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Zero a 300

Os carros mais vendidos em fevereiro | Ferrari de Schumacher a venda | os easter eggs do Corvette e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Os carros mais vendidos em fevereiro de 2022

Lembra da lista de janeiro? Pois tudo seguiu bagunçado e fora de lógica no segundo mês de 2022. Com fevereiro encerrado, a Fiat Strada continua na liderança do mercado e do segmento das picapes — onde ela simplesmente não tem concorrência real.

Com pouco mais de 7.300 unidades, a Strada vendeu quase 15% mais que o Chevrolet Onix e o Hyundai HB20, que seguem na disputa pela vice-liderança do mercado e pela liderança dos hatches compactos como vêm fazendo desde a metade da década passada. Em fevereiro foi o engravatado que levou a melhor, com 6.541 unidades vendidas, ante 6.161 unidades do HB20.

Em seguida, na quarta posição, aparece o primeiro SUV da lista. Enquanto o Renegade era renovado, a Volkswagen emplacou nada menos que 5.118 unidades do T-Cross e assumiu a dianteira do segmento no mês passado. A Jeep, contudo, se manteve na cola da Volkswagen com o Compass, que, agora renovado com o 1.3 turbo, vendeu 4.503 unidades e garantiu a quinta posição geral e a vice-liderança dos SUV.

Na metade inferior do top 10 os compactos dominam: Onix Plus ficou em sexto, sendo o sedã mais vendido no país, seguido por Fiat Argo e Renault Kwid — a renovação fez bem para ele, não? Depois, em nono, vem o Hyundai Creta e seu visual ousado que, pelo jeito, agradou mais do que os analistas de sofá poderiam imaginar. Encerrando o top 10 está o Fiat Mobi que, apesar de parecer distante do Kwid, vendeu apenas 100 unidades a menos que o rival.

Aqui um fato interessante: a diferença de vendas entre o sexto colocado (Onix Plus) e o décimo colocado (Mobi) foi de apenas 327 carros. Sim, esta parte final da lista está literalmente embolada: o Onix Plus vendeu 168 unidades a mais que o Argo, que vendeu 59 unidades a mais que o Kwid. O Kwid, por sua vez, superou o Creta por 99 unidades, que só passou o Mobi porque vendeu 1 unidade a mais. (Leo Contesini)

 

Ferrari F300 usada por Schumacher está a venda

Os fãs de F1 nunca parecem satisfeitos. O presente sempre é inferior aos grandes momentos do passado. Aí um dia ele se torna passado e, de repente, se torna parte dos “grandes momentos”. No começo dos anos 2000 a Fórmula 1 era dominada por Michael Schumacher e, por isso, era dita “sem graça”. Aí, um dia, os V10 daquela época foram substituídos pelos V8 e os V8 pelos V6 turbo. E hoje temos saudade daqueles V10 pornográficos daquele tempo ‘sem graça”.

Antes que me chamem de ranzinza (já notou como “ranzinza” é uma palavra ranzinza?), eis aqui o verdadeiro motivo desta pequena reflexão (reflexinha?): a Ferrari F300 que Michael Schumacher usou na temporada de 1998 pode ser sua. Você só precisa fazer um pix de mais ou menos R$ 25.000.000.

Este chassi (cujo número não foi divulgado), foi usado por Schumacher nos GP de Luxemburgo (pois é…), da Alemanha em Nürburgring e no GP do Japão, em Suzuka. Na Alemanha Schumacher cravou o melhor tempo e largou da pole, disputando a vitória com Mika Häkkinen, que saiu em terceiro com seu McLaren-Mercedes e, no fim, levou a vitória, empurrando a disputa do título para o GP do Japão. Schumacher conquistou a pole, mas um furo no pneu o tirou da corrida e abriu espaço para o primeiro título de Häkkinen.

O carro usa o V10 047D, de três litros e 800 cv a 17.000 rpm. Dezessete mil revoluções por minuto, meu povo e minha pova. Dezessete mil! Foi ele o primeiro carro realmente competitivo que Schumacher teve na Ferrari — tanto que ele conseguiu disputar o título — e parte importante do desenvolvimento que culminaria com os cinco títulos consecutivos do alemão na Ferrari entre 2000 e 2004. Sem dúvida, um pedaço importante da história da Fórmula 1.  (Leo Contesini)

 

Icon 4×4 cria poltrona baseada no Bronco original

A Icon 4×4 de Jonathan Ward conseguiu se colocar acima dos fabricantes de restomods normais da mesma forma que Rob Dickinson fez com sua Singer: usando técnicas de design industrial profissional, e tratando o desenho do carro original não como algo imutável e sagrado; apenas uma base para algo ainda melhor.

É uma questão de qualidade sobre o preço: peças de plástico barato são trocadas por alumínio usinado e pintado, resistentes e duráveis, feitas para nunca quebrar. A atenção ao detalhe, e o profissionalismo do design da Icon 4×4 fez até a Ford, quando decidiu fazer um novo Bronco, contratar Ward como consultor.

Agora, a capacidade de fazer algo novo a partir do velho passa também para mobília: Autotype Design e Icon 4×4 colaboram para nos trazer os móveis mais nostálgicos que se pode comprar para sua sala de estar. A poltrona Icon Bronco é encomendada pela Autotype Design, projetada pelo fundador da Icon 4×4, Jonathan Ward, e construída sob medida pelos fabricantes de móveis One For Victory, da Califórnia. Os lucros vão para uma causa próxima de Ward: para beneficiar o ArtCenter College of Design.

É inspirada no banco traseiro do Bronco original (1966 a 1977). É totalmente feito à mão e construído em pequenos lotes. De acordo com a Autotype, a postura, o padrão de pontos lineares e a estrutura do tubo de aço são todos fiéis ao Bronco original. A equipe One For Victory garantiu que a ficasse confortável, moderna e adequada dentro de uma casa.

“Sou atraído por coisas atemporais, e bem-feitas. A cadeira Icon Bronco aproveita alguns detalhes importantes do famoso veículo, para criar algo bonito e confortável. Pode ser apreciado e admirado se você conhece a referência ao Bronco original ou não”, disse Jonathan Ward. A cadeira Icon Bronco já está disponível para compra por U$ 1.700. Cinco cores estão disponíveis: Antracite, Verde, Carmel, Navy e Brown. Não é algo barato, mas vale; eu quero uma! (MAO)

 

O V8 do Corvette Z06 adere a moda dos “Easter eggs

Numa apresentação detalhada do fantástico motor LT6 do novo Corvette Z06, o engenheiro-chefe, Jordan Lee, revelou que a equipe desenvolveu o motor sob o codinome Gemini. Uma referência às missões do Projeto Gemini da NASA na década de 1960. Em reconhecimento a isso, existem 54 foguetinhos estilizados escondidos por todo motor. Não é uma graça?

O LT6 é um tour de force tecnológico da GM: desloca 5,5 litros, e tem duplo comando de válvulas no cabeçote, e quatro válvulas por cilindro, raro para Corvette. Fornece 670 hp normalmente aspirados a uma rotação estratosférica de 8.400 rpm, e limite de giro de 8.600 rpm.

O bloco é feito de duas fundições de alumínio separadas: uma para os cilindros, camisas e a metade superior do cárter, a outra formando o cárter inferior e suportanto o sistema de drenagem do cárter seco. É um projeto altamente incomum – a grande maioria dos V-8 construídos usa uma única fundição para bloco e cárter.

Fundir o cárter separadamente permitiu que a Chevy criasse quatro compartimentos de cárter selados, que ajudam a manter o ar fora do sistema, permitindo que o virabrequim gire mais livremente e reduzindo as perdas de bombeamento. Cada compartimento tem uma abertura que os engenheiros chamam de “gun slit“, para permitir que o óleo entre em cada circuito individual. “É fundamental em um motor de alto desempenho não arejar o óleo e tirá-lo do virabrequim”, diz Jordan Lee, engenheiro-chefe da do V8. O novo design do cárter e o sistema de cárter seco são projetados para manter o óleo livre de ar.

As bielas de titânio forjadas são as mais leves já feitas pela GM, bem como são levíssimos os pistões de alumínio forjado. Tanto os pistões quanto os balancins de válvulas têm revestimento diamantado, para reduzir atrito. Os tuchos não são hidráulicos, mas não existe necessidade de ajuste de folga. É um Chevrolet afinal de contas; o mais maluco não é o baixo preço e 8600 rpm; é que a manutenção se restringe a troca de óleo regular, e só. Um Ferrari, mas que pode ser tratado como um Chevrolet.

Ah, e tem uns foguetinhos bonitinhos que lembram um antigo projeto de espaçonave da NASA, por algum motivo obscuro de orgulho americano que sinceramente me escapa. Este motor simplesmente sensacional me parece notícia suficiente, mas enfim… (MAO)

 

Fábrica de motos da BMW faz cinco anos e comemora com moto especial

A fábrica da BMW em Manaus (AM) chegou aos cinco anos de vida ainda em 2021 e, hoje, “99%” de todo o catálogo da BMW no Brasil é montado lá, segundo a empresa. A planta tem capacidade de produzir até 15 mil motocicletas por ano.

Para comemorar a data, uma versão comemorativa da R 1250 GS Rally foi apresentada. Esta “Edição Especial” terá apenas 300 unidades fabricadas. O preço será de R$ 123.500, exatos R$ 1.000 a menos que o cobrado pelas versões Rally e Triple Black. O principal diferencial da moto está na pintura e nos grafismos. Na Edição Especial, a pintura é branca e os adesivos com o nome da moto mesclas verde, amarelo e azul em alusão à bandeira do Brasil. Tampas de cabeçote de alumínio “billet” (usinadas a partir de um bloco sólido), maleiros laterais e faróis auxiliares completam a versão.

De resto, é uma R 1250 GS normal: 136 cv de potência a 7.750 rpm e 14,6 kgfm de torque a 6.250 rpm, a partir do tradicional bicilíndrico oposto da marca, cardã e câmbio de 6 marchas. Contando que mais de 1000 dessas motos são fabricadas por mês (!!!), uma série realmente limitada, e com um gostinho especial para nós, brasileiros. (MAO)


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