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Conheça o novo VW ID.Buzz GTX
Van esportiva é uma categoria de carros estranha de verdade; nada contra vans velozes, não entenda mal, é algo extremamente desejável. Mas tentar tornar uma van um carro esporte é algo diferente; exige compromissos que parecem impossíveis de conciliar. É a clássica história: você pode até ensinar um urso a dançar; mas ele nunca será o primeiro bailarino do Teatro Municipal.
Mas a VW está fazendo isso, e com a sua enorme e pesada van elétrica de tema retrô, o ID.Buzz. Você já conhece a versão normal dela: está disponível aqui no Brasil por um esquema de assinatura. É uma van grande, que se move razoavelmente bem pelo seu tamanho: tem 31,6 mkgf desde zero rpm, e dá bem saudáveis 204 cv. Motor traseiro, tração traseira, e bateria em toda extensão do assoalho.
Não é exatamente um foguete, porém: O 0-100 km/h, segundo a VW, é de 10,2 segundos, e a velocidade máxima é limitada em 145 km/h. O novo ID.Buzz GTX é na verdade uma versão mais potente dela.
Agora a tração é nas quatro rodas, graças a mais um motor elétrico, agora na frente, tracionando rodas dianteiras. Duas versões estão disponíveis: normal com bateria de 79 kWh, e com entre-eixos longo e bateria de 86 kWh.
O par de motores dá agora bem mais interessantes 335 cv. O carro agora é capaz de fazer o 0-100 km/h em 6,5 segundos, o que é realmente impressionante para um tijolão desses. A velocidade máxima é limitada agora a 160 km/h. Precisa limitar: carro elétrico é ótimo e eficiente na cidade, mas na estrada, só de imaginar andar a 200 km/h com este leviatã já faz a bateria desistir e pedir as contas.
O Buzz GTX recebe uma variedade de mudanças de estilo como para-choques redesenhados, uma grade em padrão honeycomb e uma impressionante pintura em vermelho cereja. Há também rodas exclusivas de 19 polegadas de série oferecidas juntamente com dois conjuntos opcionais de 21 polegadas. Há detalhes como iluminação externa diferente, forro do teto preto e bancos esportivos.
Não sabemos se virá ao Brasil, mas parece que a VW não está realmente disposta a isso; afinal nem a versão básica é vendida aqui, somente alugada. Opa, desculpa, “disponível via serviço de assinatura”. (MAO)
Este será o SUV do BMW Neue Klasse
OK, todo mundo já viu o conceito do BMW novo-Neue Klasse. Este pretende ser um carro que prevê o futuro da BMW, um futuro completamente diferente do de hoje. O nome diz tudo: o primeiro Neue Klasse (Nova Classe) de 1962 era um sedã diferente de todo BMW até ali, que mostrou o que seria a marca dali em diante: um sedã de luxo-esporte com moderno motor dianteiro deitado para o lado, tração traseira, e suspensões independentes nas quatro rodas.
O novo-Neue Klasse é elétrico, claro, mas apareceu primeiro como um sedã; algo que sabemos dificilmente indica futuro: é totalmente démodé. Agora o curso está corrigido: a BMW mostrou, mesmo antes de lançar o primeiro Neue Klasse no mercado, o Neue Klasse X. Sim: a versão SUV dele. Se o sedã “Vision Neue Klasse” é o Série 3 de amanhã, o “Vision Neue Klasse X” visto aqui é o X3 de amanhã.
“Juntamente com o BMW Vision Neue Klasse, o BMW Vision Neue Klasse X mostra a amplitude da nossa futura linha de modelos BMW”, disse Oliver Zipse, Presidente do Conselho de Administração da BMW AG, em comunicado. “Desta forma, sublinhamos que a Neue Klasse é muito mais do que apenas um carro ou um conceito específico; vai redefinir a marca BMW”. Yay!
A grande novidade da plataforma parece que será o computador central, um novo “supercérebro” que controla todo o carro, que deixará de ter módulos separados para cada sistema. O supercérebro terá até 10 vezes o poder computacional de uma ECU convencional.
O design é mais interessante e um pouco menos espalhafatoso que o atual. O interior, porém, é minimalista como a Tesla que todos querem emular hoje em dia. É o futuro da BMW, este. (MAO)
Bentley começa a produzir novos Speed Six de 1928
A Bentley completou 100 anos em 2019; mas é incrível notar que todo o significado da marca apareceu e se fixou no imaginário popular em seus primeiros 11 anos de vida, no período que vai de 1919 até 1930; os anos de W.O. Bentley. Depois deles, virou versão de Rolls-Royce, e desde os anos 2000, Aston Martin e Rolls-Royce criados pela VW.
O último dos Bentley de W.O. foi o 8-litre; mas os fãs da marca costumam preferir mesmo o 6 ½ -litre anterior como a evolução máxima da espécie; o carro maior era, bem, maior, e estava mais para Rolls-Royce veloz do que um carro para ganhar Le Mans.
Se não fosse pelo projeto de continuação da Bentley, o último roadster Speed Six de teria saído da fábrica há 93 anos. A empresa, no entanto, decidiu construir alguns dos seus modelos históricos como carros totalmente novos, construídos no Reino Unido utilizando processos e materiais originais.
Tudo começou com uma dúzia dos clássicos “Blower’ Bentleys de 4,5 litros, concluídos no ano passado, e agora ela está recriando a mesma quantidade de modelos Speed Six de 6,5 litros. O processo requer dezenas de artesãos, e recria o que foi feito à mão quase 100 anos atrás, bem, à mão de novo.
A empresa tem alguns Speed Six originais, e eles foram usados como base para as cópias modernas. A partir desta engenharia reversa, peças foram fundidas, usinadas, aparafusadas, e montadas em carros novos, zero km. Réplicas no sentido original da palavra: cópias do carro original, criadas pelo fabricante original. A Bentley afirma que teve de fabricar mais de 600 novas peças sob medida apenas para o motor dos novos carros, que estão atualmente em testes no dinamômetro.
O primeiro protótipo do carro já está pronto, passando por testes de durabilidade. O motor de 205 cv funcionou por 40 horas no dinamômetro; em torno de 10.000 km foram rodados em teste, e o veículo foi certificado como sendo capaz de 180 km/h de final, incrível para um carro de sua época.
Um total de 182 carros foram fabricados entre 1928 e 1930. A Bentley tem todos os doze novos carros já encomendados por seus futuros donos, e não divulga quanto eles pagaram; estima-se algo em torno de 2 milhões de dólares. (MAO)
Lamborghini abre nova loja e traz Huracán Sterrato ao Brasil
O CEO da Lamborghini, o “italianíssimo” Herr Doktor Stephan Winkelmann, esteve no Brasil para a inauguração da nova loja da marca no país, localizada na Avenida Pedroso de Morais, 2274, Pinheiros, em São Paulo.
No evento, foi mostrado o sensacional Huracán Sterrato, a versão “off-road” do supercarro italiano lançado em 2022, que a partir de agora está disponível também no Brasil. A nova loja foi construída com base no novo direcionamento do design da empresa, e segue o padrão internacional da marca.
O executivo disse que “São Paulo é uma força influente na crescente comunidade automotiva do Brasil e, um parceiro forte como a Lamborghini São Paulo, garante que nossos clientes receberão uma experiência elevada. O novo showroom de última geração irá melhorar ainda mais esta experiência, ao mesmo tempo que fará a transição da empresa para uma nova era de carros eletrificados”.
O Sterrato, como sabemos, é um Huracán com capacidade expandida para ir além do asfalto. Vem com alargadores de paralama, luzes externas extras de LED, suspensão elevada em cerca de 43 mm e rodas de 19 polegadas com pneus Bridgestone Dueler AT002 desenvolvidos sob medida.
Vem também com o já conhecido V10 aspirado de 5,2 litros e 610 cv; sempre com câmbio de dupla embreagem de 7 marchas. Faz o 0-100 km/h em 3,4 segundos e tem velocidade máxima de 260 km/h. Somente 3 carros virão para o Brasil, cada um deles custando nada menos que R$ 4,4 milhões. (MAO)