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Zero a 300

Os carros mais vendidos em abril de 2019, VW mexe na linha do up! e Polo, Chevrolet conserta dianteira do Camaro e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Os carros mais vendidos no Brasil em abril

Mais um mês encerrado, mais uma contagem dos carros mais vendidos. E vejam só que surpresa: o Chevrolet Onix ficou na primeira posição mais uma vez, com 19.619 unidades, sua maior marca no ano até agora e que representa mais que a soma das vendas do Hyundai HB20 e do Ford Ka. Os dois seguem na disputa pelo segundo lugar, que já não é mais acirrada como no ano passado, visto que o HB20 ampliou sua vantagem sobre o Ka em abril, abrindo uma vantagem de mais de 1.600 carros. Foram 10.386 unidades do Hyundai contra 8.772 do pequeno Ford.

Na quarta posição o Renault Kwid surpreendeu. O modelo, que ficou em sétimo lugar em março, vendeu 7.319 exemplares, um aumento de 1.466 unidades em relação ao mês passado. Caso consiga um crescimento semelhante neste mês de maio, ele poderá ameaçar a terceira posição do Ka, que se mantém estabilizado na faixa de 8.000 unidades mensais.

A quinta posição foi mantida pelo Gol, que vendeu 1.560 unidades a mais em abril e chegou aos 7.180 exemplares. Um crescimento semelhante neste mês também pode ameaçar o Renault Kwid e também o Ford Ka. Por outro lado, as mudanças que a Volkswagen fez na linha 2020 do Polo e do Up podem tirar algumas vendas do Gol.

A sexta posição também recebeu um alpinista do mercado: o Fiat Argo, que emplacou 6.839 unidades em abril e subiu da décima posição com um aumento de 2.196 unidades em relação a março. Ele foi seguido pelo Chevrolet Prisma, que segue como o sedã mais vendido no país, mesmo tendo caído da quarta para a sétima posição com 6.726 unidades, uma redução de apenas 396 carros.

A oitava posição veio com outro líder de segmento: a Fiat Strada, que segue como a picape mais vendida no país mesmo depois de passar o mês de março fora do top ten. Ela vendeu 6.128 unidades em abril. Em seguida, na nona posição, vem o Jeep Renegade, que também se mantém como líder de seu segmento apesar da queda da sexta para a nona posição após vender 5.714 unidades em abril, o que representa uma redução de 470 unidades em relação ao mês anterior.

O ranking do mês é completado por um estreante: o Ford Ka Sedan, que chegou às 5.610 unidades vendidas e superou o Corolla como o segundo sedã mais vendido no país.

Com o quarto mês na conta, o ranking parcial de 2019 fica da seguinte forma: 1º Chevrolet Onix – 75.132; 2º Hyundai HB20 – 34.741; 3º Ford Ka – 31.332; 4º Chevrolet Prisma – 27.270; 5º  Renault Kwid – 23.981; 6º Volkswagen Gol – 23.339; 7º Fiat Argo – 23.075; 8º Fiat Strada – 22.738; 9º Jeep Renegade – 21.387; 10º Volkswagen Polo – 20.333. (LC)

 

VW Up chega a 2020 com apenas três versões e parte de R$ 49.600

Quando foi lançado no Brasil, em fevereiro de 2014, o VW Up tinha a missão de substituir o Gol G4 como modelo de entrada da VW. Mas o projeto desenvolvido na Europa e adaptado para o público brasileiro era caro demais, e a VW logo percebeu que o Up não podia ficar na base de sua pirâmide. Desde então, a fabricante teve dificuldades de posicionar seu menor modelo na linha – e agora, ele passa por uma nova reestruturação em preços e versões.

Na linha 2020, o VW Up passa a ser oferecido em apenas três variantes: a de entrada MPI, que custa R$ 49.590; a intermediária Connect, de R$ 54.890; e a de topo Xtreme, que sai por R$ 56.890. Todas as três têm preço fixo e não oferecem quaisquer equipamentos opcionais – nem mesmo o câmbio automatizado i-Motion. É uma estratégia semelhante ao que ocorreu com o VW Fox.

O Up MPI é o único com motor 1.0 naturalmente aspirado de 82 cv e 10,4 kgfm de torque, custando R$ 49.590. A versão é equipada com ar-condicionado, direção com assistência elétrica, chave canivete, computador de bordo, travas, vidros e retrovisores elétricos, suporte para smartphone no painel e comandos no volante.

Já as versões Connect e Xtreme são equipadas com o motor 1.0 turbo TSI, de 105 cv e 16,8 kgfm de torque. A Connect, que já havia sido oferecida como série especial em 2017, quando o Up recebeu seu facelift, e custa R$ 54.890, acrescenta iluminação ambiente, faróis de neblina e conexão Bluetooth no sistema de som, além de adesivos nas laterais e rodas de liga leve.

Já o Up Xtreme, com apelo aventureiro, vem substituir o Cross Up e custa R$ 56.890 – sendo R$ 7.540 mais barato que o Cross, que custava R$ 64.430. Além de todos os equipamentos das versões já citadas, a Xtreme traz sensor de estacionamento traseiro, molduras pretas nos para-lamas e suporte para rack de teto. (DH)

 

VW Polo 2020 também passa por mudanças na linha

Além do Up, a fabricante também anunciou mudanças no Polo para a linha 2020. Agora, todas as versões trazem controles eletrônicos de tração e estabilidade de série série – e ficaram entre R$ 1.080 e R$ 2.040 mais caras.

Apenas as versões 1.0 MPI, com motor naturalmente aspirado de 84 cv e câmbio manual, e 1.6 MSI, com motor de 117 cv e câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis marchas, receberam novidades em termos de equipamentos. Ambos agora vêm com o Safety Pack de série, que inclui os controles de tração e estabilidade, hill holder, diferencial com blocante e computador de bordo.

Como opcionais, a VW oferece o Connect Pack (com retrovisores elétricos, rodas de 15 polegadas, central multimídia Composition Touch com tela de 6,5 polegadas, sensor de estacionamento traseiro e comandos no volante) e o Connect Pack II (com sistema de som Composition Phone, sensor de estacionamento e comandos no volante) por R$ 4.000 e R$ 2.045, respectivamente.

As versões mais caras, Comfortline e Highline, não passaram por mudanças técnicas, mas tiveram o preço reajustado. Ambas são equipadas com motor 1.0 TSI de 128 cv e 20,4 kgfm de torque, e câmbio automático de seis marchas.

A tabela agora fica assim:

Polo 1.0 MPI manual: R$ 53.590 (preço anterior: R$ 52.360 | aumento de R$ 1.230)
Polo 1.6 MSI manual: R$ 61.150 (preço anterior: R$ 59.150 | aumento de R$ 2.000)
Polo 1.6 MSI automático: 66.890 (preço anterior: R$ 64.850 | aumento de R$ 2.040)
Polo Comfortline 1.0 TSI automático: R$ 71.560 (preço anterior: R$ 70.480 | aumento de R$ 1.080)
 Polo Highline 1.0 TSI automático: R$ 76.990 (preço anterior: R$ 75.820 | aumento de R$ 1.170) (DH)

 

Camaro SS recebe face-lift para amenizar o estilo duvidoso da última reestilização

Em 2018 a Chevrolet apresentou a primeira reestilização da sexta geração do Camaro, o fabricante tentou colocar a identidade visual de suas caminhonetes no esportivo. O resultado não agradou aos consumidores, tanto que as vendas do Camaro caíram, para tentar corrigir isso a Chevrolet apresentou nessa quinta (02) uma atualização na frente do Camaro SS.

A barra pintada de preto na dianteira do Camaro SS agora é pintada na cor da carroceria e a gravatinha da Chevrolet passa a ser na grade igual nas outras versões. Os modelos LS, LT e ZL1 não receberam mudanças, mas agora o LT ganhou uma variação com motor V8 chamada LT1 – mesmo nome do V8 que o carro usa.

O Camaro LT1 vem como uma opção mais acessível ao SS, ele mantém o estilo dos Camaro equipados com motor de quatro e seis cilindros e se diferencia apenas pelo desenho das rodas e por uma discreto emblema. (ER)

 

Gordon Murray é condecorado pela Coroa Britânica por serviços ao automobilismo

Gordon Murray, o lendário engenheiro britânico que criou o McLaren F1, recebeu nesta semana o CBE, título de Comandante da Ordem do Império Britânico. A honraria lhe foi presenteada pelo Príncipe William, duque de Sussex e neto da Rainha Elizabeth II.

Murray foi condecorado por suas contribuições ao automobilismo e à industria autimotiva britânica ao longo de cinco décadas. Durante a cerimônia, Murray disse estar extremamente lisonjeado. “Receber um CBE das mãos do Príncipe William é um dos pontos altos da minha vida”, declarou Murray, “assim como meus títulos no Campeonato Mundial de Fórmula 1, ou ter criado o carro de rua mais rápido do mundo.”

Murray referia-se aos títulos que os carros projetados por ele conquistaram para a Brabham, em 1981 e 1983, e para a McLaren em 1988, 1989 e 1990, e também à criação do McLaren F1, o supercarro com motor V12 BMW que, fabricado entre 1993 e 1998, foi o carro mais veloz do planeta por quase uma década ao atingir os 391 km/h – e ainda venceu as 24 Horas de Le Mans de 1995.

Murray também envolveu-se na criação de outros carros de rua, como o Mercedes-Benz SLR McLaren, o TVR Griffith e um esportivo ultra-leve, o Light Car Company Rocket. Atualmente, Gordon Murray dá consultoria para outras fabricantes – e está trabalhando em um Escort Mk1 com motor Cosworth que, temos certeza, vai ficar matador. (DH)

 

Audi volta a investir em motores a hidrogênio

A Audi não desistiu de seu programa H-Tron e volta a investir em células de combustível de hidrogênio. A motivação é uma preocupação do fabricante com os recursos naturais necessários para a produção de baterias para carros elétricos.

A Audi está desde 2018 atrasando o lançamento do seu crossover elétrico E-Tron, primeiro foi por causa de problemas no software. Agora em abril o carro foi atrasado novamente por problemas com a LG Chem, que fornece as baterias para o carro. A LG Chem também fornece para outros fabricantes e está aumentando o preço das baterias.

Com o uso de células de combustível a Audi fica menos dependente de baterias para os seus elétricos, o CEO do fabricante Bram Schot diz que o hidrogênio é a forma mais eficiente de ter um carro elétrico. O conceito H-Tron de 2016 tem autonomia de 600 km, enquanto o elétrico E-Tron tem autonomia de 326 km. Outra vantagem do hidrogênio é que o carro pode ser abastecido completamente em apenas quatro minutos, o elétrico precisa de nove horas para uma recarga completa. (ER)