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Os carros mais vendidos em junho de 2020
Vejam só como uma crise pode virar as coisas de cabeça para baixo: o ranking dos carros mais vendidos em junho tem nada menos que três crossovers entre os cinco primeiros colocados. Sim: dos cinco carros mais vendidos em junho, três são crossovers.
A ponta da tabela não mudou: o Chevrolet Onix continua lá, intocado, mas desta vez o segundo colocado, o Hyundai HB20, ficou perigosamente próximo do rival. Foram vendidas 6.234 unidades do Chevrolet e 5.792 unidades do Hyundai — uma diferença de apenas 442 unidades.
O resultado pode ter sido influenciado pelos reajustes da GM anunciados em maio aparentemente foi influenciado pelos reajustes da GM, que elevaram o preço do Onix de entrada (Joy) de R$ 50.150 para R$ 52.150, tornando o renovado HB20 mais interessante, uma vez que ele tem duas versões posicionadas abaixo do valor do Joy.
Para piorar a situação do Onix, a GM anunciou mais um reajuste que levará o preço do Joy para R$ 55.000, o que o colocará muito próximo do HB20 com motor 1.6. Considerando a situação do Ford Ka, que despencou mais uma vez e agora é apenas o nono modelo mais vendido no Brasil, podemos ver uma virada da Hyundai a partir deste mês.
Depois dos intocáveis Onix e HB20, tivemos os três crossovers mencionados anteriormente: eles foram o T-Cross, o Renegade e o Tracker. Os três acabaram embolados nesse final do Top 5: o T-Cross se saiu melhor com 5.463 unidades — por pouco não encostou no HB20 —, enquanto Renegade vendeu 4.092 unidades e o Tracker 4.075 unidades. Surpresa mesmo é ver como o Renegade, mesmo sem motor turbo e sem grandes novidades desde o facelift, ainda é desejado pelo público. Aqui vale observar que são três modelos impulsionados fortemente pelo segmento PCD, que chega a corresponder a quase metade do volume de vendas. Mesmo assim, são reflexos da instabilidade desta pandemia.
Outro carro que se manteve estável nas vendas foi o Volkswagen Gol, que vendeu 3.908 unidades e ficou em sexto lugar, pouca coisa a mais que a picape Fiat Strada, que teve 3.830 unidades vendidas em junho. A picape, aliás, acaba de ganhar a nova geração mas manterá a geração anterior em produção, o que deve ajudar a engrossar o volume de vendas. Não se surpreenda se, de repente, ela subir para o top 5.
O oitavo mais vendido em junho foi o Renault Kwid, que caiu da quarta posição mesmo vendendo quase o dobro do mês anterior. Atrás dele está o Ford Ka, que caiu da sexta para a nona posição com 3.404 unidades. Fechando o top 10, está o Hyundai Creta, com 3.277 unidades vendidas. (Leo Contesini)
Dodge Durango também ganha motor Hellcat e se torna o SUV mais potente do mundo
Ainda bem que temos a Dodge para tomar decisões pouco racionais neste mercado cada vez mais asséptico dos carros modernos. Depois de colocar o motor mais politicamente incorreto da história em um sedã familiar e em um Jeep Grand Cherokee, agora chegou a vez da Dodge Durango ganhar o V8 Hellcat — e se tornar o SUV mais potente do mundo no processo.
Apesar de ser o mesmo motor usado no Grand Cherokee Trackhawk, no Dodge Durango o pessoal da SRT foi mais generoso, e deu a ele 3 cv a mais que o primo da Jeep. Com isso, o Durango passa a contar com 720 cv para levar seus sete passageiros. Parece um ótimo investimento de longo prazo: você vende carros de 720 cv para pais de família, as crianças aprendem a ir para a escola em carros de 720 cv que vão de zero a 100 km/h em 3,5 segundos e chegam aos 290 km/h e, quando crescerem, podem até querer um SUV, mas ao menos será um SUV de 720 cv.
Além do motor o Durango SRT Hellcat (esse é seu nome completo) também ganhou o pacote de maldades da SRT: discos de freio de 401 mm na dianteira e 350 mm na traseira, beliscados, mordidos e alicatados por pinças Brembo de seis pistões na dianteira e dois pistões na traseira. Vindo a 100 km/h o Durango SRT Hellcat precisa de apenas 35 metros para frear completamente. Acho que nem uma parede poderia frear o carro mais rapidamente.
Os pneus, claro, têm desempenho igualmente superlativo: Pirelli Scorpion Zero, calçados em rodas de 20 polegadas de diâmetro e 10 polegadas de largura. Sim: tala 10. Nas quatro rodas. Porque o Durango tem tração em todas elas.
Até mesmo a aerodinâmica ganhou um pouco da atenção da SRT. Apesar de ser um grande bloco de metal, vidro, couro e borracha, o Durango usa o vento a seu favor para reduzir a sustentação na dianteira com um splitter embutido nas tomadas dianteiras, onde normalmente ficariam os faróis de neblina (é… ele não tem, mas você não vai reclamar, vai?), e há um spoiler traseiro capaz de produzir 180 kg de downforce a 290 km/h. Só para evitar aquela balançada na traseira.
Infelizmente ele não tem a menor chance de ser vendido por aqui — a Dodge, aliás, vende apenas o Journey (lembra dele?) no Brasil. Mas isso não significa que ninguém irá trazê-lo de forma independente. Quem fizer isso, por favor escreva para [email protected]. (Leo Contesini)
Audi abre pré-venda para RS6 Avant, RS7, RSQ3 e RSQ8 no Brasil
Conforme anunciado no final de junho, a Audi dá início à pré-venda dos novos RS6, RS7, RSQ8 e RSQ3 no Brasil. Todos eles já podem ser configurados no site da Audi, mas ainda vão levar um tempo para serem entregues.
As entregas do RS6, do RS7 e do RSQ8 começam no último trimestre de 2020, enquanto o RSQ3 – tanto a versão normal quanto o Sportback – chegam no início de 2021.
Relembrando: a perua RS6 Avant, o cupê de quatro portas RS7 Sportback e o SUV RSQ8 utilizam todos o mesmo motor – o V8 biturbo TFSI de quatro litros com 600 cv e 81,6 kgfm de torque, ligado a um câmbio automático de oito marchas.
Dos carros com motor V8, a RS6 Avant é o mais “barato”: RS 793.990. O RS7 Sportback sai por R$ 839.990, e o RSQ8 custa R$ 902.990.
Já o Audi RSQ3 é movido por um cinco-cilindros turbo de 2,5 litros, com 400 cv e 48,9 kgfm de torque, mais câmbio de dupla embreagem e sete marchas. Ambas as versões levam 4,5 segundos para ir de zero a 100 km/h. O RSQ3 tracidional custa R$ 435.990 e o RSQ3 Sportback sai por R$ 465.990. (Dalmo Hernandes)
Audi e-tron ganha versão esportiva S
Apostando nos carros elétricos – como quase toda fabricante está fazendo, na verdade – a Audi também anuncia novidades na Europa. Mais precisamente, a versão esportiva S do SUV e-tron.
Oferecido nas variantes normal e Sportback, o e-tron S aposta em um motor elétrico extra no eixo traseiro. Ou seja, ele tem três motores. Com isto, entrega 503 cv – quase 100 cv a mais que o e-tron “de entrada” – e 99,2 kgfm de torque, que se mostram suficientes para ir de zero a 100 km/h em 4,5 segundos e continuar acelerando até os 209 km/h. É quase 1 segundo mais rápido que o e-tron não-S, e 10 km/h mais veloz.
Em um esforço para mostrar que seus elétricos terão a mesma pegada esportiva que os carros com motor a combustão interna, a Audi deu ao e-tron S novas molduras nos para-lamas, que aumentam a largura total do SUV em 50 mm, uma nova grade e um difusor mais avantajado na traseira.
Tanto o e-tron S quanto o e-tron S Sportback são alimentados por baterias de 95 kWh, suficientes para atingir autonomia de aproximadamente 360 km. (Dalmo Hernandes)
Mitsubishi Outlander Sport é lançado no Brasil por R$ 120.000
A Mitsubishi apresentou ontem (2) o novo Outlander Sport no mercado brasileiro. O SUV já está à venda, custando a partir de R$ 119.990. Mas tem um detalhe: o Outlander Sport não é exatamente uma novidade no Brasil.
Isto porque, em outros mercados, o Outlander Sport é nada menos que o veterano Mitsubishi ASX reestilizado, incorporando a identidade que a fabricante inaugurou com o Eclipse Cross. Contudo, o ASX antigo – aquele com a dianteira inspirada pelo Lancer Evolution – segue como opção de entrada da Mitsubishi, custando R$ 112.990 na versão única GLS.
Ambos usam o mesmo motor 2.0 de 170 cv e 23 kgfm, e o mesmo câmbio CVT que simula seis marchas. Mas é verdade que o Outlander Sport possui um design bem mais atual, e também traz molduras nos para-lamas e suspensão aparentemente mais alta. O ASX tem uma pegada mais parecida com a de um hatchback alto, com vocação urbana.
O Outlander Sport custa R$ 119.990 na versão GLS 2WD, equipada com DRLs em LED, aletas para “trocas de marcha”, cruise control, controles eletrônicos de estabilidade e tração, assistente de frenagem de emergência, central multimídia com tela de sete polegadas, câmera de ré e volante multifuncional. As versão HPE 2WD, que custa R$ 132.990, acrescenta bancos dianteiros com aquecimento, banco do motorista com regulagem elétrica, partida sem chave, central multimídia com tela de 9 polegadas, sete airbags e rodas diamantadas. Já o HPE AWD custa R$ 138.990 e traz o mesmos itens, mais sistema de tração nas quatro rodas. (Dalmo Hernandes)