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Os carros mais vendidos em janeiro de 2022
Pois é, FlatOuters…. janeiro já elvis. Fevereiro será rápido como sempre e o ano já começou porque não terá o carnaval pra gente esperar. Muita coisa mudou nos últimos dois anos, e a lista de carros mais vendidos no Brasil não ficou fora destas mudanças. Com o primeiro mês de 2022 encerrado, já temos a lista dos mais vendidos, que continua bagunçada como nos meses anteriores.
O carro mais vendido no país ainda é a picape Fiat Strada, com 6.716 unidades. Aqui é importante notar que o volume de vendas da picape se manteve relativamente estável em comparação aos outros meses em que os hatches compactos eram os líderes. O que mudou foi o volume de vendas destes outros modelos. Antes, o líder Onix e os rivais Ford Ka e Hyundai HB20, dividiam entre si — em uma proporção 50-25-25 — cerca de 20.000 a 30.000 vendas. Ou seja: para ser o líder, era preciso vender mais de 10.000 unidades por mês. Hoje, a Fiat faz isso vendendo menos de 7.000 Strada, o que mostra uma clara retração do mercado causada por tudo o que já estamos bem cientes — pandemia, cadeia produtiva etc.
A vice-liderança continua com o Hyundai HB20, seguido pelo Chevrolet Onix — os dois vêm se alternando na segunda posição, com o Onix tendo ficado à frente em dezembro. Depois da dupla, vêm os crossovers em sequência, da quarta à sétima posição, que foram ocupadas por Jeep Renegade, Jeep Compass, Hyundai Creta e Volkswagen T-Cross. E aqui é importante notar que o Jeep Renegade ainda não se beneficiou completamente das mudanças para o motor turbo. A novidade deve fazer com que ele roube ainda mais clientes dos rivais, ainda que fevereiro seja um mês mais curto.
Depois do quarteto de crossovers vem o Volkswagen Gol, o modelo mais barato da VW, muito forte nas vendas diretas, ocupando a oitava posição. O top 10 é fechado pelo Chevrolet Onix Plus e pela Fiat Toro, que se mantém entre os mais vendidos como tem feito desde seu lançamento.
Falando em lançamento, quem surpreendeu neste mês de janeiro foi o Fiat Pulse, que vendeu apenas 101 unidades a menos que a Toro e, por isso, acabou na 11ª posição.
Fora do top 10, os destaques foram o Corolla Cross, que se firmou como alternativa ao Corolla sedã, superando-o por mais de 230 unidades; o Renault Kwid, que antes mesmo das mudanças já havia superado o Fiat Mobi e ficou na 12ª posição, e o Peugeot 208, que se tornou o modelo mais vendido da marca, superando o 2008 e até mesmo o Yaris Hatch, da queridinha Toyota. (Leo Contesini)
Porsche pode fazer um 911 básico com motor aspirado
Parece que foi ontem que a geração 992 do Porsche 911 apareceu, mas não foi: já é hora daquela repaginada de praxe no meio do ciclo de vida desta geração. E nesta prolífica temporada de testes árticos na Suécia, o site Motor 1 conseguiu algumas fotos de um protótipo que, segundo ele, pode significar uma mudança extremamente interessante, e inesperada: a volta dos 911 aspirados, nos modelos mais básicos e “baratos”.
A especulação é por causa dos escapamentos: é um desenho muito diferente do atual, com um par de saídas de escape bem no meio. Eles certamente estão mais próximos do que em um 911 Carrera ou 911 Turbo, mas não estão lado a lado como em um 911 GT3. Há uma vaga semelhança com o Cayman GT4, apenas.
Como sabemos, hoje todos os novos 911s vêm com o seis contraposto equipado com dois turbos, independentemente se a palavra “turbo” aparece no capô do motor ou não (confuso? Deveria estar). A exceção é o GT3, que é o único carro naturalmente aspirado da família 911. Os entusiastas reclamam muito disso, claro, mas até agora imaginávamos para ouvidos moucos. Será que a Porsche nos ouviu? Um 4 litros aspirado mais calmo que no GT3, de 350 a 400cv, estaria no futuro do 911 básico?
Tudo isso, claro, é apenas especulação. Mas faz sentido: o 911 hoje existe apenas para validar a alma esportiva dos SUV e sedans elétricos da marca, os reais criadores de lucro. Assim, um 911 mais puro e imune a qualquer crítica só ajudaria. Nosso nível de atenção para o que acontece dentro da Porsche acaba de subir. Mas por enquanto, vamos ter que esperar para ver se é verdade. (MAO)
Os detalhes de Gran Turismo 7
Março já está logo ali e, com ele, vem o lançamento de Gran Turismo 7. A proximidade do lançamento, como esperado, levou a Sony a divulgar novas informações sobre o aguardado game, que será destinado ao PlayStation 4 e ao seu sucessor, o atual PlayStation 5.
Para começar, Kazunori Yamauchi, diretor da Polyphony e produtor de Gran Turismo, diz que o aniversário de 25 anos do game (sim, já faz 25 anos que lançaram o primeiro Gran Turismo) será uma “volta às origens”. Eles também divulgaram que o game terá mais de 400 carros (sem dizer quantos serão derivações do Nissan Skyline GT-R), 34 locações e mais de 90 configurações de pista, com novos modos, “carros com relevância histórica”, e “personalidades da cultura automobilística”.
Em algumas pistas GT7 também usará dados meteorológicos da NASA para produzir céus estrelados com posicionamento correto das constelações de acordo com a posição e o horário — a Lua e até outros planetas serão vistos no céu, o que me lembra vagamente de Top Gear 3000.
O game também terá um novo modo chamado “Music Rally”, no qual você escolhe uma faixa e precisa correr contra o relógio da própria música, aumentando a distância percorrida durante a duração da música. Imagino que Ramones seja o nível Extra Hard.
O jogo também terá feedback háptico, permitindo ao jogador sentir as diferentes superfícies, zebras, destracionamento e efeitos de desgaste dos pneus, além das mudanças do tempo. Nos GT anteriores, por exemplo, o ABS era apenas uma luz piscando no painel; agora o feedback do pedal será reproduzido no controle ou no pedal controlador.
Nova Triumph-Bajaj flagrada
Não é segredo para ninguém que o mercado da Inglesa Triumph, antes cativo e particular por ser ela a única fabricante de motos inglesa viva, foi atingido em cheio por outra marca inglesa que se modernizou; uma que tinha sido banida para a Índia há décadas, e imaginava-se morta no ocidente. Mas uma que, apesar do forte cheiro de peixe ao curry, voltou mais inglesa do que nunca: a Royal Enfield.
Agora é a vez da Triumph também mergulhar nas águas fétidas do Ganges, e sair de lá, bem… renovada? Meio fedidinha? Vamos aguardar para ter certeza. O fato é que a empresa se ligou em parceria com a indiana Bajaj, e agora algumas fotos do resultado desta parceria apareceram, no site Rideapart.
Aparentemente, como esperado, será uma moto mais acessível. Uma Triumph monocilíndrica, é claro nas fotos. A cilindrada deve ficar de 200 a 400cm³, o que a colocaria num mercado aqui no Brasil cheio de opções diversas, das moderníssimas e futuristas KTM até as retrô indianas da Royal Enfield. Parece que a Triumph será moderna com um cheiro retrô, no meio termo: garfo dianteiro invertido, um braço oscilante traseiro tradicional, freios a disco à frente e atrás e rodas de liga leve de 17 polegadas. O escapamento montado do lado direito termina em uma ponteira dupla.
A moto é esperada para o final do 1º trimestre de 2023. Será fabricada na Índia pela Bajaj, com marca, e engenharia, da Triumph. (MAO)
Hyundai Casper: o simpático mini SUV/Van com nome de fantasminha camarada
Casper, the friendly ghost é um desenho animado criado originalmente para passar em cinemas, corrente de 1945 a 1959, que até hoje é lembrado regularmente pela indústria do entretenimento com releituras diversas. A premissa é que os fantasmas tem medo de gente, e o simpático protagonista Casper descobre que é bobagem, e fica amigo das crianças vivas. Aqui no Brasil se chamou “Gasparzinho, o fantasminha camarada”.
É também o nome de um automóvel, e como não poderia deixar de ser, é algo leve e amigável como implica seu nome. O Hyundai Casper é um SUV crossover minúsculo, com menos de 4 metros de comprimento, para o mercado coreano apenas. E agora há também uma versão comercial original: o Casper Van.
Sem os bancos traseiros (mas mantendo as portas laterais), a capacidade de carga aumenta para 940 litros, e há um divisor que separa os assentos dianteiros do espaço de carga, enquanto as barras de metal protegem as janelas e o para-brisa traseiro. O motor é um 1.0 de três cilindros naturalmente aspirado com 75 cv e 9,5 mkgf de torque. Existe opção de turbo de 1,0 litro também. Independentemente da escolha, ambos os motores enviam potência às rodas dianteiras através de uma transmissão automática de quatro velocidades.
Um carro que tem toda cara de um sucesso aqui no Brasil. Barato não seria, mas um colorido diferente para este mar de mesmice nos carros básicos de hoje. Não acha Hyundai? Só resita à tentação de chamá-lo de Gaspar, por favor. (MAO)
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