ano. Na China, claro.
Quanto ao Civic brasileiro, ele não será exatamente “brasileiro”, mas deverá ser importado da América do Norte a partir de 2022. Com aquela saliência na dianteira…
Novo Dodge Journey chinês e exclusivo para a América Latina começa a ser produzido
Se o Integra não vem para este lado do planeta, o mais novo modelo chinês da Dodge já tem o passaporte carimbado com visto de residente para cá. A marca apresentou a primeira unidade da nova geração do Journey, agora baseado no SUV Trumpchi GS4 Plus.
Apesar de ser desenvolvido e produzido na China, o modelo será vendido exclusivamente no mercado latino-americano. Soa estranho, mas é melhor ir se acostumando aos modelos chineses rebatizados. É mais barato desenvolver lá e, em alguns casos, é mais barato produzir e atravessar meio mundo para colocá-los aqui.
Ele terá as mesmas dimensões do SUV que empresta seu projeto à Dodge: 4,71 metros de comprimento, 1,72 metro de altura, 1,88 metro de largura e 2,71 metro de entre-eixos. É um porte muito semelhante ao do Ford Territory e Volkswagen Taos, e pouca coisa maior que o Jeep Compass. Embora algumas fontes mencionem o motor 1.5 turbo como o powertrain deste novo Journey, ele deverá ser equipado com um 2.0 turbo, adotado em 2021 pelo modelo chinês original.
O modelo já foi confirmado para o mercado mexicano e deverá ser oferecido em outros mercados da América Latina. Não há menção sobre o mercado brasileiro, mas nos parece pouco provável que ele venha, uma vez que acabaria concorrendo diretamente com o Jeep Compass.
Tom’s Racing desenvolve Supra em homenagem a Paul Walker
Este Supra branco mais encorpado do que o normal é o que acontece quando uma preparadora japonesa icônica decide fazer uma homenagem a outro ícone relacionado aos carros japoneses. Estou falando da Tom’s Racing, que se uniu à revista Safari para criar um Toyota Supra inspirado em Paul Walker.
Você nem precisa ter assistido a “Velozes e Furiosos 7” para saber que a inspiração para esta homenagem foi o carro com o qual Brian O’Conner se despede de Dom Toretto ao final do filme, tomando caminhos diferentes. O que você talvez não saiba, é que o carro branco do filme era um dos vários Supra de quarta geração que Paul Walker mantinha em sua garagem.
Além da pintura branca fosca, este Supra também recebeu uma asa traseira inspirada no Supra de Walker, assim como um jogo de rodas BBS LM de 20 polegadas, o mesmo modelo do carro do filme/coleção. Sendo um carro da Tom’s Racing, ele não poderia ser “all show, no go”. Por isso, o motor ganhou um novo mapa de gerenciamento para elevar a potência para 420 cv, além de um conjunto de coilovers KW V3 ajustáveis.
O carro também ganhou modificações no interior, mas até o momento não foram divulgadas as imagens. O carro terá uma série limitadíssima de apenas três exemplares, a US$ 116.800 cada.
Ken Block acelera dois clássicos do museu da Audi, incluindo o raríssimo RS 002
A essa altura do ano você já deve estar sabendo que Ken Block rompeu com a Ford e se uniu à Audi – provavelmente porque tudo o que restou na marca do oval azul foram crossovers e o Mustang. O anúncio desta nova parceria mal completou uma semana e o primeiro vídeo já deu as caras nas redes.
Nele, nosso sapateiro favorito acelera nada menos que o Sport Quattro S1 E2 que Walter Rohrl usou para vencer o Rali de Monte Carlo em 1984 e, como se não bastasse, a Audi ainda colocou o sucessor do Sport Quattro, o carro que seria usado no natimorto Grupo S do WRC, o Audi RS 002, um protótipo único que só foi pilotado por seis pessoas até hoje.
Felizmente o vídeo é mais que uma Gymkhana, e traz um pouco de história e detalhes dos carros. Contudo, a Audi não parece ter se acostumado à ideia de emprestar seus clássicos para manobras drifteiras, e a ação é limitada a algumas voltas rápidas, porém controladas, numa pista de testes.
Para as manobras de Block, a Audi descolou algo menos valioso: um e-tron GT que será usado na “Elektrikhana” , o novo vídeo da série de Ken Block, previsto para 2022.