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Zero a 300

O último V8 Ram no Brasil | O M3 2025 | 25 anos do RS4 e mais!

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Diga adeus ao Hemi V8 com a Ram 1500 Classic R/T

Você talvez tenha visto que, lá fora, a família de motores V8 Hemi do lado Chrysler da Stellantis, já deixaram de ser produzidos tanto nas versões aspiradas quanto sobrealimentadas. No Brasil, os últimos carros equipados com estes motores são as picapes Ram 1500, mas elas são importadas e, por isso, o fim do motor lá fora, também significa o fim do motor por aqui. Ela ganhou até uma série de despedida, a Ram 1500 Classic R/T.

Serão oferecidas apenas 100 unidades, sendo 50 pintadas de preto Diamond e 50 de vermelho Flame. O motor, claro, é o V8 Hemi de 5,7 litros, 400 cv e 56,6 kgfm, combinado ao câmbio automático de oito marchas. As dimensões e capacidades são as mesmas das demais Ram 1500, com 3,57 metros de entre-eixos, 1,97 metros de altura, 2,01 metros de largura e 5,81 metros de comprimento. A caçamba tem 1.424 litros e a capacidade de reboque é de 3.534 kg.

O que faz a Classic R/T diferente das demais é a identidade visual da versão. Como sugere o nome R/T, ela tem uma proposta mais esportiva dentro das limitações de uma picape desse porte, então usa grade com trama em forma de colmeia, faróis e lanternas com máscara negra e adesivos em preto fosco com o logotipo R/T no capô e laterais.

O pacote estético é completado por rodas de 20 polegadas pintadas de preto e pelo escapamento com saída dupla. O pacote de equipamentos segue o das demais versões, com sistema multimídia Uconnect de 8,4 polegadas com Android Auto e Apple Carplay, sistema de áudio premium da Alpine com 10 alto-falantes e 506 watts, bancos dianteiros com aquecimento e ventilação e comandos elétricos, e banco traseiro rebatível.

As 100 unidades serão entregues aos clientes com uma caixa de ferramentas e uma pasta de couro com o certificado de aquisição numerado com o código de chassi do carro e uma carta escrita pelo vice-presidente da marca Ram na América do Sul, Juliano Machado. As vendas começam em 4 de junho, por R$ 359.990. (Leo Contesini)

 

Conheça o Polo Track Rock in Rio

Tá bom, essa é para eu denunciar minha idade avançada. Bom, dizem que idade avançada é melhor que a alternativa, então vá lá: tenho idade suficiente para me lembrar da lama do primeiro Rock in Rio. Hoje o Rock in Rio nem sempre é no Rio, algo que me deixa confuso, mas fazer o quê? O mundo não é mais meu, é de vocês, jovens. Boa sorte com ele.

Mas divago; o que queria contar hoje não é sobre my own defective self, mas de uma nova série especial do Polo chamada Rock in Rio. Desde 2011, a VW tem parceria com o evento, que já deu versões deste tipo no Fox, Gol e Saveiro; agora é hora do Polo. Para meu queixo cair, a versão deste ano comemora 40 anos do primeiro Rock in Rio.

O novo Polo Rock in Rio é baseado na versão Track, e as mudanças são basicamente cosméticas, como é praxe.  Vem de série com a multimídia VW Play, com tela de 10,1 polegadas, 6 alto-falantes e adesivos alusivos à série especial. A cor Vermelho Sunset é nova para o modelo, mas é opcional; pode vir também em branco ou cinza.

Adesivos na cor preta no teto, maçanetas, retrovisores e na faixa que interliga as lanternas traseiras também fazem parte do pacote. O painel tem acabamento preto brilhante, e os bancos dianteiros e traseiros trazem revestimento em duas cores com a marca do festival em baixo relevo.

De resto, o carro é um Polo Track: motor 1.0 de três cilindros aspirado, 84 cv e até 10,3 mkgf no etanol, câmbio manual de cinco marchas e tração dianteira. Vem com direção com assistência elétrica, ar-condicionado, ajuste de altura e profundidade do volante, controle de tração sabe-se lá para quê, assistente partida em rampa e sistema de controle de perda de pressão dos pneus. O Track ainda tem volante multifuncional e rádio com conectividade via Bluetooth.

A série especial custa R$ 92.990, o que é R$ 3.700 acima do Polo Track normal de R$ 89.290, ainda que com o multimídia de série no Rock in Rio, mas opcional no Track, a diferença baixe para algo em torno de dois mil reais. Se você achou mais bonito, ou quer comemorar 40 anos do evento comprando um Polo, nem é caro. (MAO)

 

BMW Z4 e Toyota Supra podem acabar em 2026

Não é segredo para ninguém que os gêmeos BMW Z4 e Toyota Supra (conhecidos maldosamente como “Zupra”) não são exatamente um sucesso estrondoso. Não é nada a respeito dos carros em si, que escutamos serem sensacionais. É mais um problema do mercado atual, que foca em outras coisas, e a falta de vontade das empresas em manter algo de baixo volume em produção.

Tá, talvez tenha algo a ver com o desenho da carroceria no caso do Supra, que sempre parece meio estranho aos olhos de muitos. Certamente não deve ser pelo fato de que é um BMW; os Supra sempre tiveram muito de BMW em seu comportamento e personalidade, mesmo antes de qualquer ligação entre as duas empresas.

Então não é exatamente uma surpresa que o fim parece que foi marcado para eles. De acordo com a publicação alemã Automobilwoche, ambos os carros deixam de ser fabricados em 2026. Ambos os carros são fabricados pela BMW, em parceria com a Magna-Steyr em Graz, Austria.

A Auto News perguntou à Toyota sobre o futuro do Supra, mas foi informada de que “não havia nada a anunciar neste momento”. No entanto, quando solicitado a obter mais informações, o vice-presidente do grupo Toyota Motor North America, Dave Christ, disse: “Fizemos uma parceria com a BMW e foi um sucesso”. Ele continuou dizendo “estamos avaliando o que vem a seguir”.

A afirmação parece deixar claro que não haverá mais parceria entre as empresas. O que deve ser o fim dos carros: separados, o volume de vendas dificilmente justificaria novas gerações. Veja o caso do Supra em seu maior mercado, os EUA: 6.830 unidades foram vendidas em 2021, caindo para 4.952 unidades em 2022 e 2.652 unidades no ano passado. Até março deste ano, apenas 484 unidades foram vendidas. (MAO)

 

Conheça o BMW M3 2025

O BMW série 3 não é mais o que já foi; ainda assim, num testamento de como anda o estado da indústria, permanece como única opção de sedã familiar de tração traseira com alguma esportividade, pelo menos entre carros de luxo de algum prestígio. E a sua versão mais potente, o M3, está recebendo uma atualização agora, para o ano/modelo de 2025.

Na verdade, é parte de uma pequena revitalização de todos os série 3; no caso do M3 recebe faróis redesenhados entre outras alterações pequenas. Também está dando ao modelo Competition com tração nas quatro rodas 20 hp extras.

Sim, o BMW M3 Competition xDrive 2025 virá com nada menos que 523 hp. O torque permanece o mesmo em 66,2 mkgf, e a aceleração de 0-96 km/h permanece a mesma aos 3,4 segundos. A velocidade máxima não muda também: os M3 são limitados a 250 km/h, a não ser que você pague mais pelo pacote M driver’s, onde o limitador é relaxado até os 290 km/h.

O Competition vem com câmbio automático de oito marchas, mas a BMW oferece o M3 de tração traseira com manual de seis marchas opcional em alguns mercados. Freios M Carbono-cerâmicos opcionais pesam cerca de 14 kg menos que os discos de série.

Por fora, novos faróis de LED e um emblema M3 delineado na tampa do porta-malas. As novas luzes vem com faróis baixos e altos em um único módulo e duas unidades de LED em forma de seta para as luzes diurnas e piscas. Novas rodas forjadas estão disponíveis também com um novo acabamento prateado brilhante.

Por dentro, um novo volante M de três raios em couro ou Alcantara. O 2025 M3 vem com o mais recente software de infoentretenimento da BMW, versão 8.5, que simplifica os controles do sistema de climatização automático.

O M3 2025 estará à venda em julho nos EUA. Lá, os 20 cv a mais vem com um sobrepreço de US$ 1.000, mas o resto da linha permanece com preço inalterado. (MAO)

 

O Audi RS4 edition 25 years

A Audi resolveu comemorar os 25 anos do RS4 com uma série limitada especial. Não apenas uma decoração diferente e uma plaquinha numerada, dessa vez; há alterações mecânicas também.

O motor V6 biturbo de 2,9 litros agora oferece 20 hp extras, para um total de 464 hp. O torque permanece inalterado, em 61,2 mkgf. Vale lembrar que não é a perua mais potente da categoria, agora que temos um M3 Touring: o BMW tem 503 hp e 66,2 mkgf. De qualquer forma, o RS4 continua decididamente um carro veloz: 0-100 km/h em 3,7 segundos, nesta versão de aniversário mais potente. A velocidade máxima é declarada em exatos 300 km/h, o que nos faz imaginar que seja limitado eletronicamente a esta velocidade. Barrabás.

Os freios de carbono-cerãmica são equipamento básico; a Audi também equipa o RS4 Avant de aniversário com um escapamento esportivo RS com pontas ovais em preto fosco, que promete uma trilha sonora mais interessante.

Comparado com a versão normal, esta edição especial é mais baixa em 10 mm, e vem com suspensão mais firme. A Audi diz que ajustou o software da transmissão automática de oito velocidades para mudanças mais rápidas. Os braços de controle da suspensão são mais rígidos, e há um aumento de dois graus negativos de cambagem no eixo dianteiro. Dois graus! É um aumento considerável, e mostra que esta série especial é séria.

Os pneus são Pirelli P Zero Corsa em rodas forjadas de 20 polegadas do RS4 Avant Competition. Nesta série especial, você recebe também mais um jogo de rodas: rodas exclusivas de 20 polegadas em preto fosco com pneus semi-slick P Zero Trofeo RS. Mais brindes; um par de luvas e um relógio de pulso exclusivos.

A versão exclusiva está disponível apenas na Europa, onde custa € 142.905 (R$ 803.126). Serão 250 carros apenas, nas cores  Imola Yellow, Nardo Grey ou Mythos Black. (MAO)